terça-feira, 30 de maio de 2017

Justiça


Tribunal Regional de Bissau adia julgamento do Contra Almirante Bubo Na Tchuto

Bissau,30 Mai 17 (ANG) - O Tribunal Regional de Bissau adiou segunda-feira, sem agendar uma nova data, o julgamento do contra-almirante Bubo Na Tchuto, acusado em 2011 de tentar protagonizar um golpe de Estado na Guiné-Bissau.

A 27 de Dezembro de 2011, na altura ainda chefe do Estado-Maior da Armada guineense, Bubo Na Tchuto, foi um dos seis militares detidos no quartel de Mansoa, norte da Guiné-Bissau, acusados de envolvimento na alegada sublevação militar.

Esta segunda-feira, no tribunal, onde esteve o antigo líder militar, António Indjai, autor do golpe de Estado de 2012, o juiz responsável pelo processo alegou que quatro suspeitos não foram notificados e que algumas testemunhas se ausentaram, pelo que o julgamento ficou adiado para data a anunciar.

Joãozinho Vieira Có, advogado de Bubo Na Tchuto, disse que o seu constituinte está de consciência tranquila.  

ANG/Rádio Jovem


Crise política

G-5 apela chefe de Estado para relançar diálogo em busca da solução

Bissau, 30 Mai 17 (ANG) – O grupo dos cinco partidos políticos denominado (G-5)) apelou esta sexta-feira ao Presidente da República para relançar o diálogo em busca de uma solução de consenso para o bem do país.



O apelo vem expressa num comunicado à imprensa enviado à ANG, no qual o grupo critica que as últimas declarações proferidas pelo Chefe de Estado, no passado dia 18 do mês em curso, constitui uma afronta à inteligência dos guineenses,e desemboca numa grave violação da lei magna do país.

Segundo o documento subscrito pelos partidos: Aliança Socialista Guineense (ASG), Movimento Democrático Guineense (MDG), Partido Africano para a Liberdade, Organização e Progresso (PALOP}, Partido Social Democrata (PSD) e Partido dos Trabalhadores (PT), José Mário Vaz está a impor uma solução governativa, comprovadamente fora do quadro do Acordo de Conacri e contra o disposto na constituição, invocando o direito de fazer guerra aos seus inimigos políticos.

“Essa vontade do Presidente da República, incorre na subversão da ordem constitucional, aliás na prática, constitui o crime de alteração de Estado de Direito”, refere o comunicado.

O G-5 afirmou que a posição de Mário Vaz põe em causa a sua legitimidade, na justa medida em que, pelo exercício que faz das suas funções, se tornou indigno do poder que lhe foi conferido para defender a constituição, as leis e garantir o normal funcionamento das instituições e assegurar a governabilidade do país e a prossecução do interesse colectivo. O G-5 saudou à comunidade internacional, em especial a CEDEAO e ao P5 pelo papel que têm vindo a desempenharem.

Aconselha-os a se manterem atentos e mais interventivos, para pôr cobro à violência presidencial e evitar a militarização do conflito.

ANG/JD/JAM/SG

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Futebol



Sporting  vence  Canchungo e aumenta possibilidades de manutenção na primeira divisão

Bissau, 29 Mai 17 (ANG) – O Sporting Clube da Guiné-Bissau que também está na lista das equipas que corem o risco de descer de divisão, recebeu e derrotou por 1-0 este fim-de-semana a formação de Canchungo, deixando assim os seus adeptos alegres e esperançados numa hipotetica permanência na primeira liga.  

Foto Arquivo
Os restantes encontros produziram os seguintes resultados: Balantas X São Domingos 2-0; Sport Bissau e Benfica X Lagartos de Bambadinca 4-0; UDIB X Estrelas de Cantanhez 4-2; Portos de Bissau X FC. Pelundo 1-0; Nuno Tristão de Bula X Mavegro 1-0; Cuntum X Sporting Clube de Bafata 2-1.

Na classificação o Sport Bissau e Benfica continua na liderança com 52 pontos, seguido de Nuno Tristão de Bula com 43 pontos, na terceira posição está Os Cavalos Brancos de Cuntum com 39 pontos e na quarta o Sporting Clube de Bafata com 36 pontos.

Na linha de despromoção se encontram As Estrelas de Cantanhez com apenas 13 pontos e menos dois jogos, de seguida o FC de S. Domingos com 14 pontos e menos um jogo, o FC de Mavegro com 17 pontos menos um jogo  e por último o Sporting Clube da Guiné-Bissau com 18 pontos menos um jogo.

Para a 22º jornada, estão previstos os seguintes encontros: SB e Benfica X Sporting Clube da Guiné-Bissau, Canchungo X Bula, Mavegro X UDIB, Cantanhez X Cuntum, Bafata X Portos de Bissau, Pelundo X Balantas, e a jornada termina com o encontro de S. Domingos X Bambadinca.

Relativamente as meias-finais da Taça da Guiné estão marcados para a próxima quarta-feira os encontros Farim X UDIB (Estádio 24 de Setembro), Canchungo X Bambadinca  (Estádio Lino Correia).

 ANG/LLA/SG        
  

Manifestação contra regime


Comissário Geral da POP confirma ferimentos de sete agentes

Bissau,29 Mai 17(ANG) – O Comissário Geral da Polícia de Ordem Pública afirmou que pelo menos sete elementos das forças de ordem sofreram ferimentos durante os confrontos com os manifestantes no passado sábado em Bissau.

Celso de Carvalho em declarações à imprensa sobre o rescaldo  da marcha realizada  pelo Movimento dos Cidadãos Conscintes e Inconformados, informou que as forças de ordem reagiram em legitima defesa contra as provocações dos manifestantes.

“Vimos nos sites e blogs na internet a exibição das imagens dos cidadãos civis que igualmente feriram durante os confrontos. Mas esqueceram que no referido incidente sete polícias foram igualmente feridos e são igualmente guineenses como os outros”, disse.

O Comissário Geral da POP disse que as pessoas só informam que os polícias molestaram fulano ou beltrano e não disseram que os manifestantes causaram ferimentos aos elementos das forças de ordem.

“Temos uma rapariga polícia que foi ferida num dos joelhos e foi submetida a uma radiografia e estamos a espera dos resultados. Todos nós temos sangue no corpo e cada um sente na sua pele como humano”, sublinhou.

Celso de Carvalho referiu que todos foram  testemunhos oculares que durante a marcha, os participantes estavam munidos de pedras, garrafas e até os pneus foram incendiados a frente dos elementos das forças de ordem nas vias públicas.

“A marcha do passado sábado tinha uma outra intenção e não foi nada pacífica como prometia os seus organizadores”, declarou.

O Comissário Geral da Polícia de Ordem Pública informou que receberam carta do pedido da realização de uma marcha pacífica da parte do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados no passado dia 24 do corrente mês para os dias 27, 28, 29 e 30 do corrente mês de Maio.

Disse que, em jeito de resposta, o Comissariado Geral da POP informou aos responsáveis do Movimento dos Incorformados de que a projectada manifestação viola os pressupostos da lei e pelo que indefere a sua realização.

“A realização das manifestações fora do quadro proposto pela lei colocaria os promotores na responsabilidade criminal prevista e punível nos termos do artigo 139 do Código Penal”, esclareceu.

Aquele responsável policial explicou que ao longo das sucessivas marchas realizadas pelo Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados, sempre houve concertação prévia entre a polícia e a organização com as facilitações da Liga Guineense dos Direitos Humanos e do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau(Uniogbis).

“Sempre houve cedências entre as partes o que permitia as realizações de sucessivas marchas”, disse.

Celso de Carvalho sublinhou que têm conhecimento de que o direito à marcha está consagrado na Constituição da República, acrescentando que não é da competência das autoridades polícias autorizar ou não a realização de qualquer marcha, mas sim cabe-lhe definir os parâmetros da sua realização.

“Após a nossa resposta de mandar interditar a marcha por não respeitar as normas de segurança exigidas pela lei, fomos surprendidos nos órgãos de comunicação social de que a manifestação seria  realizada na data prevista”, informou.

Declarou que mesmo assim mandaram os agentes de ordem para garantir a sua cobertura, salientando que fizeram o itinerário calmo  da rotunda do Aeroporto à  sede do Benfica.

“A frente da sede do Benfica, quando os marchantes pararam para fazer os seus comícios e foi nesta circunstância que os confrontos iniciaram porque houve tentativa de alguns de romper a barreira policial para chegar a rotunda do Palácio da República”, explicou. 

ANG/ÂC/SG




Acidente de viação


Quinze feridos, seis em estado grave na estrada de Quinhamel

Bissau, 29 Mai (ANG) – Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas num acidente de viação ocorrido no Domingo, no troço que liga os sectores de Quinhamel e Safim na região de Biombo norte do país.

Segundo o director serviço de urgência do Hospital Nacional Simão Mendes, em declarações à imprensa Leibniz Bacameu Vaz, dentre os feridos seis encontram-se em estado graves e alguns padecem de traumatismo craniano e estão neste momento a receber tratamentos.

Questionado sobre o número exacto de crianças e jovens acidentados, aquele responsável respondeu que não tem conhecimento porque alguns foram transportados para o hospital Militar Sino-Guineense.

Uma das vítimas do acidente Cinde Djata, de 22 anos, explicou que foram para Quinhamel no quadro da comemoração do primeiro aniversário da comunidade Mãe da Misericórdia Paróquia de Safim.

Explicou que acidente aconteceu quando o pároco transportava o segundo grupo de Quinhamel para Safim, explicando que a viatura transportava cinco no interior de cabine e na carroça estavam mais de quinze pessoas.

Questionada como ocorreu o acidente respondeu que, foi numa curva, quando o padre tentava ultrapassar dois carros de seguida e de repente apareceu um terceiro, o que motivou o despiste da viatura.

Os feridos estão sendo tratados pela equipa de Médicos Sem Fronteiras, da Cruz Vermelha e outros. 

ANG/JD/MSC/JAM/SG


Manifestação popular


Sociedade Civil condena violência das forças de ordem pública

Bissau, 29 Mai. 17 (ANG) – O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, Jorge Gomes condenou hoje o acto de espancamento dos manifestantes activistas do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI), pelas forças de defesa e segurança durante a marcha pacífica de sábado, 27 de maio.

Em entrevista exclusiva à Agencia de Notícias da Guiné, Jorge Gomes disse lamentar o facto de as forças da defesa e segurança usarem violência e gaz lacrimogénio contra os manifestantes.

“Pelas informações que temos, os manifestantes dispersados foram perseguidos até dentro de casas onde foram espancados brutalmente pelas forças de segurança”, afirmou.

Jorge Gomes acusou as autoridades no poder de tentarem amedrontar a população com actos de espancamento a fim de desencorajar futuras manifestações contra o regime.

Este responsável pediu aos marchantes para estarem sempre em conformidade com todas as formalidades legais para evitar  situações de possíveis infiltrados que tentam criar confusão durante a manifestação.

“Ouvi do presidente do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados de que haviam infiltrado na manifestação e para evitar tais casos é preciso criar a própria segurança interna para poderem detectar os indivíduos estranhos no seu seio e evitar provocações contra forças policiais”, aconselhou.

O presidente do Movimento da Sociedade Civil disse que a marcha é um direito constitucional que assiste à todos os cidadãos e que não deve ser impedido pelas autoridades.

“Exortamos as autoridades à não proibirem marchas pacíficas, ordeiras e legais caso contrário a imagem do país é que fica manchada contribuindo para o agravamento da actual situação política vigente”, exortou.


 A polícia reprimiu sabado uma marcha contra o regime organizado por um grupo de cidadãos denominado, Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados . Vários manifestantes ficaram feridos.                            

ANG/FGS/SG
Crise política
Carga policial deixa mais de 25 feridos graves e ligeiros
Bissau, 29 Mai 17 (ANG) - As forças de segurança dispersaram de uma forma violenta no Sábado a manifestação pacifica de cidadãos que exigiam o fim da crise política no pais, tendo o acto resultado em mais de duas dezenas de feridos, alguns com gravidade.
De acordo com o jornal O democrata, os manifestantes atiraram pedras, embalagem plástica de água contra a força policial barricada no cruzamento entre avenida Francisco Mendes e rua Osvaldo Vieira [sede de Sport Bissau e Benfica], impedindo a passagem dos manifestantes para imediações do Palácio da República [Praça dos Heróis Nacionais].
A marcha organizada pelo Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) em colaboração com a Associação de Jovens Pan-africanistas (AJOPAR) contou igualmente com participações de dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), do Partido da Solidariedade e Trabalho (PST) e algumas figuras políticas.
A marcha teve início na rotunda do Aeroporto Osvaldo Vieira com um número reduzido de manifestantes, no entanto, a medida que os manifestantes desciam para o centro da cidade, aumentava a aderência.
Os marchantes seguiram a avenida principal ‘Combatentes de Liberdade da Pátria’ e proferiam algumas palavras de ordem em crioulo: “Dinheiro di povu na bolsu di JOMAV; Doze milhões di dólar na bolsu di JOMAV; Quinhentos milhões na bolsu di JOMAV; Povu i ka lixu, lixu i na Palácio”, entre outras palavras que se podia ouvir em couro da parte de manifestantes.
A partir da Chapa de Bissau registou-se grande numero de cidadãos se associaram a iniciativa da manifestação para exigir a demissão do Presidente da República, José Mário Vaz.
Quando os marchantes chegaram ao lado da sede de Sport Bissau e Benfica, entraram em confronto com as forças de segurança. O perímetro do Palácio da República estava cercado por militares.
Os manifestantes inconformados com as barreiras das forças de segurança atiraram águas em saco plástico contra a polícia que fazia um cordão para impedir a passagem.
Três agentes da polícia foram atingidos com pedra na cabeça.
Depois do incêndio dos pneus e lançamento de pedras por parte dos manifestantes, elementos das forças de segurança reagiram de forma violenta contra os manifestantes através de gás lacrimogéneo e bastões.
A polícia começou a espancar violentamente os manifestantes e os seguiu até a zona do mercado de Bandim, registando-se feridos e várias pessoas detidas.
Segundo o jornal O Democrata, um cidadão ferido pela polícia, disse  que foi surpreendido com espancamento da polícia, quando estava na rua Rui Djassi [sede de Sporting Clube da Guiné-Bissau], porque não fazia parte do grupo dos manifestantes.
“Não sei de nada, estava na outra rua, eles me viram a passar e me chamaram, então começaram logo a me bater”, contou o jovem que foi acertado com o bastão na cabeça pela polícia. 
ANG/oDemocrata


Crise Política


Líder do PAIGC revoltado com espancamento aos manifestantes

Bissau, 29 Mai 17 (ANG) - O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, considerou sábado que a violência das forças de segurança contra os marchantes demonstra a predisposição do Presidente da República em transformar o país “num espaço da sua ditadura e da sua tirania”.

O líder dos libertadores estava no Hospital Nacional Simão Mendes onde deram entrada 10 pessoas vítimas de violência policial.

Numa entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM), minutos depois de os manifestantes serem dispersos, com gás lacrimogéneo e violência física, pelas forças de defesa e segurança que os impediram de chegar a praça dos heróis nacionais, Simões Pereira disse que fica “simplesmente a proibição da marcha, e que este é o verdadeiro rosto da ditadura e tirania que está a dar o seus últimos sopros”.

“Foi uma marcha completamente pacífica realizada pelos cidadãos livres. Primeiro recebeu uma carga militar completamente desproporcional transformado na violência de uma forma gratuita que põe em causa a integridade física das pessoas, sem qualquer tipo de necessidade porque não estavam a constituir ameaça nem para as instituições e para os titulares de quaisquer tipos de cargo”, critica.

Simões Pereira disse ainda que o acto que aconteceu na manhã de sábado demostra o principio do fim.

“De facto, o povo deve ter coragem de ser livre e de confrontar esta situação, e de uma vez por todas se libertar destas ameaças de tirania”, rematou.

Sabe-se que 10 pessoas deram entrada no Hospital Nacional Simão Mendes e desconhecemos o número dos manifestantes detidos, mas a RSM adianta que alguns polícias foram feridos.

Igualmente ouvido pela RSM o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva, disse que o acto enquadra-se na estratégia das forças de segurança de tentar limitar o exercício dos direitos fundamentais na Guiné-Bissau.

“Nós temos assistido, nos últimos dias, informações que visam simplesmente provocar medo aos manifestantes para não poderem exercer os seus direitos. Isto é muito mau na democracia e as pessoas têm que poder exercer livremente os seus direitos sem qualquer receio de represália ou de algumas intervenções a margem da lei por parte dos manifestantes”, sustenta Augusto Mário que afirma que a liga é sempre contra a violência e apela as forças de segurança a serem aludidos nas acções a serem executados e os cidadãos para evitarem  actos de provocação e de vandalismo.

Por seu lado, Fatumata Djau Baldé, activista de defesa dos direitos das mulheres criticou que as autoridades que garantem segurança têm duas faces porque “quando é uma marcha para agradar um grupo é garantida a segurança mas quando é uma marcha para exigir, do outro lado, o cumprimento da Constituição da República a segurança é barrada”. 

ANG/RSM


Transporte público


Autocarros da Transáfrica iniciam carreiras internas em Bissau

Bissau,29 Mai 17(ANG) – Os autocarros da empresa Transáfrica GB SARL, iniciaram no Domingo as suas carreiras regulares de transporte de pessoas na capital Bissau.

Em declarações à imprensa no acto do lançamento oficial, o administrador da empresa Transáfrica GB, António Rodrigues Soares disse que, com a nova dinâmica imposta pela Direcção Geral da Viação e Transportes Terrestres, “conseguimos, de facto, que isto se torne uma realidade o que está a acontecer neste momento”.

A empresa Transáfrica foi constituída no Notariado do Tribunal de Bissau em 6 de Maio de 2004 e está legalizada há mais de 13 anos.

“Nós transportamos milhares de guineenses por mês nos nossos circuítos inter urbanos e somos conhecidos por nossos clientes há muitos anos”, informou.

António Rodrigues Soares sublinhou que este é mais um serviço que pretendem fazer para servir a população neste caso os citadinos de Bissau, acrescentando que esperam ter apoios dos citadinos da capital.

Perguntado sobre quantos autocarros pretendem colocar no circuito urbano de Bissau, o administrador da empresa Transáfrica disse que o projecto inicial previa um total de sete autocarros.

“É contudo uma primeira fase inicial porque acho que temos que fazer esse trabalho como temos feito sempre respeitando as pessoas que existem e em benefício da população e com muita prudência”, afirmou.

Em relação aos preços a praticar, o administrador da Transáfrica sublinhou que vão em conformidade com a tabela em vigor e oficial, porque só compete ao governo da Guiné-Bissau elaborar os  tarifários.

“A tarifa legal em vigor actualmente é de 147 francos para os transportes públicos toca-tocas e autocarros num circuito do Aeroporto/Matadouro o que redonda os 150 francos”, disse.


Instado a dizer sobre se não existem casos de excepção para os idosos, dificientes, estudantes e militares, António Rodrigues Soares respondeu que estão a iniciar a carreira, acrescentando que é evidente que no futuro terá que passar mediante negociações com o governo que eventualmente entrará com uma comparticipação junto da empresa. 

ANG/ÂC/SG   

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Recursos florestais



  Situação da exploração dos recursos florestais é debatida terça-feira em Bissau

Bissau, 26 Mai 17 (ANG) –A sede da ONG Tiniguena em Bissau acolhe na próxima terça-feira um encontro de restituição dos resultados do diagnóstico sobre a situação de exploração dos recursos florestais na Guiné-Bissau, refere um comunicado da União Europeia enviado à ANG.



A iniciativa se realiza no quadro do projecto “Gestão Transparente-Recursos Sustentáveis: projecto de Reforço de Capacidades da Sociedade Civil para a Monitorização da Gestão dos Recursos Naturais, financiado pela União Europeia.

 “O projecto pretende contribuir para uma maior responsabilização das instituições públicas na gestão dos recursos naturais, através de mecanismos de seguimento da exploração desses recursos por parte das organizações da sociedade civil guineense”, refere o comunicado. 

Trata-se de um estudo que analisa o estado em que se encontram as estruturas nacionais de gestão do sector florestal, a perda de controlo sobre os processos de concessão de licenças de exploração dos recursos florestais, com maior destaca para a madeira, os constrangimentos das legislações e os excessos de abates de árvores incentivados pela corrupção.

ANG/SG