quinta-feira, 2 de março de 2023

Moçambique/ Cidadão angolano denunciou tráfico de droga em Angola e arrisca deportação

Bissau, 02 Mar 23 (ANG) - O jovem angolano Man Gena fugiu de Luanda depois de ter denunciado polícias implicados num tráfico de droga e ter sido vítima de uma tentativa de rapto.

As autoridades moçambicanas alegam que entrou ilegalmente no território nacional e querem deportá-lo para Angola. 

A Rede Moçambicana dos Defensores de Direitos Humanos alertou para o caso do cidadão angolano Man Gena que as autoridades querem deportar para Angola.

Man Gena fugiu de Luanda com a família depois de ter denunciado polícias e políticos envolvidos no tráfico de drogas em Angola e ter sofrido uma tentativa de rapto. Adriano Nuvunga, presidente da Rede Moçambicana dos defensores de Direitos Humanos, indignou-se quanto ao motivo avançado pelas autoridades moçambicanas relativamente à entrada ilegal no território nacional. 

Man Gena não tem os seus documentos para a estadia em Moçambique porque saiu fugindo para tentar salvar a sua vida e a da sua família. Man Gena está em Moçambique à procura de asilo, porque ele é perseguido politicamente em Angola, não pode e não deve ser devolvido a Angola. Ele tem que ser protegido à luz do direito internacional sobre o asilo. Em caso de ser deportado para Angola, vai ser claramente assassinado. 

Adriano Nuvunga, considerou preocupante a atitude das autoridades Moçambicanas:  

"Man Gena já escapou a várias tentativas de assassinato em Luanda. Há uma ligação entre Luanda e Maputo, para onde ele fugiu, e ouve um movimento estranho de perseguição. No domingo tentaram raptá-lo [em Maputo] e de domingo até ontem, toda a conversa na esquadra foi no sentido de o deportar com a sua família de volta para Angola.

Quanto às razões da fuga de Man Gena de Angola, Adriano Nuvunga disse que  ele fugiu de Angola porque vem denunciando o envolvimento da classe política angolana no tráfico de droga. Por isso tem estado a ser perseguido. As tentativas de assassinato de que foi vítima estão ligadas a todas estas denúncias."

O Estado moçambicano tem a responsabilidade internacional de proteger Man gena e a sua família porque ele é um defensor de direitos humanos, que está em Moçambique para escapar ao risco de vida que corre em Angola. Tem que lhe ser concedido o estatuto de asilo político. Man Gena não é criminoso, é um cidadão que denunciou crimes que envolvem altas patentes e isto é que tem estado na origem do empobrecimento dos nossos povos. Ele tem que ser protegido à luz da defesa dos direitos humanos.  

Man Gena encontra-se retido, ainda nesta quarta-feira 01 de março, na esquadra, desde domingo. O presidente da Rede Moçambicana dos Defensores de Direitos Humanos falou sobre o seu estado:

Man Gena está num estado de espírito bastante debilitado. Está com a esposa que está grávida. Estão na esquadra, as crianças dormem no chão, sem nada para comer. Quero fazer um apelo a toda a sociedade moçambicana: quem tem pão, que o vá entregar, quem tem um pouco de chá, vá entregar àquela família, porque estão em Moçambique para salvar a sua vida.

"Man Gena, o único crime que cometeu é de lutar pelo interesse público. O Estado moçambicano tem responsabilidades e estamos por isso confiantes que o estado e o Presidente Nyusi em particular vai tomar a decisão certa, que é proteger Man Gena em Moçambique", confiou ainda Adriano Nuvunga. ANG/RFI

               Irão/Casos de intoxicação de raparigas em escolas indignam

Bissau, 02 Mar 23 (ANG) – Cento e oito  raparigas de sete estabelecimentos escolares de Ardabil, no norte do Irão, foram hospitalizadas hoje, depois de terem sido intoxicadas por um gás inalado nos seus respectivos estabelecimentos de ensino, casos semelhantes tendo sido registados hoje em Teerão.

Estas não são as primeiras intoxicações de meninas no Irão, as autoridades acreditando que por detrás disto estão indivíduos que se opõem à escolarização das raparigas.

Segundo as autoridades sanitárias da zona de Ardabil, o estado das jovens que sofreram hoje dificuldades respiratórias e náuseas está a evoluir positivamente.

Os órgãos de comunicação social iranianos noticiaram igualmente novos casos de intoxicação em pelo menos três estabelecimentos de Teerão. Segundo fontes citadas pela agência noticiosa iraniana Fars, raparigas foram intoxicadas com a "projecção de uma espécie de spray", tendo sido em seguida mobilizados serviços de emergência para os locais.

Desde Novembro, segundo estimativas da comissão parlamentar iraniana da saúde, foram registados mais de 800 casos deste teor na cidade santa de Qom, no norte do país, e 400 outros em Borujerd, no oeste.

Segundo os resultados de exames toxicológicos fornecidos pelo Ministério da Saúde e citados por um deputado, a substância tóxica utilizada em Qom era composta designadamente de gases à base de azoto, utilizados na indústria ou como adubos.

O Ministério iraniano da Saúde  considera que estas intoxicações são da autoria de "certos indivíduos" que pretendem com estas acções provocar o "encerramento de todas as escolas, em particular as escolas para as meninas"algo que militantes comparam com o modo operatório do grupo jihadista Boko Haram na Nigéria.

Perante esta situação, o presidente iraniano pediu hoje ao ministro do Interior que acompanhe o caso e informe a população sobre o andamento do inquérito na óptica de "varrer as preocupações das famílias". As autoridades referem estar a investigar estes casos, mas até agora não houve nenhuma detenção.

O silêncio observado até agora pelas autoridades face a estes casos tem provocado uma crescente indignação neste país já abalado por uma onda de contestação desde Setembro, liderada essencialmente por mulheres. ANG/RFI

 

         Peru/Justiça  pede prisão preventiva para ex-presidente Castillo

Bissau, 02 Mar 23 (ANG) - O Ministério Público peruano pediu terça-feira 36 meses de prisão preventiva para o antigo Presidente Pedro Castillo (2021-2022), que já se encontra detido, por crimes de organização criminosa, conluio e tráfico de influência.

O pedido de prisão preventiva contra Castillo e os ex-ministros Juan Silva Villegas e Geiner Alvarado Lopez foi divulgado na conta oficial da rede social Twitter do Ministério Público.

A justiça peruana explicou que esta exigência de prisão preventiva por 36 meses corresponde "ao processo pelos crimes de organização criminosa, conluio e tráfico de influência".

Além disso, o Ministério Público solicitou prisão preventiva contra o ex-ministro dos Transportes e Comunicações, Juan Silva Villegas, como alegado autor do crime de organização criminosa e conluio simples, e contra o ex-ministro da Habitação, Construção e Saneamento, Geiner Alvarado, como alegado autor do crime de organização criminosa.

Castillo está detido desde 07 de Dezembro de 2022, tentativa fracassada do ex-Presidente Pedro Castillo de dissolver o Congresso, governar por decreto e convocar no imediato eleições para uma assembleia constituinte.

Acusado de auto-golpe de Estado, a justiça decretou 18 meses de prisão preventiva contra o ex-Presidente em 16 de Dezembro, enquanto é investigado pelos crimes de rebelião e formação de quadrilha.

O Ministério Público pediu 36 meses de prisão preventiva, mas desta vez pela alegada liderança de Castillo durante o seu Governo de uma organização dedicada a obter dinheiro em troca de concursos fraudulentos de obras públicas.

Esta investigação do Ministério Público foi oficializada depois do Congresso ter aprovado, em 17 de Fevereiro, o relatório final de uma reclamação constitucional contra o ex-Presidente, etapa prévia necessária.

O ex-Presidente já não possui a imunidade com que contava por se tratar de um caso ocorrido durante o seu mandato como chefe de Estado.

Após a detenção de Castillo em Dezembro de 2022, iniciaram-se no Peru manifestações anti-governamentais que já causaram 70 mortos.

A crise política que abala o Peru é também reflexo do enorme fosso entre a capital e as províncias pobres que apoiam o ex-Presidente Castillo, de origem ameríndia, e que nunca foi aceite no Palácio Presidencial pela elite e a oligarquia da capital, e pelos principais 'media' na posse de abastados empresários.

Os manifestantes exigem a renúncia da Presidente Dina Boluarte, o encerramento do Congresso, a antecipação das eleições e a convocação de uma assembleia constituinte. ANG/Angop

 

ONU/ Secretária-geral adjunta pede "ambições claras para reduzir pobreza e desigualdade até 2030"

Bissau, 02 Mar 23 (ANG) - A secretária-geral adjunta das Nações Unidas, Amina Mohammed, defendeu hoje que a comunidade internacional tem de "definir ambições claras" para ajudar os países africanos a implementarem soluções de raiz africana e atingir os objectivos.

"Temos um entendimento comum de que através de soluções lideradas por África, nascidas em solo africano, podemos mudar o rumo e estar à altura do desafio de cumprir a Agenda 2063 e os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), disse Amina Mohammed durante a sua intervenção na nona sessão do Fórum Regional Africano sobre o Desenvolvimento Sustentável (ARFSD-9), que decorre esta semana em Niamey, a capital do Níger.

"Os líderes mundiais têm de definir ambições claras para reduzir a pobreza e a desigualdade até 2030 e têm de fazer isto através da realização de investimentos em África, investimento nas nossas economias, investimento no nosso povo, especialmente mulheres e jovens", acrescentou a responsável na sua intervenção, de acordo com o comunicado de imprensa enviado pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) à Lusa.

O ARFSD-9 é organizado pela UNECA em conjunto com o Governo do Níger e outros parceiros, com o tema genérico de 'Acelerar a recuperação verde e inclusiva depois de múltiplas crises e a implementação integrada e total da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2063'.

Na intervenção, a responsável da ONU salientou que os dirigentes africanos têm também de definir metas e políticas claras de redução da pobreza e da desigualdade, recomendando que alavanquem o financiamento e alinhem os ODS com as instituições e os orçamentos nacionais, para potenciar o investimento internacional no continente.

Neste sentido, a digitalização das economias será fundamental para alimentar a transformação de África, defendeu o secretário-executivo da UNECA em exercício.

"O 'business as usual' não vai resultar para África, temos de ultrapassar a divisão digital, principalmente entre os géneros, para garantir uma verdadeira inclusão, e libertar o potencial da quarta revolução industrial em África", disse António Pedro, apontando como uma grande oportunidade a previsão de que o comércio electrónico vai aumentar 50% em África até 2025. ANG/Angop

 

               Haiti/Quase 600 mortos por cólera  - relatório OPAS/OMS

Bissau, 02 mar 23 (ANG) - Desde o reaparecimento da cólera no Haiti, em outubro do ano passado, 594 pessoas morreram da doença, segundo um relatório divulgado hoje pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

O Haiti regista 33.185 casos suspeitos da doença nos 10 departamentos geográficos do país e 2.398 casos confirmados, o que representa um aumento de 5% dos casos suspeitos e de 3% dos casos confirmados nos últimos sete dias”, refere o documento.

Do total de casos confirmados, 57% são do sexo masculino e 50% têm idade igual ou inferior a 19 anos, sendo a faixa etária mais afetada as crianças entre um e quatro anos, que representam 20% do total, seguidas pelos menores entre cinco e nove anos, com 16%, enquanto 14% dos infestados têm entre 20 e 29 anos.

Os números são semelhantes nos casos suspeitos, com 56% dos homens e 51% dos doentes com idade igual ou inferior a 19 anos, sendo a faixa etária mais afetada é a das crianças dos 1 aos 4 anos (21%), seguida pelos dos 5 anos aos 9 anos (15%) e dos 20 aos 29 anos (14%).

O relatório da OPAS indica que “a vigilância epidemiológica é afetada pela complexa crise humanitária e de segurança, aliada ao acesso limitado a combustíveis em todo o país, o que limita o acesso a serviços de saúde e laboratórios”, dificultando o tratamento da doença e o seu controlo.

A maioria da população do país encontra-se numa situação de grande vulnerabilidade à cólera, que também está relacionada com as limitadas condições de acesso à água potável, saneamento e higiene.

A crise humanitária e a insegurança, agravadas nos últimos meses, prejudicaram os esforços das autoridades de saúde e outras organizações para implementar medidas de prevenção e controle no Haiti, incluindo vigilância epidemiológica, resultando em subnotificação dos casos de cólera no país.

ANG/Lusa

 

quarta-feira, 1 de março de 2023

Comunicação social/Presidente do SINJOTECS diz  que o setor é “cada vez mais  inseguro”

Bissau, 01 Mar 23(ANG) – A Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(SINJOTECS) afirmou que o sector da comunicação social está a tornar-se “cada vez mais inseguro” para seus profissionais, principalmente para as mulheres.


Indira Correia Baldé  falava, terça-feira, no Fórum organizado pela SINJOTECS em parceria com a Media Fundation Westn Africa (MFWA) sobre a “ Segurança das Mulheres Jornalistas na Guiné-Bissau”, dirigida a 30 mulheres jornalistas de todas as organizações da classe.

Baldé  afirmou que no que tange com a insegurança das mulheres, houve  várias denúncias sobre o caso de assédio sexual, moral e ameaças que impedem as mulheres  jornalistas de fazerem  o seu trabalho ou de chegar onde pretendem. 

Em representação do Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS), Meta Camará convidou  aos profissionais da comunicação social a redobrarem esforço  para melhorar os seus  trabalhos,  não só  de modo a cobrir todos os setores  da vida nacional  mas, sobretudo, de forma a melhorarem  as matérias relacionadas  aos cidadãos.

Garantiu  que o CNCS está sempre disponível  à prestar  o seu apoio, não obstante as suas limitações  em diversos aspectos.

Meta Camará prometeu que o CNCS estará  sempre presente, desde  que solicitado  para  dar o seu contributo  na luta em que a classe jornalística  está empenhada  para  consolidar o estatuto  de “quarto poder” através de um exercício profissional responsável, apolítico, equidistante e transparente,  na difusão de informações de utilidade pública, sem qualquer manipulação.

“Comparativamente  aos anos anteriores, atualmente, apesar de tudo, o número de jornalistas mulheres  cresceu  consideravelmente  e têm figurado em todas as categorias  incluindo no exercício de responsabilidade nas redações dos media e em organizações sócio profissionais”, referiu.

Afirmou que as mulheres jornalistas sempre têm estado na linha de frente, apesar da sua fragilidade física, e que sempre têm feito seus trabalhos  com zelo, profissional, e muita coragem, mas que por vezes são confrontadas com situações em que as suas integridade física são ameaçadas  de alguma forma.

Chamou a atenção aos jornalistas sobre a realização das eleições legislativas que se avizinham, ato em que todos os profissionais da Comunicação Social desde os jornalistas, comunicadores e técnicos de todas as especialidades  são chamadas para intervir com elevada responsabilidade e ter em mente a promoção da paz.

“Com  má atuação podem desestabilizar o processo eleitoral e  levar o país a crise de consequências imprevisíveis”, disse. ANG/JD/ÂC//SG

Património de Estado/”Países frágeis como a Guiné-Bissau se deparam com problemas de gestão dos recursos públicos”, diz Nuno Nabiam

Bissau,01 Mar 23(ANG) – O Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam disse que o grande problema que se coloca aos países frágeis como a Guiné-Bissau tem a ver com a capacidade de gestão dos recursos públicos para se evitar  de sua apropriação indevida.


Nabiam falava hoje na abertura da 2ª Conferência Nacional sobre Desafios de Gestão do Património de Estado, sob o lema :”O que é nosso é nosso, vamos pôr as mãos e cuidemos dele”.

Salientou que, no quadro das suas funções, o Estado afeta  a maior parte desses recursos à pessoas, indivíduos ou instituições no exercício das suas funções enquanto servidores públicos.

Nuno Nabiam disse que existe um grande desafio nessa matéria que está relacionado com a atenção natural das pessoas em função de quererem acostumar-se com os bens colocados sob a sua responsabilidade para o melhor cumprimento das suas funções públicas.

“Essa tentação é cada vez mais acentuada num nível de ausência de Estado no controle da sua utilização e sobretudo no mecanismo da sua utilização e reparação”, salientou.

A título de exemplo, o primeiro-ministro evocou a situação das viaturas, casas ou  terras  de Estado, frisando que, quando o Estado não cumpre com as suas tarefas de fazer a manutenção das suas viaturas e deixa que seja o seu utilizador a arcar com as referidas despesas ele está a estimular uma confusão sobre a posse desses patrimónios.

“Ao fazer isso, o Estado está a aumentar a alienação desses recursos públicos”, disse o primeiro-ministro.

O ministro das Finanças afirmou que tudo o que tem a ver com o património de Estado, segundo o ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, o Governo irá, “de forma educada”, solicitar a toda a população do país para manterem vigilantes quanto a sua preservação.

Vieira Té disse que esta Conferência visa chamar a atenção à todos os responsáveis que gerem patrimónios de Estado, em diferentes instituições, de que devem conservar e preservá-los como  seus próprios bens em casa tendo em conta que são comprados com impostos de todos os filhos do país.

A Secretária Nacional do Património de Estado, Luciana Queta Banjai disse que o evento irá favorecer a transparência e o controlo sistemático da posse indevido dos recursos patrimoniais públicos.

O evento com a duração de três dias conta com a participação de cerca de quatro dezenas de responsáveis administrativos de diferentes instituições públicas do país.

Durante o seminário serão facultados com conhecimentos sobre “quadro legal nacional de gestão de património do Estado”, “quadro legal comunitária, desafios de implementação da diretiva da UEMOA, ”património público, noções básicas, tipologias, responsabilidades e regulamentação”, entre outros temas. ANG/ÂC//SG

 

 

 

 

 

Economia/INE capacita seus técnicos em matéria de Gestão de Dados

Bissau 01 Mar 23 (ANG) – O Instituto Nacional de Estatística (INE) iniciou hoje uma ação de capacitação dos seus técnicos em matéria de Gestão de Dados, com o objectivo de dotá-los de  habilidades  e conhecimentos necessários para gerir processos de dados com eficácia.


Falando no acto da abertura do seminário, o Director Nacional do INE disse que a formação será administrada pela organização denominada de Inovação de Acão para Pobreza(IPA) e o Programa das Mações Unidas para Desenvolvimento (PNUD), que constataram que o INE carece de capacitação de  seus recursos humanos.

Roberto Vieira disse que estas organizações vão apoiar no quadro do Índice Harmonizado do Preço no Consumidor ou seja a Inflação.

Aquele responsável sublinhou que estes indicadores não são calculados só no país, mas sim, a nível de todos os Estados da União Monetária Oeste Africana (UEMOA).

“Até ao momento esses sinais são calculados manualmente na Guiné-Bissau e  os dados nas regiões são enviados no papel para depois serem introduzidos. Os nossos parceiros perceberam que isso cria o que na estatística chamamos de erros ou omissões, que são falhas que acontecem ao longo da cadeia, por isso este apoio vai ajudar para que os dados possam ser recolhidos através de computadores “,disse.

Segundo Vieira, depois desta sessão, a formação vai continuar e lá para os meses de Abril e Maio próximos, os técnicos vão começar a usar as novas tecnologias de informação na recolha de dados a nível do país.

Questionado sobre para quando o início do novo Recenseamento Geral da População e Habitação,  o Director Nacional do INE disse que é a maior operação de estatística que existe, acrescentando que, por normas internacionais devia se fazer de 10 em 10 anos.

“O que acontece é que na Guiné-Bissau não se cumpre ou respeita cabalmente o critério imposto pelas Nações Unidas”, disse Roberto Vieira.

O primeiro recenseamento geral da população foi realizado em 1978, o segundo em 1991, o terceiro em 2009 e o quarto devia se realizar em 2019, o que não aconteceu por falta de recurso.

Roberto Vieira adianta que, se tudo correr como previsto, no próximo dia 26 de Março deste ano vai ser iniciada o processo da cartografia digital que vai durar 10 meses.

Vieira salientou que apesar do INE anunciar que o próximo Recenseamento Geral da População e Habitação  vai ser realizado este ano, segundo o cronograma da instituição, o ato propriamente dito deve ter lugar  só em 2025.

“Tem que iniciar com estas fases, caso contrário não será um sucesso. Já foi criado um gabinete denominado Departamento Central do Recenseamento”, disse.

Para o representante da IPA, a formação irá auxiliar os quadros técnicos do INE a estruturarem a digitalização num contexto de fragilidade social e económica, provocado pela  crise internacional.

 “O IPA por ser uma organização sem fins lucrativos comprometida em reduzir a pobreza global através de evidências criou um programa de treinamento  abrangente que fornecerá aos participantes ferramentas que poderão ser utilizadas para melhorar os atuais processos nacionais estatísticos com os quais trabalham”, explicou.

O seminário terá a duração de dois meses e foi financiado pelo PNUD num montante não revelado. ANG/MSC/ÂC//SG

 

Recursos Naturais/Governo suspende atividades de exploração das pedreiras em todo o território nacional

Bissau, 01 mar 23(ANG) - O Governo, através do Ministério dos Recursos Naturais, suspendeu todas as atividades de exploração das pedreiras em todo o território nacional.


A decisão consta num despacho produzido e assinado pelo ministro dos Recursos Naturais, Dionísio Cabi, no cumprimento de uma decisão do  Conselho de Ministros, de 16 de Fevereiro de 2023, que ordena à suspensão da exploração de pedreiras durante 15 dias até a regularização dos contratos e licenças.

O despacho determina que  todas as pessoas singulares e coletivas que atuam no setor devem remeter à Direção Geral de Geologia e Minas, ao prazo de 15 dias a contar da notificação do presente Despacho, os documentos que atestam a legalidade da exploração que estejam a efetuar designadamente o contrato de acesso, estudo geomineiro, licença ambiental e Licença de Exploração Industrial de Pedreiras.

De acordo com o documento, algumas pessoas singulares e coletivas têm explorado os recursos minerais sem  licenças exigidas por lei e refere ter  havido conflitos entre empresas concorrentes bem como entre estas e as populações locais.

Segundo a mesma nota, a lei nº 3/2014, de 29 de Abril (Código de Minas e Pedreiras), na esteira da Constituição da República, considera os recursos minerais como propriedade do Estado e bem de domínio público.

Por isso, a realização de qualquer operação de prosperação, pesquisa, mineração, tratamento ou comercialização de produtos mineiros devem ser submetidos à  prévia obtenção de  licenças. ANG/DMG/ÂC//SG

 

Desporto-futebol/Sport Bissau e Benfica assume liderança da  Guiness-Liga ao derrotar por 2-1 a  UDIB

Bissau, 01 Mar 23 (ANG) – O Sport Bissau e Benfica (SBB) assumiu na sexta-feira a liderança da prova da Guiness-Liga, ao derrotar por 2-1, a formação da União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB), na 11ª jornada da maior prova de futebol do país.


Os restantes encontros produziram os seguintes resultados: Portos de Bissau-6/Binar FC-2, Flamengo de Pefine-1/São Domingos-1, Sporting Clube de Bafatá-0/Massaf de Cacine-0, Os Balantas de Mansoa-1/FC de Canchungo-2,FC de Pelundo-0/AC Bissorã-3, CDR Gabú-1/FC Sonaco-0, Sporting Clube da Guiné-Bissau-0/FC Cuntum-2.

Eis a tabela classificativa após a  11ª jornada  da Guiness-Liga

1º-Sport Bissau e Benfica-25 pts

2º-UDIB-25 pts

3º-Portos de Bissau-20 pts

4º-FC Canchungo-17 pts

5º-CDR.Gabú-16 pts

6º-FC Cuntum-16 pts

7º-FLAM. Pefine-15 pts

8º-FC Pelundo-15 pts

9º-Sporting Clube da Guiné-Bissau-14 pts

10º-FC Sonaco-13 pts

11º-Bal.Mansoa-13 pts

12º-Binar FC-13 pts

13º-Académica de Bissorã-12 pts

14º-São Domingos- 10 pts

15º-Mas.Cacine-09 pts

16º-Sporting Clube de Bafatá-05 pts

Para a 12ª jornada estão previstos os seguintes encontros: Sport Bissau e Benfica/Flamengo de Pefine, FC Sonaco/Portos de Bissau, AC Bissorã/UDIB, FC Canchungo/FC Pelundo, Binar FC/CDR Gabú, São Domingos/SC Bafatá, FC Cuntum/Os Balantas de Mansoa, Massaf de Cacine/Sporting Clube da Guiné-Bissau. ANG/LLA/ÂC//SG  

 

Rússia/Putin assina lei para suspender participação do país em acordo nuclear

Bissau, 01Mar 23 (ANG) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma lei que suspende a participação do seu país no Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas, o New START.


Segundo a agência TASS, o documento foi publicado na terça-feira, 28 de Fevereiro.

A lei entra em vigor a partir do momento de sua publicação oficial.

Ratificado em 2010 pelo então Presidente dos EUA Barack Obama e pelo seu homólogo russo Dmitry Medvedev, o tratado New START limita o número de ogivas nucleares que os EUA e a Rússia podem instalar.

Entrou em vigor em 2011 e, em 2021 - após Biden assumir a presidência dos EUA -, e foi estendido por mais cinco anos. O tratado permite que os EUA e a Rússia fiscalizem mutuamente o seu cumprimento.

Moscovo e Washington estavam então comprometidos a não instalar mais de 1.500 ogivas nucleares estratégicas e a limitar até 700 os mísseis e bombardeiros de longo alcance.

Lançada a 24 de Fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de oito mil civis desde o início da guerra e 13.287 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.  ANG/Angop

 

Nigéria/Chefe de Estado  felicita eleição do candidato do seu partido

Bissau, 01 Mar 23 (ANG) - O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, saudou hoje a vitória do candidato presidencial do seu partido, Bola Tinubu, considerando que "o povo falou", horas depois do anúncio oficial dos resultados, contestados pela oposição.


"Felicito Bola Ahmed Tinubu pela sua vitória. Uma vez eleito pelo povo, ele é a melhor pessoa para o cargo. Vou agora trabalhar com ele e com a sua equipa para assegurar uma entrega ordenada do poder", escreveu Buhari na sua conta na rede social Twitter.

"Após um grau de polarização que necessariamente acompanha qualquer eleição, é agora tempo de nos unirmos e agirmos responsavelmente", afirmou ainda, numa mensagem implícita à oposição, que denunciou a alegada fraude "generalizada" que marcou o sufrágio.

"Não minem a credibilidade da CENI [Comissão Eleitoral Nacional Independente). Avancemos agora unidos. O povo falou", reforçou o chefe de Estado cessante, que pediu aos candidatos que "sentissem a necessidade de contestar esta eleição (...) que fossem a tribunal e não para a rua", recordando a "promessa de paz" que todos "assinaram poucos dias antes das eleições".
Buhari, com 80 anos, entrega o poder ao fim de um período dois mandatos consecutivos, como determinado pela Constituição do país.

O chefe de Estado reconheceu falhas no processo eleitoral, nomeadamente na transmissão electrónica dos resultados, que estava a ser testada pela primeira vez a nível nacional.

Muitos observadores nacionais e estrangeiros lamentaram estas "deficiências", assim como a falta de "transparência", que para Buhari, não constituem um "problema" suficientemente importante para afectar a "legalidade" das eleições.

Mais de 87 milhões de eleitores foram chamados às urnas no sábado e a votação foi geralmente calma.

Na terça-feira à noite, a CENI declarou Bola Tinubu "vencedor e eleito" na contenda presidencial, com mais de 8,8 milhões de votos, ganhando uma das eleições mais disputadas da história democrática da Nigéria, contra os seus dois principais concorrentes.

Bola Tinubu, com 70 anos, antigo governador de Lagos (1999-2007) foi a cara escolhida para representar o partido no poder. Apelidado de "padrinho" e "criador de reis", devido à imensa influência no seio do Governo, este ioruba (grupo étnico maioritário do sudoeste), de fé muçulmana, comprometeu-se ao longo da sua campanha a expandir à Nigéria os sucessos de desenvolvimento alcançados enquanto liderou os destinos da capital económica do país.

Homem de negócios rico, Bola Tinubu subiu nas fileiras políticas do APC sob acusações de corrupção, mas nunca foi condenado.
Tinubu recebe de Buhari a dura tarefa de dar a volta ao gigante africano de língua oficial inglesa, pressionado por uma economia anémica, violência recorrente por grupos extremistas e máfias, e o empobrecimento generalizado da população.


De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Inter

no Bruto (PIB) do país deverá subir este ano 3,2% para uns impressionantes 574 mil milhões de dólares (541,8 mil milhões de euros), não obstante, o défice orçamental se ter aproximado dos 5% em 2022 e prevê-se que mais de 40% do orçamento da Administração Buhari para 2023 seja financiado pela dívida.


Por outro lado, embora a economia nigeriana tenha recuperado após os anos difíceis da covid-19, crescendo 3,5% nos três primeiros trimestres de 2022, a recuperação económica foi acompanhada pelo acréscimo de dificuldades entre os nigerianos, porque os principais motores do crescimento do país - produção de petróleo e serviços - não beneficiam a maioria da população em termos de empregos e oportunidades de negócio.


A taxa de desemprego na Nigéria é de cerca de 33%, número que apenas reflecte aqueles que procuram activamente emprego, e entre os jovens é ainda mais dramática, está agora nos 43%, sendo que se encontrava abaixo dos 10% antes de Buhari chegar ao poder em 2015. ANG/Angop

 

Uganda/Presidente Museveni apela ao reforço das relações comerciais entre países africanos

Bissau, 01 Mar 23 (ANG) - O presidente do Uganda, Yoweri Museveni, apelou terça-feira ao reforço das relações comerciais entre os países africanos e lamentou o elevado custo da compra de produtos e serviços fora do continente.


Museveni iniciou  uma visita oficial à África do Sul, numa tentativa de encorajar melhores laços económicos entre o Uganda e a economia mais desenvolvida de África.

O chefe de Estado ugandês e a sua comitiva foram recebidos pelo Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e vários membros do seu gabinete, num evento em que foram assinados vários acordos bilaterais e comerciais.

Antes do encontro com Ramaphosa, Museveni sublinhou em declarações à imprensa a importância do comércio intercontinental, e destacou alguns dos desafios que estão a dificultá-lo.

Entre as prioridades que o levam à África do Sul, Museveni sublinhou a importância de um acordo para a aquisição de carvão que será utilizado na transformação de ferro de alta qualidade em aço no Uganda.

"Trazer produtos de aço da China, Índia e Ucrânia é muito caro; só o frete é maior do que o custo do produto", disse Museveni, citado pela agência Associated Press. "Por isso, é muito importante que desenvolvamos uma indústria siderúrgica interior que sirva o Uganda e os países em redor. Precisamos de carvão da África do Sul", acrescentou.

Museveni sublinhou ainda a importância da paz no continente como condição de sucesso do comércio intercontinental.

"Esta só será uma zona de comércio livre se for pacífica. Mas agora está tudo num caos", afirmou o chefe de Estado ugandês.

Ramaphosa afirmou que a África do Sul considera o Uganda um parceiro importante e elogiou a contribuição de Kampala para "a integração económica e política regional, bem como para a paz e estabilidade regional".

O líder sul-africano afirmou ainda que o continente tem de "continuar a trabalhar para a resolução pacífica dos conflitos e a enfatizar o diálogo em detrimento do confronto militar".

"A África do Sul continua profundamente preocupada com os recentes desenvolvimentos no leste da República Democrática do Congo. Condenamos veementemente o recrudescimento do conflito, que é alimentado por grupos armados", afirmou o chefe de Estado sul-africano.

O Uganda é o 15.º maior parceiro comercial da África do Sul em África e o segundo maior da África Oriental, de acordo com os números do Governo sul-africano. ANG/Angop

 

França/Noël Le Graët demitiu-se da Presidência da Federação Francesa de futebol

Bissau, 01 Mar 23 (ANG) - Noël Le Graët, que ocupava o cargo de Presidente desde 2011, com mandato até 2024 decidiu demitir-se do cargo de Presidente da Federação Francesa de futebol.


Fim de linha para Noël Le Graët. Há mais de 20 anos à frente do futebol francês, o dirigente, que foi Presidente da equipa do Guingamp, bem como do Paris FC, ou ainda Presidente da Liga Profissional francesa de futebol, ou ainda Presidente da Câmara de Guingamp, na Bretanha, decidiu sair da Presidência da Federação Francesa de futebol com 81 anos.

O homem, que geria o futebol francês, acabou por sair sob a pressão dos outros dirigentes, ele que entrou na Federação em 2005 como vice-Presidente e foi eleito pela primeira vez Presidente em 2011.

Há alguns meses Noël Le Graët estava sob os holofotes. Assédio sexual e moral, conducta imprópria contra certos empregados da Federação, no que diz respeito à parte jurídica, aliás uma auditoria foi realizada sobre o funcionamento da instituição pelo Estado francês, uma investigação foi aberta no Ministério Público.

Esta saída era previsível visto que desde 11 de Janeiro, o dirigente francês foi afastado de qualquer tomada de decisão, substituído interinamente por Philippe Diallo.

A gestão de Noël Le Graët foi marcada por várias polémicas, com acusações de racismo e homofobia, e com as críticas recentes a Zinedine Zidane.

Na vertente da homofobia, o antigo presidente da FFF afirmou que não desejava que os jogos fossem interrompidos em França devido a cânticos homofóbicos.

Quanto ao racismo, apesar de vários actos assinalados no futebol francês, Noël Le Graët afirmou que não havia racismo no desporto, nem no futebol.

Por fim, a gota de água que fez transbordar o copo, foram os ataques a Zinedine Zidane, frisando que “não atenderia o telefone” se o agora treinador lhe ligasse, que “não queria saber onde poderia assinar o Zidane”, e que, quanto a ele, “nunca tinha pensado no Zidane” para substituir Didier Deschamps.

Declarações que fizeram reagir… o melhor jogador francês da actualidade, Kylian Mbappé, que declarou nas redes sociais: “Zidane é a França, não se falta ao respeito a uma lenda destas…

Durante os mandatos de Noël Le Graët, a França venceu o Mundial em 2018 na Rússia, arrecadou o troféu da Liga das Nações europeias em 2021, foi vice-campeão do Mundo em 2022, e vice-campeão da Europa em 2016.

O dirigente francês vai, no entantocontinuar com funções na estrutura parisiense que está presente na FIFA, organismo comandado por Gianni Infantino. ANG/RFI

 

Grécia/Pelo menos 36 pessoas morreram em colisão de comboios

Bissau, 01 Mar 23 (ANG) - Pelo menos 36 pessoas morreram e 85 ficaram feridas no choque frontal entre um comboio de passageiros e um de carga, na terça-feira à noite, perto da cidade de Larissa, no norte da Grécia.


O porta-voz do governo falou em “tragédia sem precedentes" e foi decretado um luto nacional de três dias.

A bordo do comboio de passageiros estavam cerca de 350 pessoas. Pelo menos 36 morreram e 85 ficaram feridas, 66 das quais foram hospitalizadas, seis ficaram nos cuidados intensivos.

O acidente aconteceu pouco antes da meia-noite (hora local), perto da cidade de Larissa, no norte da Grécia, a cerca de 380 quilómetros de Atenas. O comboio de passageiros colidiu contra o comboio de mercadorias à saída de um túnel e, de acordo com o governador da região, ambos avançavam um contra o outro na mesma via.

Quatro carruagens descarrilaram e as duas primeiras incendiaram-se e foram quase completamente destruídas pela colisão, enquanto outra foi projectada a quase 90 graus da via. Quase 150 bombeiros, com 40 ambulâncias, foram enviados para o local. Ainda não foram divulgadas as possíveis causas do acidente, mas, inicialmente, a imprensa apontava para erro humano, ainda que exista a possibilidade de um dos comboios ter descarrilado e colidido com o outro.

O comboio de passageiros fazia a ligação entre Atenas e Tessalónica e transportava, na sua maioria, estudantes que regressavam a Tessalónica depois de um fim-de-semana prolongado.

O governo grego decretou três dias de luto nacional e o porta-voz do governo Yiannis Oikonomou disse que se trata de “uma tragédia sem precedentes". A imprensa grega também afirma que este é o pior acidente ferroviário da história do país. Em 1972, uma colisão entre dois comboios perto de Larissa matou 19 pessoas. ANG/Angop