sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Francofonia




Louise Mushikiwabo nomeada nova secretária-geral da OIF
Bissau, 12 out 18 (ANG) – A ministra dos Negócios Estrangeiros do Ruanda,Louise Mushikiwabo foi esta sexta-feira nomeada secretária-geral da Organização Internacional da Francofonia.
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Ruanda foi nomeada por consenso em Erevan, Arménia.
A eleição de Louise Mushikiwabo à frente da Francofonia é o culminar de um longo caminho trilhado pela diplomacia ruandesa, que procura aumentar sua influência em África e no mundo.
A eleição da ministra dos Negócios Estrangeiros de 57 anos é, igualmente, uma vitória pessoal do chefe de Estado ruandês, Paul Kagame, que impôs a sua escolha a pares africanos e ao presidente francês Emmanuel Macron.
Vim ruandesa e africana para Erevan, parto daqui francófona” foi a primeira reacção de Louise Mushikiwabo.
A nova secretária-geral da OIF lembrou que fez “a volta ao mundo em dois meses e meio” para ouvir todos os estados membros e sublinhou que agora vai ajustar a organização ao seu estilo para que a Francofonia passe a ter mais peso a nível mundial.
Vou apenas adaptá-la [Organização Internacional da Francofonia] ligeiramente ao meu estilo com o vosso apoio. Desde o anúncio da minha candidatura pareceu-me importante de ir ao vosso encontro, dos membros da nossa organização. Fiz, como gosto de dizer, a volta ao mundo em dois meses e meio, para acolher as vossas ideias e expectativas. Era um procedimento crucial para mim na construção do nosso projecto comum. Acredito num secretariado-geral ao serviço dos estados-membros”, disse.
Louise Mushikiwabo agradeceu igualmente o apoio da União Africana: “Estou grata pelo apoio unânime da União Africana. Quero, aqui, através do presidente da Comissão da União Africana, meu irmão e amigo, Moussa Faki Mahamat, enviar esta mensagem aos membros da União Africana francófona e não francófona pelo apoio que recebi desde Nouakchott [31ª Cimeira da União Africana em Nouakchott, Mauritânia].
“Num contexto de reforma e de grandes mudanças à escala do continente, África tomou uma posição decisiva na sua história: a unidade do continente à volta da minha candidatura é uma honra, mas acima de tudo é a prova de que juntos somos mais fortes” referiu. ANG/RFI


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