Etiópia/Conselho Executivo da UA
retoma trabalhos da 44.ª sessão
Bissau, 15 Fev 24 (ANG) – A 44.ª sessão ordinária do Conselho Executivo da União Africana (UA) entrou esta quinta-feira, em Adis Abeba, no seu segundo dia de trabalhos no quadro da preparação da 37.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo deste fim-de-semana, na capital etíope.
Depois da análise do
relatório compilado do Comité de Representantes Permanentes (COREP), a reunião
está agora a examinar os pontos da agenda relativos às candidaturas africanas
no Sistema Internacional, à situação do Parlamento Panafricano e às reformas
institucionais, entre outros.
Além da eleição de 10
novos membros do Conselho de Paz e Segurança (CPS), os participantes devem
abordar a constituição do Painel de Eminentes Personalidades Africanas para
supervisionar o processo de pré-selecção de candidaturas para membros da
Comissão da UA.
Fazem igualmente parte
da agenda discussões sobre a operacionalização do Fundo para a Paz da UA, a
alteração da Convenção da UA sobre Prevenção e Combate à Corrupção e a
renovação dos mandatos do Conselho Espacial Africano.
Os relatórios dos
comités ministeriais sobre as contribuições e sobre o acompanhamento da
implementação da Agenda 2063 constam igualmente entre os pontos inscritos na
agenda.
A sessão de abertura foi
marcada, quarta-feira, pela intervenção do presidente da Comissão da UA, Moussa
Faki Mahamat, que instou o Conselho Executivo a prestar uma maior atenção à
situação “preocupante” de alguns órgãos especializados da UA, com realce para o
Parlamento Panafricano (PAP).
Na sua intervenção,
defendeu a tomada de medidas urgentes para melhorar o desempenho desses órgãos,
e do PAP em particular, com a eliminação das ambiguidades identificadas nas
disposições do protocolo da sua criação, desde 2004.
Segundo Moussa Mahamat,
os Estados-membros devem acelerar o processo de ratificação do Protocolo de
Malabo que se propõe introduzir as alterações necessárias entretanto
inviabilizadas pela sua não entrada em vigor.
Recordou que, 10 anos a
sua adopção, apenas 16 Estrados ratificaram o documento que carece de 28
ratificações no mínimo para a sua entrada em vigor.
Considerou igualmente
urgente o provimento dos postos vagos no seio da Mesa da Assembleia do PAP com
vista a permitir o funcionamento regular da instituição. ANG/Angop
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