Iniciada nova paralisação dos serviços, e por tempo
indeterminado
Bissau, 15 Fev 18 (ANG) – O porta-voz do Colectivo dos Funcionários da Policia
Judiciária (PJ), confirmou hoje novas paralisações de todos os serviços naquela
instituição em protesto contra a não promoção e progressão na carreira, de quatro
em quatro anos previstos na lei orgânica
da instituição.
Sede da PJ em Bissau |
Graciano Armando Biaguê, em declarações à imprensa disse que dessa vez a
paralisação será por tempo indeterminado ou seja, até virem as suas exigências serem
satisfeitas pelo Governo.
“O patronato em vez de resolver as exigências dos trabalhadores que desde
2013 são feitas decidiu retalhar os membros do colectivo dos funcionários com
abertura de concurso de admissão de todos os trabalhadores”, revelou.
Biaguê explicou que depois da primeira paralisação de dois dias, a Direcção
da Polícia Judiciária emitiu um despacho para o concurso público de preenchimento
de vaga de apenas 56 funcionários, entre os mais de 100 contratados que já
estavam a labutar naquela instituição e que deveriam ser promovidos.
“A actual direcção não só publicou
um aviso sobre a abertura de um concurso interno para preenchimento de vagas ,
que não satisfaz as exigências acimas referidas, fomos informados de que não
haverá promoção nem progressão na carreira para os profissionais da PJ”,
explicou.
O porta voz dos funcionários disse que se aceitarem a oferta do patrão poderá
acarretar problemas uma vez que a PJ tem actualmente mais de 100 funcionários entre
inspectores coordenadores, agentes de investigação criminal e segurança interna,
e a vaga para o concurso interno deve receber apenas 56 pessoas.
Biaguê disse que, por isso, alertaram a direcção da PJ no sentido de anular
o referido despacho de concurso de preenchimento de vaga e pautar pela promoção
dos agentes e evitando desordem uma vez que se a direcção levar o seu plano a
diante pode resultar em desordem.
“Por isso o Colectivo dos Funcionários da PJ, vem informar a opinião
pública nacional e internacional que os encontros tidos com as entidades
responsáveis nomeadamente a Direcção Nacional da PJ, Ministério de Justiça e da
Função Pública foram infrutíferas. Por isso, decidiu em forma de protesto, paralisar
os serviços desta instituição a partir do hoje até que sejam atendidas as
exigências dos funcionários da PJ”, referiu Graciano Biaguê. ANG/MSC/ÂC/SG
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