Função
Pública/Frente Social inicia
quinta-feira mais uma greve para exigir do Governo o cumprimento das suas
reivindicações
Bissau, 31 Mai 23 (ANG) – A
Frente Social, organização que agrupa quatro
sindicatos de profissionais dos setores
da educação e saúde, inicia quinta-feira,
01 de Junho, mais uma greve, de dois dias, para exigir do Governo, a
resolução de vários estrangulamentios com os dois setores se deparam
Em conferência de imprensa, realizada
hoje, o porta-voz da Frente Sicial, Yoio João Correia sustentou que, na semana
passada, advertiram ao Governo com um
pré-aviso de greve sobre nova paralisação mas que não houve qualquer iniciativa
que levasse as partes a se sentarem a mesa para se encontrar soluções que
ponham fim as reivindicações.
Disse que entre os pontos reeivindicados consta o retorno de mil funcionários e técnicos de
saúde afastados de forma ilegal dos seus postes de serviço.
“Também exigimos a efetivação
dos profissionais do Ministério da Educação e Saúde, que já há sete anos
aguardam pela normalização das suas situações
na Função Pública, o que até hoje não se concretizou”, revelou o porta-voz.
Segundo Yoio João Correia,
outra reivindicação tem a ver com os
critérios usados para as nomeações de cargos no Estado.
“Se o Estado é que cria as
leis, o primeiro a respeitá-lo deve ser ele mesmo, para depois ser a nossa vez
de fazer o mesmo. Digo isso porque as nomeação feitas por sucessivos governos
que passaram se baseiam em decisão políticas e não através de um concurso público”,
salientou Correia.
De acordo com o porta-voz da
Frente Social, será promovida na, quinta-feira, dia 01 de junho, uma marcha
pacífica, para protestar contra a má prática de ver as crianças com menor idade
a trabalhar.
“Queremos com essa marcha
chamar a atenção do Governo sobre a necessidade de sua intervenção na tomada de medidas para pôr
fim à essa prática, porque a sua manutenção pode incentivar o analfabetismo no
país”, frisou.
Yoio Correia sustentou que as crianças são futuros herdeiros deste país, por isso, a
construção do seu futuro começa hoje e não depois, e o Governo deve criar
escolas e condições para motivá-los a estudar. “É o objetivo da marcha agendada
para o próprio dia das crianças”, assegurou Yoio João.ANG/LLA/ÂC//SG
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