Guerra/China pede solução política para crise na Ucrânia
“A
crise ucraniana dura. A situação humana é extremamente grave e as crises
continuam a se manifestar. A comunidade internacional deve tomar medidas
positivas para mitigar as consequências humanitárias do conflito e enfraquecer
os esforços conjuntos para desescalar a situação e cessar rapidamente as
hostilidades”, disse Zhang Jun.
Acima
de tudo, acrescentou a mesma fonte, tudo deve ser feito para reduzir os danos e
o sofrimento dos civis.
Em
segundo lugar, a linha vermelha da segurança nuclear não deve ser cruzada,
disse Zhang, acrescentando que armas nucleares não devem ser usadas e guerra
nuclear não deve ser travada.
“Pedimos
o máximo de moderação e evitemos palavras e actos que possam exacerbar o
confronto e levar a erros de cálculo. A China apóia o director-geral da Agência
Internacional de Energia Atômica na manutenção da comunicação com a Rússia e a
Ucrânia e no papel crucial que desempenha na salvaguarda da segurança das
instalações nucleares civis”, disse.
Em
terceiro lugar, entende Zhang que os dados fornecidos pelas medidas de resposta
ao conflito devem ser levados a sério e gerenciados.
Disse
ainda que a economia global enfrenta novos riscos negativos, uma situação que
exige acção coordenada de todos os países para manter a estabilidade nos
mercados globais de alimentos, energia e financeiros.
“No
entanto, as sucessivas sanções unilaterais e a constante extensão da jurisdição
extraterritorial não apenas levaram a graves consequências humanitárias, mas
também prejudicaram as cadeias industriais e de suprimentos globais”,
considerou.
Na
sua óptica, os Estados Unidos e outros países afectados devem pensar “seriamente”
sobre seu comportamento, corrigir imediatamente e criar as condições para que
as economias dos países cresçam e melhorem seus meios de subsistência. “Devem,
por um lado, abster-se de exercer coerção económica e, por outro lado, de
inventar narrativas acusando outros países de exercerem coerção económica”,
acrescentou.
Quarto,
e “mais fundamental”, a resolução política da crise deve receber o máximo de
urgência, defendeu Zhang.
Não
existem respostas simples para questões complexas. Qualquer solução abrangente
sempre começa com um primeiro passo e a retomada do diálogo e das negociações
não pode ser estendida indefinidamente. Todas as partes devem criar as
condições necessárias para avançar no diálogo e nas negociações, em vez de
jogar óleo nas chamas e aumentar as tensões na tentativa de lucrar com elas,
acrescentou.
“Na
questão da Ucrânia, a China sempre esteve do lado da paz e tudo o que faz visa
promover as negociações de paz. Li Hui, representante especial da China para os
assuntos da Eurásia, iniciou visitas à Ucrânia, Polônia, França, Alemanha e
Rússia para discutir com diferentes partidos a solução política da crise
ucraniana. A China está pronta para trabalhar com a comunidade internacional em
esforços contínuos e incansáveis para uma solução política da crise”, disse o
diplomata chinês. ANG/Inforpress/Xinhua
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