Administrador do “Grupo Roterby” qualifica o ano
económico 2013 de negativo
Bissau, 07 Jan.14 (ANG) – O Administrador do
Grupo Roterby, qualificou de negativo o ano económico 2013, concretamente o
fracasso da campanha de comercialização da castanha de caju.
Mama Saliu Lamba em entrevista à ANG afirmou
que o Cajú ocupa cerca de 80 à 90 por cento das exportações do país.
“Qualquer país do mundo que importa mais, passa
a ser país de consumo e dependente do exterior”, criticou, lembrando que a
exportação é a maior fonte de receitas dos empresários.
“É
preciso dinheiro vivo nas mãos de pessoas para aumentar a venda dos empresários
caso contrário não é bom. Isto foi uma das razões principais que nos leva a classificar
o ano económico 2013 de negativo”, salientou.
Perguntado sobre o que deve ser feito para
inverter a situação no presente ano 2014, Mama Saliu Lamba sublinhou que, de
imediato os actores políticos devem aceitar chegar a um entendimento para que
haja eleições o mais rápido possível, porque o país está sob sanções e num
bloqueio total.
“Qualquer país nessa situação, a sua economia
torna debilitada. Daí que as pessoas devem entender uns aos outros para
permitir o país tornar-se aberto ao mundo exterior e daí os empresários passam
a ter um crédito social, económico, financeiro e político desejável”,
aconselhou o empresário.
Questionado sobre se é fácil ser empresário
na Guiné-Bissau, Mama Saliu Lamba respondeu que não, adiantando que, escolheu
essa profissão e que se sente orgulhoso.
ANG/ÂC
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