sexta-feira, 10 de maio de 2013


PR  ausculta partidos não integrantes ao Fórum de Partidos Políticos

Bissau.09 Mai 13 (ANG) - O Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo, recebeu  quarta -feira  os partidos não pertencentes ao Fórum de Partidos Políticos.
Em discussão estiveram a natureza de um novo governo, marcação da data das Eleições e nomeação de um novo Presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE).
Em declarações à imprensa à  saída da audiência, o Presidente do Partido da União Nacional (PUN) Idrissa Djaló, defendeu a realização de eleições, o mais depressa possível.
 Djaló acrescentou que abordaram com o Serifo Nhamajo a criação de um Tribunal Especial para a Guiné-Bissau, “porque o país não pode partir para as eleições com a possibilidade de um grupo de Indivíduos quer Políticos ou Militares vier a interromper o processo a qualquer momento”.
“ Chegou o momento em que a classe politica guineense deve mostrar a clareza, porque, caso não mostrar, a própria sociedade guineense encarregar-se-á de mostrar esta clareza aos políticos para que possam mudar as suas mentalidades”,disse Idrissa Djalo.
Por outro lado, este responsável acusou os políticos de serem os principais responsáveis pela instabilidade do país, alimentando assim a impunidade.
Por seu lado, o representante de Partido Unido Social Democrático (PUSD), Alfredo António da Silva, reiterou que é necessário realizar eleições na data prevista, Novembro deste ano,” porque, conhecemos bem a nossa casa, vive-se sempre de falhanços e imprevistos”.
O Presidente da União para a Mudança (UM) Agnelo Regala, destacou a pertinência de formação de um novo governo na medida em que, na sua opinião, o executivo de transição nada fez ao longo do seu mandato de um ano.
“Infelizmente para a Guiné-Bissau e os guineenses em geral, este governo não fez nada no sentido de conduzir o país para uma transição que todos esperavam”, disse Regala
Agnelo Regala realçou ainda que o País vive uma grave crise social e politica, e que esta crise  é traduzida na paralisação das escolas devido a greves dos professores, devido ao incumprimento do compromisso do governo para com a classe docente, o que demonstra  que o país corre o risco de ver o ano lectivo ser nulo, o que é extremamente grave. LLA/ANG

      

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