terça-feira, 9 de março de 2021

Dia Internacional da MulherlAMPROCS homenageia quatro mulheres profissionais que destacaram nas suas áreas de atividades

Bissau, 09 Mar 21 (ANG) – A Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social(AMPROCS) homenageou na segunda-feira quatro mulheres profissionais que se destacaram nas suas áreas de atividade, nomeadamente  Conceição Ramos Lopes, apresentadora do programa “Domingo de Tina”, Lissa na Faioe, Neusa de Barros, a única mulher ”Camerawomen” no país e Elci Pereira Dias, a “Chefe da Redação” do jornal Nô Pintcha.

A homenagem das referidas personalidades ocorreu durante um seminário para disseminação da “Lei de Paridade ”promovida pela AMPROCS, no âmbito do Dia Internacional da Mulher assinalado segunda-feira.

Na cerimónia de abertura do referido seminário, o Secretário de Estado da Comunicação Social lembrou que em 1910, Clara Zetkin clamou pela criação do Movimento Internacional das Mulheres por forma a que estas tenham direito ao voto na Conferência Internacional dos trabalhadores, com a intenção de    a voz da mulher fosse ouvida e  que os seus direitos fossem respeitados.

Conco Turé reconheceu  que mesmo com a Lei da Paridade em vigor e que determina que as mulheres devem representar 36 por cento em instâncias políticas de decisões, a  mulher guineense ainda se depara com problemas de vária ordem que constituem entraves à concretização dos seus objectivos à todos os níveis.

 

Por sua vez, a  Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS) pediu ao secretário  de Estado para usar a sua influência em prol da união da classe jornalística guineense, porque divididos o país sairá a perder, frisando que, quem pense em lhes dividir para melhor reinar vai pisar  espinhos pelo caminho.

Indira Correia Baldé salientou que os  meios  materiais são importantes para equipar os órgãos da comunicação social mas que os  recursos humanos são  indispensáveis, principalmente a formação dos jornalistas e técnicos para fazer os materiais funcionarem.

“Precisarmos de ter um salário justo, porque o jornalista trabalha fora do horário da função pública, noite e dia e nos  feriados”, afirmou.

Correia Baldé disse que a Sinjotecs  já entregou ao governo o estatuto remuneratório da classe jornalística, afirmando esperar que o Secretário de Estado se empenhe para a sua aplicação .

Disse   que a taxa audiovisual já  está a ser cobrada, e que na sua opinião,  a referida taxa deve beneficiar  à todos os sectores, tanto público como privado, acrescentando que, com isto, os leitores, telespectadores e ouvintes terão conteúdos adequados, que vão
lhes permitir formar uma opinião pública, isenta para puder questionar sobre os acontecimentos no país.

Indira Baldé encorajou as colegas a se dedicarem  na auto formação.ANG/JD/ÂC//SG

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