terça-feira, 15 de outubro de 2013

Lavagem das mãos




Mais de 400 escolas e comunidades beneficiaram de sabão e lixívia 

Bissau, 15 Out 13 (ANG) - A Guiné – Bissau, em sintonia com os outros países do mundo, celebrou hoje, em mais de 82 escolas primarias do país e 230 comunidades das regiões de Quinara, Tmbali, Oio, Bafata e Bissau o sexto dia mundial de lavagem das mãos sob o lema, “o poder está nas suas mãos”.

A data foi assinalada com distribuição de sabão e lixívia nas diferentes escolas e algumas comunidades das regiões do país.
“O simples acto de lavar as mãos com sabão é uma das formas mais eficazes de salvar a vida das crianças Portanto, lavar as mãos antes de comer e após a evacuação reduz drasticamente a propagação de doenças diarreicas nas crianças e nas comunidades.”,referiu  o Chefe Global do Programa de Agua, Saneamento e Higiene do UNICEF (WASH) Sanjay Wijesekera.
Na sequência da celebração desta data, o UNICEF, através do seu último relatório sobre a mortalidade infantil, afirmou que na Guiné-Bissau em cada 1000 crianças menores de cinco anos morem 129, vítimas de doenças diarreicas.
Segundo uma nota do  UNICEF, a importância de lavagem das mãos multiplicam-se um pouco por todo o país, tendo em conta as boas práticas de higiene e prevenção de cólera, doença  que as autoridades sanitárias guineenses procuram combater desde Março , no sul da Guiné-Bissau.
O UNICEF revela ainda que cerca de 1.400 crianças (menos de cinco anos) do mundo inteiro morem diariamente, vitimas de doenças diarreicas causada por falta de água potável saneamento e higiene básico.
Segundo os dados do UNICEF, a diarreia continua a ser segunda maior causa da mortalidade infantil no mundo, com 600 mil mortos e mais de 1.7 bilhão de casos por ano.
“Uma das formas mais simples e barata de travar as doenças diarreicas é lavar as mãos com agua corrente e sabão”, refere um comunicado do UNICEF. ANG/ BI/SG

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Internacional




União Africana reprova julgamento de Kenyatta


 

A União Africana decidiu que o Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, não deve comparecer no Tribunal Penal Internacional (TPI) enquanto a organização não receber uma resposta ao pedido de adiamento do julgamento, anunciou o chefe da diplomacia etíope.

“Este dirigente deve governar o seu país”, disse aos jornalistas o ministro dos Negócios Estrangeiros etíope, Tedros Adhanom Gebreyesus.
A cimeira da União Africana (UA), salientou, decidiu que o Presidente Kenyatta não deve comparecer enquanto não recebermos uma resposta.
Kenyatta foi intimado a comparecer no Tribunal Penal Internacional (TPI) em 12 de Novembro para responder a acusações de crimes contra a humanidade.


A UA reuniu-se, em Addis Abeba, em cimeira extraordinária na qual analisou as relações entre a organização e o TPI tendo decidido  pedir ao Conselho de Segurança da ONU que delibere, como lhe é permitido pelo Estatuto de Roma, tratado fundador do tribunal, sobre o adiamento do exame das acusações feitas a dirigentes no exercício dos cargos.
A análise das relações com o Tribunal Penal Internacional de Haia foi feita a pedido do Quénia. O Presidente e o vice-presidente daquele país, William Ruto, eleitos em Março, foram acusados em 2011 de crimes contra a humanidade pelo tribunal de Haia.
Ruto e Kenyatta são acusados de instigar a actos de violência que provocaram mais de mil mortos após as eleições de 2007, o que refutam. “Um grupo de contacto vai encetar consultas com membros do Conselho de Segurança da ONU para discutir as preocupações da UA quanto ao seu relacionamento com o TPI, principalmente sobre o adiamento dos casos quenianos e sudaneses”, declarou no final da cimeira, o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, presidente em exercício da União Africana. Vários líderes acusam o TPI de apenas ter julgado africanos desde o início dos trabalhos, em 2002. O Presidente sudanês, Omar al-Bashir, é alvo de um mandado de detenção emitido pelo TPI em 2009 por crimes contra a humanidade, crimes de guerra e genocídio no Darfur.
A cimeira determinou que “nenhuma acusação pode ser feita ou mantida por um tribunal internacional a um Chefe de Estado que esteja no exercício de funções”, designadamente o de Chefe de Estado.

“Vamos ver se conseguimos introduzir alterações no Estatuto de Roma para resolver as questões problemáticas, uma das quais, que nos inquieta, é o artigo 27”, afirmou no final da cimeira a presidente da comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma.(Jornal de Angola)

Futebol




Campeonato Nacional pode iniciar em Novembro 

Bissau, 14 otu 13 (ANG) - O Campeonato Nacional de Futebol guineense poderá  se iniciar no mês de Novembro, disse hoje o porta-voz da Federação Nacional de Futebol.

Arnaldo Mendes que também é membro do Comité Executivo da federação falava à Agência de Notícias da Guiné-ANG, e  disse que a Federação Nacional de Futebol e a equipa da Direcção Técnica estão a trabalhar no sentido de fazer com que o campeonato possa iniciar o mais breve possível.

“ Data certa a federação ainda não sabe, mas podemos dizer que no mês de Novembro poderá se iniciar o campeonato. A federação já tinha anunciado que a FIFA ordenou que todos os campeonatos nacionais terminassem em Maio do próximo ano, devido ao campeonato do Mundo que se realiza no Brasil”, disse Arnaldo.

O próximo campeonato do Mundo que se realiza no Brasil vai ter lugar  em Junho.

No que diz respeito aos prémios referentes ao campeonato do ano transacto este responsável esclareceu que a falta de dinheiro fez com que, até hoje, os prémios não fossem entregues. 

“A federação estava a espera de financiamento do seu parceiro que é a Empresa MTN, para poder organizar a gala de entrega destes prémios e medalhas, o que até não aconteceu”, disse.
 ANG/LLA/SG        

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ataque à embaixada da Nigéria




Embaixador garante que o incidente não afecta relações com Guiné-Bissau

Bissau, 11 Out 13 (ANG) – O Embaixador da República Federativa da Nigéria na Guiné-Bissau afirmou quinta-feira que os incidentes da passada terça-feira, dia 8, que culminou com a morte de um cidadão nigeriano não vão afectar as relações de cooperação entre os dois países.
Hamed Magoei Adam, que falava aos jornalistas, na sua residência em Bissau, em reacção aos acontecimentos, disse que o acto é um caso isolado perpetrado por pessoas que perderam o controlo, acrescentando contudo que não devem se repetir.
Sem os identificar, o diplomata nigeriano acusou alguns órgãos de comunicação social de cumplicidade nos distúrbios.
“Devo dizer que alguns jornalistas estavam coniventes com a situação, porque o programa lançado no ar fez instigar as populações a atacarem os cidadãos da Nigéria”, explicou.
Entretanto, a Guarda Nacional em colaboração com a Polícia Judiciária deteve, quinta-feira, 12 pessoas suspeitas de envolvimento na morte de cidadão nigeriano, na passada terça-feira, num dos bairros de Bissau.
“Os suspeitos estão indiciados por participação material no linchamento moral e incitação à violência e ódios xenófobos”, disse o Procurador-geral da República num comunicado.
O nigeriano de 35 anos, era comerciante e o Procurador-geral da República afirma que não foi para já descoberta qualquer pista ou ligação entre o homem assassinado e as acusações das populações relativamente ao rapto de crianças.
Os 12 suspeitos no envolvimento no assassínio do nigeriano, foram apanhados em diferentes bairros de Bissau.
O Procurador-geral da República refere no comunicado que não haverá impunidade, acrescentando que as investigações vão continuar com uma equipa constituída por diferentes elementos da Polícia Judiciária e da Guarda Nacional.
O Procurador-geral da República, criou uma Comissão de Investigação, para averiguar os crimes de tráfico de crianças e levar os supostos autores à justiça.ANG/ÂC /SG