segunda-feira, 20 de maio de 2013


Fundo Rodoviário investe cerca de um bilião de francos CFA na manutenção de estradas

Bissau, 20 Mai 13- (ANG) - O Director Executivo do Fundo Rodoviário revelou hoje que os seus serviços prevêem investir este ano 716.271.433 F CFA na manutenção de 419 quilómetros de estradas a terra batida ao nível de todo o território nacional.

Marciano Mendes que falava em entrevista à Agência de Notícias da Guiné-ANG disse que o referido montante já está a ser usado na reabilitação das estradas de Tanta Cosse-Cambadju, Gabu-Pirada, Canchungo-Caio, Canchungo-Calequisse, Buba-Catió, Farim- Ingore, Prabis-Suru, Gabu-Tchetche, Pitche-Canquelifa, e Gabú-Sonaco-Djabicunda.

O Director informou que, com o mesmo montante, perspectiva-se ainda a manutenção das estradas que ligam Bissau-Bula-São Vicente, Bantadjã- Bafatá-Gabú, Bambadinca-Quebo, Aeroporto Safim, Safim-Jugudul, e São Vicente-Mpack.

Marciano Mendes acrescentou que, com este mesmo montante serão feitas a manutenção das pontes de Empada, de Bajocunda, de Nhinte e o aqueduto de Sintchã Botche. 

Mendes explicou que o plano de reabilitação das estradas é traçado pela Direcção-geral de Estradas e Pontes cabendo ao Fundo Rodoviário suportar as despesas de execução das obras.

Segundo Marciano Mendes, parte desse plano de manutenção de estradas ainda não está a ser executado devido a falta de verbas.

 “Ao abrigo de uma adenda, reabilitamos a estrada que liga fim de paragem de toca- toca de Bairro militar à estrada de volta de Bissau, e construímos a ponte de Bianga, num valor que não estava previsto no plano anual ”, explicou.

Fazendo o balanço das obras feitas, o Director do Fundo Rodoviário, referiu que ao nível da capital foram reabilitadas as estradas que ligam Líbia-hotel ao cruzamento de Quelelé, a estrada do contentor de Tony à Universidade Jean Pieget, no bairro de Antula, o troço que liga a curva de SOMEC ao INDE, e de São Paulo à estrada de volta a Bissau.

Para o efeito, foram contratadas através de uma adjudicação e pela Direcção-geral de Estradas e Pontes, oito empresas nacionais, mas nem todos já se lançaram ao terreno devido a falta de verbas.

Falando da qualidade das estradas reabilitadas, o Director classificou de melhor os trabalhos feitos este ano num período normal de época da seca diferentemente das obras levadas a cabo no ano passado e durante o período das chuvas, em que, consequentemente, os resultados dos trabalhos de reabilitação não foram os desejados.

Para as obras em curso o Fundo Rodoviário conta com três fontes de receitas, a saber: as cobranças do imposto de combustível, da circulação rodoviária e das duas portagens das pontes Amílcar Cabral, no rio Mansôa em João Landim e Euro-Africana no rio Farim, em São Vicente.  

ANG/AI, PFC

 

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