Cooperação/Presidente da República defende necessidade de
reforço de relações com Djibuti
Bissau,16 Fev 24(ANG) - O
Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, enalteceu que a Guiné-Bissau e Djibuti sempre
trabalharam lado a lado, no âmbito de
organismos e organizações internacionais, seja a ONU, a Organização para a
Cooperação Islâmica ou a União Africana.
O chefe de Estado que
falava , quinta-feira, (15) na
Assembleia Nacional do Djibuti, disse que a cooperação económica, cultural e
científica entre os dois países deve ser
reforçada, para melhor corresponder aos sentimentos de amizade, fraternidade e
solidariedade que caracterizam as relações que unem os dois países e Povos.
“Além disso, também
existem uma forte relação entre eu o meu irmão Presidente Ismail Omar Guelleh ”,
disse o chefe de Estado, no Djibuti, onde se encontra no âmbito de uma visita
oficial de dois dias, iniciada no dia 14 do corrente mês, para reforçar a
cooperação entre a Guiné-Bissau e a República do Djibuti.
Umaro Sissoco Embalo
afirmou que a Guiné-Bissau e o Djibuti, que apesar de se situarem nos dois
extremos do continente africano, têm
motivos para cooperar e trabalhar em conjunto no sentido de aproximar os
povos africanos e de contribuir para a consolidação da unidade do continente
africano, para a promoção do desenvolvimento harmonioso dos respetivos países e
do bem-estar das suas populações.
O Djibuti é um país no
Golfo de Adem na África Oriental e diretamente no Estreito de Bab al-Mandab e
com uma área total de 23.200 km² e uma linha costeira total de 314 km. O país
conta com uma população estimada em mais de um milhão.
O Djibuti é o 133º país
com maior PIB per capita no mundo e a 167ª maior economia por Produto interno
bruto (PIB), quase com ausência de recursos naturais, tendo alcançado a sua
independência, em relação à França, a 27 de junho de 1977. E devido a sua
situação geográfica, alberga as bases militares dos Estados Unidos da América,
da China, da França, entre outros.
Embaló, na sua mensagem
aos parlamentares, transmitiu as saudações fraternas do povo da Guiné Bissau,
que segundo o chefe de Estado, apesar da distância geográfica que existe entre
os dois países, mantêm sólidas relações de amizade e cooperação com a República
do Djibuti, baseadas nos valores africanos de concórdia, fraternidade e
solidariedade. E reconheceu que o Djibuti ocupa um importante lugar estratégico
em África e na cena mundial.
O Presidente da
República assegurou que o Djibuti constitui uma ponte sólida e preciosa entre
os povos e as nações do outro lado do Mar Vermelho. Acrescentou, neste
particular, que o “Djibuti é um elemento essencial da arquitetura geopolítica
global e sempre assumiu o seu papel com inteligência e responsabilidade.
“Nestes tempos incertos
de múltiplas crises políticas e ameaças à manutenção da paz no mundo e, em
particular, nesta região do globo, onde a navegação marítima é essencial para o
comércio e a economia global, o Djibuti sempre desempenhou um papel crucial na
promoção do diálogo, na mediação e na reconciliação estreita entre as partes em
conflito”, disse, afirmando que ocupa certamente um território pequeno, mas que
é, sem dúvidas, um interveniente fundamental na manutenção do equilíbrio
geopolítico no Corno de África. “Existem países pequenos, mas não existem
estados pequenos”, disse Sissoco Embaló.
O chefe de estado
guineense disse ainda que os
parlamentares djibutenses desempenham um papel importante na construção da
nação, na paz e na unidade, com vista ao desenvolvimento socioeconómico do país
e ao progresso social do povo.ANG/odemocratagb
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