Moçambique/Violência entre apoiantes do MDM e da Frelimo na Beira resulta em três feridos
Bissau, 22 Ago23 (ANG) - Atos de pancadaria
marcaram as festas de celebração de 116 anos de elevação da Beira a categoria
de cidade. O ato que envolver simpatizantes da Frelimo e do MDM na oposição,
ocorreu ontem e resultou no ferimento de três pessoas.
Um dos feridos foi um agente da polícia
municipal que foi alvo de espancamento quando tentava amainar os ânimos entre
os simpatizantes da Frelimo, partido no poder, e o MDM na oposição.
A violência já mereceu todas as condenações,
designadamente por parte do primeiro secretário da Frelimo, Luís
Nhanzozo. "Beira é para toda a gente. Então se aparecer essa
forma de ser e estar, que de facto a Beira é para pertencer a um grupo de
pessoas, está errado", considerou o responsável político.
José Manuel, quadro sénior do MDM, também
lamentou o sucedido. "Condenamos veementemente o comportamento que houve de
vandalização, de luta e pancadaria entre os membros. Como sabe, nunca
aconteceu, o MDM não tem essa cultura", declarou o
militante do MDM.
Já Geraldo de Carvalho, da Renamo, considerou
necessário prevenir futuras situações."As figuras competentes devem, a
partir de agora, começar a fazer um estudo profundo desse cenário, porque
avizinha-se os momentos eleitorais e os momentos eleitorais são de muito
nervosismo e, a ser assim, tudo indica que as eleições vão ser uma guerra",
avisou este representante da oposição.
Atos de violência que envolveram
simpatizantes da Frelimo e do MDM marcaram pela negativa a celebração na praça
do município na cidade da Beira, a festa dos 116 anos da urbe. Não foram
apontados motivos concretos para as agressões entre os apoiantes do partido no
poder no país e os do MDM que lidera o município da Beira.
Recorde-se que estes incidentes deram-se numa altura em que o país já se encontra em período de pré-campanha para as sextas eleições autárquicas, previstas para 11 de Outubro. Mais de 11.500 candidatos indigitados por 10 partidos políticos, 3 coligações e 8 grupos de cidadãos concorrem para 65 autarquias, incluindo em 12 novas autarquias, que se somam às 53 já existentes.ANG/RFI
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