China/Pequim descreve Cimeira do G7 como “atelier anti-China”
Bissau, 22 Mai 23
(ANG) – O vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros
lamenta que o Japão tenha participado em actividades e declarações conjuntas
para “denegrir e atacar a China”. Sun Weidong referia-se à reunião do G7 que
terminou este domingo, 21 de Maio, na cidade japonesa de Hiroxima.
O ministério chinês condenou firmemente a
declaração conjunta do grupo dos sete países mais ricos do mundo e convocou o
embaixador japonês, Hideo Taroumi, em Pequim para lhe dar a conhecer os seus
protestos.
Numa declaração conjunta, publicada no
sábado, os países do G7, enviaram vários recados à China, desde as
reivindicações de Pequim sobre a ilha de Taiwan, passando pelas questões
económicas e dos direitos humanos. Os líderes mundiais pediram ainda a
Pequim para usar a influência junto da Rússia para pôr fim à guerra na Ucrânia.
O embaixador do Japão em Pequim, Hideo
Tarumi, respondeu, dizendo ser “normal” que o G7 fizesse referência a assuntos de
interesse comum, como já fez no passado, e que continuará a fazê-lo no futuro "enquanto a China não mudar de
atitude".
"A China
deve primeiro tomar medidas positivas para lidar com estes assuntos se deseja
que eles não sejam discutidos", disse
Hideo Tarumi, em comunicado.
O vice-ministro chinês dos Negócios
Estrangeiros lamentou que o Japão tenha participado em actividades e
declarações conjuntas para “denegrir e atacar a China”. Sun Weidong considera
que as acções do Japão foram prejudiciais para a soberania, segurança e
interesses de Pequim, indicando o descontentamento da China.
Num editorial publicado esta segunda-feira,
22 de Maio, no diário Global Times, a cimeira do G7 é descrito como uma “atelier anti-China”.ANG/RFI
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