quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Desporto/Presidente da LCFG anuncia arranque da próxima época desportiva para dia 04 de Fevereiro

Bissau, 26 Jan 22 (ANG) – O Presidente de Liga dos Clubes de Futebol Guineense (LCFG), anunciou hoje que o início da próxima época desportiva 2021/22 no país, foi remarcada para o próximo dia 04 de Fevereiro.

Dembo Sissé que falava em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), disse que a Liga dos Clubes de Futebol Guineense (LCFG) e a Federação de Futebol da Guiné-Bissau já tinham chegado a um entendimento no que diz respeito a marcação da data de abertura do Campeonato Nacional da Primeira e Segunda Liga de Futebol.

Segundo o responsável, o sustento da Selecção Nacional de Futebol assim como a organização dos Clubes, dependem da organização das provas locais, que tem sido  irregular.

Sissé contestava assim a não convocação de atletas locais para a seleção nacional.

 “Uma das nossas lutas é trabalhar para mudar este paradigna, e permitir  que os atletas de futebol local possam ser chamados para representar a Selecção Nacional de Futebol”, disse.

Ainda sobre o  campeonato de futebol da primeira e segunda divisão disse que a FFGb e Liga pretendem introduzir algumas inovações nomeadamente  a transmisão de alguns jogos importantes na Televisão Nacional  (TGB), para permitir que o mundo acompanhe o campeonato nacional de futebol da Guiné-Bissau.

segundo o responsável máximo dos Clubes de Futebol guineense, a sua Instituição e a FFGB pretendem ainda criar uma política para motivar os adeptos a tomarem parte nos jogos do campeonato nacional.

“Criar grupos de claques, procurar patrocinadores para poder inovar certos aspectos necessários. Também pretendemos premiar o melhor jogador de cada jogo, tudo está dentro das inovações que queremos implementar nesta época desportiva, mas tudo depende de apoios de parceiros”,disse Dembó Sisse.ANG/LLA/ÂC//SG

   

                EUA/Biden alerta que invasão russa mudará o mundo

Bissau, 26 Jan 22 (ANG) - O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assegurou hoje que não tem intenção de enviar tropas norte-americanas ou da OTAN para a Ucrânia, embora acredite que uma invasão da Rússia terá "consequências enormes" e "mudará o mundo".


"Não temos intenções de enviar forças norte-americanas ou da OTAN para a Ucrânia", referiu Joe Biden, em declarações aos jornalistas, durante uma visita a uma pequena empresa de Washington.

Na segunda-feira, os Estados Unidos colocaram em "alerta máximo" 8.500 militares para um possível destacamento na Europa de Leste devido à escalada de tensões sobre a Ucrânia.

A OTAN também anunciou o reforço dos seus efectivos em países da frente oriental da Aliança Atlântica.

Para o chefe de Estado norte-americano, uma invasão por parte da Rússia exporia aquela potência a "sanções económicas significativas", incluindo sanções que podiam atingir pessoalmente o Presidente russo Vladimir Putin.

Mas Joe Biden recusou-se a especular sobre o momento em que pode ocorrer um ataque sobre a Ucrânia.

"Seria como ler borras de café [como ler o futuro]", acrescentou, lembrando que "tudo depende da decisão" de Putin.

Se a Rússia "invadir todo o país", ou "até muito menos" do que isso, haverá "enormes consequências", não só para aquele país, mas em "todo o mundo", alertou o democrata.

Seria "a maior invasão desde a Segunda Guerra Mundial. Isso mudaria o mundo", apontou.

Os países ocidentais acusam a Rússia de pretender invadir novamente o país vizinho, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014, e de alegadamente patrocinar, desde então, um conflito em Donbass, no leste da Ucrânia.

A Rússia nega quaisquer planos para uma invasão, mas associa uma diminuição da tensão a tratados que garantam que a OTAN não se expandirá para países do antigo bloco soviético.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou hoje que terá uma conversa telefónica sobre a crise ucraniana com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na sexta-feira.

O Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, afirmou que a ameaça de um ataque militar da Rússia contra a Ucrânia é "o último exemplo" de que "a Europa está em perigo".

Dirigindo-se a eurodeputados, em Bruxelas, num debate sobre a «Bússola Estratégica», o documento que vai definir a futura política de segurança e defesa do bloco europeu, actualmente a ser negociado pelos 27 com vista à sua adopção em Março, o chefe da diplomacia europeia salientou a importância de a Europa reforçar as suas capacidades e autonomia estratégica, dando a tensão a Leste como exemplo das ameaças que pairam sobre a Europa.

Os Estados Unidos fizeram chegar hoje a Kiev o terceiro avião com ajuda militar para a Ucrânia, no dia em que a República Checa anunciou que vai oferecer munições antiaéreas para dissuadir uma eventual invasão russa.

Moscovo manifestou "grande preocupação" com a decisão dos Estados Unidos de colocar 8.500 militares em "alerta máximo" para um possível destacamento na Europa de Leste devido à escalada de tensões sobre a Ucrânia. A OTAN também anunciou o reforço dos seus efectivos em países da frente oriental da Aliança Atlântica.ANG/Angop

 

 

Comunicação social/“ Assédio sexual é uma realidade na classe jornalística guieneense”, diz Noémia Gomes da Silva

Bissau, 26 Jan 22 (ANG) – A jornalista Noémia Gomes da Silva afirmou  terça-feira que o assédio sexual é uma realidade na classe jornalístíca guineense.

Noémia Silva que falava na qualidade facilitadora na cerimónia de encerramento do seminário de restituição sobre a “ Segurança das mulheres jornalistas e igualdade de género na profissão”, disse que o assédio sexual é praticado tanto por parte dos colegas  de profissão como por dirigentes políticos e deplomáticos,  no terreno.

Garantiu que a única  forma de o combater  é fazer a denúncia junto do sindicato, nos locais de trabalho e nas instituições protetoras das mulheres.

“ As mulheres são seduzidas nos locais de trabalho e muitas por não aceitarem assumir uma relação ou ceder aos desejos do responsavél máximo do órgão,“disse por seu lado Ana Sá, que interveio na cerimónia em nome das colegas participantes.

Por iniciativa do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(Sinjotecs) um grupo de mulheres jornalistas debateram terça-feira, em Bissau,a prática de assédio sexual na profissão situação que o Secretário-geral do Sinjotecs, Diamantino Lopes diz ser um problema já identficado por esta organização da classe jornalística.

 À propósito, o Sinjotecs,segundo Diamantino, vai elaborar um projecto para dar resposta aos incidentes registados.

Garantiu que vão continuar a trabalhar neste projeto que terá um ciclo contínuo, por ser uma situação rotineira.

Durante os dois dias de formação, os cerca de 20  mulheres jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social públicos e privados foram capacitadas com conhecimentos nos domínios de segurança das mulheres jornalistas e igualdade de género na Comunicação Social.

ANG/JD/ÂC//SG

Bruxelas/União Europeia pede regresso imediato à ordem constitucional no Burkina Faso

Bissau, 26 Jan 22(ANG) – A União Europeia (UE) condenou hoje o golpe de Estado no Burkina Faso, que provocou “a queda de um Presidente eleito”, Roch Kaboré, e pediu o regresso imediato à ordem constitucional.


O alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, lamentou em comunicado a suspensão da Constituição e das instituições por membros das forças armadas agrupadas no chamado Movimento Patriótico para a Salvaguarda e Restauração (MPSR), e sublinhou o seu respeito pelas instituições republicanas.

“A UE faz um apelo à calma e à concórdia de todos os atores e pede a libertação imediata de todas as pessoas detidas ilegalmente, a começar pelo Presidente Kaboré”, sublinhou.

O chefe da diplomacia da UE disse que a UE está atenta à posição e às decisões tomadas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que condenou firmemente o golpe, “com vista a encontrar uma solução favorável para esta situação”.

“A UE lamenta que o diálogo não tenha prevalecido, particularmente face às questões de segurança nacional e à situação humanitária no país, que exigem uma resposta apoiada pela maioria para realizar reformas essenciais”, disse o político espanhol.

Borrell afirmou que “o fracasso em restaurar a ordem constitucional terá consequências imediatas para a parceria [da UE] com o país”.

“Juntamente com os outros parceiros do Burkina Faso, a UE continua firmemente empenhada em apoiar o país, para ajudá-lo a superar os muitos desafios que enfrenta”, disse, ao mesmo tempo que expressou a solidariedade do bloco europeu “com todo o povo do Burkina Faso”.

A junta militar que dirige o Burkina Faso desde o golpe de Estado de segunda-feira recebeu apoio popular nas ruas do país na terça-feira, apesar da condenação da comunidade internacional, que repudiou a rutura da ordem constitucional e exigiu a libertação do Presidente deposto.

O golpe de Estado foi confirmado na segunda-feira, depois de o país ter vivido momentos de tensão no domingo devido a tiroteios em vários quartéis militares em Ouagadougou e noutras cidades, incidentes inicialmente descritos como um alegado motim para exigir melhorias nas Forças Armadas.

O golpe foi precedido no sábado por um dia de manifestações não autorizadas, convocadas pela sociedade civil para expressar o grande descontentamento social, agravado nos últimos meses pela insegurança gerada pela violência ‘jihadista’, e exigir a demissão de Kaboré.

O Burkina Faso tem sido alvo de ‘jihadistas’ desde 2015 e os ataques, atribuídos a grupos aliados da Al-Qaeda e do Estado Islâmico, causaram mais de 1,5 milhões de deslocados internos, segundo o Governo do país.

O golpe de Estado no Burkina Faso é o quarto na região da África Ocidental, depois dos dois ocorridos no vizinho Mali (agosto de 2020 e Maio de 2021), país que também sofre do flagelo do terrorismo jihadista, e o da Guiné-Conacri (Setembro de 2021).  ANG/Inforpress/Lusa

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Direitos das crianças/AMIC prevê reforço de  sensibilização para incentivar mais denúncias de casos de violação de menores

Bissau, 25 Jan 22 (ANG) -  O administrador da Associação de Amigos da Criança (AMIC),disse que prevêm, para o ano em curso, o reforço do programa de sensibilização, para incentivar a população no sentido de denunciar mais casos de violação dos direitos das crianças.


Fernando Cá  que falava esta terça-feira em entrevista à ANG em jeito de  balanço do ano findo, disse que o ano passado não pode ser considerado de positivo, uma vez que o Centro de Acolhimento da orgabnização recebeu 162 casos de crianças vitimas de violência, número que considerou de elevado.

ʺO balanço do ano findo não pode ser considerado positivo  já que temos 162 casos de crianças vitimas de violências nas familias. Contudo, em termos de trabalhos realizados podemos qualificar o ano findo de positivo, e que orgulhamos como a organização  defende a promoção de direitos da criança, disse.ʺ

O administrador disse que a AMIC pretende continuar na mesma rotina de trabalho, de forma a reforçar mais as acções de  sensibilização.

Acrescentou que, durante os últimos tempos, tem sido notório um despertar de consciência dos cidadãos que ligam para denunciar casos de violações de Direitos de menores, ao contrário dos tempos atrás em que as pessoas deixavam tudo passar.

Fernando Cá realçou que, de tanto falar na sensibilização, têm a certeza de que alguma coisa está a mexer com as pessoas, no sentido de ganhar a consciência sobre a importância da denúncia de violações contra crianças, mesmo que a vítima não seja  da sua familia.

Cá agradeceu, na ocasião, aos  cidadãos que têm estado a denunciar situações de casamento forçado, violação sexual, maus tratos entre outras e garante que  a indentidade do denunciante nunca vai ser  revelado.

 Fernando Cá  pede ao governo para repor o fundo de apoio ao Centro de Acolhimento suspenso. Disse que acrianças acolhidas com necessidade de assistência sanitária são apoiadas por Organizações Não Governamental, inclusivé a Unicef. ANG/MI/ÂC//SG

 

    

 

    Timor Leste/Ramos Horta volta a candidatar-se às eleições presidenciais

Bissau, 25 Jan 22 (ANG) - O antigo Prémio Nobel da Paz, José Ramos Horta, é o candidato do CNRT às eleições presidenciais de Março em Timor Leste.


O ex presidente timorense é o candidato do partido de Xanana Gusmão que já avisou que recomendaria a dissolução do parlamento e eleições legislativas antecipadas.

A primeira volta das eleições presidenciais está agendada para 19 de Março.

O CNRT (Congresso Nacional da Reconstrução Timorense), do antigo primeiro-ministro Xanana Gusmão, apresentou neste domingo a candidatura de José Ramos Horta ao escrutínio.

O antigo Prémio Nobel da Paz que, pelo passado, já tinha apoiado, porém, a Fretilin nas eleições legislativas antecipadas de 2018.

Chefe de Estado entre 2007 e 2012 Ramos Horta chegou a estar na Guiné-Bissau como enviado especial da ONU, tendo sido nomeado em 2013.

Antigo primeiro-ministro e ex chefe da diplomacia ele foi durante décadas o rosto da resistência timorense à ocupação indonésia.

Facto que o levaria a ser consagrado pelo Comité Nobel com o Prémio Nobel da paz, conjuntamente com o bispo D. Ximenes Belo em 1996.

Jornalista de formação Ramos Horta esteve ligado tanto à imprensa escrita, como à rádio e à televisão.

José Ramos Horta alega ter-se deixado convencer pelos muitos pedidos para que voltasse à presidência timorense nos últimos meses.

Timor Leste vive actualmente um clima de contestação política devido à situação no parlamento, sendo contestada a legitimidade de Aniceto Guterres na liderança do hemiciclo, a começar, precisamente, por Ramos Horta.

"Não procurei, não procuro o poder. Não procuro fama ou bens materiais. Decidi, depois de meses de hesitação, de reflexão quando, ao longo de meses, fui recebendo tanto e tantos apelos e solicitações de todo o país. Decidi aceitar concorrer por esta única razão: não defraudar os apelos, as expectativas e as esperanças de tanta gente simples, espalhada pelo país."

Instado a reagir ao facto de o CNRT recomendar que, em caso da sua eleição, dissolva o parlamento Ramos Horta afirmou nada haver de extraordinário no facto de, como em qualquer outro país, os partidos terem "a sua agenda". ANG/RFI

Sociedade Civil/FOSCAO pede CEDEAO para rever sanções impostas ao Mali

Bissau, 25 Jan 22 (ANG) - O Coordenador Nacional de Fórum da Sociedade Civil da África Ocidental (FOSCAO) apelou esta terça-feira a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para rever as sanções impostas ao Mali, por não cumprimento do calendário eleitoral.

natureza extrema e desproporcionada das sanções que correm o risco de acentuar o sofrimento das populações já duramente atingidas pelas crises sanitárias, de segurança económicas que abalam o Mali.

Guerry Gomes falava em conferência de imprensa esta terça-feira em reação  as sanções económicas e financeiras impostas pelos Chefes de Estado da CEDEAO e da União Monetária da África Ocidental (UEMOA) contra o Mali, nas cimeiras extraordinárias realizadas em Acra, (Gana) a 9 de Janeiro de 2022.

Acrescentou que as referidas sanções são desproporcionadas e serão capazes de acentuar o sofrimento das populações que já sofriam de crises sanitárias e de insegurança que abala o Mali.

“Tal como estão, só irão degradar ainda mais a situação já precária das populações do Mali em todos os aspetos e acentuar o sofrimento anti CEDEAO que parece estar a emerger entre os Povos da África Ocidental” sustentou Gomes.

Aquele responsável frisou que, a vulnerabilidade económica é  terreno fértil para o terrorrismo na região.

“As atuais sanções só empobrecerão ainda mais a população do Mali, em geral, as mulheres e os jovens em particular. Populações empobrecidas cujas condições de vida já são deploráveis apenas as empurrarão para os braços dos recrutadores terrorristas e dos recrutadores de migração irregular”, diz Gomes Lopes.

Apelou à Comissão da referida Comunidade e à Conferência de Chefes de Estados e de Governo para que estabeleçam uma verdadeira cultura de democracia e boa governação nos Estados-Membros da região da África Ocidental, a fim de pôr termo à propensão para manipular Constituições na busca de mais de dois mandatos, que segundo o Fórum, constitui um terreno fértil para golpes militares na região.

Guerry Gomes Lopes convida às autoridades de transição  maliana a propor um período de transição razoável e aceitável, com uma melhor explicação do conteúdo da transição, tendo em conta as profundas aspirações e expetativas do Povo maliano.

FOSCAO convidou ainda  as autoridades de transição a manterem os canais de discussão com a CEDEAO visando  explicar melhor as suas intenções e o seu cronograma de transição, a fim de se chegar à uma solução pacífica.

O fórum apela à CEDEAO e a todos os intervenientes na crise do Mali para assegurarem a paz nesse país, favorecendo métodos de resolução pacíficos de disputas, tais como, bons ofícios, mediação, conciliação e facilitação com base no diálogo, negociação e arbitragem.

O FOSCAO insta a Sociedade Civil africana a apoiar os irmãos e o Povo maliano e a serem atores da paz na crise que abala esse país e a região da África Ocidental, encorajando ao mesmo tempo aos governos da região a levarem a sério a miséria do Povo maliano.

De acordo com o Coordenador Nacional de FOSCAO,  conferência de imprensa com o mesmo propósito terão lugar  em todos os países da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental. ANG/DMG/ÂC//SG

                      Burkina Faso/Quem é Paul-Henri Sandaogo Damiba?

Bissau, 25 Jan 22 (ANG) - O tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba preside o movimento que concretizou o golpe militar, esta segunda-feira, no Burkina Faso.

Desconhecido do grande público, foi nomeado, em Dezembro, como  responsávelpela luta antiterrorista no leste do Burkina e encarregue da segurança em Ouagadougou.

Ele é também autor do livro “Exércitos da África Ocidental e Terrorismo: RespostasIncertas?”, no qual analisa as estratégias antiterroristas na região do Sahel.

O comunicado lido na televisão pública, esta segunda-feira, e que confirmou o golpe militar no Burkina Faso estava assinado pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, presidente do Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauro. O MPSR foi descrito como "reunindo todas as componentes das forças de defesa e segurança que decidiram pôr fim ao poder de Marc Roch Christian Kaboré a 24 de Janeiro de 2022”.

Paul-Henri Sandaogo Damiba é um tenente-coronel de infantaria do exército do Burkina Faso. A 3 de Dezembro, foi nomeado comandante da terceira região militar do país, responsável pelo dispositivo antiterrorista na zona leste do Burkina e responsável pela segurança da capital Ouagadougou.

A nomeação, feita pelo Presidente Roch Marc Christian Kaboré, aconteceu depois de uma vasta reorganização na hierarquia militar, na sequência do ataque jihadista a Inata, em Novembro, no qual morreram 57 pessoas, nomeadamente 53 soldados. Nessa altura, intensificaram-se as manifestações para exigir mais meios para os militares lutarem contra o terrorismo.

O tenente-coronel é autor do livro “Exércitos da África Ocidental e Terrorismo: Respostas Incertas?”, publicado em Junho, pela editora francesa Trois Colonnes. A obra analisa e questiona as estratégias antiterroristas na região do Sahel.

De acordo com a editora, Paul-Henri Sandaogo Damiba estudou na Escola Militar de Paris, fez um mestrado em Ciências Criminais no Conservatoire National des Arts et Métiers e participou em várias operações antiterroristas entre 2015 e 2019 “enquanto assumia responsabilidades operacionais nas regiões do Sahel e do Norte”.

Em 2019, durante o processo do General Diendéré (condenado a 20 anos de prisão pela tentativa de golpe militar em 2015), Paul-Henri Sandaogo Damiba distanciou-se desse movimento, levado a cabo por elementos do antigo RSP, Regimento de Segurança Presidencial.

De acordo com várias fontes, ele teria convivido, durante a sua formação no exército burquinabê, com o coronel Zoungrana, que foi detido há duas semanas por ser suspeito de estar a preparar um golpe de Estado.ANG/RFI

Golpe de Estado Burkina Faso/Jornalista guineense da RFI considera situação de “perigo” para países vizinhos

Bissau, 25 Jan 22 (ANG) – O jornalista guineense da Rádio France Internacional(RFI) e especialista em assuntos africanos disse que o golpe de Estado consumado no Burkina-Faso já era de esperar devido aos constrangimentos que o país estava a viver desde a saída no poder do ex-Presidente Blaise Campaoré com o agravar da corrupção, desvios de fundos e incapacidade de fazer frente aos grupos Jhiadistas.

Alen Iero Embaló convidado pela ANG a analisar o golpe de Estado ocorrido na segunda-feira, em Burkina Faso e suas repercursões na sub região, disse que, essa situação mostra que a estabilidade nesta zona não é das melhores, sobretudo, no momento em que crescemr os movimentos Jhiadistas.

“No espaço de um ano e meio ocorreram quatro sublevações na região,  duas vezes no Mali, uma na Guiné-Conacri e agora, a mais recente, em Burkina-Faso, isso representa  num perigo para os países da África Ocidental”, salientou.

Um grupo de militares amotinados, dirigido pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, preside o movimento que concretizou o golpe militar, na segunda-feira, no Burkina Faso.

Alen Iero Embaló disse que, no caso concreto de Burkina-Faso, o país não soube responder aos ataques frequentes de grupos radicais, que mantem sob seu domínio um terço do território, são zonas com ausência total do Estado e onde a politica de desenvolvimento nâo atinge as pessoas que vivem num estado de abandono total.

Embaló acrescentou que as  referidas zonas tornaram-se propícias para o crescimento de redes de terroristas, que  desde 2021 têm atacado o país, mensalmente, provocando  mais de 1 milhão e meio de refugiados.

Segundo Allen, a corrupção ao nìvel do aparelho de Estado e das Forças Armadas aumentou, e há registo de desvios de somas avultadas de fundos do Estado, destinados a  compra de armamentos modernos para os militares para fazerem  face aos Jhiadistas, e, em consequência,   a logística das forças em combate começou a ficar fraca, agravada com a falta de pagamento de salários.

“ Os grupos radicais aproveitam a situação de fragilidde das forças do governo para atacar e matar muitos soldados Burkinabes”, disse.

De acordo com Embalo estas e mais situações vieram a complicar a vida ao Presidente da República que viu a Sociedade Civil colocar  pessoas nas ruas para protestarem contra a incapacidade do presidente de solucionar o problema apesar de muitos fundos disponibilizados  para tal.

“Cerca de 130 mil milhões de francos cfa foram mal geridos pelas chefias militares, em conivência com altos gestores da administração pública”, revelou.

De acordo com o jornalista, foi essa que terá estado na origem de algumas mudanças  nas Forças Armadas, tais como os casos de exoneração do Ministro da Defesa e do Chefe do Estado-maior General da Forças Armadas, feitas pelo Chefe de Estado.

Iero Embaló referiu que todos os chefes militares da zona Norte e os descontentes acusados de estarem numa tentativa de golpe de Estado foram julgados e presos na ultima sexta-feira, e no Domingo os soldados decidiram depôr  o Chefe de Estado através de um Golpe de Estado.

Alen Iero Embaló disse que as ondas de golpes na sub-região e o avanço dos grupos radicais  é um perigo para os países vizinhos, e, segundo ele, com a excepção de Cabo Verde e Senegal, todos os outros países estão em perigo devido as instabilidades crónicas internas: casos de Niger, Costa de Marfim, Guiné-Conacri.

Afirmou  que Mali e Guiné-Conacri  estão a previllgiar a opção interna ignorando, por completo, as resoluções da CEDEAO, o que os torna ainda mais fragilzados. ANG/MSC/ÂC//SG

Burquina Faso/Presidente  demite-se após golpe de Estado militar

Bissau, 25 Jan 22(ANG) – O Presidente do Burkina Faso, Roch Kaboré, demitiu-se hoje após a tomada do poder pelos militares, na sequência do golpe de Estado de domingo.


Numa carta divulgada pela televisão estatal RTB, Kaboré, de 64 anos, disse que se demitia numa carta dirigida ao novo homem forte do país, o tenente-coronel Paul Henri Sandaogo Damiba.

“No interesse da nação, na sequência dos acontecimentos de domingo, decidi demitir-me das minhas funções de Presidente (…), chefe de governo e comandante supremo das Forças Armadas Nacionais. Deus abençoe o Burkina Faso”, escreveu.

A carta de Kaboré, governou aquele país da África Ocidental desde 2015, foi divulgada após os militares terem confirmado na segunda-feira à noite na televisão estatal, através da leitura de dois comunicados, a tomada do poder e anunciado tanto a dissolução do Governo e do parlamento, como a suspensão da Constituição.

Em nome do Movimento Patriótico para a Salvaguarda e Restauração (MPSR), um porta-voz disse que a decisão de derrubar Kaboré foi tomada “com o único objectivo de permitir ao país regressar ao caminho certo e reunir todas as forças para lutar pela sua integridade territorial (…) e soberania”.

“Face à contínua deterioração da situação de segurança que ameaça as fundações da nossa nação, à manifesta incapacidade de Roch Marc Christian Kaboré de unir o Burkina Fase para lidar eficazmente com a situação, e seguindo as aspirações dos diferentes estratos sociais da nação, o MPSR decidiu assumir as suas responsabilidades perante a história”, acrescentou.

Os golpistas também anunciaram o encerramento das fronteiras aéreas e terrestres e o estabelecimento de um recolher obrigatório das 21:00 às 05:00 em todo o país “até nova ordem”.

Por outro lado, asseguraram que tinham tomado o poder “sem derramamento de sangue e sem qualquer violência física contra os detidos, que se encontram num lugar seguro e com respeito pela sua dignidade”.

Os militares, cujo golpe foi condenado pela União Africana (UA) e pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), comprometeram-se a propor, “dentro de um prazo razoável, após consulta das forças vivas da nação, um calendário para o regresso à ordem constitucional”.

O Burkina Faso viveu uma situação tensa no domingo após tiros disparados de manhã cedo em vários quartéis militares na capital e noutras partes do país (Ouahigouya e Kaya), incidentes descritos como o início de um alegado motim para exigir melhorias nas Forças Armadas.

O Governo negou inicialmente ter sido uma tentativa de golpe de Estado e os meios de comunicação locais indicaram que se tratou de um motim para exigir melhorias ao Governo, incluindo mais recursos para combater o terrorismo ‘jihadista’ (do qual as tropas são geralmente o alvo), e a demissão de altos funcionários militares e dos serviços secretos.

A situação de domingo foi precedida por um dia de manifestações não autorizadas no sábado, convocadas por grupos da sociedade civil para expressar um descontentamento social generalizado sobre a insegurança gerada pela violência rebelde e para exigir a demissão de Kaboré.

As organizações internacionais, nomeadamente a União Europeia, União Africana e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), bem como os EUA, já sublinharam a sua preocupação com os acontecimentos no Burkina Faso e responsabilizaram as forças armadas pela integridade física do Presidente Kaboré.

O Presidente Kaboré, reeleito em 2020 com a promessa de lutar contra os terroristas, tem vindo a ser cada vez mais contestado por uma população atormentada pela violência de vários grupos extremistas islâmicos e pela incapacidade das Forças Armadas do país responderem ao problema da insegurança.

Kaboré liderou o Burkina Faso desde 2015, após uma revolta popular que expulsou o então Presidente, Blaise Compaoré, no poder durante quase três décadas.

Ainda que reeleito em Novembro de 2020 para mais um mandato de cinco anos, Kaboré não conseguiu combater a frustração que tem vindo a crescer devido à sua incapacidade de conter a propagação da violência terrorista no país.

Os ataques ligados à Al-Qaida e ao grupo extremista Estado Islâmico têm vindo a aumentar sucessivamente desde a sua chegada ao poder, reclamando já milhares de vidas e forçando a deslocação de, segundo uma estimativa das Nações Unidas, de 1,5 milhões de pessoas.

Também os militares têm vindo a sofrer baixas desde que a violência extremista começou em 2016. Em Dezembro, mais de 50 elementos das forças de segurança foram mortos na região do Sahel e nove soldados na região centro-norte, em Novembro. ANG/Inforpress/Lusa

 

Cabo Verde/Comandantes das FA consideram “irresponsáveis” e “irreflectidas” as declarações da ministra da Defesa

Bissau, 25 Jan 22(ANG) – Os comandantes das Forças Armadas de Cabo Verde consideram “irresponsáveis” e “irreflectidas” as declarações da ministra da Defesa, Janine Lélis, quando afirmou que a instituição celebra 30 anos aos serviços prestados à pátria.


A acusação foi feita hoje em declarações à Inforpress pelo comandante das Forças Armadas (FA) Álvaro Dantas Tavares, que, em nome dos comandantes das Forças Armadas (FA) e do comandante de brigada, Pedro Pires, manifestou a sua “indignação”, afirmando que já enviaram uma declaração ao primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e ao Presidente da República, José Maria Neves, a apresentar o seu descontentamento.

“Manifestamos a nossa indignação perante uma atitude da ministra que achamos que é irresponsável e irreflectida e que nos ofende, porque quando ela diz que as Forças Armadas têm 30 anos, quer dizer que nós que lutamos pela independência deste País estamos fora da história”, disse.

Nas comemorações do acto central do Dia das Forças Armadas, em São Vicente, no dia 15 de Janeiro, a ministra Janine Lélis referiu que a instituição celebra 30 anos, em vez de 55 anos mas, segundo Álvaro Tavares Dantas, a criação da instituição foi estabelecida por um decreto governamental de 1988, referindo-se a data de 15 de Janeiro de 1967, quando Amílcar Cabral e grupos de combatentes em preparação militar prestaram juramento de fidelidade na luta pela independência.

Conforme o comandante, esta data, pelo seu simbolismo, foi escolhida como o Dia das Forças Armadas, esclarecendo que é uma questão consensual no seio dos militares que “têm orgulho desta data” que marca o “momento de viragem na história”.

Entretanto, segundo a ministra da Defesa Nacional, “foi com o advento da democracia em 1991 e com a Constituição da República de 1992 que as Forças Armadas de Cabo Verde passaram a ser de facto Forças Armadas de Cabo Verde e a estar ao serviço da nação cabo-verdiana”.

“Consideramos que o pronunciamento da ministra é de uma certa ligeireza, para não dizer mesmo, uma certa leviandade, porque ela não pode mudar a história, já que ela é ministra de Estado e da Defesa. Como que um decreto aprovado pelo Governo, ela afirma, em frente das Forças Armadas, que não é assim?”, questionou.

Na missiva enviada ao Governo e à Presidência da República os comandantes exigem que seja resposta a verdade e que a declaração da ministra seja retirada das páginas oficiais, quer das Forças Armadas, quer do Ministério da Defesa, pedindo ao executivo que anote este facto e reponha a verdade. ANG/Inforpress

 

Regiões/Presidente da República recomenda  construção de  Esquadra Policial em Quinhamel para combater roubos de gado

Bissau, 25 Jan 22 (ANG) – O Presidente da República (PR), recomendou  ao ministro de Estado e de Interior Botche Candé a construção de  uma Esquadra Policial em Quinhamel, sede da região de Biombo, para combater  roubos de gados.

Umaro Sissoco Embaló que falava.no último fim-de-semana,  num comício que assinalou o arranque da Presidência Aberta às regiões, em Quinhamel , na Região de  Biombo, norte do país.

O chefe de Estado disse que durante o seu mandato, a região de Biombo vai beneficiar de contrução de estradas, escolas e hospitais equipados com médicos e professores, em benefício dos populares locais.

“Vou vos garantir que antes de final do ano, o país inteiro beneficirá da energia electrica”, disse o PR.      

O Presidente da República defendeu que  o desenvolvimento do país deve iniciar nas regiões, e para o efeito, prometeu que, no prazo de um mês, o Governo vai prceder a  nomeação de governadores  regionais.

O Chefe de Estado realçou ainda que, durante este ano, será feito um estudo de viabilidade no porto de Piquil, para que  o Governo saiba que tipo de porto pode ser construido naquela localidade.

Na ocasião, o governador da Região de Biombo, Midana Fanda declarou que sua   luta de dia-à-dia  é trabalhar para o desenvolvimento da região , o que o leva a estar sempre em contacto com a  comunidade, para se inteirar das dificuldades que  enfrentam.

Segundo Fanda, a região enfrenta várias dificuldades, e entre as quais  a falta dos médicos e de professores nas escolas públicas.

“Entabulamos contacto com parceiros e numa viagem que efectuamos a Portugal, conseguimos assinar  acordos que futuramente vão benefiar os populares da região de Biombo Em Março deste ano, alguns profissionais portugueses chegarão ao país com a finalidade de formar os técnicos de diferentes Instituições de Estado na região de Biombo”, garantiu o Governador.

Acrescentou que no quadro dessas  diligências junto de parceiros portugueses, conseguiram vagas para formação,em Fevereiro, em Portugal,de alguns elementos dos Bombeiros da Região, que ainda deverão beneficiar de equipamentos para o exercício das suas funções. ANG/LLA/ÀC//SG

              Moçambique/Acidente rodoviário causa 26 mortos e 3 feridos

Bissau, 25 Jan 22(ANG) - Pelo menos 26 pessoas morreram e três ficaram feridas na sequência de um acidente de viação ocorrido na tarde de sábado na província da Zambézia, no centro de Moçambique.


As causas do acidente que envolveu um camião de mercadorias e um transporte de passageiros são ainda desconhecidas. 

Um camião de mercadorias embateu contra um transporte de passageiros e semeou o luto e a dor no distrito de Mopeia, na província da Zambéziam no centro de Moçambique.

Na sequência deste acidente, 26 pessoas tiveram morte imediata e três outras ficaram gravemente feridas, tendo sido transportadas para o o hospital central de Quelimane. Entre os mortos e feridos havia crianças.

As causas do acidente estão ainda por apurar, segundo o chefe de delegação da polícia de trânsito na Zambézia, Atigua José.

"Ainda é um trabalho de peritagem que está sendo feito. Neste momento é prematuro avançar [com as causas], ainda se está a fazer um trabalho e só depois é que iremos chegar à conclusão das reais causas do acidente", explicou o chefe das forças da ordem da Zambézia.

Em Moçambique, os acidentes de viação são uma das principais causa de morte. Em média, pelo menos mil pessoas morrem anualmente nas estradas, segundo dados avançados à Lusa pela Associação Moçambicana para Vítimas de Acidentes de Viação.

O Governo prometeu no final do ano anunciar medidas para travar os altos índices de sinistralidade. ANG/RFI

 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

   Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Dia dos heróis nacionais/PAIGC diz que esta não é a Guiné-Bissau que Cabral sonhava

Bissau, 22 jan 22 (ANG) – O Secretário Nacional do Partido Africano da Independencia da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) afirmou quinta-feira que actual Guiné-Bissau não era o que Amilcar Cabral pensava.

Aly Hijazi citado pela Rádio Sol Mansi falava depois da deposição da coroa de flores no Mausolêu do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana no Mausoléu dAmura, no quadro das cerimónias comemorativas do Dia dos Heróis Nacionais, assinalado quinta-feira, 20 de Janeiro.

Hijazi  disse que era impensável que o país, até a data presente, podia estar como está em termos de desenvolvimento, frisando que o sonho não era esta.

O politico sublinhou que devido as constantes crises politicas, a Guiné-Bissau não conseguiu ser o que Amilcar Cabral estava a sonhar, salientando que houve tempos em que o nível de desenvolvimento da Guiné-Bissau era comparado  ao do Senegal.

 “Por isso, hoje, 20 de Janeiro é o momento de refletirmos, pensarnos de que esta realidade em que estamos não foi sonhado por nenhum guineense e o que é preciso é o retorno  a legalidade constitucional, justiça e a verdade”, salientou o secretário nacional do PAIGC.

Aly Hijazi disse que são esses os  ingredientes necessários para que um país possa avançar. “Por isso digo que ninguém acredita que, a Guiné-Bissau estaria como está hoje”,lamentou.

O Dia dos Heróis Nacionais, 20 de janeiro, assinala a data de assassinato de Amílcar Cabral, em Conacri, em 1973.ANG/MSC/ÂC//SG

 

Dia dos heróis nacionais/Presidente da República anuncia envio de contingente guineense  para força de alerta da CEDEAO

Bissau, 21 Jan 22(ANG9 – O Presidente da República anunciou quinta-feira que brevemente o país terá um contingente que irá integrar a força de alerta da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Umaro Sissoco Embaló falava após a deposição de coroas de flores  nas campas de Amílcar Cabral e de Nino Vieira no aquartelamento dAmura. 

Na ocasião,   o chefe de Estado reconheceu e valorizou  todos os que de uma forma direta ou indireta contribuíram para a libertação  da Guiné-Bissau do  jugo colonial.

Questionado sobre alegadas  reivindicações   de alguns combatentes que dizem que seus sacrifícios de luta não são  reconhecidos pelas autoridades,  respondeu que ninguém vai a luta para trazer factura, mas que sim é um “ato de patriotrismo”.

O Presidente Sissoco pediu aos políticos  para deixarem de politizar a história dos combatentes, “porque durante a luta ninguém recebia salário” e reterou que  o Estado tem um compromisso  e dívida moral   para com os comabtentes da liberdade da Pátria.

Criticou  que a Guiné-Bissau é o único país no mundo onde o número dos antigos combatentes aumenta cada vez mais, em vez de diminuir.

O chefe de Estado guineense disse vai assumir o processo dos antigos combatentes visando a melhoria das suas condições de vida.

ANG/JD/ÂC//SG