Ensino público/Governo se compromete a resolver
“problemas dos professores”
Bissau, 29 ago 23
(ANG) – O Governo, através do Ministério da Educação Nacional, se comprometeu a
resolver os problemas dos professores,nomeadamente a devolução de horários e
pagamento de dívidas salariais, para garantir o normal funcionamento do setor
do ensino público guineense.
As promessas foram
feitas pelo ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação
Científica, Braima Sanhá, na presença da Secretária de Estado do Ensino
Superior e Investigação Científica, Hortência Francisco Cá, no final de uma reunião
que decorreu no final de semana, com os cinco sindicatos do sector, nomeadamente
SIESE, SINAPROF, SINDEPROF, FRENAPROF E SIDEPROTA.
O encontro, segundo o
Gabinete de Comunicação e Relações Públicas do Ministério da Educação Nacional,
tem como objetivo auscultar os sindicatos sobre os problemas que assolam o
setor, visando apreparação de ações
futuras.
Nesta reunião os sindicatos
colocaram um conjunto de problemas, com
destaque para a retirada dos horários e bloqueio de salário dos professores,
sobretudo a aqueles que estudam no
estrangeiro e os que alegadamente lecionam nas escolas privadas, o pagamento das dívidas dos
professores novos ingressos, contratados, reclassificados, e a conclusão do
processo de efetivação dos professores em curso.
Após ouvir as
preocupações dos sindicalistas, os dois governantes reconheceram que a educação
é um sector vital e que tem se deparado com vários constrangimentos. Por isso,
comprometeram-se a empenhar na resolução dos problemas para a minimizar o
sofrimento da classe docente.
O ministro da
Educação Nacional destacou que o
encontro permitiu inteirar-se das reias situações do setor da educação, mas
destacou que a primeira missão é de “ensinar as crianças”.
Braima Sanhá reconheceu
que as escolas se deparam com “problemas sérios”, por isso exortou a
colaboração de todos para alavancar o setor.
Por sua vez, a Secretária
de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica,
Hortência Francisco
Cá pediu igualmente a colaboração de todos para que em conjunto, possam encontrar
soluções para os problemas levantados, quer por parte dos diretores-gerais quer
por parte dos sindicatos.
Em nome dos cinco sindicatos
dos professores, o presidente do SINDEPROF, Alfredo Biaguê apontou a devolução do horário aos professores, que
diz terem sido “abusivamente” retirados e consequente desbloqueio dos salários dos afetados , a situação dos professores que estão
a estudar no estrangeiro, como questões
urgentes por resolver, para permitir o início do novo ano letivo (2023/2024)
sem constrangimentos.
Todos os
participantes da reunião, conscientes da atual situação do setor educativo, manifestaram as suas disponibilidades de colaborar
na construção de um sistema educativo de qualidade, para o bem da nação. ANG/LPG/ÂC//SG
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