sexta-feira, 17 de maio de 2013


      PAIGC e PRS assinam memorando de entendimento  


Bissau, 17 Mai 13 – (ANG) – O primeiro vice-presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) Manuel Saturnino da Costa e, o presidente do Partido da Renovação Social (PRS) Alberto Nambeia, rubricaram hoje um memorando de entendimento que visa a manutenção do actual Primeiro-ministro,Rui de Barros e formação de um governo de inclusão.

 As partes ainda concordam que o período de transição não ultrapassasse 31 de Dezembro do ano em curso.
Falando no acto o primeiro vice-presidente do PAIGC atribuiu aos guineenses a responsabilidade de contribuir ao processo de inclusão sem demonstração de superioridade partidária, mas sim de cooperação.
“ Esta terra é nossa quer por bem quer por mal, por isso devemos marchar juntos no processo de construção desta nação,” disse Manuel Saturnino, após  a assinatura do memorando na sede da União Africana, em Bissau.
Por seu lado, Alberto Nambeia defendeu que é bom pensar a Guiné-Bissau como se está a fazer no momento, e realçou que a força de vontade para a resolução dos desacordos político-militares deve partir dos guineenses, para depois esperar  a ajuda da Comunidade Internacional.
Tal como Saturnino Costa, o lder do PRS, enalteceu os gestos da Comunidade Internacional na resolução do conflito guineense.
“ Estamos sob observação da Comunidade Internacional, mas é bom, nós os  guineenses, auscultarmo-nos uns aos outros” sublinhou o presidente do PRS.
Nambeia designou como prioritário, mais do que a vitória partidária, a estabilidade nacional.
Entretanto, convidou ao seu congénere do PAIGC a dar seguimento ao modelo do pacto de transição mesmo após as eleições gerais.
O entendimento entre as duas forcas mais votadas nas ultimas eleições contou com a  mediação da União Africana, representada em Bissau por, Ovidio Pequeno .
” A assinatura do memorando foi possível devido a vontade política das partes em ultrapassar os obstáculos que foi se registando ao logo destes dias”, disse.
Pequeno solicitou que se faça vigorar um consenso alargado, não só a nível dos partidos em questão mas também no seio dos actores políticos guineense.
“ É preciso que seja um processo inclusivo e que não se fale mais na questão de exclusão, é esse o pedido que nós fazemos, que a União Africana, para que esse processo possa andar,” exortou. ANG/FGS

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