quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Comunicação Social de Luto



Falaceu o Jornalista Amarante Sampa


O jornalista e responsavel do Site da Agencia de Noticias da Guiné-Bissau (ANG), Amarante António Sampa, vítima de doença, ontem(dia 16) em Bissau vitima de doença subita.

Amarante António Sampa nasceu à 07 de Novembro 1969 na cidade de Bula, região de Cacheu. Filho de António Sampa e de Inácia António Nhaga e casado segundo usos e costume

O nosso colega Amarante António Sampa teve 16 anos de exercício da actividade jornalística, tendo desempenhado altos cargos a nível do Jornal “Nô Pintcha”, onde ingressou em 1997, nomeadamente foi Chefe de Redacção Adjunto deste semanário de 2005 à 2012.

Na agência de Noticias da Guiné-Bissau, para onde foi recentemente transferido, era o responsável pela gestão do Site deste mesmo órgão.

Foi Produtor e apresentador do Programa de Animação Musical “Guiné-Música”, da rádio Mavegro.
 
Participou no Seminários de Formação de curta duração sobre ética e deontologia jornalística e de novas tecnologias de informação e de comunicação (Informática e Internet)

O desaparecido jornalista cursou no domínios da Gestão de Tesouraria, electricidade Domiciliária, Treinador de 1º Nível de Voleibol de Campo e de Praia e na formação sobre segurança de jornalistas em situação de conflito.

A maior parte destas acções de formação ocorreram cá no país e na sub-região africana, assim como na Europa.

Até a data da sua morte, Amarante Sampa é Secretário-geral do Sindicato de Jornalistas da Guiné-Bissau (SINJOTECS), órgão da classe de que é membro fundador

Igualmente, desempenhava as funções de Secretário-geral da Federação de Voleibol da Guiné-Bissau, além de ser Vice-presidente da Associação Guineense de Jornalistas Desportivos da Guiné-Bissau (AGUIJODE).

É ainda membro da Rede de Jornalistas Amigo do Agricultor (REJAA) e Antigo responsável de Informação do Conselho Nacional da Juventude (CNJ)


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Discórdia




Comunidade islâmica dividida quanto a festa de Tabasky 

Bissau, 15 Out 13 (ANG) – Alguns fiéis muçulmanos, em obediência ao apelo lançado pelas duas organizações religiosas (Conselho Nacional Islâmico e Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos) rezaram hoje a frente da Câmara Municipal de Bissau para marcar a festa de sacrifício de carneiro (Tabasky). 
A maioria dos fiéis , em obediência à organização de Imames, vão celebrar a mesma festa amanhã, segundo apurou a ANG.
Em declarações à imprensa, o representante da comissão conjunta das duas organizações, Alonso Faty reconheceu que há divergência de ideias entre os muçulmanos, e disse que essa reza depende da aparição da lua, e que  o islão não tem novo nem velho testamento. ”Seguimos os ensinamentos do profeta Maomé”,disse.
Aquele responsável disse ainda que no alcorão não diminuiu nem aumenta em nada, por isso rezar hoje ou amanhã tanto faz.
“A única coisa é a divergência de opiniões, felizmente no país nunca houve guerras religiosas”, rematou.
Alonso Faty apelou entretanto a união de toda a comunidade muçulmana e guineenses em geral e pediu perdão a quem se sentir ofendido com atitude dos que realizaram  a  Aid-el-kebir  em dois dias.
Por sua vez, o secretário-geral da administração interna Abdú Camará disse que essa reza tem grande significado para os muçulmanos porque é o dia em que se louva  à Deus.
 Camará apelou à união no seio dos muçulmanos, invocando que na reza de Ramadão, que assinala o fim dos 30 dias de jejum, há sempre discórdia por causa de aparição da Lua ,mas  que no Tabasky que tem um calendário a cumprir,  não devia haver razão para tanta discórdia. ANG/JD /SG

Internacional





Dhlakama nega retorno à guerra

Bissau, 15 Out. 13 (ANG/Jornal Angola) - O chefe do partido RENAMO, Afonso Dhlakama, qualificou de “boato” informações segundo as quais o seu partido está disposto “a uma guerra mais longa que o conflito de 16 anos” que travou contra Moçambique.
“É boato a notícia de que a RENAMO quer fazer a guerra. Quando iniciámos a guerra em 1977, ninguém sabia quem era André Matsangaíssa, primeiro líder da RENAMO) nem quem era Afonso Dhlakama. Não se avisa uma guerra”, disse Afonso Dhlakama.
O chefe do principal partido da oposição moçambicana acrescentou: “tenho netos e filhos. Quero conduzir o meu carro com a família e escrever tudo o que fiz durante os 16 anos para trazer a democracia. Com 60 anos, com cabelo branco, não preciso de pegar mais numa espingarda para disparar”.
Afonso Dhlakama insistiu que um encontro com o Presidente Armando Guebuza deve acontecer no centro do país, onde está desde o ano passado, “para evitar um ataque do exército” aos guerrilheiros da RENAMO que estão nas antigas bases do movimento.
“Gostava que o encontro fosse aqui perto, entre 15 e 20 quilómetros. As forças do Governo estão aqui, como é que posso sair? Não posso, retirem a força e assim posso ir mais longe, incluindo Maputo e Beira”, afirmou.
Um encontro entre o Presidente de Moçambique e Afonso Dhlakama é visto como crucial para a solução da tensão política em que o país está mergulhado, na sequência do boicote do partido RENAMO às eleições autárquicas.
Por ocasião do Dia da Paz, no dia 4, a RENAMO emitiu um comunicado em que diz estar pronta a um “sacrifício mais longo que os 16 anos de guerra civil” em que esteve envolvido até 1992, ano da assinatura do Acordo Geral de Paz com o Governo de Moçambique. Na semana passada, a população de Gorongosa, província de Sofala, em Moçambique, fez um apelo à primeira-dama Maria da Luz Guebuza: “Não queremos mais guerra”.
O apelo foi feito no âmbito de uma visita de Maria da Luz Guebuza ao distrito, durante a qual reuniu com as populações, visitou o centro de saúde de Nhambondo, dirigiu uma aula de alfabetização de adultos e dirigiu um encontro com organizações sociais, líderes comunitários e religiosos. A educação e saúde também foram abordadas por Maria da Luz Guebuza: “a paz deve residir em cada um de nós e não depende somente do Governo. Depende de todos nós e urge assegurá-la a par da unidade nacional”. 
A primeira-dama incentivou os jovens “a apostar na educação e formação como instrumento para um emprego e uma vida estável” e pediu aos líderes comunitários que “apostem em campanhas de sensibilização para a prevenção de doenças como o cancro”.(Jornal de Angola)

Internacional




Taylor pediu para cumprir pena em Rwanda em vez de Reino Unido

Bissau, 15 Out. 13 (ANG/Jornal Angola) - O Rwanda anunciou nesta terça-feira ter sido contactado pelo Tribunal Especial para Serra Leoa (TSSL), para permitir que o ex-presidente liberiano Charles Taylor cumpra a sua pena no país dos Grandes Lagos, em vez do Reino Unido.

"Os responsáveis do Tribunal especial para a Serra Leoa já contactaram as autoridades rwandesas para saber qual seria o processo para pedir oficialmente ao Rwanda a receber o prisioneiro “Charles Taylor”, afirmou o ministério rwandês da justiça, num comunicado.
"Taylor (...) pediu para cumprir a sua pena no Rwanda, em vez do Reino Unido, onde, segundo ele, teme ser atacado por colegas de prisão e por ser muito caro para sua família visitá-lo", prossegue o ministério.
O governo rwandês está pronto para"deliberar" a questão, uma vez que um " pedido oficial" foi transmitido, segundo o comunicado.
Charles Taylor, 65 anos, foi condenado em Abril de 2012 a 50 anos de prisão por crimes contra a humanidade cometidos durante a guerra civil na Serra Leoa (1991-2002).
Taylor foi reconhecido culpado por ter ajudado e encorajado uma campanha de terror para obter o controlo da Serra Leoa, fornecendo armas, munições e outro tipo de apoio logístico para a Frente Revolucionária Unida (RUF) em troca de diamantes. A guerra na Serra Leoa causou 120 mil mortos e milhares de civis mutilados.
O TSSL decidiu enviar para o Reino Unido onde devia cumprir a pena de prisão , na sequência da confirmação em apelação em Setembro. A defesa de Taylor imediatamente denunciou esta decisão, considerando que o prisioneiro estaria "ainda mais isolado da família, dos amigos e das estruturas de apoio se cumprisse a sua pena de prisão no Rwanda".
Oito antigos rebeldes do RUF condenados pelo TSSL já cumpriram a sua pena no Rwanda, na prisão de Mpanga, inicialmente projectada para acolher os condenados do Tribunal Penal Internacional para o Rwanda (TPIR), que julga os supostos responsáveis do genocídio de 1994. (Jornal de Angola)