Eleições Legislativas/Governo e PNUD assinam acordo de apoio financeiro à ciclos eleitorais 2023 / 2025
Bissau, 24 Mar 23 (ANG) - O Governo da Guiné-Bissau e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram hoje um acordo para implementação de um Projeto de Apoio aos ciclos eleitorais 2023/ 2025, orçado em cinco mil milhões e setecentos e setenta milhões de dólares.
Na ocasião, a ministra de
Estado dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades,
Suzi Carla Barbosa destacou que o processo democrático é fundamental para a
escolha de futuros dirigentes de um país.
“Apesar de a
Guiné-Bissau ter um historial de eleições
livres e transparentes, na qual não existe margem para dúvidas no processamento
dos dados eleitorais, o apoio da Comunidade Internacional ao processo eleitoral
é fundamental”, considerou a governante.
Suzi Barbosa sustentou que,
por isso, a presença dos observadores internacionais no processo eleitoral é
importante, uma vez que, segundo ela, terão a oportunidade de ver que existe
uma vontade política clara, sem margem para manobras.
“Espero que no dia 04 de
Junho reuniremos todas as condições necessárias para que os guineenses possam
ir às urnas e possam escolher os seus próximos governantes que, de certeza,
guiarão o destino deste país”, desejou a ministra.
Por sua vez, o representante
de PNUD na Guiné-Bissau, Tjard Egenhof considerou as próximas eleições no país “passos cruciais” e diz
que o apoio dos parceiros internacionais é fundamental para assegurar que o
processo eleitoral seja conduzido da forma como os guineenses merecem.
“Este projeto é muito mais
do que financiamento, é um ato de transição
para a plena soberania na gestão eleitoral”, considerou aquele diplomata.
O representante do PNUD salientou
que o reforço institucional está no centro de atenção desse projeto que engloba todo o ciclo eleitoral até 2025.
“A paz é um requisito
fundamental, e este projeto reafirma o nosso compromisso em promover um
ambiente pacífico, trabalhando para prevenir a radicalização do discurso e
outras formas de violências”, sustentou.
Sublinhou que a democracia
não é apenas um sistema de governo, mas sim, uma forma de vida. Porque, segundo
ele, trata-se da questão de dar as
pessoas a liberdade de escolha. ANG/AALS/ÂC//SG
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