Rússia/Chefe do grupo Wagner anuncia
retirada de Bakhmout
Bissau, 25 Mai 23 (ANG) - O
chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigojine, anunciou esta na
quinta-feira, 25 de Maio, que começou a retirar os combatentes de Bakhmout,
cedendo posições para tropas regulares russas.
Numa mensagem vídeo difundida na rede social Telegram, Yevgeny
Prigojine confirma que estão a retirar, “com muito cuidado”, os combatentes do
grupo Wagner de Bakhmout, cedendo posições às tropas regulares russas.
O oligarca, que já tinha anunciada a decisão no domingo durante a
tomada de de Bakhmut, após 10 meses de combates, referiu que os
paramilitares vão ficar acantonados em "campos de treino em zonas da
retaguarda".
Yevgeny Prigozhin reconheceu que o grupo Wagner perdeu
na campanha ucraniana 10 mil reclusos que se encontravam no sistema prisional
russo, homens contratados para combaterem em território ucraniano.
Esta operação ocorre numa altura em que o exército russo se
encontra numa situação delicada em Bakhmout. De acordo com as tropas
ucranianas, Moscovo terá perdido 20 quilómetros quadrados a norte e a sul da
cidade.
Esta quinta-feira, a Presidência ucraniana disse ter
conseguido, através de um novo intercâmbio com a Rússia, a libertação de 106
prisioneiros de guerra. Andriy Yermak, chefe de gabinete de Volodimir
Zelensky, descreveu os prisioneiros como “heróis nacionais”.
Segundo a inteligência militar ucraniana, estas trocas já
permitiram que 2.430 ucranianos fossem colocados em liberdade, desde o início
da invasão russa em Fevereiro de 2022, incluindo 139 civis. Contudo, a
Rússia ainda não especificou o que conseguiu com a troca destes prisioneiros.ANG/RFI
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