terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

PAIGC/congresso



Líder do PAIGC pede sinal forte do partido quanto a promoção do desenvolvimento do pais

Bissau,05 Fev 18(ANG) – O reeleito Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), disse domingo  que o partido deve dar ao país um sinal claro no sentido de  combater a pobreza, promover o desenvolvimento e restituir o sonho de bem-estar aos guineenses.

Domingos Simões Pereira que falava aos delegados no final do IX Congresso do PAIGC, disse que devem demonstrar que não passaram quatro dias no congresso a dar piadas, mas sim a discutir as suas vidas, os problemas que preocupem o país, a programar onde querem chegar e serem capazes de estabelecer um compromisso com o povo.
“Estamos neste evento magno para  programar onde queremos chegar e como seremos capazes de atingir essa meta”, disse.

“O PAIGC continua a ser uma instituição grande no entendimentos e percepçao das personalidades estrangeiras, que não devem chegar ao pais e ver as pessoas a brincarem com a imagem do partido ao  ponto da sua sede estar  a ser assaltada, os seus militantes a serem espancados e atirados com granadas de gás lacrimogéneo”, salientou.

Domingos Simões Pereira sublinhou que não são as pessoas de fora que agrediram os militantes do partido, frisando que são os seus próprios militantes e dirigentes que têm mãos ocultas no caso.

“Somos nós dentro do PAIGC que não temos capacidades de limpar a nossa imagem, de enfrentar uns aos outros e de reconhecer no seio do partido que existe a pluralidade de ideias e de afirmar que estão ou não de acordo com uma determinada medida”, disse.

Acrescentou que  quando se trata da decisão da maioria, todos devem acatar e funcionar como um corpo, porque a partir desse momento já não se trata de questão da pluralidade de ideias mas sim de disciplina partidária e  de respeito aos estatutos.

“Isso tem que acabar definitivamente no PAIGC”, prometeu, acrescentando que quando conseguiram esse desiderato o partido estará na altura de desafiar as fronteiras políticas”, explicou.

O líder do PAIGC sublinhou que quando forem capazes de articular tudo isso no seu programa, haverá partidos políticos que terão problemas em manter os seus militantes, porque acabarão por compreender onde está a verdade e solução.

ANG/ÂC/SG



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