Comunicação social/Forças de segurança recomendam ao Ministério
do Interior criação de um Gabinete para atendimento dos media
Bissau, 27 Mar 23(ANG) - As
Forças de segurança recomendaram esta sexta-feira ao Ministério do Interior à criação de um
gabinete para atendimento das questões ligadas aos media do país, através
de E-mail, Whatsap e números de
telefones de forma a passar informações constantes a fim de evitar confrontos
entre forças de segurança e jornalistas.
Esta recomendação saiu no
encerramento de um Workshop de tês dias entre as forças de Segurança e jornalista
sob tema: “Ordem pública e liberdade de expressão na Guiné-Bissau”.
No acto do encerramento e em
representação da UNESCO, Euclides Lopes Cassamá disse que a referida formação
vem no quadro do projeto da estabilização política e implementação de reforma
através do diálogo inclusivo, acrescentando que o projeto tem muitas vertentes,
nomeadamente o de capacitação de media.
Cassamá disse que o objetivo
desta formação é de lançar a base para um debate sério onde os polícias devem saber como lidar
com jornalistas.
“No primeiro dia foi só para
o corpo da segurança onde debatermos sobre os obstáculos, desafios e o que
pretendem, no segundo dia, promovemos um encontro com os media para verem os pontos em comum”, disse.
Afirmou que terão três
sessões de formação, sendo o primeiro para 40 agentes de corpo de segurança entre as praças, oficiais e
patentes média, os jornalistas também participaram com 10 pessoas e os
sindicatos como maiores organizadores das marchas para saberem quais são as
atribuições dos polícias durante uma manifestação.
Mostrou aos formandos que
numa manifestação há acções que um jornalista pode fazer e o que um
manifestante é proibido fazer, frisando que, o mais importante é saber qual é o papel de cada um acima
de tudo respeitar o direito humano.
Em nome dos formandos, Lássana Correia,
sub-inspector da Polícia da Ordem Pública,
disse que afinal os problemas que existia entre media e agentes de segurança
era falta de informação, acrescentando que, mas depois desta formação percebeu
que ao encontrar no terreno cada um tem seu papel a desempenhar e por isso os
polícias não devem impedir um jornalista de fazer seu trabalho.
Sublinhou que, antes os
policias impedia jornalista de fazer imagem ou atravessar as barreiras,
salientando que em caso de ordem superior o policial tem de informar o
jornalista.
“A título de exemplo, se um
alto figura do país for assassinado o primeiro a chegar o local são os
policiais para fazer perícia depois os jornalistas para informar o público
sobre ocorrido, ali os media podem esperar pelos primeiros e depois fazer seu trabalho sem problemas,”.ANG/JD/ÂC
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