terça-feira, 20 de abril de 2021

  Eleição no STJ//Mandatários do projeto “A Mudança” depositam candidaturas

Bissau, 20 Abr 21 (ANG) – O Secretariado da Célula de Coordenação Estratégica para a sensibilização do projeto “A Mudança” que suporta a candidatura do Juíz Conselheiro Mamadu Saido Baldé ao cargo do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura Judicial, depositou segunda-feira a sua candidatura junto da secretaria do Conselho. Superior da Magistratura Judicial

De acordo com uma nota à imprensa enviada  à ANG, o referido Secretariado recebeu igualmente o dossiê de candidatura de Juiz Conselheiro Lima António André ao cargo do Vice Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.

De acordo com o mesmo documento,  em breve,  será anunciada a data da divulgação das propostas e opções estratégicas, dos dois candidatos, traduzidas em manifesto, na qual far-se-á apresentação das linhas gerais  orientadoras da almejada mudança do paradigma no Poder Ju
dicial.

O Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) marcou eleições do Presidente e Vice-Presidente do  Supremo Tribunal de Justiça (STJ)  para dia 20 de Maio do corrente ano.ANG/DMG/ÂC//SG


Chade
/Presidente Idriss Déby morreu vítima de ferimentos na frente de combate

Bissau,20 Abr.21(ANG) - O Presidente do Chade, Idriss Déby Itno, no poder há 30 anos, morreu esta terça-feira devido a ferimentos sofridos enquanto comandava o exército na luta contra rebeldes no norte durante o fim-de-semana, anunciou um porta-voz na televisão estatal.

"O presidente da República, Chefe de Estado, chefe supremo do Exército, Idriss Déby Itno, acaba de dar o seu último suspiro, enquanto defendia a integridade territorial no campo de batalha", anunciou o porta-voz do Exército, general Azem Bermandoa Agouna, numa declaração lida na estação pública de televisão chadiana, TV Tchad.

"É com profunda amargura que anunciamos ao povo chadiano a morte esta terça-feira, 20 de Abril de 2021, do marechal do Chade", acrescentou Bermandoa Agouna.

Déby, 68 anos, um oficial militar de carreira que tomou o poder em 1990 num golpe e foi promovido ao posto de marechal de campo em Agosto último, foi reeleito para um mandato de seis anos com 79,32% dos votos, de acordo com os resultados provisórios anunciados  segunda-feira à noite pela comissão eleitoral nacional.

Ministros e oficiais de alta patente deram conta na segunda-feira que o chefe de Estado tinha visitado a linha da frente para se juntar ao seu exército, que enfrentava uma coluna de rebeldes, que lançaram uma ofensiva a partir de bases recuadas na Líbia no dia das eleições, 11 de Abril.

Os rebeldes, que o Exército começou por dizer na segunda-feira que tinha derrotado nos combates, afirmaram numa declaração que Déby tinha sido ferido, mas a informação não tinha até agora sido confirmada por fontes oficiais.

O Exército chadiano anunciou na segunda-feira que tinha provocado mais de 300 baixas entre os rebeldes, que haviam iniciado oito dias antes uma incursão no norte do país, e que tinha perdido cinco soldados em combate no passado sábado.

O grupo rebelde FACT ('Front for Change and Concord in Chad') lançou uma ofensiva a partir das suas bases de retaguarda na Líbia no passado dia 11, dia das eleições presidenciais, cuja vitória foi atribuída a Deby esta segunda-feira.

"Mais de 300 rebeldes foram neutralizados no campo do inimigo" no passado sábado, disse na segunda-feira o próprio Bermandoa Agouna, acrescentando que a ofensiva rebelde nas províncias de Tibesti e Kanem tinha "terminado".

Bermandoa disse ainda nessas primeiras declarações que 36 soldados foram feridos nos combates de sábado e que 150 rebeldes tinham sido feitos prisioneiros, "incluindo três líderes".

O FACT, pelo seu lado, informou numa declaração no domingo que tinha "libertado a região de Kanem", onde os combates tiveram lugar no sábado.

Os confrontos entre os rebeldes e o exército chadiano no maciço de Tibesti, que faz fronteira com a Líbia, são frequentes.

Em fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objetivo de derrubar Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por Ndjamena.ANG/Lusa

 

Caso 100 milhões/Organizações socioprofissionais da  área de saúde responsabilizam Ministério da tutela pelo suposto desvio do dinheiro

Bissau, 20 Abr 21 (ANG) – As organizações socioprofissionais da área de saúde na Guiné-Bissau manifestaram, segunda-feira, a solidariedade e congratulação com os diretores dos hospitais e centros de saúde e responsabilizaram o Ministério de Saúde pelo suposto desvio de 100 milhões de Fcfa na região sanitária de Bafatá.

Vista do Ministério de Saúde
Numa nota à Imprensa conjunta à que a ANG teve acesso, o Sindicato de Quadros Superiores de Saúde (SINQUASS), Sindicato Nacional de Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA); Ordem dos Farmacêuticos e Técnicos (OFTEC-GB) e Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau (OEGB), encorajaram os responsáveis dos centros hospitalares a manterem firmes e coesos até que a justiça seja feita..

Ainda no mesmo documento, exigiram ao Ministério de Saúde o respeito escrupuloso do decreto nº 1/2017, que determina  que, quarenta por cento de receitas devem ser encaminhadas para o tesouro público, através de Comité de Tesouraria criado pelo Ministério das Finanças.

Exigiram também a mudança de "faxi-mil" e colocação de  assinatura obrigatória dos responsáveis de cada estrutura sanitária para melhor gestão dos fundos.

Na nota, as referidas organizações exortaram a entidade pública competente para fiscalização da gestão dos fundos públicos através de auditorias a nível de todas as estruturas de saúde do país.

Por outro lado, as mesmas organizações  encorajaram a Polícia Judiciária e o Ministério Público a se empenharem no apuramento dos fatos e a responsabilização dos autores desse alegado desvio de fundos.

A Polícia Judiciária mantem sob prisão três responsáveis do Ministério da saúde por alegado desvio de 100 milhões de francos cfa provenientes das receitas de centros hospitalares
res da região sanitária de Bafatá, leste do país.ANG/CP//ÂC//SG

 

 

Caso 100 milhões/Polícia Judiciária prende três responsáveis do Ministério de Saúde    

Bissau,20 Abr.21(ANG) - A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau deteve três funcionários do Ministério da Saúde por alegado envolvimento  desvio de fundos de  centros de saúde da região sanitária de Bafatá, no leste do país.

Vista da sede da PJ

"A PJ deteve segunda-feira ao princípio da tarde três suspeitos", disse à Lusa fonte daquela força de investigação criminal.

Segundo a mesma fonte, os três detidos são o diretor-geral de administração do sistema de saúde, Silvino N'Dafa Brava, o administrador regional de saúde, Osvaldo Simão Fiare, e o diretor administrativo e financeiro do Ministério da Saúde, Samba Baldé.

Em causa está o alegado desvio de 100 milhões de francos cfa (cerca de 152 mil euros) de vários centros de saúde da região sanitária de Bafatá.

A imprensa guineense referiu que o dinheiro faria parte de um projeto de cooperação para reforço de assistências nos centros de saúde à mulheres e crianças.

O Ministério da Saúde desvalorizou, na sexta-feira, em declarações à imprensa o alegado desvio, afirmando que se tratou de um "ato administrativo legal".

"O Ministério da Saúde, mediante uma declaração previamente elaborada, mandou emprestar dinheiro das suas estruturas sanitárias, a título devolutivo, um ato meramente administrativo e legal e não constitui assim um roubo ou desvio como está a ser especulado nos órgãos de comunicação social", afirmou sexta-feira o diretor-geral de administração do sistema de saúde, Silvino N'Dafa Brava, segunda-feira detido.

"A PJ prossegue as investigações e poderá fazer mais detenções", acrescentou a fonte daquela força de investigação criminal.ANG/LUSA

segunda-feira, 19 de abril de 2021

   Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Cooperação/Missão Técnica das Alfândegas de Congo Brazaville estuda mecanismo de apoio ao congénere guineense

Bissau,19 Abr 21(ANG) – Uma missão técnica das Alfândegas de Congo Brazaville encontra-se no país para o levantamento das necessidades da sua congénere da Guiné-Bissau em termos de assistência informática, no âmbito da implementação do sistema Sidónia Word.

Em declarações à imprensa, após o encontro entre as delegações aduaneiras dos dois países, o Director-geral das Alfândegas da Guiné-Bissau, Doménico Sanca disse que os técnicos das Alfândegas do Congo Brazaville estão no país para apoiá-los na mudança do sistema informático do tipo Sidónia plus/plus para o mais avançado denominado Sidônia word.

Doménico Sanca afirmou que a deslocação ao país dos técnicos do Congo Brazaville ocorre no seguimento da visita que o Director-geral das Alfândegas daquele país e igualmente vice presidente da Organização Mundial das Alfândegas para Àfrica Central e Ocidental, efectuou recentemente a Guiné-Bissau.

“Como sabemos, o sistema informático hoje em dia é essencial para qualquer instituição sobretudo aquelas ligadas à recolha das receitas como a Direcção Geral das Alfândegas”, explicou.

Sanca disse que futuramente vão apostar nos sistemas informáticos evoluídos e que asseguram, de uma forma eficaz, a melhoria da performance em termos de arrecadação das receitas do Estado, através de interconexões de dados de todas as delegações aduaneiras ao nível de todo o território nacional e dos países vizinhos.

O Director-geral das Alfândegas sublinhou que o processo de transição do sistema sidônia plus/plus para o sidónia word é uma das medidas  estruturais que o Fundo Monetário Internacional(FMI) exige à Guiné-Bissau.

Aquele responsável informou que as Alfândegas da Guiné-Bissau trabalham com o sistema sidônia plus/plus desde  2011, ou seja há dez anos, acrescentando que, por isso estão a trabalhar para a implementação prática do novo sistema mais actualizado mediante as orientações do FMI.

A missão técnica da Administração Aduaneira do Congo Brazaville chefiada por Camille Pea Bongo irá permanecer no país durante seis  dias.ANG/ÂC//SG

 

  

 


       Ramadão/ Presidente da República  almoça  com líderes muçulmanos

Bissau, 19 abr 21 (ANG) – O Presidente da Republica almoçou no último fim de semana com líderes da comunidade muçulmana da Guiné-Bissau para sinalizar o término do quinto dia de jejum.

O jejum é finalizado com uma oração e uma refeição , momento para reunir os membros da família e os amigos numa celebração de fé.

Segundo o Islão, neste mês, do nascer ao por do sol, o muçulmano se abstém de comer, beber, fumar e de praticar actos  sexuais. Todo o muçulmano adulto tem que praticar este acto, com excepção das mulheres grávidas ou que estão a amamentar e doentes, podendo compensar de outra forma ou realizar o jejum em outros momentos mais apropriados.

Na ocasião, o Presidente da República disse que a Guiné-Bissau é um Estado laico, e reitera que não está a exercer as funções em nome de uma determinada religião.

Contudo, disse ser bom tomar uma refeição em conjunto do término do quinto dia de jejum com os seus irmãos.

Pediu aos convidados para rezarem pela tranquilidade do país e para que seja  encontrada uma solução para a covid-19.

Sissoco Embalou voltou a afirmar que o governo  não vai oferecer açúcar como é habitual à comunidade muçulmana, sustentando que os cristãos não receberam apoio do executivo pelo que não haverá para  os muçulmanos.

“Nenhuma religião é mais importante do que a outra. O importante é respeitarmos uns aos outros e não permitir que os políticos aproveitam da situação para criar a divisão no seio do povo”, sublinhou o chefe de Estado guineense.

Idriça Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional(PUN) pediu  orações para que haja mais unidade no país e mais justiça para o bem estar de todos.

Instado a falar sobre a relação entre  a politica e religião, Idriça Djaló  disse que só quem não pensa bem para o país é que pode pensar que a diferença de religião pode ser uma forma de provocar conflito entre pessoas. ANG/LPG/ÂC//SG  

Covid-19/África com mais 275 mortos e 10.923 infectados nas últimas 24 horas

Bissau, 19 Abr 21 (ANG)– África registou mais 275 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 117.655 desde o início da pandemia, e 10.923 novos casos de infecção, segundo os dados oficiais mais recentes no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infectados nos 55 estados-membros da organização é de 4.419.457 e o de recuperados da doença nas últimas 24 horas é de 7.575, para um total de 3.958.975 desde o início da pandemia.

A África Austral continua a ser região mais afectada, registando 1.941.307 infectados e 61.253 mortos associados ao contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.565.680 casos e 53.711 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.314.058 infectados e 37.870 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 568.354 infecções e 10.292 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infecções é de 449.583 e o de mortes ascende a 5.912. A África Central contabiliza 146.155 casos de infecção e 2.382 óbitos.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 12.694 mortes e 215.484 infectados, seguindo-se a Tunísia, com 9.717 óbitos e 283.976 casos de infecção. Marrocos regista 505.447 casos de infecção e 8.944 mortes associadas à covid-19.

Entre os países mais afetados estão também a Argélia, com 3.152 mortos e 119.394 infectados, e a Etiópia, com 3.328 vítimas mortais e 240.236 infecções.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 798 mortes e 69.134 casos, seguindo-se Angola (561 óbitos e 24.300 casos de infecção), Cabo Verde (190 mortos e 20.254 casos), Guiné Equatorial (106 óbitos e 7.259 casos), Guiné-Bissau (66 mortos e 3.710 casos) e São Tomé e Príncipe (35 mortos e 2.271 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de três milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 139,8 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa

                 Covid-19/  Bissau regista mais cinco novos casos de infecção

Bissau, 19 abr 21(ANG) – Os dados de Boletim do Alto Comissariado para a covid-19  indicam que a cidade de Bissau  registou mais cinco novos casos de infeção e onze pessoas recuperam da doença, subindo o número de 3.093 para 3.117 recuperados.


Segundo os dados do Boletim diário  número 75, do Alto Comissariado divulgado quinta-feira à que a Agência de Notícias da Guiné teve hoje acesso,  existem cinco casos activos e 297 pessoas foram testadas, elevando o total acumulado para 61.481, contra os  anteriores  60.864.  

De acordo com esses dados actualmente Bissau regista nove internamentos e o número de óbitos se  mantiveram em  66 .

O governo decretou o estado de calamidade no país até 24 Abril, mas autorizou a retoma do campeonato nacional de futebol  sem público, o exercício coletivo de liberdade religiosa nas igrejas, mesquitas, e outros locais de cultos com metade de lotação e a observância das medidas de prevenção anunciadas pelas autoridades sanitárias – distanciamento social, lavagem frequente das mãos e uso correto de máscaras em locais públicos. ANG/LPG/ÂC//SG

Bruxelas/Tensões entre UE e Rússia “estão a aumentar” devido a Navalny e Ucrânia

Bissau, 19 Abr 21 (ANG) – O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, considerou hoje que as tensões entre a União Europeia e a Rússia “estão a aumentar” devido ao estado de saúde de Alexei Navalny e da situação “perigosa” na fronteira com a Ucrânia.

“No geral, as relações com a Rússia não estão a melhorar. Pelo contrário, as tensões estão a aumentar em várias áreas”, frisou Josep Borrell à entrada para uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, que tem hoje lugar por videoconferência.

Enumerando os diferentes pontos que irão ser abordados pelos chefes da diplomacia europeia durante a reunião, Borrell destacou que a discussão sobre a Rússia irá centrar-se em três temas: a expulsão, anunciada no domingo, de 20 diplomatas checos da Rússia, o estado de saúde do opositor russo, Alexei Navalny, e as tensões na fronteira com a Ucrânia.

No que se refere a Navalny, Borrell disse estar “muito preocupado” com o estado de saúde do opositor russo, informando que recebeu no domingo “uma carta da sua equipa” e que, aquando da sua deslocação a Moscovo em Fevereiro, tinha “posto em cima da mesa” a questão do tratamento de Navalny, sem que o seu pedido “tenha sido ouvido”.

“Agora, a situação [de Navalny] piorou. Responsabilizamos as autoridades russas pelo estado de saúde de Navalny”, sublinhou.

O Alto Representante disse ainda que convidou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, a participar no Conselho de Negócios Estrangeiros, de maneira a elucidar os chefes da diplomacia europeia sobre o “estado da situação” na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia.

“A situação na fronteira ucraniana, com a mobilização de forças da Rússia, (…) é muito perigosa, e apelamos à Rússia para que retire as suas tropas” da região, referiu Borrell.

Abordando ainda a situação na região de Tigray, na Etiópia, que também estará em cima da mesa dos ministros europeus, Borrell salientou que, “apesar de todas as promessas do governo etíope”, o “acesso humanitário [a Tigray] ainda não foi garantido”.

“Vamos falar da Etiópia e espero que os Estados-membros analisem as decisões a tomar caso o Governo etíope não cumpra as suas promessas sobre a situação em Tigray”, sublinhou.

Borrell falava à entrada para o Conselho de Negócios Estrangeiros, onde, além dos dois temas elucidados por Borrell, os chefes das diplomacias europeias irão também debater vários assuntos correntes, entre os quais a situação na região de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

Segundo fontes europeias, os ministros europeus irão procurar “contribuir para encontrar uma solução para a crise que se vive em Cabo Delgado”, nomeadamente através de uma “potencial missão não militar” no âmbito da Política Comum de Segurança e de Defesa da UE.

Os chefes das diplomacias da UE irão também abordar a actual situação no Myanmar (antiga Birmânia), sendo esperado que um novo pacote de sanções seja aprovado pelos ministros, com o intuito de “visar entidades económicas que são cruciais para as actividades” da Junta Militar que perpetrou um golpe de Estado a 01 de Fevereiro.

A reunião teve início às 09:30 de Bruxelas (06:30 de Cabo Verde) e deverá terminar por volta das 15:00 (12:00 de Cabo Verde). ANG/Inforpress/Lusa

 

Futebol/Sporting Clube da Guiné-Bissau goleia Sporting de Bafatá por 6-0 e lidera provisoriamente serie “A” da prova

Bissau, 19 Abr 21 (ANG) – O Sporting Clube da Guiné-Bissau (SCGB), recebeu e derrotou por 6-0, no último fim-de-semana a sua congénere, o Sporting Clube de Bafatá (SCB), e passa a liderar provisoriamente a série “A” com dois pontos de vantagem sobre o segundo classificado CF. os Balantas de Mansoa.

As restantes partidas do mesmo grupo ditaram os seguintes resultados: FC de Cuntum-1/FC de Sonaco-0, CF. os Balantas-3/CDR de Gabú-0, e o Portos de Bissau está de folga.

Na serie “B”, o Sport Bissau e Benfica (SBB) está no comando do grupo, com “4 pontos” na tabela classificativa, mesmo com o empate a 2-2 alcançado em casa de FC de Canchungo.

As restantes partidas ditaram os seguintes resultados: Atlético de Bissorã-0/ União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB)-0, FC Pelundo-0/Nuno Tristão de Bula-0, e de folga está o Flamengo de Pefine.

Relativamente a tabela classificativa das duas séries “A” e “B” configuram as seguintes pontuações:

Série “A”:

1º - Sporting Clube da Guiné-Bissau – (06) pontos

2º - CF Balantas de Mansoa –(04) pontos

 - FC de Cuntum – (03) pontos

 – Sporting Clube de Bafata – (03) pontos

5º – FC de Sonaco – (01) pontos

6º –CDR de Gabú – (00) pontos

7º – EST. Portos – (00) pontos

Na Série “B”:

 – Sport Bissau e Benfica – (04) pontos

 – FC Pelundo (02) pontos

3º – UDIB – (02) pontos

4º – FC de Canchungo –(02) pontos

 –Flamengo de Pefine – (01) pontos

6º – Nuno  Tristão de Bula- (01) pontos

 – ATL Bissorã – (01) – pontos

A 3ª jornada de 1ª volta da serie “A” prevê  os seguintes encontros:

CDR de Gabú/FC de Cuntum, FC de Sonaco/Sporting Clube da Guiné-Bissau, Sporting Clube de Bafatá/Portos de Bissau, CF os Balantas vai estar de repouso.

Na séria “B”,  Sport Bissau e Benfica/Flamengo de Pefine, Nuno Tristão de Bula/Atlético de Bissorã, FC de Pelundo estará de folga.ANG/LLA/ÂC//SG

Cabo Verde-Legislativas 2021/ “Foi uma grande vitória, a vitória de Cabo Verde”, diz Ulisses Correia e Silva

Bissau, 19 Abr 21 (ANG) – O presidente do Movimento para a Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva, considerou domingo que a vitória do seu partido nas eleições de domingo foi uma “grande vitória, a vitória de Cabo Verde”. 

“Nós estávamos à espera desta vitória porque fizemos uma boa campanha, um bom combate, conseguimos convencer os cabo-verdianos da justeza daquilo que foi o percurso da governação, situação muito difícil, e da justeza das nossas propostas para o futuro”, disse o líder do MpD, ao fazer o discurso da vitória na sede do partido. 

Correia e Silva adiantou ainda que a sua equipa venceu para continuar “um bom trabalho”, colocar Cabo Verde no caminho seguro para o desenvolvimento e “mais resiliente”. 

“Saímos todos mais fortes destas eleições, desta experiência muito difícil que ainda continua, a situação da covid-19, saímos todos mais fortes na convicção do futuro”, acrescentou. 

Estas eleições, na óptica do líder do MpD, demonstram também que cresceram muito em democracia, já que em situação de pandemia, o País conseguiu realizar duas eleições em pouco espaço de tempo, ajuntando que os cidadãos “comportaram-se, de uma forma geral, bem”. 

Reiterou que estão aqui para continuar a trabalhar ao serviço do bem comum, ao serviço do arquipélago e a trabalhar para que possam colocar Cabo Verde na senda do desenvolvimento.  

Neste sentido, apontou como prioridade “imediata” a massificação da vacinação, ou seja, atingir mais de 70 por cento, ainda este ano. Segunda prioridade, apontou, versa eliminar a pobreza extrema no País, com programas “assertivos”, não só de retoma do crescimento económico como também de protecção social e apoio social.  

“Vamos aumentar de uma forma significativa o número de famílias com acesso ao rendimento social de inclusão, cujo rendimento seja inferior ou igual a dois dólares por dia. O nosso programa é atingir cerca de 39 mil agregados familiares”, adiantou. 

Aumento da pensão social de idosos, isenção da taxa moderadora da saúde, reforço do programa de reabilitação de casas, para atingir 25 mil pessoas, são outros dos compromissos elencados por Correia e Silva.  

Terminou com uma mensagem de “muita confiança”, dizendo que venceram “de uma forma muito clara”, pelo que a mensagem de compromisso para o futuro é uma mensagem de “confiança e de rejeição também a um tipo de política que não deve fazer escola aqui em Cabo Verde”, sendo, a seu ver, estes resultados uma lição à oposição.

Ulisses Correia e Silva disse que deseja a maioria absoluta porque quer ter estabilidade para governar, já que, sustentou, este percurso a partir de agora vai ser “muito exigente”. 

“Vamos ter necessidade de ter um suporte parlamentar maioritário que permita, por exemplo, fazer aprovar o Orçamento de Estado”, disse. 

Às legislativas deste domingo, 18 de Abril, para a eleição de 72 deputados em 13 círculos eleitorais, dos quais 10 no País e três na diáspora, concorreram seis partidos – PAICV, MpD, UCID, PTS, PSD e PP. 

PAICV, MpD e UCID concorreram em todos os círculos, o PP em seis círculos (Santiago Sul, Santiago Norte, Boa Vista e os três da diáspora), o PTS também em seis círculos (São Vicente, Santiago Sul, Santiago Norte e os três da diáspora) e PSD em quatro círculos (Santiago Norte, Santiago Sul, América e África). 

Dados provisórios das eleições de domingo in
dicam que o MpD venceu com 37 deputados contra os 29 do PAICV e quatro da UCID. Faltava eleger dois deputados.

Três outros concorrentes:PTS, PP e PSD não elegeram nenhum deputado.

Nas eleições legislativas de 20 de Março de 2016, o Movimento para a Democracia (MpD) venceu com maioria absoluta, ao eleger 40 deputados, o PAICV 29 e a UCID três.  ANG/Inforpress

 

 

       Sociedade/Direcção da AMOBÔR toma posse no próximo dia 23 Abril

Bissau,19 Abr 21(ANG) – Os órgãos eleitos da Associação dos Moradores e Amigos de Bôr (AMOBÔR), no passado dia 27 de março, serão empossados no dia 23 do mês em curso.

Vista de Hospital São José de Bor
A informação consta numa nota à imprensa enviada à ANG, esta segunda-feira, na qual se refere  que tomarão parte na cerimónia membros da associação, autoridades da administração do sector de Prábis e outras individualidades.

Segundo a  nota,  a AMOBÔR tem como  objetivo  atender à todos os seus associados, independentemente da classe social, sexo, raça, cor ou crença religiosa.

Trata-se de uma Associação de direito privado, constituída
por um tempo indeterminado, sem fins lucrativos, de caráter filantrópico, assistencial, recreativo e educacional sem cunho político ou partidário.

Segundo a nota, a AMOBÔR conta com 60 associados inscritos até ao momento, com três orgãos a saber: direção com nove membros, conselho fiscal de três pessoas e  e mesa da assembleia com três membros.

A  AMOBÔR foi criada por iniciativa dos moradores daquele bairro periférico da capital Bissau,  á 27 de Março de 2021, numa assembleia geral constituinte.ANG/JD/ÂC//SG

 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

  
Covid-19
/OMS alerta para crescimento “preocupante” de casos no mundo

Bissau,  16 Abr 21 (ANG) – O director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje para o continuo crescimento de casos de covid-19 no mundo, referindo que o número de novos casos confirmados por semana quase duplicou nos últimos dois meses.

Tedros Adhanom Ghebreyesus disse, em conferência de imprensa, que o número de novos casos “está a aproximar-se da maior taxa de infecção que vimos até agora na pandemia”.

O responsável da OMS disse ainda que alguns países que conseguiram evitar surtos generalizados de Covid-19 estão agora a registar aumentos acentuados, citando a Papua-Nova Guiné como exemplo.

“Até o início deste ano, a Papua-Nova Guiné tinha relatado menos de 900 casos e nove mortes”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, adiantando que agora o país já identificou mais de 9.000 casos e 83 mortes, metade das quais no mês passado.

“A Papua-Nova Guiné é um exemplo perfeito de como a vacina é tão importante”, disse o director-geral da OMS, acrescentando que a nação insular do Pacífico conta com doações de vacinas da Austrália e da COVAX, apoiada pelas Nações Unidas.

Até o momento, a Covax já enviou cerca de 40 milhões de vacinas para mais de 100 países, o suficiente para proteger cerca de 0,25% da população mundial.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.974.651 mortos no mundo, resultantes de mais de 138,2 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.933 pessoas dos 829.358 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direcção-geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Portugal/”CPLP não existe se não conseguir responder aos problemas das pessoas”, diz PR português

Bissau, 16 Abr 21(ANG) – O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse quinta-feira que a comunidade lusófona (CPLP) tem “mais a dar do que já deu”, considerando que se, no futuro, não conseguir responder aos problemas das pessoas, não existe.

“O que as pessoas querem é uma Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para as pessoas porque, se não responder aos problemas das pessoas, não existe”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

“Pode existir para os contactos internacionais e para apoiar candidaturas internacionais – e aí funciona muito bem – mas tem é de intervir nos problemas concretos das pessoas”, acrescentou.

O chefe de Estado português falava hoje durante um seminário internacional, organizado anualmente pela RDP África, que este ano assinala os 25 anos da emissora e da própria CPLP, e num debate com o chefe de Estado cabo-verdiano e presidente em exercício da comunidade lusófona, Jorge Carlos Fonseca.

Os dois chefes de Estado concordaram na necessidade de “virar cada vez mais” a CPLP para as questões práticas da vida das populações, como os vistos, considerando que a falta de respostas nestas áreas “é um travão” à visão sobre a comunidade.

O Presidente português apontou, neste contexto, os “três problemas fundamentais” no actual contexto CPLP: mobilidade, resposta sanitária e abordagem aos efeitos económicos e sociais da pandemia.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou que, de uma maneira geral, toda a comunidade internacional falhou na resposta à pandemia, adiantando que entre os países lusófonos os passos dados, nomeadamente na disponibilização de vacinas, têm sido sobretudo bilaterais e pouco no âmbito da CPLP.

“No futuro, temos de olhar para isso como temos de olhar para as consequências económicas e sociais desta pandemia”, disse.

Reconhecendo que há uma parte que só cada país e cada economia pode resolver, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que, “no mínimo” o diálogo, a conjugação de esforços e a procura de soluções devem ser “levados mais longe”, quer a nível bilateral, quer no quadro do bloco lusófono.

Considerou, por outro lado, que a comunidade tem “funcionado menos bem no acompanhamento de situações específicas de Estados”, considerando “importante, quando há uma crise mais acentuada, saber como intervir”.

“A CPLP não se pode eximir a estar atenta e operacional em relação ao que se passa, quanto mais não seja por solidariedade relativamente a um dos seus membros, mas sentimos também que a soberania depois leva a que cada qual defina os termos da sua da sua própria jurisdição e do seu exercício”, disse, numa alusão às críticas recorrentes à inacção da comunidade em crises como a de Cabo Delgado, em Moçambique.

Por outro lado, Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que, muitas vezes, a intervenção da CPLP existe do ponto de vista diplomático e dos contactos bilaterais, mas não é conhecida ou “não pode ser visível”.

Durante o debate, os dois chefes de Estado manifestaram-se “ansiosos” e “optimistas” com a possibilidade de, durante a próxima cimeira de chefes de Estado da organização, prevista para Julho, em Luanda, ser assinada a Convenção sobre Mobilidade na CPLP, considerando que representará uma “viragem” e será “a base” de uma “verdadeira comunidade” de pessoas.

Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o papel da presidência cabo-verdiana da CPLP no acordo sob mobilidade alcançado entre os nove países, considerando que é “o empurrão decisivo” para uma futura comunidade mais próxima das populações.

“O desafio dos próximos anos é esse: ou as pessoas são o centro da CPLP ou a CPLP cumpre algumas missões políticas e diplomáticas e outras, mas passa largamente à margem das pessoas”, disse.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.ANG/Inforpress/Lusa

 

Covid-19/ Alto Comissariado satisfeito com uso frequente de máscaras por parte da população guineense

Bissau, 16 abr 21 (ANG) - O Alto Comissariado para a Covid-19 regista com satisfação que, pelo menos nas artérias principais da cidade de Bissau, tem havido uso de máscaras por parte da população.

A instituição refere entretanto que  esta preocupada com o manuseamento inadequado das máscaras, no que concerne a práticas de higiene.

A satisfação da Alta Comissária para a Covid-19 vem expressa numa nota à imprensa à que a Agência de Noticiais da Guiné teve acesso hoje, na qual exortou  os vendedores a observarem técnicas de venda que não sujam as   máscaras.

Disse que talvez o uso das máscaras esteja também ligado ao aumento da disponibilidade das mesmas e a um preço mais acessível que o inicialmente praticado.

A Alta Autoridades refere ainda que está preocupada  com o facto de boa parte da população continuar a utilizar as máscaras de forma incorreta e apenas quando se sente constrangida a fazê-lo, o que aumenta o risco de propagação da doença.

Na nota, o Alto Comissariado refere que tem se esforçado por disponibilizar gratuitamente máscaras à todos os cidadãos, com prioridade para os mais vulneráveis, e diz que tem a consciência de que o seu custo, para a maior parte, continua a ser elevado, mesmo ao preço atualmente praticado.

“Entre as máscaras recebidas como donativos e as que foram adquiridas localmente, o Alto Comissariado já distribuiu cerca de meio milhão de máscaras e tem a
consciência do ainda limitado alcance desta intervenção”, reconheceu.  

Por esta razão, de acordo com a documento, o Alto Comissariado encoraja o setor privado, as ONG’s e demais instituições que trabalham a nível das comunidades, no sentido de continuarem a contribuir para aumentar a disponibilidade e distribuição de máscaras à cada cidadão, de forma a poder minimizar o elevado custo da sua aquisição.

“Uma máscara para cada guineense, todos os dias, é o nosso objetivo, com vista a proteção eficaz e justa a favor de todos”, diz o   Alto Comissariado para covid-19 em comunicado à imprensa.ANG/LPG/ÂC//SG

Meio ambiente/Só 2% a 3% do planeta permanece ecologicamente intacto

Bissau, 16 Abr 21 (ANG) – Apenas dois a três por cento da superfície terrestre permanece intacta do ponto de vista ecológico, 10 vezes menos do que anteriormente estimado, indica um estudo quinta-feira divulgado.


Os autores da investigação, divulgada pela publicação científica “Frontiers”, consideram preocupante que apenas 11% dos sítios avaliados no estudo estejam em áreas protegidas, e explicam que muitas das áreas identificadas coincidem com territórios geridos por comunidades indígenas, que desempenham um papel fundamental na sua manutenção.

As áreas identificadas como funcionalmente intactas incluem a Sibéria Oriental e o norte do Canadá para os biomas boreal e tundra, e parte das florestas tropicais da Amazónia e da bacia do Congo e do deserto do Saara.

Os autores do estudo lembram que há mais de 30 anos que as áreas naturais, que não foram consideravelmente modificadas pelo homem, foram identificadas como prioritárias nas acções de conservação e protecção, algo que é reconhecido pela Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica.

“Sabemos que o habitat intacto se está a perder cada vez mais e a importância do habitat intacto tem sido demonstrada quer para a biodiversidade quer para as pessoas”, disse Andrew Plumptre, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), autor principal do estudo.

A investigação concluiu que muitos dos habitats considerados intactos afinal têm espécies em falta, quer por acção humana quer devido a espécies invasoras ou doenças, alertou.

Ainda que não exista uma definição comum para integridade dos habitats os mapas até agora criados estimavam que entre 20% e 40% da superfície terrestre permanecia livre de grandes perturbações humanas (como habitações, estradas ou poluição luminosa ou sonora).

Com uma abordagem diferente, partindo do princípio de que uma comunidade ecológica intacta contém as espécies passíveis de ocorrer num determinado local, sem perdas, e com referência a uma época anterior (ano 1500), os autores avaliaram também a integridade da fauna e a sua densidade.

Apesar dos números, os autores dizem que até 20% da superfície terrestre poderia ser restaurada de forma a manter a integridade da fauna, através da reintrodução, e protecção, de algumas espécies.ANG/Inforpress/Lusa