Polícia proíbe vigília frente à embaixada do Senegal
Bissau,14 Fev 18(ANG) - A polícia da Guiné-Bissau
proibiu no Sábado uma vigília que os
Cidadãos Inconformados queriam realizar em frente à embaixada do Senegal para
protestar contra os assassínios de cidadãos guineenses nas regiões da fronteira
entre os dois países.
Sumaila Djaló, porta-voz do movimento, constituído essencialmente por jovens dos liceus e universidades guineenses, indicou à Lusa que a polícia ´acabou por apresentar alegações contraditórias´ momentos antes do início da vigília.
«Uns disseram-nos que estavam no local para garantir a segurança da nossa ação, outros afirmaram que não podiam permitir que a vigília tivesse lugar», defendeu Sumaila Djaló.
Sumaila Djaló, porta-voz do movimento, constituído essencialmente por jovens dos liceus e universidades guineenses, indicou à Lusa que a polícia ´acabou por apresentar alegações contraditórias´ momentos antes do início da vigília.
«Uns disseram-nos que estavam no local para garantir a segurança da nossa ação, outros afirmaram que não podiam permitir que a vigília tivesse lugar», defendeu Sumaila Djaló.
Incidentes na fronteira envolvendo mortes de
cidadãos guineenses tem estado a ocorrer com maior frequência nos últimos
meses.
O último caso foi de um cidadão do leste da
Guiné-Bissau alvejado a tiro pela polícia senegalesa quando elementos da
delegação em que seguia para uma cerimônia religiosa no Senegal não se
entenderem com as autoridades fronteiriças senegalesas acerca da exigência de
pagamento de 2.500fcfa a cada viatura.
A polícia senegalesa ainda terá disparado sobre
vários outros cidadãos que ficaram
feridas nas pernas, segundo relatos de testemunhas. ANG/Lusa
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