quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Parlamento da CEDEAO/Presidente das mulheres parlamentares diz que   integração da mulher na política passa pela promoção da estabilidade

Bissau, 03 Fev 23 (ANG) - A Presidente da Rede das Mulheres Parlamentares, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) disse  que a integração da mulher na política e no empreendedorismo passa essencialmente pela promoção da estabilidade, da igualdade e equidade de género na sociedade em que ela se encontra inserida.

Isabel Gássimo Gomes falava,quarta-feira, na cerimónia de abertura do Simpósio de Mulheres e da Liderança Juvenil no espaço CEDEAO, sob o lema”Libertar o Potencial das Mulheres e dos Jovens na Política e no Empreendedorismo”, realizado a margem da primeira Sessão Extraordinária do Parlamento da CEDEAO que decorreu entre os dias 30 de Janeiro e 01 de Fevereiro, em Bissau.

“As  mulheres ainda enfrentam muitos obstáculos para se afirmarem na sociedade como empreendedoras e políticas. E isso, passa pelo investimento no setor de educação e qualificação das mulheres, sem esquecer da criação de condições para a emancipação financeira das mesmas”, disse aquela responsável.

A Presidente das Mulheres Parlamentares da CEDEAO referiu que, nas últimas décadas, registou-se um crescimento considerável da participação da mulher na esfera política e nas tomadas de decisão e diz que isso se deve  ao fato de a sociedade ter ganho a consciência sobre a importância das mulheres e  ao esforço e “elevado grau de compromisso” com as suas causas públicas.

 “Devo dizer a esse respeito que, a nós mulheres, não nos falta capacidade técnica, profissionalismo, nem dinamismo e sentido de responsabilidade para desempenhar com zelo todas as atividades de relevo, visando assim o desenvolvimento dos países membros da CEDEAO. Mas, infelizmente, o que falta são as oportunidades para demonstrar as qualidades e capacidades”, disse.

Isabel Gássimo Gomes explicou que, na Guiné-Bissau,  as eleições de 2014  demonstraram, tanto no âmbito político como no administrativo, a consolidação da luta pela igualdade de género, uma vez que, segundo ela, pela primeira vez na história democrática do  país, as mulheres obtiveram a percentagem mais elevada em eleições para Assembleia Nacional Popular (ANP).

 “Toda essa evolução veio a culminar com a aprovação em 2018 da Lei de paridade que veio a fixar uma quota de 36 por cento das mulheres na composição das listas às eleições para ANP”, referiu a Presidente das Mulheres Parlamentares da CEDEAO.

 Isabel Gássimo Gomes disse que as conquistas femininas ainda são apresentadas como consequência do amadurecimento da sociedade e que na verdade, as mulheres são frutas da sua própria luta, tendo acrescentado que, indubitavelmente, as mulheres guineenses são agentes de mudança da sua história e da política do país.

“A cada dia, o poder está mais próximo a mulher, por isso, as democracias modernas não se concretizam nem tão bem se constroem sem a participação das mulheres, em todas as esferas sociais, políticas, económicas e culturais”, considerou a Presidente. ANG/AALS/ÀC//SG

Ucrânia/Lavrov diz que armas ocidentais vão fortalecer presença russa

Bissau, 02 Fev 23(ANG) – O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou hoje que o envio de armas ocidentais para Kiev vai fazer com que as forças russas mantenham a presença no país para afastarem as tropas ucranianas da zona de fronteira.

“Se neste momento tratamos de afastar a artilharia das Forças Armadas da Ucrânia para uma distância que não constitua uma ameaça para os nossos territórios, quanto maior for o alcance do armamento que (vão) enviar para o regime de Kiev, mais empenhamento haverá para afastar os soldados ucranianos das nossas fronteiras”, disse hoje Lavrov à agência RIA Novosti e à cadeia de televisão Rossia-24. O chefe da diplomacia da Rússia acrescentou que o Ocidente está a afundar-se num pântano “com cada passo que dá, na Ucrânia”.

“Vai ser uma bola de neve”, disse Lavrov referindo-se às consequências – do ponto de vista de Moscovo – da presença do armamento estrangeiro que vai ser enviado para Kiev.

Lavrov disse ainda que a Rússia se encontra no centro de uma “batalha geo política” e que os militares russos que se encontram na primeira linha da frente “são heróis” empenhados no futuro da humanidade contra a “hegemonia total dos Estados Unidos”.

Por outro lado, o chefe da diplomacia da Rússia acusou hoje o Ocidente de estar a apoiar a Ucrânia para pôr fim ao que chamou “questão russa”, criticando directamente a visita da presidente da Comissão Europeia a Kiev.

Ursula von der Leyen “declarou que o resultado da guerra deve ser a derrota russa, e uma derrota de tal forma que não volte a levantar-se durante décadas”, disse Lavrov numa entrevista transmitida pelas televisões da Rússia.

Um total de 15 comissários europeus, incluindo os vice-presidentes Margrethe Vestager e Valdis Dombrovskis, chegaram hoje a Kiev.

A delegação é chefiada pela presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, que vai manter uma série de reuniões com o Governo ucraniano.

Por motivos de segurança, só hoje de manhã é que foi tornada pública a informação sobre a deslocação da delegação da União Europeia à Ucrânia.

ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Cooperaão/Guiné-Bissau e Espanha reiteram intenção de estreitar relações

Bissau,02 Fev 23(ANG) – A Guiné-Bissau e Espanha reiteraram, quarta-feira, a intenção de "continuar a estreitar" as relações bilaterais, depois de há duas semanas Madrid ter anunciado que iria retomar o programa de cooperação com Bissau.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, recebeu quarta-feira o Presidente, Umaro Sissoco Umbaló, em Madrid, e durante o encontro, os dois "sublinharam a importância de continuar a estreitar as relações políticas, económicas e de cooperação", segundo um comunicado do Governo de Espanha.

Sánchez abordou também com Sissoco Umbaló, segundo o mesmo comunicado, a presidência espanhola da União Europeia, que Espanha assume no segundo semestre deste ano e já disse que terá África entre as suas prioridades.

O Governo espanhol, na nota quarta-feira divulgado, referiu que a Guiné-Bissau tem neste momento a presidência rotativa da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e acrescentou que Sánchez "transmitiu o apoio de Espanha a este organismo chave na manutenção da estabilidade na região, assim como na defesa da democracia e da boa governança na África Ocidental".

Nesta passagem por Madrid, Umaro Sissoco Umbaló teve ainda na agenda de quarta-feira um encontro e um almoço com o Rei de Espanha, Felipe VI.

Em 12 de janeiro, o ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, durante uma visita a Bissau, anunciou que Espanha iria retomar o programa de cooperação com a Guiné-Bissau.

"O primeiro objetivo desta visita é retomar esta relação entre Espanha e Guiné-Bissau num momento em que a África Ocidental se encontra numa situação complexa, difícil como não estava há muitos anos, e onde a Guiné-Bissau tem demonstrado como se pode estabilizar e caminhar para a democracia", afirmou José Manuel Albares, o primeiro chefe da diplomacia espanhola a visitar a Guiné-Bissau em 14 anos.

"Espanha quer reforçar, atualizar e revitalizar os seus laços com toda a África Ocidental e também com a Guiné-Bissau", disse, salientando a importância da Guiné-Bissau para Espanha, país que está disponível para trabalhar com a região no setor da segurança e na luta contra o tráfico humano e outros tráficos ilícitos.

A ministra dos Negócios Estrangeiros Suzi Barbosa destacou, no mesmo dia, a "retoma da cooperação" e a "boa vontade" para a reforçar e intensificar em diferentes setores.

"Antes de mais, isto é uma visita de diplomacia económica para ver os novos mercados que a Guiné-Bissau pode oferecer a Espanha, mas também é uma visita para fortificar os nossos laços de cooperação, os nossos laços políticos, sobretudo, porque temos muitas coisas em comum", afirmou Suzi Barbosa.

Nas declarações à imprensa, Suzi Barbosa sublinhou que a "Guiné-Bissau e Espanha podem desenvolver o setor pesqueiro, criar uma indústria transformadora de pescas e criar postos de trabalho".

Albares terminou em Bissau uma visita a três países africanos que o levou também ao Níger e à Nigéria, para realçar que o continente será uma prioridade da presidência espanhola da União Europeia.

No ano passado, foi o próprio Pedro Sánchez que visitou o Quénia e a África do Sul, depois de em 2021 ter estado no Senegal e em Angola.

Este mês, será a vez de os Reis de Espanha visitarem Angola.

O Governo espanhol apresentou em 2021 o plano "Foco África 2023", com o qual tenta marcar um ponto de viragem nas relações com o continente africano e diversificar a sua influência diplomática fora da Europa, tradicionalmente centrada na América Latina e no norte de África.

O "Foco África 2023" considera como "países âncora" Nigéria, Etiópia e África do Sul e, como "países prioritários", os lusófonos Angola e Moçambique, além de Senegal, Costa do Marfim, Gana, Quénia e Tanzânia. ANG/Lusa

 

                    Moçambique/ Mau tempo faz 9 mortos em Nampula

Bissau, 02 Fev 23 (ANG) - Chuvas acompanhadas de ventos fortes fizeram nove mortos e 13 feridos, em Nampula, no norte de Moçambique.

 De acordo com o Instituto Nacional de Gestão de Risco e Desastre, o mau tempo deixou ainda um rasto de destruição em residências, escolas e unidades sanitárias.

O delegado do Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres da província de Nampula INGD - Alberto Armando, afirma que o mau tempo deixou um rasto de destruição.

“Temos a lamentar 9 óbitos confirmados e 13 feridos. Também tivemos algumas situações de infra-estruturas de saúde destruídas, sobretudo os telhados. Cerca de 127 salas de aulas ficaram destruídas pelas intempéries”, descreveu.

O novo secretário de estado da província de Nampula, Jaime Neto, assegurou que não vai faltar assistência às cerca de 10 mil pessoas atingidas pelas intempéries.

“O que temos agora é assistir imediatamente. Quando há um evento enquanto estamos a mobilizar recursos a partir dos nossos parceiros. Então nós acreditamos que não há-de haver problema em termos de assistência”, explicou.

O Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres tem 18 toneladas de produtos alimentares para prestar assistência à população afectada pelas intempéries, sobretudo nos distritos de Nacala à Velha, Angoche, Malema, Rapale e no distrito de Nampula.   

Em 2022, a passagem do ciclone Gombe, em Namula, provocou pelo menos 15 mortes, 50 feridos e 11 mil deslocados. ANG/RFI

 

 

 

Caso 01 de fevereiro/Governo lembra vítimas de tentativa de golpe de Estado de 01 de fevereiro

Bissau,02 Fev 23(ANG) - O Governo lembrou quarta-feira as vítimas mortais registadas na tentativa de golpe de Estado ocorrida a 01 de fevereiro de 2022 e assegurou estar "empenhado na construção de um país novo".

"Hoje, o Governo da Guiné-Bissau relembra a memória das vítimas deste bárbaro atentado e manifesta a sua solidariedade para com as famílias dos jovens heróis tombados na defesa da pátria e da democracia", refere o Governo guineense, em comunicado.

Em 01 de fevereiro de 2022, um grupo de homens armados atacou o Palácio do Governo enquanto decorria uma reunião do Conselho de Ministros, em que participava o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, bem como vários membros do Governo da Guiné-Bissau.

As autoridades guineenses qualificaram o ataque como uma tentativa de golpe de Estado, acusação defendida também pelo Ministério Público.

O ataque provocou a morte a 11 pessoas, segundo as autoridades.

"Tratou-se de um ato hediondo a mando de terceiros que atentaram contra a democracia e a mudança, pretendendo subverter a vontade popular expressa nas urnas", salienta-se no comunicado.

No comunicado, divulgado na rede social Facebook, o Governo da guineense assegura a "todos os cidadãos que continuará firmemente empenhado na senda da construção de um país novo, de um novo futuro de paz, prosperidade e contínuo progresso".

O julgamento de 25 acusados no caso de 01 de fevereiro deveria ter começado a 06 de dezembro, mas o tribunal decidiu adiar o início do julgamento por não existirem condições logísticas devido às obras que decorrem em Bissau Velho, na capital guineense.

Entre os acusados que vão a julgamento, encontram-se o ex-Chefe do Estado-maior da Armada guineense o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, Tchami Yala, Domingos Yogna e Papis Djemé.

Estes três últimos serão julgados à revelia por se encontrarem em fuga, disse fonte judicial.

O tribunal acusa os suspeitos de tentativa de golpe de Estado e do assassínio de 11 pessoas, na sua maioria elementos da equipa de segurança do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.ANG/Lusa

 

                   Moscovo/Rússia perde 555.332 habitantes em 2022

 Bissau, 02 Fev 23 (ANG) – Mais de 146,4 milhões de pessoas residiam
permanentemente na Rússia no início deste ano, uma queda de 555.332 em relação ao ano anterior, segundo dados publicados quarta-feira pelo Serviço Federal de Estatística do país.

Mais de 40 milhões de pessoas viviam no Distrito Federal Central, incluindo mais de 13 milhões em Moscou, a capital e maior cidade da Rússia, acrescenta a mesma fonte, citada pela Xinhua.

No Distrito Federal do Noroeste viviam mais de 13,6 milhões de pessoas, incluindo quase 5,6 milhões em São Petersburgo, a segunda maior cidade do país.

Cerca de 109,6 milhões de pessoas residiam em áreas urbanas, e 16 cidades tinham mais de um milhão de habitantes.

ANG/Inforpress/Xinhua

 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

 Justiça/LGDH exige  libertação dos presos de 1 de Fevereiro de 2022

Bissau, 01 Fev 23 (ANG) – O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), exigiu hoje ao Estado da Guiné-Bissau, o cumprimento escrupoloso das decisões judiciais, sobre  a libertação de mais de 17 presos acusados de terem participado numa tentativa de golpe de estado ocorrida no passado dia 1 de Fevereiro de 2022.


Em conferência de imprensa, Augusto Mário defendeu que em nenhuma circunstância a violência  é solução para qualquer problema, e advertiu  que a violência, pelo contrário, conduz um país ao abismo.

“Condenamos esse ato, e exigimos as autoridades judiciais  um esclarecimento cabal das circuntâcias em que o caso 1 de Fevereiro ocorreu. Os cidadãos guineenses precisam saber o que, efectivamente, se passou, quem são os responsáveis, e que essas pessoas  sejam responsabilizadas”, disse Augusto Mário.

Segundo o Presidente da LGDH, alguns dos concidadãos guineenses se encontram detidos e acusados de terem envolvidos na tentativa de golpe de Estado, no dia 1 de Fevereiro do ano passado, durante uma reunião do Conselho de Ministros, no Palácio do Governo, em Bissau.

Acrescentou que, segundo  decisões judiciais, foi ordenado as suas solturas, mas que até o momento, o referido mandato de soltura não foi cumprido, e que essas pessoas continuam  na “situação de sequestro”.

“Exigimos que a justiça seja feita, os que não têm a responsabilidade e que a justiça já apurou que, efectivamente, não existem factos, não existem elementos comprovatórios que possam conduzir a sua responsabilização, que sejam  postos em liberdade”, defendeu o Presidente da LGDH.

Segundo Augusto Mário, mais de 17 dos concidadãos guineenses se encontram ilegalmente presos nas celas, não obstante o Tribunal da Relação ter já imitido um madato de soltura a favor das referidas pessoas, e o próprio Ministério Público,  titular da acção penal e promotor do processo, também já ordenou a soltura dessas pessoas.

“Perante esta situação, a LGDH insta mais uma vez o Ministério Público (MP), a continuar  diligências no sentido de assegurar a libertação efectiva dessas pessoas em relação as quais não existem indicios suficientes que justifiquem as suas detenções”, disse o responsável máximo da LGDH.

Instou por outro lado ao Estado da Guiné-Bissau, a respeitar as decisões judiciais, e utilizar todos os mecanismos legais para efetivamente cumprir com as decisões judiciais emitidas em relações as pessoas cuja a liberdade foi ordenada. ANG/LLA//SG

 

    

 Saúde/ Ministro Cumba diz ser “muito deficiente” o  Sistema Nacional de Saúde

Bissau 01 Fev 23 (ANG) - O Ministro da Saúde Pública disse hoje que  o Sistema de Saúde Nacional é muito deficiente e  com grandes dificuldades  para dar  cuidados de saúde cabal à toda a população.

Dionisio Kumba falava num encontro com jornalistas, no quadro da realização do Fórum Nacional sobre os Cuidados Primários de Saúde, previsto para  decorrer entre  6 e 8 de Fevereiro, em Bissau.

Pretende-se com a iniciativa, gerar compromissos de todos os atores sobre a necessidade de acelerar o progresso para melhorar o acesso ,a cobertura e a qualidade dos cuidados sanitários, a nível comunitária e distrital, em todas as regiões do país .

Com o  Fórum pretende-se ainda apoiar a definição de ações concretas, de curto e médio prazo, para acelerar o fortalecimento dos sistemas dos cuidados de saúde e  aproximar os serviços sanitários às comunidades para reduzir a mortalidade no país.

Para o titular da saúde, não é segredo para ninguém as deficiências do Sistema Nacional de Saúde do país ao longo dos anos .

Dionísio Cumba salientou  que continua-se a verificar alta taxa de mortalidade materno infantil, falta de acesso à esses cuidados e as infra-estruturas estão num estado avançado de degradação quase em todo o  país.

“Por isso, é importante organizar este encontro com os parceiros para se definir  e hamonizar as estratégias, para dar mais capacidade ao nosso sistema de saúde, no sentido de poder dar respostas mais satisfatórias à população ,mas, sobretudo, ao nivel da saúde materna-infantil, que é onde tudo começa, dando mais dignidade a maternidade”,disse.

Cumba salientou que, enquanto governo, vai dar força a esta iniciativa, frisando que o Executivo deve tomar um compromisso dando prioridade, primeiro, à saúde depois a educação, realçando que não se pode continuar com este sistema de saúde, que aposta na evacuação de doentes para o exterior e com as tecnológias disponivéis. “A saúde deve ser soberana”, defende o ministro.

Anunciou que,  ao abrigo do próximo Orçamento Geral do Estado,o seu Ministério terá a possibilidade de reintegrar mais de 1000 técnicos de saúde, que foram retirados dos seus serviços e que cerca de 100 técnicos de saúde terão a oportunidade de se especializarem numa formação  em Venezuela.

Segundo o ministro, o primeiro grupo, de  mais de 10 técnicos irão fazê-lo em breve, e diz que tudo isso está a ser feito  na perspectiva de fazer chegar os cuidados de saúde à toda população.

Cumba disse não ser digno estar fora do país e a receber como funcionário público .

O Forum Nacional sobre os Cuidados Primários da Saúde na Guiné-Bissau cujo o lema é “Unidos pela Saúde e pelo Bem-Estarda População na Guiné-Bissau”,  concentrará no fortalecimento dos sistemas e na identificação de investimentos estrátégicos para derecionar os recursos com o objetivo de ampliar o acesso ,a cobertura e a qualidade dos cuidados essênciais exegidos.

No ecnontro será dada uma atenção especial a imunização ,controle de doenças ,saúde reprodutiva ,materna ,neonatal ,infantil ,de adolescentes e a nutrição ,bem como o fortalecimento do ambiente favorável para os cuidados de saúde.

No final do encontro de três dias deverá ser assinado um documento denominado de “Apelo Nacional à Acção para Saúde e o Bem-Estar da População na Guiné-Bissau” e é organizado pelo Governo e organizações internacionais, entre os quais o Uicef e a Fundação Bill e Milena Gates, e contará com as participações de elementos da sociedade civil ,lideres tradicionais ,agentes de saúde ,jornalistas, corpo diplomaticos e agentes da saúde comunitária. ANG/MSC//SG

 

 

Parlamento da CEDEAO/Participantes do seminário recomendam promoção de desenvolvimento de mercados de capital da região

Bissau, 01 Fev 23 (ANG) - Os participantes do seminário promovido pelo  parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO) recomendaram aos Estados membros a promoção do desenvolvimento de mercados de capital na região.

A informação vem expressa no Documento Final do referido seminário, produzido após três dias de trabalho (24 a 26 de Janeiro), em Bissau, sob  o tema “Moeda Comum da CEDEAO e Sistema de Pagamento Interbancário como Promotores do Comércio Regional”.

Segundo o mesmo documento, os participantes recomendaram ainda aos Estados membros da CEDEAO o reforço do compromisso político para implementação do Programa de Cooperação Monetária da organização, a intensificação dos esforços para o cumprimento dos  Critérios de Convergência entre 2022 e 2026, a fim de estarem adequadamente preparados para o lançamento do programa Moeda Única, até 2027..

 Para a Comissão da CEDEAO, os participantes recomendaram a revisão e subscrição de  acordos internacionais que afetam as instituições comunitárias,  a supervisão parlamentar                                                                                                    sobre as atividades das instituições de execução do programa da comunidade e adopção de  resoluções adequadas,  a alteração das sessões do tratado revisto que tenham impacto nas disposições da união monetária, entre outras.

O seminário, lê-se no documento final, proporcionou aos membros do parlamento uma visão dos sistemas de pagamento interbancário na região e  uma melhor compreensão dos sistemas de pagamento existentes.

O seminário contou com nove apresentações feitas por representantes da Comissão da CEDEAO, da Agência Monetária da África Ocidental (AMAO) e peritos da região da CEDEAO, que abordaram entre outros temas. questões conceptuais na integração económica da CEDEAO, sequências  da integração financeira rumo à moeda única, sistema pan-africano de pagamentos e liquidação,  visão geral do programa de cooperação monetária da CEDEAO, problemas na implementação do programa de cooperação.

Na cerimónia de enceramento, a quarta vice-Presidente do parlamento da CEDEAO, Adja Pinto Camará expressou a gratidão da República de Guiné-Bissau por acolher e tomar as medidas necessárias para assegurar o sucesso do evento.

Adja Pinto Camará agradeceu aos participantes pelo empenho e contribuição que diz resultar  em “discussões frutuosas”. 

ANG/AALS//SG

Parlamento da CEDEAO/Deputados saúdam engajamento político da Conferência dos Chefes de Estados e Governos para adopção de moeda única

Bissau,01 Fev 23(ANG) – Os deputados do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), saudaram o engajamento político da Conferência dos Chefes de Estado e do Governo da organização para adopção de uma moeda única na sub-região.

A saudação foi manifestada nas resoluções finais da sessão extraordinária da V legislatura do Parlamento da CEDEAO, dedicada
  a adopção da moeda única na sub-região, que decorre em Bissau até ao dia 3 de Fevereiro.

 

Os parlamentares felicitam os progressos alcançados pelos Estados membros e encoraja-os a continuar com os esforços no sentido de respeitar os critérios de convergência e o reforço do mecanismo de vigilância multilateral.

Os deputados declararam apoio a adopção e implementação da proposta do antigo Presidente da República do Níger, Mahamadou Issoufou sobre os critérios de convergência, segundo a qual os Estados membros que conseguem alcançar esses critérios devem começar a implementação da moeda única.

Solicitaram à Conferência de Chefes de Estados e de Governo no sentido de assumirem uma “posição forte” para o respeito do prazo de 2027, como data de consecução da moeda única da CEDEAO.

Os deputados do Parlamento da CEDEAO realizaram entre os dias 24 e 26 de Janeiro de 2023, em Bissau um Seminário sob o tema” A moeda única da CEDEAO e o sistema de pagamento interbancário enquanto instrumento de promoção do comércio regional”. 

ANG/ÂC//SG

 

 Cultura/Porta-voz dos grupos vencedores do Carnaval 2020 adverte que se os prêmios não forem pagos  não vão   desfilar este ano

Bissau,01 Fev 23(ANG) – O Coordenador da Comissão Organizadora do Carnaval 2020, da Região de Cacheu e porta-voz dos grupos vencedores  advitiru, na terça-feira, que se o Ministério da Cultura não pagar os prêmios devidos aos vencedores do Carnaval 2020,  estimado em  mais de 60 milhões de francos cfa, não vão participar nos desfiles este ano.


Canforé Fofana vulgo Turé que falava em conferência de imprensa disse  que tiveram vários encontros com o Secretário de Estado da Cultura e dos Desportos sobre esse assunto e que este fez várias promessas  de pagamento, mas que nunca  se cumpriu.

Aquele responsável carnavalesco acusou ainda o presidente da Comissão Organizadora do Carnaval  Nacional(COC) 2020 Antônio Spencer Embaló de estar a fazer contatos nas regiões, a  enganar as pessoas de que vão ser doados 500 mil francos CFA para a compra de materiais,  e que, se increverem  e  participaram vão receber um milhão de francos cfa.

Turé referiu que a sua região venceu o concurso  regional e  nacioanal do carnaval pelo que deve receber de  prêmio o montante de 9. 900.000fcfa.

Canforé Fofana apela aos  grupos carnavalescos  do SAB e de diferentes regiões para  não se inscreverem até que os prémios sejam pagos.

Segundo Fofana, horas antes da conferência de imprensa, o ministro da Cultura e dos Desportos prometera, numa reunião, que vão ser pagos  os prémios devidos  e declarou ao grupo a pretenção de fazer, este ano, uma festa de carnaval diferente, apenas de desfile de diferentes grupos regionais, nos dias 19 e 21 de Fevereiro.

O presidente da comissão organizadora oficial das festividades do Carnaval 2023, Leonardo Cardoso   anunciou, recentemente, que, este ano, não haverá nem concursso nem prémios  mas apenas um desfile de diferentes grupos carnavalescos, em representaão de todas as regiões e de associaões estrangeiras.

Cardoso declarou que o Governo vai  apoiar à esses grupos para viabilizar as suas participações nos desfiles.

Por sua vez, o presidente da Comissão Organizadora  do Carnaval 2020, da Região de Quinará,  Abdú Indjai sustentou que até agora estão em dívidas perante terceiros, em consequência da participação no concurso carnavalesco em 2020.

Disse não ser fácil movimentar centenas de pessoas   de Empada ,Buba, Fulacunda e Tite para desfile regional e depois para desfile em Bissau.

Abdú Indjai pede ao ministro da Cultura para diligenciar o pagamento, o mais depressa possível, aos grupos vencedores do carnaval 2020.

O Coordenador do Grupo Cultural Chão de Pepel/Varela, Inocêncio Gomes Correia vulgo Julião  diz  que não vão desfilar por  1 milhão e 500 mil francos, porque “esse dinheiro só dá para comprar água durante os 3 dias de desfile”, e diz que, no passado, houve desfile até as  22 horas. 

ANG/JD//SG

 

 Madrid/Cimeira Espanha-Marrocos volta após oito anos

Bissau, 01 Fev 23 (ANG) - Espanha e Marrocos iniciam esta quarta-feira em Rabat a primeira cimeira desde 2015, com a qual querem selar uma nova fase nas relações bilaterais, que atravessaram uma crise por causa do Sahara Ocidental.


O diferendo intensificou-se em Abril de 2021, por causa de o líder do movimento independentista sarauí Frente Polisário, Brahim Ghali, doente com covid-19, ter sido tratado num hospital espanhol.

A questão do Sahara Ocidental, uma antiga colónia espanhola considerada um "território não autónomo" pela ONU, opõe há décadas Marrocos aos separatistas sarauís da Frente Polisário.

Para resolver o diferendo, Espanha alterou o seu posicionamento histórico em relação ao Sahara Ocidental e reconheceu, por escrito, que a proposta apresentada por Rabat em 2007, para que aquele território seja uma região autónoma controlada por Marrocos, é "a base mais séria, credível e realista para a resolução deste litígio".

Marrocos, em troca, reconheceu implicitamente ter fronteiras terrestres com Espanha, ao acordar a instalação de alfândegas nas cidades espanholas de Ceuta e Melilla, territórios que tradicionalmente reclama, considerando-as "cidades ocupadas".

Espanha esforçou-se por recuperar as relações diplomáticas com Marrocos depois de ver perturbados, durante o diferendo, as trocas comerciais, os investimentos espanhóis no país vizinho e o controlo da imigração ilegal nas fronteiras partilhadas.

Em 2022, e com a normalização das relações diplomáticas, as trocas comerciais entre os dois países aumentaram 33% em relação a 2021, alcançando os 10 mil milhões de euros, e os fluxos migratórios ilegais que chegaram a Espanha desde Marrocos diminuíram 25%.

A cimeira arranca hoje à tarde com um fórum empresarial em que estarão presentes o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o seu homólogo marroquino, Aziz Ajanuch, e termina na quinta-feira com a assinatura de 20 acordos de cooperação. ANG/Angop

 

CHAN/Argélia e Senegal procuram título na final sexta-feira

Bissau, 01 Fev 23 (ANG) - O cartaz da final do CHAN de futebol, prova dedicada aos jogadores que actuam nos seus países, já é conhecido: Argélia-Senegal. 


O Estádio Nelson Mandela em Argel, a capital argelina, vai receber a final da prova, um duelo entre a Argélia, país anfitrião, e o Senegal, duas selecções que nunca venceram esta competição da CAF, a Confederação Africana de futebol.

Este cartaz não constituiu surpresa sobretudo após duas meias-finais sem contestações possíveis.

Em Oran, a única vez em que os argelinos saíram de Argel durante o torneio, a selecção da casa esmagou por completo o Níger por 5-0.

Os tentos foram apontados por Ayoub Abdellaoui, Sofiane Bayazid, Abdoulaye Katakore, na própria baliza, e Aymen Mahious, este último tendo apontado dois golos no encontro, ele que leva já cinco na prova, sendo o melhor marcador.

Na final os argelinos vão defrontar os senegaleses. O Senegal não se deixou surpreender pelo carrasco de Moçambique, a Selecção de Madagáscar, vencendo por 1-0.

O único tento foi marcado aos 5 minutos de jogo pelo avançado de 18 anos, Papa Diallo. Vitória pela margem mínima, mas suficiente para eliminar os malgaxes.

Madagáscar e Níger vão lutar pelo terceiro lugar na sexta-feira em Oran, enquanto a Argélia, perante o seu público, quer arrecadar o primeiro título no CHAN, frente ao Senegal.

Esta final é uma reedição da final do CAN que decorreu há cerca de um ano nos Camarões e cujo vencedor foi a Selecção... senegalesa. ANG/Angop

 


 África do Sul/
”,
diz professor universitário André Thomas Hausen

Bissau, 01 Fev 23 (ANG) - A ligação terrestre entre Moçambique e África do Sul tem sido palco de ataques nos últimos dias com viaturas moçambicanas a serem atacadas e incendiadas perto da fronteira entre os dois países.

Segundo as informações recolhidas não houve feridos, embora viaturas tivessem sido incendiadas com moçambicanos a terem de ser escoltados de regresso ao seu país natal.

Uma situação que levou os transportadores moçambicanos a suspender a ligação entre Maputo, a capital moçambicana, e Durban, na África do Sul, devido a esses ataques e assaltos.

A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, afirmou à imprensa que a situação é “complicada”, mas assegurou que há esforços entre os governos das duas nações para acabar com a insegurança.

Ataques, assaltos, agressões… Situações que fazem lembrar outros episódios de xenofobia mais complicados entre os dois países.

A RFI entrevistou o professor universitário André Thomas Hausen que vive em território sul-africano, e que frisou que esta nova xenofobia é uma das reacções à crise económica na África do Sul.

Para o professor de Direito Internacional na UNISA, Universidade da África do Sul, não há solução à vista no imediato porque o Governo sul-africano tem outros assuntos pendentes, reconhecendo, no entanto, que a única hipótese poderá ser a contratação de empresas privadas de segurança. 

ANG/RFI

 

 Pós-Brexit/Reino Unido e UE chegam acordo aduaneiro sobre Irlanda do Norte

Bissau, 01 Fev 23(ANG) - O Reino Unido e a União Europeia (UE) chegaram a um acordo aduaneiro que pode ajudar a pôr fim a divergências sobre o estatuto comercial pós-Brexit da Irlanda do Norte, avançou hoje o jornal britânico The Times.


De acordo com o jornal, Bruxelas aceitou uma proposta que evitaria a necessidade de controlos de rotina dos bens destinados à província britânica.

Além disso, a UE admitiu pela primeira vez que o Tribunal Europeu de Justiça (TEJ) só poderá intervir sobre questões relacionadas com a província se os tribunais da Irlanda do Norte assim o entenderem, acrescentou o diário britânico.

Até agora, Bruxelas tinha insistido que a Comissão Europeia poderia recorrer directamente ao TEJ.

A confirmar-se, um entendimento poderá ajudar a pôr fim ao impasse sobre o Protocolo para a Irlanda do Norte, que manchou as relações anglo-comunitárias, desde a saída britânica do bloco europeu em 2020, processo conhecido como Brexit.

Nos termos do protocolo, a Irlanda do Norte permanece dentro do mercado do bloco comunitário e do Reino Unido, pelo que os controlos do comércio entre Londres e a UE são efectuados nos portos de entrada daquela província britânica, o que tem causado problemas burocráticos.

Esta fronteira comercial, localizada no mar da Irlanda, também criou problemas políticos entre os unionistas pró-britânicos, que consideram que esta afecta a relação com o resto do Reino Unido.

O objectivo do protocolo foi evitar uma fronteira física entre a República da Irlanda e a província britânica da Irlanda do Norte, a fim de não prejudicar o acordo de paz de 1998, que pôs fim ao conflito sectário entre católicos e protestantes.

O diário The Times, citando fontes britânicas, acrescentou que Bruxelas fez concessões significativas em questões como a jurisdição do tribunal europeu. 

Nas alfândegas, o acordo baseia-se em grande parte nas propostas britânicas para um sistema de vias rápidas "verdes" para mercadorias destinadas à Irlanda do Norte, que seriam autorizadas a entrar sem controlos de rotina. 

As mercadorias para exportação para a República da Irlanda circularão pelas chamadas vias "vermelhas" e sujeitas a desalfandegamento nos portos da Irlanda do Norte.

Os dados sobre os movimentos de veículos serão partilhados com a UE e o Reino Unido aceitará investigar qualquer actividade suspeita, revelou ainda o jornal.

Ao abrigo do plano, o Reino Unido e a UE vão negociar um acordo separado a longo prazo que abrangerá as exportações de carne, animais vivos e outros produtos para a Irlanda do Norte, devendo Londres concordar em manter as normas veterinárias da UE sobre mercadorias exportadas para a província, que tinha recusado até agora.

Londres e Bruxelas estão sob pressão para resolver o conflito antes do 25.º aniversário do acordo de paz Belfast/Sexta-Feira Santa para a Irlanda do Norte, em 10 de Abril.  

ANG/Angop

 

Senegal/ONU alerta para fraca qualidade dos medicamentos nos países do Sahel

 

Bissau, 01 Fev 23(ANG) – Até metade de medicamentos nos países do Sahel são de qualidade inferior às normas ou são falsificados, alertou terça-feira o Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (ONUDC) num relatório sobre tráfico de produtos médicos.


O relatório do ONUDC concentra-se em cinco países daquela região de África: Mauritânia, Mali, Burkina Faso, Níger e Chade, países pobres que também são confrontados com violência multifacetada, incluindo a violência jihadista.

Os medicamentos velhos estão a ser desviados da cadeia de abastecimento da Europa e, em menor escala, da China e da Índia. Passam frequentemente pelos portos marítimos da Guiné, Gana, Benim e Nigéria antes de serem transportados para o Sahel.

“Embora não haja dados fiáveis sobre todas as quantidades traficadas sob diversas formas e rotas nos países do Sahel, os estudos indicam” uma percentagem de “medicamentos de qualidade inferior ou falsificados no mercado que varia entre 19 e 50%”, segundo o relatório da ONUDUC.

No Sahel e países vizinhos, “a elevada prevalência de doenças infecciosas como a malária, e os desafios em termos de disponibilidade e acesso aos cuidados de saúde criam um ambiente em que a procura de produtos e serviços médicos não é totalmente satisfeita através de canais formais”.

“Quando um produto (legítimo) é desviado da cadeia de abastecimento, há muito pouco (acompanhamento) sobre como deve ser utilizado”, diz François Patuel, chefe da unidade de investigação e de sensibilização do ONUDC.

E acrescenta: “Se quiser obter um antibiótico no mercado, pode obtê-lo. É ou não o mais adequado? Tem de ser monitorizado”. Estas deficiências contribuem para a resistência microbiana e antipalúdica, alerta.

As pessoas envolvidas no comércio vão desde empregados de empresas farmacêuticas a vendedores ambulantes, passando por agentes de segurança. Os grupos armados estão menos envolvidos no comércio, indica o documento.

“Apesar do envolvimento frequentemente publicitado de grupos terroristas e grupos armados não estatais no tráfico de medicamentos no Sahel, muitos dos casos documentados mostram que é limitado e gira em torno do consumo destes produtos médicos e dos impostos cobrados (sobre eles) nas áreas sob o seu controlo”, diz o relatório.

Os tratamentos ineficazes, associados a este tráfico de produtos médicos, reduzem a confiança no sistema de saúde e no governo, alerta ainda. 

ANG/Inforpress/Lusa