Comunicação social/Presidente do SINJOTECS diz que se governo não aprovar Estatuto remuneratório” do setor vão fazer barulho
Bissau, 25 Mai 23 (ANG) – A
Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Socia l(SINJOTECS)
disse esta quinta-feira que se o governo não aprovar a lei do Estatuto Remuneratório
e da Carteira Profissional dos
Jornalistas vão fazer barulho.
Indira Correia Baldé que
falava na conferência de imprensa, alusiva aos 18 anos da fundação do
SINJOTECS, disse que existe um Estatuto de Carreira de Jornalística entregue ao
Ministério da Comunicação Social,
aprovado pelo Conselho de Ministros desde 18 de Novembro de 2020, mas
que até agora não saiu do Ministério
para ser promulgado pelo Chefe de
Estado.
Baldé afirmou que os
profissionais da comunicação social vão para a reforma com salário miserável, o que para ela significa levar os profissionais à “morte
lenta”.
A presidente do Sinjotecs
destacou que ao longo dos 18 anos, a organização marcou a sua existência no
país e na arena internacional, e se
compromete a continuar a trabalhar para isso.
Correia Baldé reconhece que a situação dos profissionais não é das
melhores mas diz que a luta para a mudança positiva dessa situação vai
continuar, “porque a classe jornalística
guineense ainda não viu seu direito ser respeitado e tem que lutar para
conquistá-lo”.
“Está a decorrer a campanha
eleitoral e os órgãos não têm meios para a cobertura do processo e os que têm são
muito insignificantes, não existe
nenhuma subvenção,” lamentou.
Referiu-se aos jornalistas
vítimas de acidente de viação a 01 de Dezembro de 2005, para protestar
que o Governo condenado pelo tribunal para o efeito, até ao momento não
indeminizou os familiares das vítimas mortais e aos que sofreram lesões.
“A sentença foi lida pelo
tribunal e o sindicato entregou documentos ao então Presidente da República,
José Mário Vaz que tinha garantido que
ia fazer algo, mas nada foi feito”,
disse Indira Baldé que acrescenta “agora entregamos ao atual Presidente da
República, Umaro Sissoco Embaló para
usar a sua influência junto do governo para pagar os familiares das vítimas”.
Baldé afirmou que a sua
equipa teve algumas conquistas internacionais, dando como exemplo a existência no
país do gabinete da Média Fundação para África com sigla em inglês(MFA).
“Fazemos parte de júri para
decidir nos concursos internacionais, já implementamos alguns projetos e
formações, ganhamos dez trabalhos premiados no Gana e a Guiné-Bissau foi
vencedor à nível dos Direitos Humanos, em 2022. Também somos membros da Federação Internacional dos Jornalistas
(FIJ)”, explicou.
Coreia Baldé lamentou o
facto de até agora a Rádio Capital FM não estar em funcionamento, e diz que
nada justifica o ataque armado a uma estação emissora com ameaças à jornalistas. “Os atacantes também
vivem de informações”, sustentou.
Por ocasião dos 18 anos de sua existência hoje
assinalada, o SINJOTECS procedeu ao reconhecimento de algumas instituições e
pessoas parceiras com panos de pente e certificado.
As distinções abrangeram,
nomeadamente o projeto Ianda Guiné, a FIJ em Dakar, Liga Guineense dos Direitos Humanos.
MFA na pessoa da sua representante no país Daysy Prempeh, e o antigo Presidente do SINJOTECS Mamadú Candé que foi
representado pela sua colega Paula Melo. ANG/JD/ÂC//SG
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