Administrador da GUIESPA
reticente quanto ao sucesso da campanha de comercialização de cajú
Bissau,13 Maio 13 (ANG) - O Administrador da Empresa
GUIESPA Impor/Expor lamentou a forma como está a decorrer a presente campanha
de comercialização da castanha de Cajú e mostrou-se reticente quanto ao sucesso
da mesma.
Em entrevista a ANG, José Braima Baldé aponta como
principal estrangulamento da presente campanha, a polémica a nivel da calasse
empresarial a volta do FUNPI, a fraca presença dos indianos no terreno,
principais compradores da castanha, a queda do preço do produto no mercado
internacional, e a situação política no país, que não favorece um ambiente
propício de negócio.
Baldé é de
opinião de que o produtor deve vender o
produto a bom preço, mas considera que a situação, neste momento, é confusa.
A titulo de exemplo, lembrou que na campanha do ano
passado, a sua empresa conseguiu exportar dez mil toneladas, mas que este ano,
segundo as suas previsões vai exportar menos, apenas mil toneladas, e no âmbto
de uma parcera com alguns indianos.
"Com a excepção de combustível, a nossa empresa
dispõe de Álvara de importação e exportação de vários produtos comerciais,
inclusive a castanha de cajú", esclareceu.
Falando da vertente social , o Administrador da
GUIESPA disse que a sua empresa, com seis anos de existência no mercado, pretende,
no futuro, formar e empregar mais jovens na área de administração e
informática, com objectivo principal de combater a delinquência no seio da
camada juvenil guineense.
José Braima Baldé disse que a sua empresa não trabalha
apenas no sector do comércio, pescas e agenciamento marítimo, mas que também
apoia na formação dos jovens nas áreas de administração e informática.
Segundo, Braima Baldé,
de 2007 a esta parte, a empresa GUIESPA formou mais de duzentos jovens, com ajuda
financeira de Coreia de Sul, Líbano e Espanha. ANG/ AMS
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