França/ Proibidas aplicações recreativas em telemóveis de funcionários públicos
Bissau,24 Mar 23 (ANG) - O Governo francês proibiu quinta-feira a instalação e o uso de aplicações recreativas, como a rede social chinesa TikTok e a plataforma norte-americana de ‘streaming’ Netflix, nos telemóveis de trabalho dos 2,5 milhões de funcionários públicos.
Estas aplicações
apresentam "riscos de cibersegurança para a proteção dos dados dos
funcionários públicos e da administração", declararam fontes próximas do
ministro da Função Pública de França, Stanislas Guerini.
Várias instituições e
governos ocidentais proibiram ou restringiram o uso do TikTok nos telefones de
trabalho.
Entre as aplicações
agora banidas estão “os jogos como 'Candy Crush' e as plataformas de
‘streaming’, como a Netflix, e as plataformas recreativas, como o TikTok",
declararam fontes próximas do ministro da Função Pública, antes de acrescentar
que a rede social Twitter também está incluída na lista.
A proibição, notificada
aos vários ministérios através de uma instrução vinculativa, segundo o Governo
francês, entra em vigor imediatamente e não abrange os telefones pessoais dos
funcionários públicos.
Os funcionários públicos
que desejarem usar uma das aplicações proibidas para fins de comunicação
institucional devem pedir permissão no departamento de informática do seu
ministério ou do seu organismo público.
Em caso de violação da
proibição, nenhum sistema unificado de sanções está ainda previsto.
Quaisquer sanções
deverão ser decididas "ao nível da gestão" de cada ministério ou
organismo, segundo as fontes próximas de Stanislas Guerini.
O Governo
norte-americano, a Comissão Europeia, os Governos canadiano e britânico, entre
outros países e organizações, proibiram recentemente os seus funcionários de
usarem o TikTok nos seus telefones de trabalho.
No centro desta medida
está uma lei chinesa de 2017 que exige que as empresas locais entreguem dados
pessoais que seriam relevantes para a segurança nacional mediante solicitação
das autoridades.
O Governo chinês
"nunca pediu e nunca pedirá a alguma empresa ou indivíduo que recolha ou
entregue dados do estrangeiro que viole as leis locais", disse hoje o
porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning. ANG/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário