segunda-feira, 13 de maio de 2013


“As pessoas devem provar que alguns medicamentos vendidos nas farmácias são falsos”, desafiou o Presidente da ANAPROFARM

Bissau,13 Mai.13 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Proprietários das Farmácias da Guiné-Bissau (ANAPROFARM), nega que medicamentos falsos estejam a ser vendidos nas farmácias, tal como denunciou recentemente o prorpietário da farmácia "Moçambique" .

Abdalahui Sallem, em entrevista concedida à Agência de Noticias da Guiné (ANG), convidou as pessoas que veiculam a referida informação, para apresentarem as provas das suas denúncias.

“Pelo menos, os medicamentos que os nossos associados vendem nas farmácias, todos são legais e provenientes de Portugal, França e Senegal. São medicamentos que normalmente usamos,  há mais de vinte anos, e não têm nenhum problema de falsificação. Se alguém chegar de comprar um certo medicamento falso que apresente provas”, avisou.

Sallem sublinhou que a associação que dirige tem os mecanismos adequados para o controle das actividades farmacêuticas no país em colaboração com a Inspecção-geral da Saúde.

“As vezes ocorrem pequenos choques entre os farmacêuticos e a Inspecção Geral de Saúde, quando as Farmácias abrem as portas fora da hora normal ou quando os  balconistas não usarem os uniformes. Esses incidentes são normais porque a Inspecção deve exigir a prestação de melhores serviços”, explicou o Presidente da ANAPROFARM.

Perguntado sobre se existem no país mecanismos de controlo de prazos de uso dos medicamentos vendidos no país, Abdalahui Sallem disse que sim, mas apela ao Governo no sentido de criar um Laboratório que se encarregue de testar os medicamentos importados.

O Proprietário da Farmácia “Moçambique”, afirmou recentemente que mais de 80 por cento das Farmácias funcionam ilegalmente e com medicamentos duvidosos.

ANG/AC  

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