terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Quadra festiva/Secretário-geral da ACOBES recomenda maior atenção aos prazos de validade dos produtos alimentícios

Bissau, 29 Dez 20 (ANG) – O secretário-geral da Associação de Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES ) recomendou hoje aos consumidores maior atenção aos prazos de validade dos produtos alimentares neste período de quadra festiva.

Bambo Sanhá que falava à ANG  sobre a proliferação de produtos alimentícios nos mercados  de Bissau disse que neste período festivo  todo o cuidado é pouco, uma vez que há muita afluência e procura de produtos para  atender necessidades das famílias e que nem tudo o que se vende é bom para o  consumo humano.

"Estamos a falar de qualidade de produtos porque estamos num  momento em toda a variedade de produtos são colocada no mercado para ludibriar a  atenção dos consumidores, o que é muito grave.  O consumidor tem de estar muito atento à qualquer produto”, avisou.

Acrescentou  que, antes de comprar um determinado produto deve-se  ver a data de validade e as condições de conservação dos mesmos, porque os produtos podem ter  prazos determinados   de validade aceitáveis e se encontrarem em mau estado de conservação, por conseguinte, impróprio para consumo humano.

Relativamente aos  produtos congelados importados, Bambo Sanhá sugere que, em caso de dúvidas sobre a origem desses congelados que se opte por peixes frescos.

"É mais saudável consumir nossos peixes do que consumir produtos congelados importados. Devemos comprar as nossas galinhas e preparar do jeito que queremos isso tem mais garantia. E as carnes que são comercializadas no mercado se não têm carimbo dos Serviços Veterinários não devemos comprá-la porque   não terá passado pela inspeção”, disse aquele  responsável da organização de defesa dos consumidores.

Sanhá apela ao  governo para  controlar os preços dos produtos de primeira necessidade no mercado porque,  no seu entender, a vida dos cidadãos tem que estar de acordo com seu poder de compra para poder ter qualidade de vida, tendo acrescentado que o comercio livre não é sinónimo de preço livre.

"É responsabilidade do governo reduzir a pobreza no seio da população. Se o preço não está a corresponder com o poder de compra da população é porque estamos a aumentar a crise e pobreza no seio da população. O
governo não pode aceitar isso  porque é seu dever defender as as pessoas mais vulneráveis,” disse. ANG/MI/ÂC//SG                        .

     

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