Bissau,02 Mar 20(ANG) - O Aristides Gomes,primeiro-ministro demitido
denunciou no Domingo uma alegada intervenção de soldados para desmantelar a
equipa de vigilância do novo coronavirus, montada no ministério da Saúde.
Na sua pagina de Facebook, a partir da sua residência em Bissau, meio através do qual tem emitido comunicados, Aristides Gomes admitiu estar em risco o seguimento diário de viajantes que chegam à Guiné-Bissau.
“Um grupo de militares acabou de entrar no Ministério da Saúde Pública e forçou a equipa da Direção-Geral de Epidemiologia e Segurança Sanitária, que estava a trabalhar sobre a epidemia de coronavírus, a abandonar as instalações do Ministério”, lê-se na publicação.
Aristides Gomes indicou ainda que ficou adiada a vinda ao país, na passada sexta-feira, de uma missão de apoio laboratorial, equipada com reagentes de diagnostico do coronavírus encomendados pelo seu Governo.
Ainda segundo Aristides Gomes, que foi destituído pelo autoproclamado Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, na sexta-feira, a mesma equipa de técnicos internacionais iria dar formação aos agentes de saúde da Guiné-Bissau.
Desde quinta-feira que soldados das Forças Armadas guineenses iniciaram a ocupação de edifícios do Governo, palácios da justiça e do parlamento, obrigando os funcionários que aí se encontrarem a abandonar.
Numa conferência de imprensa realizada no Domingo na sua residência, Aristides Gomes considerou que o Governo não tem condições de trabalhar “atendendo as circunstancias”.
Questionado sobre quem de facto manda no país, já que Umaro Sissoco Embalo destituiu o seu Governo, tendo nomeado o primeiro vice-presidente do parlamento, Nuno Nabian, primeiro-ministro, Aristides Gomes afirmou que “quem manda é quem tem a força neste momento”. ANG/Lusa
Na sua pagina de Facebook, a partir da sua residência em Bissau, meio através do qual tem emitido comunicados, Aristides Gomes admitiu estar em risco o seguimento diário de viajantes que chegam à Guiné-Bissau.
“Um grupo de militares acabou de entrar no Ministério da Saúde Pública e forçou a equipa da Direção-Geral de Epidemiologia e Segurança Sanitária, que estava a trabalhar sobre a epidemia de coronavírus, a abandonar as instalações do Ministério”, lê-se na publicação.
Aristides Gomes indicou ainda que ficou adiada a vinda ao país, na passada sexta-feira, de uma missão de apoio laboratorial, equipada com reagentes de diagnostico do coronavírus encomendados pelo seu Governo.
Ainda segundo Aristides Gomes, que foi destituído pelo autoproclamado Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, na sexta-feira, a mesma equipa de técnicos internacionais iria dar formação aos agentes de saúde da Guiné-Bissau.
Desde quinta-feira que soldados das Forças Armadas guineenses iniciaram a ocupação de edifícios do Governo, palácios da justiça e do parlamento, obrigando os funcionários que aí se encontrarem a abandonar.
Numa conferência de imprensa realizada no Domingo na sua residência, Aristides Gomes considerou que o Governo não tem condições de trabalhar “atendendo as circunstancias”.
Questionado sobre quem de facto manda no país, já que Umaro Sissoco Embalo destituiu o seu Governo, tendo nomeado o primeiro vice-presidente do parlamento, Nuno Nabian, primeiro-ministro, Aristides Gomes afirmou que “quem manda é quem tem a força neste momento”. ANG/Lusa
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