CPLP/“Cabo Verde cumpriu na íntegra aquilo que era sua missão no acordo da mobilidade na comunidade” diz o coordenador
Bissau, 07 Abr21 (ANG) –
O coordenador da presidência da CPLP, António Lopes, disse que Cabo Verde
“cumpriu na íntegra” aquilo que era a sua missão quanto ao acordo da mobilidade
na comunidade, sublinhando que o documento final será assinado em Julho.
Após ser questionado
pelos jornalistas sobre esta questão, o também director de gabinete do Ministro
dos Negócios Estrangeiros adiantou, de igual modo, que inicialmente que não foi
fácil negociar este acordo da mobilidade na CPLP.
“Mas nós conseguimos
levar ao consenso de todos os estados membros, o acordo foi levado ao Conselho
de Ministros Extraordinário”, concretizou, que aconteceu no passado dia 26 de
Março, que apreciou o acordo que já tinha sido aprovado nas reuniões técnicas
conjuntas.
Este responsável
fundamentou ainda que o acordo desta natureza só pode ser aprovado finalmente e
assinado pela Cimeira de Chefes de Estado e de Governos, que é o órgão máximo
da organização que delibera..
O coordenador da Presidência
Pro-tempore Cabo-verdiana da CPLP afirmou ainda que ao passar em revista os
diferentes projectos constata, de facto, que, durante o ano de 2020, “realmente
houve atraso na execução de alguns projectos”, devido ao contexto da pandemia,
que levou à paragem do mundo, pelo que a CPLP e seus projectos “não foram
poupados”.
Porém, sublinhou, este
atraso na execução “não afectou de forma trágica” nenhum dos projectos.
Instado sobre que
herança que Cabo Verde deixa a Angola, que albergará a próxima presidência
rotativa da CPLP, António Lopes disse que Cabo Verde teve uma presidência
“muito activa, e quem o diz são os próprios estados membros da organização”.
Referiu ainda que os
projectos de cooperação não são projectos executados em um ou dois anos, mas
trata-se de projectos cuja execução “leva algum tempo”.
“Portanto, a herança que
vamos deixar a Angola, vamos deixar tudo, vamos deixar uma CPLP dinâmica, uma
CPLP com uma nova velocidade, que efectivamente pouco tem a ver com a CPLP de
uns anos atrás”, elucidou o diplomata.
Durante a 41.ª Reunião
dos Pontos Focais da Cooperação da CPLP foram analisados, apreciados e
aprovados “importantes instrumentos” da cooperação, que, segundo o coordenador,
ajudam a definir melhor a caminhada, a fixar as regras e os procedimentos em
matéria da cooperação, “para uma melhor previsão e programação das
actividades”.
Informou ainda que foi reforçado todo o enquadramento estratégico da cooperação na CPLP, com apreciação e aprovação do regimento da reunião dos pontos focais no regimento do fundo especial e o manual de cooperação na CPLP, de entre outros aspectos. ANG/Inforpress
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