quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Economia familiar/Mulheres vendedeiras lamentam fraco poder de compra dos consumidores e suas consequências nas suas actividades

Bissau, 13 Out 22 (ANG)- As Mulheres vendedeiras do mercado de Bandim em Bissau lamentaram as dificuldades económicas por que passam devido ao fraco poder de compra de compradores de seus produtos.

Numa auscultação feita esta quinta-feira pela repórter da ANG constatou-se que algumas até deitam fora os seus produtos por falta de comprador.

Marta Sanca, de 38 anos de idade, vendedeira de legumes disse que vende para apoiar o marido na educação dos filhos, uma vez que o salário deste é muito pouco para  as despesas da família.

“Infelizmente, atualmente, não consigo obter  lucros, porque não vendo como  antes. Os consumidores as vezes carecem de meios para fazer as suas compras devido a conjutura mundial que  também afecta a Guiné-Bissau”, lamentou.

Perguntado sobre o preço elevado que os consumidores criticam, Marta respondeu que, realmente tiveram que aumentar os preços   para que possam ganhar algo, devido ao aumento dos preços de tudo em consequència da situação de Covid-19 e da Guerra na Ucránia.

N’pili Cá, de 40 anos, vendedeira de Pipino disse que, anteriormente quando vendia algo, conseguia comprar arroz e outros produtos para sua casa e que hoje em dia tem  dificuldades em fazer isso, pelo  facto de ter aumentado até o preço de transportes públicos.

 “Eu moro na região de Biombo, para chegar aqui tenho que pagar 1000 francos CFA de transporte e mais 500fcfa para  bacia de Pipino. Antes desta  crise eu pagava 500 francos CFA  de Quinhamel para Bissau. Tudo isso, fez com que as dificuldades aumentassem cada vez mais comigo”, referiu aquela vendedeira.

Maimuna Djaló, de 27 anos de idade, vendedeira de banana disse que, infelizmente só vende porque não tem como fazer, e que as vezes acaba por jogar fora os seus produtos devido a falta de clientes.

Questionado se não seria melhor baixar os preços da banana  que vende para evitar prejuízos, disse que se vender a um preço baixo também não vai lucrar nada, e que precisa do dinheiro para satisfazer as suas despesas.

Pono Mendes, de 45 anos de idade, vendedeira de Pano de Pente disse que só vende pelo facto de ser viúva e mãe de quatro filhos, porque não  confia no apoio de  terceiros, “porque toda a gente tem as suas despesas e necessidades”

 “De momento, não vendo muito tal como vendia anteriormente,.Tudo é difícil agora. Mas também não podemos culpar ninguêm, porque em situações de deficuldades as pessoas elegem  prioridades. Assim sendo,  muitos  elegeram produtos alimentares como prioridade em detrimento de  bens complementares”, disse Pono. ANG/AALS//SG

Greve Saúde Pública/Pacientes lamentam falta de atendimento no Hospital Simão Mendes e pedem intervenção urgente do Governo

Bissau ,13 Out 22 (ANG) – Alguns pacientes do Hospital Nacional Simão Mendes lamentaram hoje a falta de atendimento naquela maior unidade hospitalar do país devido a greve de qutro dias decretada pelos sindicatos da saúde e da educação, e pedem a intervenção urgente do Governo e Presidente da República para sanear a situação.

Durante uma ronda feita hoje pelo repórter da ANG, constatou-se que alguns serviços que compõem aquela instituição sanitária estavam desertas em termos de pacientes, uma vez que só os mais graves estão a ser atendidos pelos serviços  mínimos prestados pelos técnicos em greve.

 Aua Bari pediu aos dirigentes máximos do país a tudo fazerem para acabar com a paralisação e aliviar um pouco o sofrimento dos cidadãos mais pobres que segundo ela, são os que mais sofrem com a greve em causa uma vez que não têm meios financeiros para recorrerem as clinicas que cobram o dobro ou triplo ao Simão Mendes.

“Eu não estou a sentir bem, o meu corpo doe muito, por isso vim para fazer análise e outras consultas, mas fui informada de que devido a greve só estão a atender os doentes graves”, explicou.

A paciente questionou de como isso pode ser, tendo em conta que uma pessoa pode aparentar estar estável mas de um momento para outro pode se complicar. Aua Bari pede entendimento entre as partes .

Júlio Có diz  que o maior culpado é o Governo que não honra os seus compromissos com os seus funcionários, frisando que, para ele que acompanhou a sua mulher grávida, apesar dela ter recebido tratamento diz que  está revoltado com a greve que está a dar cabo dos mais fracos economicamente, porque  não podem ir para as clinicas  privadas.

Có pede  ao Governo  para conversar com os sindicatos em greve para se parar com as  paralisações nas áreas sociais que diz serem fundamentais para o avanço do país.

“O que passa na minha terra não acontece em qualquer parte do mundo”, afirma Amadu Bacar Silva frisando que é triste ver pessoas doentes a serem mandadas para casa por não serem considerados de graves.

Afirmou que, o Governo através do Ministério da Saúde já tinha mandado um bom número de técnicos da saúde de novos ingressos para casa causando transtornos aos pacientes em todo o país.

“Com a greve a situação piorou e como estamos na Guiné-Bissau onde tudo que não é normal é aceite pelo povo, o que resta é pedir a proteção divina e se cuidar”, lamentou.

Os sindicatos do sector da saúde e da educação agrupados  numa “Frente Social”, decretaram uma greve de quatro dias entre os dias 10 e 14 do corrente mês, reivindicando, entre outros,  o pagamento de salário em atraso,  a revogação do despacho do Governo que suspendeu mais de mil técnicos de saúde que haviam sido admitidos no sector.

A ANG tentou, sem sucesso, obter as reações  dos responsáveis do Hospital Nacional Simão Mendes, mas estes prometeram falar depois, numa conferencia de imprensa a anunciar.ANG/MSC/ÂC//SG

Eleições/Governo e partidos políticos dizem ser difícil realizar eleições legislativas na data prevista

Bisssau,13 Out 22(ANG) - O ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, admitiu esta quarta-feira o adiamento das legislativas marcadas para 18 de dezembro, após um encontro com partidos políticos que consideraram "ser difícil" realizar as eleições na data prevista.

"Entendemos hoje convocar os partidos políticos para juntos nos debruçarmos sobre o processo eleitoral e as ideias e as opiniões foram unânimes, com os partidos a reconhecerem que nesta fase em que o processo se encontra é difícil de realizar as eleições a 18 de dezembro", afirmou Fernando Gomes.

Os partidos políticos com e sem assento parlamentar, o ministro da Administração Territorial, o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral e a Comissão Nacional de Eleições estiveram reunidos quarta-feira durante cerca de três horas no Palácio do Governo, em Bissau, a debater o processo eleitoral em curso.

Questionado pela agência Lusa sobre quando será apresentado o novo cronograma eleitoral, Fernando Gomes afirmou que isso será feito "assim que for possível. Para já vamos levar o caso ao Governo e cabe ao Governo levá-lo ao Presidente da República", afirmou.

O ministro explicou que as razões que estiveram na origem do atraso no início do processo eleitoral foi o facto de os partidos exigirem um recenseamento eleitoral de raiz e que a entrega dos cartões de eleitor fosse feita no ato de recenseamento, o que obrigou à aquisição de impressoras específicas, que só chegaram ao país em meados de setembro.

Os problemas de acessibilidade a algumas zonas do país, devido à época das chuvas, a sensibilidade dos materiais que não podem ser molhados e o facto de no interior do país muitas pessoas estarem nos campos agrícolas, foram outras das razões que levaram ao pedido de adiamento das eleições.

No final da reunião, a maior parte dos partidos com assento parlamentar na Guiné-Bissau reafirmaram ser "impraticável" realizar eleições legislativas em 18 de dezembro.

"O Governo trouxe-nos a preocupação e os condicionalismos existentes para a realização do recenseamento. Parece-me que o Governo quis descartar a responsabilidade de propor ao Presidente a mudança da data, porque está claro que a data de 18 de dezembro é impraticável", afirmou Armindo Handem, secretário permanente da União para a Mudança.


O secretário-geral do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Ali Hijazy, culpa o Governo pela situação: "Quando foi marcada esta data, se o Governo cumprisse as suas obrigações em conformidade com as leis, era possível realizar a eleição no dia 18 de dezembro. Infelizmente e até este momento ainda falta muita coisa para fazer, por exemplo, um caderno de atividades", afirmou.
ANG/Lusa

 

             Desporto/Causo Dabó já não é treinador do  Flamengo de Pefine   

Bissau, 13 Out 22 (ANG) – O técnico do Flamengo de Pefine (FMP) demitiu-se, no último fim-de-semana, das suas funções para dar oportunidade a um novo treinador.

“Demiti das minhas funções como  orientador da equipa em que durante quatro  anos trabalhei para o seu crescimento, porque percebi que a minha era neste clube chegou ao seu fim., Tenho que permitir que outro técnico assume a equipa e trabalhar juntamente com a Direcção e o Plantel, para levá-la a alcançar os objectivos preconizados”, disse Causo Dabó, em entrevista ao portal desportivo “Fut 245”.

Dabó disse que apesar de se afastar, levará com ele no coração todos os momentos positivos vividos na equipa.

 Dabó sustenta que nenhum treinador é eterno em qualquer clube do mundo,  chegando a sua vez, não tinha outra escolha que não seja a de sair.

Falando do futuro, o ex-técnico alega que até ao momento se encontrava livre e sem clube, acrescentando  que não recebeu ainda nenhuma proposta formal por parte dos clubes nacionais.

Causo Dabó  apela  a união no seio da família pefinenses, como forma de salvar o interesse do clube na próxima época desportiva 2022/23.

Causo Dabó assumiu o comando técnico do Flamengo de Pefine em 2019, tendo substituido do cargo, Braima Soares Cassamá vulgo  (Samer), que conduziu o regresso do Flamengo de Pefine ao Campeonato Nacional da primeira divisão, na época desportiva 2017/18.ANG/LLA/ÂC//SG   

    

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Pescas/Ministro promete diligências para reforçar a capacidade operativa da marinha nacional

Bissau,12 Out 22(ANG) – O ministro das Pescas, Orlando mendes Viegas prometeu hoje encetar diligências junto do Governo para reforçar a capacidade operativa da Marinha Nacional.

O governante, no âmbito de uma visita, fez essa promessa após ter recebido informações de que a Marinha dispõe de capacidades técnicas para detectar os navios piratas no alto mar mas que não dispõe de meios para fazer as apreensões em tempo real.

 “Ficamos muito surpreendidos com o que acabamos de constatar, ou seja,  a capacidade técnica da Marinha Nacional em termos de fiscalização das nossas águas territoriais”, reconheceu Orlando Mendes Veigas durante a visita que efetuou hoje ao Centro de Apoio à Fiscalização da Marinha Nacional.

O governante afirmou que viram todo o potencial da Marinha Nacional no que toca ao controlo de atividades de pesca ilegal nas águas territoriais do país.

O Centro de Apoio à Fiscalização Marítima da Marinha Nacional foi equipado com tecnologias de ponta, graças ao apoio dos Estados Unidos de América(EUA). Dispõe de um aparelho denominado “AS” com capacidade de detectar a movimentação de todos os navios que operam nas águas territoriais guineense, e saber se estão ou não a operar de forma legal.

Orlando Viegas diz que visitaram a Marinha Nacional, porque têm a noção de que sem a colaboração deste aquartelamento militar terão enormes fragilidades em termos de fiscalização dos mares do país.

O Chefe de Estado-maior da Armada(CEMA) apelou a colaboração e articulação clara entre todas as instituições ligadas a área marítima, nomeadamente, o Ministério das Pescas, a Guarda Nacional, Marinha, Serviço de Fiscalização das Atividades de Pescas(Fiscap), entre outras.

Hélder Nhanque disse que a Marinha Nacional, apesar de todas as dificuldades com que se depara, sobretudo em termos de meios operativos para fazer cumprir a lei, está determinada a cumprir a sua missão de salvaguarda dos interesses do Estado no mar. ANG/ÂC//SG

Educação/Conaeguib responsabiliza Governo pelo mau funcionamento das escolas públicas

Bissau, 12 Out 22 (ANG) – A vice-presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (Conaeguib), responsabilizou hoje o Governo  pelo o diz ser “ insucesso” do ensino público no país.

Rosalia Djedjo proferiu estas afirmações numa conferência de imprensa, em reação a abertura oficial do ano  lectivo ao mesmo tempo que decorre uma greve de quatro dias, decretada pelos sindicatos do sector da educação e da saúde numa denominada “Frente Social”.

Djedjo disse que enquanto estudantes estão a manifestar, publicamente, o seu descontentamento e preocupação, uma vez que nos últimos anos o início das aulas nas escolas públicas foram marcadas por sucessivas greves.

“Estas sucessivas greves acabam por abrandar o próprio ritmo de aprendizagem dos estudantes guineenses, por isso, queremos, mais uma vez, lançar a nossa voz e responsabilizar o Governo, através do Ministério da Educação Nacional, por tudo isso, enquanto responsável para o bom funcionamento e garante de uma boa educação para todos “,disse.

A vice-presidente da Conaeguib pede à todos os atores do sector e toda a sociedade em geral para se unirem numa reflexão à volta do sistema do ensino nacional que diz estar a degradar-se cada vez mais.

“Enquanto alunos, estamos a chamar a atenção, a quem de direito. Quem sabe com isso pode sentir sensibilizados a fazer algo para sanear este diferendo”, disse.

Segundo Rosália Djedjo, se a situação se prevalecer serão levados a cabo mais ações de protestos, nomeadamente  vigília, marchas pacíficas e outras.

Djedjo pediu aos sindicatos para abrandarem  as suas exigências para permitir ao  Governo  cumprir o possível, para que as aulas possam decorrer sem sobressaltos nas escolas públicas. ANG/MSC/ÂC//SG

Ensino Público/Ministra apela aos  pais e encarregados da Educação para mandarem os seus educandos para a escola

Bissau, 12 Out 22(ANG) – A ministra da Educação Nacional pediu hoje aos pais e encarregados de educação para enviarem os seus filhos educandos para assistirem as aulas , a fim de aproveitarem os dias lectivos.

O pedido de Martina Moreira Moniz foi feito,em declarações à imprensa, no fim da visita que efectuou aos estabelecimentos da Escola do Ensino Básico Unificado Patrice Lumumba e Escola Amizade Guiné-Bissau/ China, para se inteirar das condições de funcionamento de escolas públicas.

A visita acontece dias depois de o Governo proceder a abertura oficial do novo ano lectivo  2022/2023, que coincidiu com o início da greve de quatro dias, decretada pelos sindicatos do sector, agrupados numa Frente Social, com os do sector da saúde pública.

A ministra  disse que a sua visita visa contribuir para o fim da fraca adesão dos alunos e de alguns professores nos primeiros dias do início das aulas, uma prática recorrente há  vários anos.

Instado a falar do funcionamento das aulas nas escolas visitadas, disse que estão a trabalhar com normalidade e que  registou a presença de alunos assim como de professores, mas que mesmo assim, pediu aos pais e encarregados de educação para  mandarem os seus educandos para as salas de aulas para não perderem os conteúdos a serem lecionados durante esta semana.

Sobre a greve dos professores em curso, Martina Moniz informou que os docentes de novos ingressos já receberam um  mês de salário em atraso e que o segundo mês vai ser pago ainda no decurso desta semana.

Quanto aos professores contratados, a ministra da Educação Nacional  comprometeu-se a honrar o compromisso assumido, por isso pediu aos sindicatos a dar benefício de dúvida ao Governo, deixando as aulas funcionarem normalmente, apesar das suas reivindicações serem legítimas.

Em relação  as acusações proferidas pelo porta voz da Frente Comum, segundo as quais o Governo não está interessada em dialogar com os sindicatos, Martina Moniz negou que em nenhum momento o Ministério deixou de dialogar com os representantes dos professores sobre as suas reivindicações, alegando serem parceiros do Ministério da Educação para melhoria da qualidade do ensino e garantia do bom funcionamento do sector.

Em nome da Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos, João Silva Monteiro enalteceu a visita da ministra da Educação, que diz, “vai encorajar a Direcção da escola a prosseguir  com os trabalhos que tem vindo a fazer para o seu normal funcionamento.

Disse que graças ao sistema de autogestão adotado pela Direção da Escola Patrice Lumumba, em colaboração com Associação de Pais e Encarregados de Educação, conseguiram construir alguns pavilhões, através das quotas que pagam e sem apoio do Ministério da Educação.

João Silva Monteiro exortou a ministra para ajudar a Direção da Escola Patrice Lumumba na melhoria de qualidade do ensino naquele estabelecimento do ensino público. ANG/LPG/ÂC//SG

Comunicação Social/ʺPerseguição aos jornalistas da rádio Pindjiguiti pode causar medo em toda a imprensa guineense no tratamento de assuntos de drogasʺ diz António Nhaga

Bissau, 12 Out 22 (ANG) – O Bastonário de Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau (OJGB) disse que a perseguição do jornalista Tiano Badjana,diretor de antena da rádio Galáxia de Pindjiguiti pode causar medo à toda a imprensa guineense no tratamento de  assuntos relacionados ao  tráfico da drogas.

António Nhaga falava à ANG a margem da visita que efetou esta, terça-feira, à um dos jornalista da referida estação emissora que se encontra refugiado na Cúria Deocesana, em Bissau, desde  segunda feira.

Nhaga lamentou o fato de o Secretário de Estado da Ordem Pública, Augusto Cabi ter ordenado a invasão do órgão da Comunicação Social de “grande prestígio” como a rádio Galáxia de Pindjiguiti ,por difundir  informações  sobre  suposto   envolvimento  deste governante no tráfico de drogas .

Disse que, essa história de perseguição dos jornalistas ainda pode pôr em risco a vida do jornalista e a produção de conteúdos de qualidade para consumo do cidadão.

ʺMesmo que a rádio tenha cometido erro, publicando alguma coisa que não concordou com ele existe procedimentos muito simples, o próprio Secretário de Estado pode apresentar uma queixa contra o órgão. Pôr em causa a vida do cidadão é lamentável, porque provavelmente o Secretário de Estado da Ordem Pública está  a pensar que o órgão de comunicação em causa deve estar a perseguir a sua pessoa enquanto que não.ʺ referiu.

Nhaga acrescentou  que, se havia falha o Secretário de Estado sa Ordem Pública devia contribuir para esclarecer a situação, uma vez que no jornalismo não há maldade e que o jornalista também queria esclarecer a situação.

ʺO que a imprensa quer de fato e  de forma geral, quer Pindjiguiti, quer outro orgão de Comunicação Social na Guiné-Bissau, é esclarecer o fenómino de tráfico de drogas e sua aprensão que não foi bem explicado . O Secretário de Estado  deve colaborar com a imprensa e explicar o que existe de concreto para que os cidadãos possam perceber. É esse o papel da imprensa -  fazer o público perceber claramente, trazer o que é do interesse publico, tal  como isso de tráfico de drogas.ʺ disse Nhaga

Disse que a maior preocupação neste momento é a segurança do jornalista que foi perseguido na sua casa e na rádio, seu local de trabalho, e que não se sabe o que pode acontecer porque os que foram a procura do jornalista tinham  armas de fogo. ANG/MI//SG 

               Telecomunicações/Angola volta a aventurar-se no espaço

Bissau, 12 Out 22 (ANG) - O Governo angolano volta esta quarta-feira, 12 de Outubro, a aventurar-se no espaço com o envio do satélite Angosat-2 na estação aeroespacial de Baikonur, no Cazaquistão.

O objetivo desta missão aeroespacial é reduzir a exclusão digital e melhorar o sinal de telecomunicações nas zonas mais remotas de Angola e do continente africano.

O lançamento do satélite Angosat-2 na estação aeroespacial de Baikonur, no Cazaquistão, vai reduzir a exclusão digital e melhorar o sinal de telecomunicação nas zonas remotas de Angola e do continente africano.

De acordo com a agência angolana, o Angosat-2 começou a ser construído em 2018, nas instalações da Airbus em França, e a estrutura foi depois transferida para a fábrica da ISS Reshetnev, na cidade de Zheleznogorsk, próximo de Krasnoyarsk -Sibéria, onde foi produzida a carcaça e instalado o mecanismo de arranque.

A liderar a delegação angolana está ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, que, em declarações à Televisão Publica de Angola, referiu que a equipa de técnica angolana tem estado a trabalhar de forma próxima com técnicos russo, salientado que tudo está reunido para o lançamento do Angosat-2.

Em entrevista à Radio Nacional de Angola, o engenheiro Gilson dos Santos, do Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, explica que este satélite “vai melhorar a taxa de captação de internet, mas também de comunicação móvel. Mário Oliveira refere que outra questão que está a ser trabalhada é “a observação da terra, um dos pontos da nossa estratégia espacial”.

É a segunda vez que Angola coloca em órbita um satélite, depois do Angosat-1, em Dezembro de 2017, cujo lançamento fracassou. Todavia, o engenheiro Gilson dos Santos considera que Angola está no bom caminho e lembra que o país tem feito avanços ao nível da tecnologia espacial.

“Se olharmos para o contexto africano, [Angola] foi o país africano que mais avanços fez ao nível da tecnologia espacial. Tendo em conta aquilo que é a nossa estratégia espacial 2016-2025, o sector da capacitação e promoção da nossa estratégia é bastante significativa. Temos tido bastantes actividades para atingirmos os objectivos daquilo que é a nossa estratégia espacial", notou. ANG/RFI

 

Saúde pública/UE e OMS alertam para chegada de nova vaga de covid-19 e apelam para vacinação

Bissau,  12 Out 22(ANG) – A União Europeia (UE) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertaram esta quarta-feira para o aumento dos casos de covid-19, que sugerem ter começado uma nova vaga de infecções, e apelam para o reforço da vacinação.

Numa declaração conjunta divulgada esta quarta-feira, a Comissão Europeia, a OMS e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) referem que a pandemia da covid-19 ainda não acabou e os números de casos têm estado a subir, “indicando que começou uma nova vaga” com a chegada do Outono.

Os signatários — a comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides, o director regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, e a directora do ECDC, Andrea Ammon — salientam que “infelizmente” os números da covid-19 têm subido, estando embora longe dos de 2021, e recomendam a necessidade de protecção “especialmente dos mais vulneráveis, através de todos os instrumentos disponíveis, incluindo a vacinação”.

O comunicado alerta ainda para o esperado crescimento dos casos de influenza sazonal e da potencial circulação conjunta deste vírus com o SARS-CoV-2, que causa a covid-19, que aumentará a pressão sobre os hospitais e outros cuidadores de saúde.

Juntamente com as medidas de saúde pública [como uso de máscara e o distanciamento físico], a vacinação continua a ser um dos instrumentos mais efectivos contra ambos os vírus”, sublinham os signatários.

ANG/Inforpress/Lusa

 

Moscovo/”Rússia preparada para retomar fornecimento de gás à Europa”, diz Putin

Bissau, 12 Out 22 (ANG)- O Presidente russo, Vladimir Putin, disse esta quarta-feira que Moscovo está preparado para retomar o fornecimento de gás à Europa e atribuiu as fugas nos gasodutos Nordstream a "actos de terrorismo" promovidos pelos EUA.

Durante um fórum de energia, em Moscovo, Putin acusou os Estados Unidos de serem responsáveis por "actos terroristas internacionais" por detrás das explosões que provocaram fugas nos gasodutos Nordstream 1 e 2.

O líder russo disse que esses incidentes beneficiam os Estados Unidos, a Polónia e a Ucrânia, justificando assim as causas das explosões.

"Os beneficiários são claros (...) Porque (estes incidentes) reforçam a importância geopolítica dos sistemas de gás, nomeadamente aqueles que passam pelo território da Polónia (...) e da Ucrânia, e que a Rússia construiu por conta própria. Mas também são importantes para os Estados Unidos, que agora podem distribuir a sua energia a preços elevados", explicou Putin, durante o fórum de energia.

Os EUA já tinham rejeitado alegações semelhantes vindas de Putin e vários governos europeus disseram que as explosões submarinas que atingiram os dois gasodutos Nord Stream provavelmente foram causadas por atos sabotagem, desconhecendo os seus autores.

Hoje, Putin reafirmou que o ataque aos oleodutos foi lançado por aqueles que querem enfraquecer a Europa, interrompendo o fluxo de gás barato da Rússia.

"Aqueles que querem romper os laços entre a Rússia e a União Europeia estão por detrás dos actos de sabotagem no Nord Stream", denunciou o Presidente russo.

Putin disse que um dos dois tubos de distribuição do Nord Stream 2 permanece pressurizado e parece estar pronto para voltar a ser usado, acrescentando que a sua capacidade é de 27 mil milhões de metros cúbicos por ano e que a Rússia está preparada para o tornar activo.

O líder russo também disse que a Rússia pode aumentar a capacidade das suas exportações de gás para a Turquia e, eventualmente, transformar-se num centro de abastecimento de gás para a Europa.

Putin voltou a criticar os planos dos países ocidentais de limitar os preços das exportações russas de energia, prometendo que Moscovo "não agirá contra o bom senso".

"Não forneceremos energia para os países que limitem os preços. (...) Gostaria de avisar aqueles que, em vez de parcerias comerciais e mecanismos de mercado, tentam usar truques e chantagens", avisou o líder russo. ANG/Angop

 

      Peru/PR alvo de denúncia de corrupção nega que vá sair do país

Bissau, 12 Out 22 (ANG) - O Presidente do Peru, Pedro Castillo, negou que vá pedir asilo e deixar o país, depois de a Procuradora-Geral ter apresentado uma acusação no parlamento contra o chefe de Estado por associação criminosa.

O recurso constitucional, que pela primeira vez visa um chefe de Estado em exercício, pode levar à suspensão de Pedro Castillo.

"Não vou deixar o país e, como sempre dissemos, submetemo-nos a todo o tipo de investigação (...) sabemos que não existe uma base real", disse Castillo, em conferência de imprensa, nesta terça-feira, quando questionado sobre se planeava procurar asilo noutro país.

"Estas acusações, que estão a ser feitas, são orquestradas, estão planeadas, e vamos continuar a lutar", disse, sobre as investigações preliminares da Procuradoria-Geral peruana, numa acusação contra Castillo por alegadamente liderar uma organização criminosa.

O Presidente, que pouco antes tinha afirmado ter começado "a execução de uma nova forma de golpe de Estado" no Peru, insistiu na necessidade de "todas as acusações serem provadas primeiro".

Castillo fez estas declarações horas depois de o Ministério Público ter anunciado que a Procuradora-geral, Patricia Benavides, tinha apresentado uma queixa constitucional no Congresso contra o chefe de Estado por alegadamente liderar uma organização criminosa no executivo, tráfico de influências e cumplicidade num alegado caso de corrupção.

Durante a manhã, o Ministério Público, com o apoio de uma equipa especial de polícia, também realizou buscas nos escritórios e nas residências de seis congressistas do partido Acción Popular, alegadamente ligados a casos de corrupção, bem como na casa da irmã de Castillo.

Numa declaração publicada na rede social Twitter, Benavides escreveu: "Estou a apresentar um recurso constitucional contra José Pedro Castillo Terrones, na qualidade de Presidente da República, como alegado autor de crimes contra a tranquilidade pública sob a forma de uma organização criminosa agravada pela sua qualidade de líder".

O recurso abrange também dois ex-ministros de Castillo, no poder há 15 meses: Juan Silva, responsável pelos transportes e comunicações, e Geiner Alvarado, responsável pela habitação, ambos suspeitos de tráfico de influências e de pertencerem à alegada organização criminosa dirigida pelo presidente.

"Existem provas sérias da alegada existência de uma organização criminosa dentro do palácio presidencial com o objectivo de capturar, controlar e dirigir os processos de aquisição a fim de obter ganhos ilícitos", disse Benavides, sublinhando ser "da exclusiva e total responsabilidade do parlamento decidir sobre o recurso constitucional no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre a Corrupção".

O parlamento deverá analisar o recurso nos próximos dias, sendo necessário um mínimo de 66 votos em 130 para suspender Castillo, cuja aliança parlamentar de esquerda está a vacilar e tem apenas um terço dos deputados. ANG/Angop

 

         Myanmar/ Aung San Suu Kyi condenada a nova pena de prisão

Bissau, 12 Out 22 (ANG) - A ex-chefe do governo civil do Myanmar, Aung San Suu Kyi, 77 anos, foi condenada hoje pela Junta militar a mais 3 anos de prisão por dois casos de corrupção distintos, o regime militar tendo igualmente condenado Toru Kubota, um jovem jornalista japonês a uma nova pena de prisão depois de primeiras condenações nestas últimas semanas.

A prémio Nobel da Paz de 1991 foi hoje considerada culpada de ter recebido luvas no valor de 550 mil Dólares da parte de um empresário, Maung Weik, num novo caso de um julgamento qualificado de “político pela comunidade internacional, em que a dirigente birmanesa já acumulava até hoje 23 anos de prisão por motivos diversos como fraude eleitoral ou corrupção.

De acordo com fontes próximas do dossier, Aung San Suu Kyi encontra-se de boa saúde e, tal como nos restantes casos pelos quais tem sido julgada, os seus advogados vão recorrer desta decisão.

Paralelamente, soube-se também que a Junta militar condenou hoje Toru Kubota, jornalista japonês de 26 anos a uma nova pena de prisão. Detido desde Julho quando efectuava a cobertura de manifestações contra a junta de Rangun, o jornalista tinha sido num primeiro tempo condenado a penas ascendendo respectivamente a 7 e 3 anos, reduzidos a um total de 7 anos, por “divulgação de informação prejudicial à segurança do país” e por “encorajar a dissidência”. Esta quarta-feira, Toru Kubota foi condenado a mais 3 anos de prisão por “violação da lei de imigração”. Kubota é o quinto jornalista estrangeiro a ser detido pela junta militar. Os restantes jornalistas presos antes dele acabaram todos por ser soltos e expulsos.

Reagindo à nova condenação de Kubota, a Repórteres sem Fronteiras denunciou uma “grosseira manobra de justiça” e exigiu “a libertação imediata e incondicional” do jornalista. Também indignado, Phil Robertson, vice-director da delegação asiática da Human Rights Watch, afirmou que Kubota está a ser usado pela junta militar birmanesa como "joguete político". Na sua óptica, "ao prender Kubota, a junta está a enviar uma mensagem ameaçadora aos órgãos de comunicação social estrangeiros: entram na Birmânia por sua conta e risco".

Refira-se que desde que retomaram o poder pela força no dia 1 de Fevereiro de 2021, os militares birmaneses têm conduzido uma repressão sangrenta da resistência civil com um balanço de pelo menos 2.300 mortos segundo uma ONG local de defesa dos Direitos Humanos. ANG/RFI

 

C.Social/Diretor-geral da ANG considera de importante último encontro de Diretores de Agências membros de FAAPA

Bissau, 12 Out 22 (ANG) – O Diretor-geral da Agência de Notícias da Guiné (ANG), Salvador Gomes considerou de importante o último encontro de Diretores de Agências membros da Federação Atlântica de Agências de Notícias dos Países de África (FAAPA) que decorreu de 6 a 7 do  corrente em Rabat, Marrocos, sob o tema: “Desafios e Oportunidades das Agências de Notícias Africanas na Era Pós-Covid”.


Salvador Gomes, no balanço da sua participação na 6ª Assembleia Geral de FAAPA destacou que, dentre os 25 países membros da organização, a Guiné-Bissau figura na 8ª posição, em termos de envio de despachos que alimentam o sítio da FAAPA(www.faapa.info), que Gomes diz ser encorajador, tendo em conta as dificuldades que a ANG enfrenta.

 “A FAAPA tem um site web na sede em Rabat, para onde cada agência membro envia a sua produção para efeitos de publicação. É um site que regista muita procura no mundo, e que representa a extensão das publicaçóes da ANG”, disse

Questionado sobre o que é que a Direção da ANG vai fazer para subir de posição nos próximos tempos, este responsável  disse que, internamente, tem que haver mais produção. “E preciso produzir mais em Bissau. As outras agências contam com os despachos dos seus correspondentes regionais, nós ainda não, mas tem que se aumentar e diversificar a produção, internamente”.disse

Gomes destacou ainda a importância de plano de ação que foi adotado, o qual contempla formações previstas para próximo ano sobre o fotojornalismo e jornalismo desportivo, encontros de trabalho de diretores de Informação e de  Mulheres Líderes.

Ao falar do aspeto da cotização nesta organização, disse que cada agência filial na FAAPA tem a obrigação de pagar uma quota de mil dólares anual, informando que a ANG  não pagou a sua quota desde a sua integração em 2014 , na organização.

Aos países em falta, segundo Gomes, foi feito um apelo no sentido de honrarem as suas  obrigações estatutárias.

Gomes disse ter deixado o  compromisso de sensibilizar as autoridades do país no sentido de disponiblizarem fundos para pagamento dessa cotização.

DG da ANG, no centro representante da STP-PRESS e DG da Inforpress
A FAAPA, segundo Salvador Gomes, representa uma parceria muito importante para o funcionamento da ANG, pelas  formações que tem possibilitados aos jornalistas e ténicos deste órgão estatal de comunicação social tido como o parente pobre da comunicação social guineense.

Acrescentou que a importância da flliação da ANG ainda se revê nas oportunidades de  estabelecimento de parcerias que as  reuniões de Assembleia-geral proporcionam as agências filiadas na organização.

Segundo Gomes, a preocupação do governo em relação à satisfação da Rádio e Televisão no plano interno devia ser a mesma em relação a agência no plano externo.

E quanto ao  Estatuto da FAAPA,objeto de análise nessa reunião, revelou que houve uma imenda que permitiu o alrgamento do  Conselho Executivo de oito para 11 membros, com a entrada do Gabão  Gana e a República da Guiné.

A Federação Atlântica das Agências de Notícias de Países de África (FAAPA) foi criada a 14 de Outubro de 2014 em Rabat, Marrocos, e  tem 25 países membros,  entre os quais, a Guiné-Bissau - membro fundador. ANG/DMG//SG

terça-feira, 11 de outubro de 2022


Pescas/
Ministro enaltece papel da pesca artesanal na sustentabilidade das comunidades costeiras

Bissau,11 Out 22(ANG) – O ministro das Pescas disse que a pesca artesanal é primordial na sustentabilidade das comunidades costeiras contribuindo com mais de 120 mil postos de empregos directos e indirectos.

Orlando Mendes Viegas falava hoje na abertura do Ateliê Nacional de Partilha dos Resultados de Investigação sobre os Desafios Sócioeconómicos dos Pequenos Peixes Pelágicos na Guiné-Bissau.

O governante salientou na ocasião, que os trabalhos de investigação desenvolvidos permitiram obter grandes resultados, tais como na analise de consumo de produtos de pesca no presente e futuro e criação do valor acrescentado ao longo das fileiras de pesca dos pequenos peixes pelágicos.

“No actual contexto em que a crise no sector da pesca artesanal preocupa todos os que directa e indirectamente a ela estão ligadas, a despeito das suas motivações parece ser pertinente uma reflexão sobre o segmento mais significante do sector do pesqueiro na redução da pobreza, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável dos recursos haliêuticos.

Orlando Mendes Viegas disse que, para tal é preciso melhorar a contribuição das pescarias dos pequenos peixes pelágicos transfronteiriços à segurança alimentar das populações da sub-região.

“Espero que, o dia de hoje do presente Ateliê conduzirá as discussões e recomendações com vista ao reforço na dinamização das actividades de investigação pesqueira”, disse.

A Ateliê com a duração de um dia, foi organizado pelo Centro de Investigação Pesqueira Alicada(CIPA) com apoio do Projecto de Gestão e Resiliência de Pesca de Pequenos Peixes Pelágicos na Àfrica Ocidental(GREPPAO.ANG/ÂC

UEMOA/Guiné-Bissau vai participar na 25ª Reunião do Observatório Regional de Mercados Públicos da organização

Bissau, 11 Out 22 (ANG) -  A Guiné-Bissau vai participar na 25ª Reunião do Observatório Regional de Mercados Públicos dos Estados membros da União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA), à decorrer entre os dias 11 à 13 do corrente mês em Ouagadougou(Burkina Faso),  com uma equipa a ser dirigida pelo secretário executivo da Autoridade Reguladora de Concursos Públicos(ARCP-GB).

A informação consta numa nota enviada hoje à ANG, onde a ARCP-GB informa ainda que o encontro tem como objectivo  fazer balanço anual de atividades  de cada Estado membro e perspetivar ações  futuras, visando harmonizar as políticas em matéria de regulação e contratação públicas.

Segundo o documento, a reunião servirá para examinar o estado da implementação  dos regulamentos comunitários relativos aos concursos  públicos e delegação do serviço público.

As direções gerais e os secretariados executivos vão apresentar  documentos comprovativos sobre modelos  de funcionamento das ARCP  dos país  membros  da União e examinar e validar o relatório de seguimento  relativo  aos  Contratos  e Delegação dos Serviços Públicos  referente ao ano 2021.

Durante o evento,  o país  vai apresentar  a candidatura  para  acolher  a 26ª  Reunião  do Observatório  Regional  de Mercados  Públicos  dos Estados membros da UEMOA, prevista para 2023.

A ARCP-GB  foi criada  em 2012, no âmbito da diretiva  número cinco de 2005  da UEMOA, é uma entidade pública, com propósitos, de garantir uma regulação  independente dos concursos públicos, maior transparência e credibilidade   na adjudicação dos contratos públicos,  e no reforço da concorrência e controlos interno e externo do mercado. ANG/JD/ÂC


Política/
Nova Direção do MADEM-G15 perspetiva trabalhar em interação com o Presidente da República

Bissau, 11 Out 22 (ANG) - A nova direção do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) perspectiva trabalhar na base de  interação e cooperação com o Presidente da República de modo a alcançarem o progresso comum.

A revelação é do reeleito coordenador do MADEM-G15 Braima Camará a saída de uma visita de cortesia que a mencionada direcção efectuou esta segunda-feira ao Presidente da República  Umaro Sissoco Embaló.

De acordo com Camará, a nova direcção é composta pelo coordenador na sua pessoa, de um  vice-coordenador, secretário nacional do partido e coordenador do Conselho de Direitos.

“Manifestamos a nossa total disponibilidade na busca de estratégia conjunta. Porque, achamos que, a função do Chefe de Estado e a perspetiva da nova direcção do partido MADEM-G15 pode ser útil para o país no seu todo”, disse Braima Camará.

O reeleito coordenador do MADEM-G15, contou que, durante a realização de  Congresso do mesmo partido, tiveram a honra de receber o Presidente da República na qual ele despediu-se da direcção do partido tendo em conta a função que desempenha actualmente que não é compatível com os cargos partidários.

“Achamos que a forma como  Umaro Sissoco Embaló despediu a direcção  é um gesto muito bom uma vez que ele é presidente dos guineenses de forma geral”, considerou aquele responsável.

Explicou que, enquanto novo coordenador eleito, conseguiu atingir 98,8 por cento de votos de confiança dos militantes, tendo sublinhado que a sua direcção estará disponível para a promoção de paz e estabilidade política na Guiné-Bissau.

O actual Presidente da República era o terceiro vice-coordenador do MADEM-G15 na direcção cessante.

Braima Camará candidato único foi reeleito no dia nove do corrente mês na qualidade de coordenador nacional do MADEM-G15 no segundo Congresso Órdinário do mencionado partido, com 99,97 % dos votos dos mais de dois mil delegados presente no evento.ANG/AALS/ÂC