PR ausculta partidos
não integrantes ao Fórum de Partidos Políticos
Bissau.09
Mai 13 (ANG) - O Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo,
recebeu quarta -feira os partidos não pertencentes ao Fórum de
Partidos Políticos.
Em
discussão estiveram a natureza de um novo governo, marcação da data das
Eleições e nomeação de um novo Presidente da Comissão Nacional das Eleições
(CNE).
Em
declarações à imprensa à saída da audiência,
o Presidente do Partido da União Nacional (PUN) Idrissa Djaló, defendeu a
realização de eleições, o mais depressa possível.
Djaló acrescentou que abordaram com o Serifo
Nhamajo a criação de um Tribunal Especial para a Guiné-Bissau, “porque o país
não pode partir para as eleições com a possibilidade de um grupo de Indivíduos
quer Políticos ou Militares vier a interromper o processo a qualquer momento”.
“
Chegou o momento em que a classe politica guineense deve mostrar a clareza,
porque, caso não mostrar, a própria sociedade guineense encarregar-se-á de
mostrar esta clareza aos políticos para que possam mudar as suas mentalidades”,disse
Idrissa Djalo.
Por
outro lado, este responsável acusou os políticos de serem os principais
responsáveis pela instabilidade do país, alimentando assim a impunidade.
Por
seu lado, o representante de Partido Unido Social Democrático (PUSD), Alfredo António
da Silva, reiterou que é necessário realizar eleições na data prevista,
Novembro deste ano,” porque, conhecemos bem a nossa casa, vive-se sempre de
falhanços e imprevistos”.
O
Presidente da União para a Mudança (UM) Agnelo Regala, destacou a pertinência
de formação de um novo governo na medida em que, na sua opinião, o executivo de
transição nada fez ao longo do seu mandato de um ano.
“Infelizmente
para a Guiné-Bissau e os guineenses em geral, este governo não fez nada no
sentido de conduzir o país para uma transição que todos esperavam”, disse Regala
Agnelo
Regala realçou ainda que o País vive uma grave crise social e politica, e que esta
crise é traduzida na paralisação das escolas
devido a greves dos professores, devido ao incumprimento do compromisso do
governo para com a classe docente, o que demonstra que o país corre o risco de ver o ano lectivo
ser nulo, o que é extremamente grave. LLA/ANG
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