Turismo/”Governo deve tirar proveito do Arquipélago dos Bijagós como um dos maiores destinos turísticos do mundo”, diz Adelino da Kosta
Bissau,21 Fev 24(ANG) – O
Presidente dos Operadores do sector privado da região de Bolama Bijagós,
Adelino da Kosta defende que o Governo deve fazer tudo no sentido de tirar
proveito do Arquipélago dos Bijagós, enquanto destino turístico do mundo.
“Por isso, exorto as autoridades competentes a iniciarem a sua atuação
de forma muito directa e simples, de forma a tirar proveito da identificação do Arquipélago de Bijagós como um dos maiores
destinos turíscos do mundo”, disse.
A título de exemplo, Adelino da Kosta destacou como um dos
estrangulamentos para os turistas que vão para as Ilhas de Bijagós, o
estacionamento de um navio avariado, há muito tempo, junto ao Porto de Bissau,
frisando que devia ser removido para a sucata.
Aquele responsável lamentou ainda a degradação da estrada que liga
Bubaque à Bruce, numa distância de 21 quilómetros, para se chegar à uma das
melhores praias da sub-região, frequentado
pelos turistam para ver a natureza e o pôr-de-sol,
entre outras atrações.
“Para se chegar à esta localidade, os turistas levam cerca de uma hora,
devido as más condições da estrada, depois de um percurso de quatro horas de
tempo de barco entre Bissau e Bubaque”, disse.
Da Kosta criticou ainda as tarifas praticadas para aluguer de vedetas
aos turistas, considerando-as de exageradas.
As vedetas para as ilhas são alugadas por
350.000, fcfa.
“São coisas simples que devem ser melhoradas de forma a incentivar a
vinda de turistas para o país”, frisou.
Como solução, aquele responsável disse que o Governo deve criar
mecanismos para que os operadores turísticos disponham de vedetas privadas e facilitar na aquisição de combustíveis num
preço acessível.
“Queremos ver reabilitada a estrada que liga Bubaque à Bruce, mesmo que
seja apenas pavimentada em terra batida com areia vermelha, porque isso
representa o sangue dos nossos antepassado.Isso pode atrair os turistas, e
evitar que se percorra uma distância de
21 quilómetros numa hora”, afirmou.
Adelino da Kosta criticou ainda a falta de infraestruturas de
comunicação, nomeadamente redes telefónicas e internet na referida localidade,
muito frequentada pelos turístas.
“Estou a falar de um dos elementos fundamentais de segurança, não só dos
turistas, como dos cidadãos nacionais que preferem passar fins de semanas nas
ilhas e que ficam incomunicável com o resto do país”, referiu. ANG/ÂC//SG
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