Ensino/Sinaprof condiciona início do novo ano lectivo com devolução dos
descontos salariais feitos aos professores grevistas
Bissau,19 Ago 20(ANG) - O Sindicato Nacional dos
Professores (SINAPROF) decidiu condicionar o início do novo ano lectivo 2020/21 a devolução
do dinheiro descontado aos professores pelo anterior executivo na sequência de
uma greve no ensino público.
A
decisão foi anunciada na terça-feira
(18), pelo presidente em exercício de SINAPROF, Domingos de Carvalho, no âmbito
da entrega de materiais higiénicos que serão distribuídos para diferentes
regiões do país com a excepção de Sector Autónomo de Bissau e Bolama Bijagós,
para apoiar as escolas na prevenção contra
o novo coronavírus.
“Nós
professores, não vamos permitir que alguém nos toma por escravo. O dinheiro que
nos roubaram tem que ser devolvido, não é um favor ou esmola, é uma lei, tem
que ser devolvido. Isso é a condição sine qua non para a abertura do novo ano
lectivo Que fica muito bem clara, todos os que foram descontados abusivamente
têm que receber o seu dinheiro antes do início do ano lectivo”, disse o
sindicalista.
Em
relação aos materiais higiénicos que serão distribuídos nas regiões do país,
Domingos de Carvalho, descreve a iniciativa como um gesto para a melhoria das
condições de trabalhos dos professores assim como dos alunos, uma vez que o
vírus continua a afectar as pessoas.
No
total são 600 litros de lixívia, 600 barras de sabão e 600 kg de Omo, orçado
num valor de 3 milhões de francos CFA, ofertada por dos parceiros de SINAPROF
“Internacional Educação”.
A
Guiné-Bissau regista 33 mortos por Covid-19, num total acumulado de 2.149 casos
e 1.104 considerados recuperados da infecção.
No ano
passado o Governo procedeu ao desconto
no vencimento de todos os professores que participaram em greves decretadas
pelos sindicatos do ensiino. ANG/Rádio
Sol Mansi
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