terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Finanças pública/Ministro Fadia  diz que OGE/2022 tem em conta redução gradual do nível de endividamento

Bissau, 14 Dez 21 (ANG) – O ministro das Finanças, Mamadu Aladje Fadia garantiu que o orçamento para  2022 foi feito tendo em conta a necessidade de fazer esforços para a redução gradual do nível de endividamento.

O ministro das Finanças fez estas declarações na conferência de imprensa conjunta com a Missão de Avaliação do Fundo Monitário Internacional (FMI) acrescentou que o orçamento de 2022 contempla metas que vão levar a redução da dívida, para o país estar em ordem de 78 por cento do PIB, e assim por diante e até 2026.

 “A situação da dívida  ultrapassa o nível estipulado pela UEMOA que é 70 por cento. Estamos em 79 por cento, em 2021. Por isso, temos que reduzir as dívidas  para que, pelo menos, possamos estar em ordem de 78 por cento, no próximo ano e assim por diante até 2026”, disse Fadia.

Acrescentou que, de agora para frente, todo o endividamento que o país vai contrair terá que ter em conta este objetivo de diminuição do stock da dívida, sublinhando que não significa que o país não vai se endividar,  mas sim endividar dentro dos limites que vão de acordo com o programa e a redução gradual desse nível de endividamento.

Segundo o ministro Fadia, o que é fundamental no programa é que o país não pode endividar em qualquer sítio à qualquer preço. Disse que pode o país  se endividar mas com dívidas consideradas consecionais, o que significa que a taxa de juro tem que ser muito baixa e também o prazo de reembolso alargado, por exemplo a partir dos 15 anos para frente.

Aladje Fadia disse que a 3ª avaliação do FMI vai ter resultado satisfatório tal como a 1ª e 2ª, para que o país possa beneficiar de um programa financeiro do FMI.

Considerou  que este programa pode abrir mais portas ao país a fim de conseguir muitos financiamentos mais gratuitos do que financiamento que vão ser pagos, frisando  que é uma necessidade  o país ter esse programa nesta situação de Covid.  

Reagindo aos protestos da central sindical UNTG, em relação ao OGE/2022 que diz não refletir necessidades sociais do pais, Fadia disse que nos anos 2020 e 2021 o governo conseguiu respeitar os seus engajamentos com a classe trabalhadora.

Afirmou  que não há nenhum trabalhador público, devidamente enquadrado na função pública, que possa reclamar salário em atraso até hoje.

Disse  esperar que neste  Dezembro sejam pagos os salários no dia 15, “para que os funcionários possam fazer as suas compras para as festas”.

 “Não há nenhum mês que o salário tenha sido pago depois do dia 20. Isso significa honrar o compromisso e respeito pelos funcionários”, disse Fadia, informando que pagar o salário para o seu governo é sagrado.

Em relação ao subsídio dos órgãos da soberania protestado pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG)  Fadia informou que são quatro subsídios à titulares de órgãos da soberania, que absorvem 1 bilhão e 200 milhões de francos cfa.

Esclareceu que até 2017 e parte de 2018 gastava-se três mil milhões a pagar subsídios de representação e que havia mais ou menos 200 beneficiários, acrescentando que o seu governo, de forma transparente, incluiu este subsídio no Orçamento de Estado indicando quem é que recebe e quanto recebe.

“Se calhar em muitas situações ou muitos orçamentos no mundo, ninguém vê esse subsídio de representação que é um valor  destinado aos órgãos. O Presidente da República foi eleito por nós e a Assembleia é a representação da população, e esse mesmo parlamento aceitou esse orçamento”, destacou.

Aladje Fadia disse que o sindicato pode continuar a reivindicar, mas que reivindique coisas justas, e que deve ter em consideração o prejuízo que está a provocar  ao Estado.

Segundo Fadia, a UNTG recebe do Tesouro público, cada mês, dois milhões e 400 mil francos cfa.  ANG/DMG//SG    

      Saúde / Gabinete do Utente lança Guia Sanitário do Sector Autónomo de Bissau

Bissau 14 Dez 21 (ANG) – A Organização não Governamental denominada de “Gabinete do Utente” lançou hoje a segunda edição do Guia Sanitário do Sector Autónomo de Bissau, com o objectivo de contribuir para que os cidadãos estejam mais informados sobre seus direitos e estarem melhor preparados para promover a mudança do Serviço Nacional de Saúde guineense.

O referido Guia Sanitário foi eleborado em 2017 e actualizado em 2021 com a intenção de fornecer informações úteis e actualizadas aos utentes do serviço nacional de saúde,relativamente às ofertas disponiveis no Sector Autónimo de Bissau (SAB), as regras de utilização desses mesmos serviços e dos seus direitos e deveres.

Em declarações aos jornalistas, Filipa Gonçalves, em nome da ONG Ajuda Intercâmbio e Desenvolvimento (AIDA), uma das entidades implementadoras do projecto, disse que o documento informa a população sobre os serviços de saúde, seus custos e o que podem obter em diferentes serviços ou seja, no fundo, é uma ferramenta de informação para que as pessoas saibam como funciona os serviços de saúde .

“O Guia tem outra vertente que é de fazer os utentes conhecerem os seus direitos e diveres e conta com uma novidade em trelação a primeira edição, nomeadamente sobre questões da pandemia da Covid-19 ,indicando postos de vacinações e lugares de testes e os custos dos mesmos”,explicou.

Gonçalves salientou que os utentes, pouco a pouco, estão a ganhar a consciência ,tendo lamentado a pouca importância dada pelas estruturas de saúde à iniciativa, em termos de informação  aos utentes.

Disse que,  com o documento, os utentes  estarão melhor preprado para aceitar ou não, as informações que lhes são transmitidas nos serviços sanitários, dependendo do seu conhecimento sobre a situação em causa em cada hospital ou centros de saúde.

A reponsável sublinhou que realizam encontros de sensebilização nos diferentes bairros de Bissau com os animadores que ilucidam os cidadãos acerca dos seus direitos e deveres sobre a saúde sanitária.

Segundo Filipa Gonçalves, pretende-se que a iniciativa chegue à toda a população do país, mas a organização se depara com falta de meios para o fazer.

O Vice-Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos igualmente entidade implementadora do projecto Direito à Saúde,   Bubacar Turé declarou  que, sendo uma organização parceira da AIDA no processo de monitorização do funcionamento do sistema de saúde, através do Gabinete de Utente continuarão desponíveis para apoiar iniciativas que visem  fortalecer o sistema de saúde na Guiné-Bissau .

“Como é do conhecimento público,o sistema de saúde guineense está doente uma vez que os sucessivos Governos do país têm dado pouca atenção à este sector.A percentagem dada ao sector de saúde no Orçamento Geral do Estado é manifestamente insuficiente. Para nós constitui o primeiro obstaculo para o funcionamento eficiênte do sistema de saúde “,disse.

Para o activista, num país onde o sistema de saúde não é prioridade para os governantes é uma Nação condenada ao fracasso e os seus cidadãos condenados a morte. ANG/MSC/LPG//SG

 Desporto/Secretária-geral da FFGB promete para breve o anúncio da data oficial de  abertura da nova época desportiva

Bissau, 14 Dez 21 (ANG) – A Secretária-geral da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), disse hoje que a data oficial de abertura da nova época desportiva  2021/22, vai ser, brevemente, anunciada pela direcção superior do organismo que gere o futebol guineense.

 Virgínia Mendes da Cruz, em entrevista concedida  à Agência de Notícias da Guiné (ANG), disse que a FFGB  agendou para o próximo dia 18 (sábado), a partir das 16h da tarde, no Estádio Lino Correia, a final da Super-taça entre os dois rivais, Sporting Clube da Guiné-Bissau/Sport Bissau e Benfica.

“Normalmente, antes do inicio da nova época desportiva, é realizado o jogo da final da Super-taça”, referiu a Secretária Geral da FFGB.

Acrescentou  que a FFGB vai realizar ainda hoje um encontro com
a Liga-dos-Clubes, para, juntos, escolherem uma data oficial para a abertura do campeonato de futebol.

De acordo com a Secretária Geral da FFGB, são no total 16 equipas que vão desputar o próximo campeonato da primeira divisão “Guinees-Liga”.

Virgínia Mendes da Cruz afirmou que, tecnicamente, a FFGB já criou todas as condições necessárias para que, em breve, seja feita a  abertura do campeonato.ANG/LLA/LPG//SG

      

                       Portugal/Activista angolano em greve de fome há 15 dias

Bissau, 14 Dez 21 (ANG) - Tomás Kissamá de Castro, activista angolano que vive em Portugal, está em greve de fome há 15 dias em frente à Assembleia da República, em Lisboa.


O activista denuncia as condições sociais "vulneráveis" em Angola e pede a intervenção do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, junto da União Europeia para que se enviem observadores para as próximas eleições presidenciais, de 2022.

A fazer greve de fome em frente à Assembleia da República portuguesa, o activista pretende obter uma resposta clara por parte do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. 

"Apelamos ao Presidente para intervir na União Europeia para enviar observadores justos, claros e transparentes para as eleições de 2022. Portugal tem uma palavra a dizer e pode fazer um papel extraordinário para os países PALOP, como árbitro da União Europeia", explicou.

Em entrevista à RFI, Kissamá de Castro falou também sobre a realidade social que se vive em Angola.

"Em pleno século 21, vemos pessoas a morrer de fome, vemos pessoas a não terem nada para comer, vemos pessoas a serem ignoradas na sua própria terra e vemos um governo ditatorial que mata jovens activistas. Por esse motivo, abri a greve de fome porque uma revolução africana tem de ser entendida numa revolução mundial", defendeu, referindo que as instituições europeias têm de perceber realmente o que está a acontecer em Angola, a nível social e político.

O também autor do livro “O Corno de África” salientou que a situação tende a piorar cada vez mais em Angola, se não forem adoptadas políticas para solucionar os problemas do país.

O activista deu o exemplo muito claro da região sul do país, local em que se vive um problema de escassez alimentar.

"Esse panorama de fome, de miséria extrema agrava-se a cada dia que passa em Angola. Os direitos humanos estão a ser quebrados no sul de Angola. A situação social é muito frágil. Vemos crianças a comerem no lixo, vemos pessoas a morrerem por não terem nada para comer", acrescentou.

Apesar das circunstâncias actuais, Kissamá de Castro acredita que o país tem recursos para ultrapassar esta crise social e reiterou o pedido de ajuda à comunidade internacional.ANG/RFI

Finanças pública /FMI garante apoio à  Guiné-Bissau na mobilização de fundos concessionais  

Bissau, 14 Dez (ANG) – O Chefe da Missão do Fundo Monitário Internacional (FMI), garantiu que o corpo técnico da organização  continuará a apoiar os esforços das autoridades nacionais junto de outros parceiros internacionais na  mobilização de financiamento concessional e de donativos, assim como o programa de reformas inclusive através da disponibilização da adequada capacitação.

José Gijon deu essa garantia segunda-feira numa conferência conjunta com o ministro das Finanças, após concluir a 2ª avaliação do programa de referência que decorreu de 30 de novembro a 13 de dezembro de 2021, visando assim avaliar os esforços em curso no sentido de se alcançar um acordo sobre  uma Linha de Crédito Ampliada, em 2022.

 “O corpo técnico do FMI apoia a decisão das autoridades de utilizar a afetação à Guiné-Bissau de DES 27,2 milhões (cerca de USS 38,4 milhões) para reembolsar antecipadamente a onerosa dívida externa e para a despesa relacionada com a Covid-19, incluindo a vacinação e melhoria de serviço de saúde”, adiantou Gijon.

De acordo com Gijon, a consolidação macro-orçamental contribuirá para evitar atrasos e conter o nível da dívida pública que está acima do limite(70 por cento do PIB) definido no Pacto de Convergência da UEMOA, assim como para criar espaço para despesa em áreas prioritárias e pró-crescimento, nomeadamente, saúde, educação e infra-estrutura.

Segundo Gijon o êxito do programa do FMI depende também de uma série de reformas cujo objetivo é aumentar a transparência, responsabilização, e eficiência das finanças públicas, o que inclui, conclusão e publicação de uma auditoria independente às despesas de Covid-19, no contexto das salvaguardas em matéria de governação a que se comprometeram os membros do FMI que receberam financiamento de emergência, como Linha de Crédito Rápido no qual a Guiné-Bissau beneficiou em janeiro de 2021.

“As autoridades estão também a formular alterações ao quadro jurídico da contratação pública para assegurar a recolha e publicação dos nomes dos adjudicitários e correlata informação sobre beneficiários efetivos, assim como relatórios ex-post sobre a avaliação da entrega de bens e serviços”, referiu.

Jose Gijon acrescentou  que as autoridades estão a preparar uma reforma do regime de Declaração de Bens para combater a corrupção, e outra reforma crítica em sede de governação das finanças públicas que consiste no estabelecimento de uma Conta Única do Tesouro.

Disse ainda que o Orçamento Geral do Estado para 2022 aprovado pela Assembleia Nacional Popular no passado dia 9 do mês corrente é consistente com as medidas acordadas entre o FMI e as autoridades nacionais, em ordem à consecução de objetivos-chave do programa, sustentando que essas medidas  pretendem reduzir o défice orçamental previsto para cerca de 4,2% do PIB, em 2022.

O chefe da Missão do FMI salientou que a estratégia orçamental pretende reduzir o nível de alguma despesa corrente incluindo com a massa salarial e serviço da dívida, assim como reforçar o produto fiscal, no qual estão incluidos os impostos recém-introduzidos, nomeadamente, o imposto sobre telecomunicações e ainda através da digitalização da cobrança de impostos.

Questionado se o FMI congratulou com o orçamento que está a ser contestado pelo sindicato defensor dos trabalhadores do país e que prometeram ondas de paralizações para o próximo ano sobretudo no setor de saúde e educação, Jose Gijon disse que  a sua organização e  o governo fazeram um orçamento equilibrado que assegura o pagamento do salário, os juros das dívidas e que prmite que se faça  investimento no país.

Gijon disse esperar que com o engajamento do FMI e outros parceiros haja mais capacidade de fazer mais coisas no próximo ano, reafirmando que a política orçamental é adequada para assegurar o equilíbrio do país. ANG/DMG/LPG//SG

 Covid-19/Presidente sul-africano testa positivo, tem sintomas leves 

Bissau, 14 Dez 21 (ANG) – O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, está a receber tratamento para forma leve de covid-19 depois de ter testado positivo  sábado, indicou o seu gabinete.


Segundo um comunicado da Presidência, Ramaphosa começou a sentir-se indisposto e um teste confirmou o diagnóstico de covid-19, e está em isolamento na Cidade do Cabo a ser monitorizado pelos Serviços de Saúde Militares da África do Sul, tendo delegado todas as responsabilidades no vice-presidente, David Mabuza, durante a próxima semana.

O chefe de Estado sul-africano, de 69 anos, tem a vacinação completa, e o comunicado não precisa se está infectado com a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença respiratória.

Na semana passada, Ramaphosa visitou quatro países da África ocidental e tanto ele como todos os membros da sua comitiva foram testados em cada um dos países durante a viagem.

Alguns elementos da comitiva testaram positivo na Nigéria e regressaram directamente à África do Sul, enquanto, durante o resto da viagem, o Presidente e a sua delegação testaram negativo. Ramaphosa regressou do Senegal em 08 de Dezembro.

Segundo o comunicado, o Presidente sul-africano afirmou que a sua infecção serve de alerta a toda a população do país para se vacinar e manter-se vigilante contra a exposição ao SARS-CoV-2, sublinhando que a vacinação continua a ser a melhor protecção contra doença grave e hospitalização.

As pessoas na África do Sul que estiveram hoje em contacto com o Presidente foram aconselhadas a manterem-se atentas a sintomas ou fazerem testes, indica ainda o comunicado.

A covid-19 causou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, de entre mais de 269,02 milhões infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse (AFP), com base em dados oficiais.

Em Portugal, morreram, desde Março de 2020, 18.658 pessoas e foram contabilizados 1.192.288 casos de infecção, de acordo com dados da Direcção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em vários países.ANG/Angop


Saúde Pública/PNUD doa três viaturas e 12 computadores portáteis ao Programa de Luta Contra Paludismo

Bissau, 14 Dez 21(ANG) – O Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD) ofereceu três viaturas  e 12 computadores portáteis ao Programa Nacional de Luta Contra Paludismo, do Ministerio da Saúde, para  assegurar o reforço do sistema de saúde e a digitalição das informações.

Em declarações à imprensa após a receção dos materias, orçados em mais de 150 mil dólares,o ministro da saúde publica guineense Dionísio Cumba disse que  registaram-se melhorias significativas  em termos de reduação do número de mortos ligados ao paludismo, e diz que tal se deve  ao esforço conjunto dos parceiros e o Ministério da Saúde.

Por isso, agradeceu ao PNUD pelo donativo que diz vai permitir ao pessoal do Programa de paludismo prestar melhor serviços a população.

“Este é o reforço do sistema de saúde que, há tempos,  estamos a pedir, porque  com o surgimento da covid-19, muita atenção ficou virada para o seu combate e muitos programas sofreram com isso, em termos de seguimento e execução, bem como a  logistica que foi obsorvida pelo combate a covid-19”, disse Dionísio Cumba.

Na ocasião, o ministro da Saúde recomendou que se ponha fim aos desvios de procedimentos , que segundo ele, prejudicaram a performance do Ministério de Saúde.

Pede ao pessoal do progrma a fazer   bom uso dos equipamentos recebidos. .

Por sua vez, a representante do PNUD no país, Tjark Egenhof disse ser com “muito prazer” que a organização que representa faça  parte da luta contra o paludismo, e participa no fortalecimento do sistema nacional de saúde.

“ Acho que estamos bem sucedidos, porque os números demonstram que o paludismo diminuiu consideravelmente na Guiné-Bissau”, referiu.

Tjark Egenhof disse ser importante que, no futuro, haja  melhores evidências sobre os mecanismos e intervenções que dão melhores resultados.

ANG/LPG//SG

 Costa do Marfim/Charles Blé Goudé exige ao TPI que o ajude a regressar à casa

Bissau,14 Dez 21(ANG) – Charles Blé Goudé, um dos “homens-fortes” do regime do ex-Presidente da Costa do Marfim Laurent Gbagbo, definitivamente absolvido pela justiça internacional em março, exigiu segunda-feira ao Tribunal Penal Internacional que o ajude a regressar ao seu país.

“É vosso dever fazerem-me regressar à Costa do Marfim. Têm autoridade. Têm esse poder. Têm essa obrigação”, declarou num discurso perante os juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI).

Blé Goudé intervinha na audiência para decidir sobre um pedido de indemnização que interpôs em Setembro, em que afirma ter sido vítima de “um grave e manifesto erro judiciário”.

“Quando fui absolvido, fiquei feliz porque foi o fim de uma provação, mas estava seriamente enganado. A minha provação continua hoje e continua”, prosseguiu.

“Hoje, o cidadão Blé Goudé tornou-se apátrida”, acrescentou, alegando que nem tem passaporte para poder viajar.

Desde que foi absolvido da acusação de crimes contra a Humanidade, em 31 de março e na mesma data que Laurent Gbagbo, Charles Blé Goudé ainda não regressou à Costa do Marfim, por falta de passaporte.

Em meados de julho, foi recebido na embaixada da Costa do Marfim em Haia para iniciar o processo de obtenção daquele documento.

No mês passado, o porta-voz do governo da Costa do Marfim pediu “paciência” aos apoiantes de Blé Goudé, explicando que os atos da administração pública podem por vezes ser “lentas”.

Detido em 2013 no Gana, Blé Goudé – apelidado de “o general da rua” por sua capacidade de mobilizar multidões e especialmente os jovens – foi transferido para o TPI em Haia em 2014.

Os que se lhe opõem e algumas organizações não-governamentais internacionais consideram-no um dos que mais contribuiu para a violência durante a crise pós-eleitoral de 2010-2011, aquando da recusa de Laurent Gbagbo em reconhecer a derrota contra Alassane Ouattara, nas eleições presidenciais e que conduziu a confrontos que provocaram cerca de 3.000 mortos.

Tal como Laurent Gbagbo, Blé Goudé foi condenado à revelia na Costa do Marfim a 20 anos de prisão por factos relacionados com a crise pós-eleições.

Embora o governo costa-marfinense tenha deixado entender que a sentença contra Gbagbo fosse retirada, nunca se referiu sobre a de Charles Blé Goudé.

ANG/Inforpress/Lusa

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

                      Justiça/Informatizado   Serviço do  Cartório Notarial de Bissau

Bissau, 13 Dez 21(ANG) –O Serviço de Cartório Notarial de Bissau, nomeadamente os registos civil e criminal, reconhecimento de assinaturas, autentificação de documentos e  emissão de certidãos estão, a partir de agora, todos informatizados, disse hoje o Ministro da Justiça e Direitos Humanos


Iaia Djaló, que falava no ato de inauguração de novas prestações disse que o  Guichê de atendimento personalizado e modernizado ora   reinaugurado no cartório  notarial vai facilitar o acesso aos utentes e prestar melhor qualidade de serviços.

Enalteceu  que os vários  apoios dados pelo  PNUD   ao Ministério da Justiça e Direitos Humanos, desde  construções dos edifícios da justiça, da gestão e informatização  dos  documentos estão a facilitar os trabalhos nesta instituição judicial.

Djaló disse esperar que essa dinâmica  proporcione uma mudança de mentalidade e do comportamento  dos guineeses em relação ao desenvolvimento socioeconómico.

Disse  que  2022 será o ano de mais trabalho,  mais modernidade e capacidade de acesso dos cidadãos  à justiça, quer no âmbito do registo civil e assim como aos tribunais.

Por sua vez, o representante residente do PNUD  disse tratar-se de  uma  pequena remodelação, mas de  grande efeito porque vai facilitar a relação entre os utentes e os funcionários do ministério da justiça.

Tjark Egenhoff revelou que a mesma modernização deverá chegar à Gabú, não só para melhorar o edifício como também a prestação de serviços e digitalização dos documentos dos utentes, e ainda a Buba , no próximo ano.

ANG/JD//SG

                  CEDEAO/Chefes de Estados felicitam elaboração da Visão 2050

Bissau, 13 Dez 21 (ANG) – Os Chefes de Estados da Comunidade dos Países da África Ocidental CEDEAO), felicitaram o processo participativo que preside a elaboração da “Visão 2050” da CEDEAO, visando completar as aspirações profundas dos citadinos da sub região.

A felicitação consta nas recomendações finais da 60ª Conferência Ordinária dos Chefes de Estados e do Governo da CEDEAO, realizada domingo( 12) , em Abuja (Nigéria).

Segundo o documento, a Visão 2050 foi elaborada com base nas orientações estratégicas articuladas nos cinco pilares, nomeademente, país seguro e estável, governança e Estado de Direito, Integração Económica e Interconetividade, transformação e desenvolvimento inclusivo e durável e inclusão social.

A conferência encarrega o Presidente da Comissão a deligenciar a elaboração dos documentos operacionais nomeadamente quadro estratégico, a médio prazo, com base em plano apropriado, de forma a acompanhar a implementação da Visão 2050.

A conferência reafirma o engajamento na promoção da paz, a segurança e estabilidade na sub região, condições indispensáveis à integração económica e ao desenvolvimento da região.

Em relação a situação política da região, a Conferência reitera sua  preocupação quanto ao processo de transição na Guiné Conacri e Mali.

Os Chefes de Estados e do Governo demonstraram-se determinados quanto a mecessidade de fazer cumprir as recomendações anteriores sobre o retorno a normalidade Constitucional.

A Conferência manifesta sua preocupação em relação a situação na Guiné Conacri que, volvidos três meses após o golpe de estado, e até agora não há um cronograma de regresso à ordem constitucional.

A Conferência insiste em apelar as autoridades de transição o cumprimento  do prazo de três meses dado pela CEDEAO para realização das eleições.

Ainda sobre o processo eleitoral na sub-região, a Conferência felicita o bom desenrolar da eleição em Cabo Verde e na Gâmbia, tendo felicitado José Maria Neves pela sua eleição e Adma Barrou pela reeleição ao segundo mandato.

A Conferência reafirma o seu engajamento e determinação na luta contra flagelo de terrorismo na sub-região e felicita a conduta de certos países da CEDEAO, nas operações conjuntas, ao longo das fronteiras no combate ao terrorismo.

A Conferência apela a Comissão a reforçar a operacionalidade e logística das forças dos países nas operações nas suas respectivas linhas de fronteiriças.

Os Estados-membros da CEDEAO são Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo

Por   Ângelo da Costa, enviado especial da ANG a Abuja  

 CEDEAO/Reforma institucional da organização visa tornar a Comissão mais eficaz – presidente
 

Bissau, 13 Dez 21(ANG) – O presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Jean-Claude Kassi Brou, garantiu que a reforma institucional da organização visa transformar a comissão mais eficaz na prestação do serviço aos seus membros.

Em declarações aos jornalistas em Abuja (Nigéria), à margem da 60ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, que ocorreu no domingo, 12, Jean-Claude Kassi Brou lembrou que a comissão que preside, em vez de 15 comissários, vai passar a ter sete.  

“A essência da reforma é transformar a comissão para que seja mais eficaz e prestar um serviço mais eficaz”, sublinhou, explicando que o número de comissário vai reduzir-se para sete, mas que os postos estatutários serão 15, ou seja, uma para cada Estado-membro.

Segundo ele, os critérios para a escolha dos comissários são vários, sendo a rotatividade e o pagamento da taxa comunitária duas delas.  

A Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental é presidida pelo Presidente da República do Gana, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo.

Os Estados-membros da CEDEAO são Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.   ANG/Inforpress 

 

Covid-19/Dados apontam para que Ómicron seja mais benigna e mais transmissível

Bissau, 13 Dez (ANG) – A variante Ómicron do novo coronavírus que causa a covid-19 parece ser mais transmissível do que a variante Delta, provoca sintomas mais leves e torna as vacinas menos eficazes, disse domingo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A OMS sublinha, no entanto, que as conclusões assentam ainda em dados muito parciais.

A variante Ómicron está já presente em 63 países, explicou a OMS num ponto de situação feito domingo, citado pela AFP.

Segundo a agência da ONU, a variante Ómicron parece propagar-se mais rapidamente do que a variante Delta, que continua a ser predominante nas novas infecções no mundo.

A transmissão mais rápida foi constatada não apenas na África do Sul, onde a variante Delta não é tão prevalente, mas igualmente no Reino Unido, onde essa é a variante dominante.

A OMS ainda não sabe, por falta de dados, se a taxa de transmissibilidade elevada em populações fortemente imunizadas advém do facto de a Ómicron “escapar à imunidade, beneficiar de uma transmissibilidade mais elevada inerente ou se decorre de uma combinação dos dois fatores”.

A organização admite como provável que a Ómicron venha a ultrapassar a Delta onde exista transmissão comunitária.

Os dados são ainda insuficientes até para determinar a gravidade da doença provocada pela nova variante, ainda que por agora os sintomas pareçam ser “ligeiros a moderados”, tanto na África Austral, onde a Ómicron foi inicialmente detetada, como na Europa.

Quanto às vacinas antiv-covid-19, os poucos dados disponíveis, assim como o perfil genético da variante Ómicron, deixam antever “uma baixa de eficácia” no que diz respeito contra a infeção e a transmissão.

Vários laboratórios farmacêuticos anunciaram já estar a trabalhar numa alteração das vacinas por forma a abranger de forma mais eficaz a nova variante.

A covid-19 provocou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, entre mais de 269,02 milhões infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em vários países. ANG/Inforpress/Lusa

  Comunicação Social/SINPOPUCS entrega novo pré-aviso para uma paralisação de cinco dias

Bissau, 13 Dez 21 (ANG) - O Sindicato Nacional dos Profissionais dos Órgãos Públicos da Comunicação Social entregou esta segunda-feira novo pré-aviso prevendo observar uma greve de cinco dias caso o Governo não honrasse o compromisso de pagamento de cinco meses de subsídios em atraso.


Foto Arquivo

A nova intensão de paralisação de serviços nos quatro órgãos públicos de Comunicação social é sustentada com o facto de o Governo não cumprir o acordo para o efeito assinado no passado dia 06 de Dezembro.

Ao abrigo desse acordo, a parte governamental havia assumido o compromisso de pagamento de dois meses de subsídio até ao dia 10 de Dezembro e o pagamento de outros três meses até ao próximo dia 17.

“ O SINPOPUCS manifesta a sua total disponibilidade ao diálogo com a entidade patronal,desde que esse diálogo conduza à solução dos problemas elencado no pré-aviso de greve em anexo”, refere o documento de pré-aviso dirigido às Direções-gerais dos órgãos concernente, a Agência de Notícias da Guiné(ANG), o jornal Nô Pintcha, a Radiodifusão Nacional(RDN) e a Televisão da Guiné-Bissau(TGB).

A ANG sabe entretanto que a Secretaria-geral do Ministério da Comunicação Social convocou para terça-feira uma reunião com a comissão negocial do SINPOPUCS para se esclarecer sobre as razões que terão motivado o incumprimento do memorando assinado no passado dia 06 de Dezembro.

O entendimento alcançado no dia 06 de Dezembro teve como consequência imediata a suspensão do movimento grevista que o SINPOPUCS desencadeava para levar a cabo  uma paralisação no sector público da Comunicação Social. ANG//SG

 Brasil/Sete em cada dez brasileiros acreditam que o país enfrenta uma das suas piores crises 

Bissau, 13 Dez 21(ANG) – Sete em cada dez brasileiros (70%) consideram que o país enfrenta uma das piores crises económicas e apenas 7% acreditam que a situação vai melhorar muito no curto prazo, segundo um levantamento divulgado.

Os dados fazem parte de uma sondagem encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao escritório FSB, que acrescentou que, em relação ao futuro próximo, 27% dos entrevistados acreditam que a situação económica do país vai melhorar um pouco, outros 27% consideram que permanecerá estável e 32% estão convencidos de que irá piorar.

No longo prazo, as incertezas são semelhantes e a grande maioria acredita que a economia brasileira demorará a recuperar do impacto causado pela pandemia de covid-19, que até agora causou cerca de 617 mil mortes em pouco mais de 22 milhões de infectados no país.

O levantamento revelou que 68% dos entrevistados esperam o início da recuperação em um ou dois anos, prazo que será maior para 36%, embora 4% estejam bem mais pessimistas e acreditem que o Brasil não sairá da crise.

Num país com taxas de desemprego próximas de 13%, a possibilidade de ser demitido é uma preocupação crescente.

Segundo a sondagem, o medo de perder o emprego é muito grande para 61% dos brasileiros, enquanto apenas 21% se sentem seguros no trabalho.

A inflação, que este ano pode ultrapassar os dois dígitos, é outro dos problemas gerados pela conjuntura económica e 74% dos entrevistados disseram terem sido obrigados a fazer uma redução muito grande ou grande das suas despesas nos últimos dois anos.

Em 2020, em grande parte devido à pandemia, a economia brasileira contraiu 3,9%, e para este ano todas as projecções apontam para um crescimento de pouco mais de 4%.

Segundo o presidente da CNI, Robson Braga, “um olhar atento e qualificado no cenário internacional mostra que os países que mais bem enfrentaram a crise gerada pela pandemia foram aqueles com uma indústria forte, o que não é o caso do Brasil”.

De facto, para recuperar o parque industrial, a CNI apresentou esta semana ao Governo uma série de exigências, entre as quais o avanço nas reformas mais urgentes, como tributária e administrativa.

A primeira pretende reduzir a carga tributária, próxima de 38%, e a segunda visa melhorar a eficiência do Estado e diminuir os entraves burocráticos e também o chamado “custo Brasil”.

Segundo o FSB, a sondagem margem de erro de dois pontos percentuais e foi realizada entre os dias 18 e 23 de Novembro, período em que foram entrevistadas 2.016 pessoas de todas as regiões do país. ANG/Inforpress/Lusa

 Covid-19/ Alto Comissariado pretende propor ao governo medidas restretivas de prevenção  da doença

Bissau, 13 Dez 21 (ANG) – O Alto Comissariado para a Covd-19 anunciou que vai propor ao  governo novas  medidas restritivas de prevenção de contágio da doença, que devem ser observadas neste periodo de festividade.

A intenção foi tornada publica hoje, em conferência de imprensa de actualização de dados sobre a evolução da pandemia no país, pelo Secretário adjunto do Alto Comissariado Plácido Cardoso.

Justificou a decisão com o aumento das actividades sócio-culturais e politicas, durante a quadra festiva do Natal e Ano Novo, e segundo disse, para se evitar o país viver a situação igual à do ano pasado, em que depois das festas houve  um aumento significativo de casos de infecção.

“Sempre dissemos que o combate ou resposta à Covid é responsabilidade de todos, não só do Alto Comissariado ou das estruturas do ministério da saúde. Cada um deve assumir a sua responsabilidade, observando as medidas de prevenão aunciadas, para mitigar os seus efeitos que são conhecidos, sobretudo com o surgimento de nova variante, conhecido e com certa agressividade” referiu Plácido Cardoso.

Segundo os dados de actualização de 13  de  Dezembro deste ano, referentes aos sete últimos dias, o país  não registou nova  vitima mortal associada a pandemia da Covid-19  permanecendo o total acomulado de 149 óbitos  desde o inicio da doença na Guiné-Bissau.

Os dados  da semana anterior  apontavam para um total de quatro  casos de infecção num universo de 799 testes realizados, nove casos recuperados e um  óbitos.

Segundo, Plácido Cardoso a Guiné-Bissau registou quatro novos casos de infecção, num universo de 1055 amostras analisados, elevando assim para um total  de 6,448 casos confirmados, entre 06 e 12 de Dezembro.

De acordo com o Secretário adjunto do Alto Comissariado para a Covid-19, dos quatro casos positivos, 3 pertencem ao Sector Autònomo de Bissau e um na Região de  Cacheu.

Durante esta semana, segundo Palcido Cardoso, as restantes regiões não registaram casos positivos.

Nessa semana, de acordo com Plácido Cardoso,seis individuos foram declarados como recuperados, elevando assim o total acumulado para 6,283 recuperados, estando em activo 10 casos.

Desde o surgimento dos primeiros caos da pandemia no país, conforme Cardoso, a doença já infectou um total de 3,618 homens e 2,830 mulheres. O secretário adjunto do Alto Comissariado  fez uma avaliação  positiva da campanha de vacinação mas pede maior adesão da  população  a campanha,porque a vacina continua a ser  um dos meios mais eficazes de combate da pandemia.

“A vacinação está a decorrer num  bom ritmo, porque quando começamos a campanha em Outubro tinhamos uma taxa de cobertura de 12 por cento e agora estamos em 37 por cento da população alvo completamente vacinado, correspondendo a cerca de 300 mil pessoas, e 57 por cento com pelo menos  um dose, igual a cerca de 400 mil pessoas”, sustentou

O país conta agora com um total acumulado de 6,448  infecções, num universo de 108,740  amostras analisadas, 6,283 indivíduos foram declarados como recuperados, estando em activio 10 casos e 423 pessoas estão internados.

Segundo Pacido Cardoso, a Guiné-Bissau recebeu cerce  de 100 mil doses de vacina astrazenica,uma doação do governo português.

“Esta doação vai permitir ao Alto Comissáriado para a covid-19, melhorar ainda mais a cabertura  vacinal”, afirmou Placido Cardoso.

ANG/LPG//SG


CEDEAO
/Presidente da Comissão satisfeito com “estabilidade reinante” na Guiné-Bissau

Bissau, 13 Dez 21 (ANG) – O Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO) manifestou domingo o seu regosijo com a “estabilidade reinante” na Guiné-Bissau, nos últimos anos.

Jean Claude Brow falava em entrevista aos órgãos da comunicação social públicos da Guiné-Bissau e Cabo Verde, à margem da 60ª Conferência Ordinária  dos Chefes de Estados e de Governos desta  organização sub regional decorrida, domingo, em Abuja, na Nigéria.

“Quando desloco para a Guiné-Bissau fico satisfeito ao ver as populações a se dedicarem às suas actividades económicas e empresariais com normalidade. Facto que não aconteceria nos anos anteriores”, destacou.

Jean Brow disse que, agora, a agenda da CEDEAO na Guiné-Bissau enverteu-se para assuntos ligados aos apoios aos projectos de desenvolvimento do país ao invés de mediação de conflitos políticos.

Acrescentou que a Guiné-Bissau entra agora na agenda da CEDEAO como país que apoia o apaziguamento de conflitos na sub-região e não parte propriamente de instabilidade política.

Questionado sobre o que foi discutido na Conferência disse que o encontro tratou da situação no Mali e na Guiné-Conacri.

“No que se refere ao Mali, todos os chefes de Estados presentes manifestaram as suas preocupações em relação ao cumprimento do prazo estipulado pela CEDEAO para que as autoridades de transição reaizassem eleições de forma   a fazer o país voltar a normalidade decmocrática”, referiu.

 A CEDEAO havia imposto as autoridades do Mali a realização de eleições até ao dia 22 de Fevereiro de 2022, mas segundo Brow, até agora, “nada foi feito” nesse sentido.

Em consequência, os chefes de Estados presentes em Abuja decidiram manter as sanções impostas aos golpistas malianos, e prevêm tomar decisões adicionais se essa situação se mantiver.

Em relação a Guiné-Conacri,Jean Claude Brow disse que  os Chefes de Estados lamentaram a não definição de um cronograma de transição pelas autoridades militares que assumiram o poder com o golpe de estado que derrubou o ex-Presidente Alpha Condé.

Claude Brow disse entretanto estar satisfeito com a recente libertação de Alpha Condé.

Outro assunto abordado na 60ª Conferência de Chefes de Estados e de Governo da CEDEAO, tem a ver com a onda de ataques terroristas, no Burquina Faso, Niger e  Mali. E quanto ao assunto os Chefes de estados e de governos se convergiram na defesa da necessidade de a CEDEAO  prestar mais atenção à situação nestes países.

Por Ângelo da Costa, enviado da ANG à Abuja.