Política/Líder do Movimento Social Democrático exige respeito à Constituição da República
Bissau, 08 Dez 23
(ANG) – A Presidente do Movimento Social Democrático(MSD), exigiu o respeito à
Constituição da República da Guiné-Bissau, que no nº 94 determina que Assembleia Nacional Popular
não pode ser dissolvida nos doze meses posteriores
à sua eleição.
Joana Cobdé Nhanca falava
em conferência de imprensa, em jeito de reação aos acontecimentos de 30 de Novembro
e 01 de Dezembro e, consequentemente, da dissolução do parlamento, pelo chefe
de Estado guineense.
Considerou a atual
situação política de “muito greve” e condenou a ação de Guarda Nacional, de
libertar da prisão o ministro da Economia e Finanças e o secretário de Estado
do Tesouro.
“Esta alegada
tentativa de golpe de Estado é contra o povo guineense”, afirmou sustentando que
o governo demitido conseguiu em pouco
espaço de tempo reduzir preços de arroz, açúcar, farinha entre outros produtos
alimentares e forneceu luz elétrica à algumas localidades do país, nomeadamente
Bafatá, Gabu, setor de Bubaque e de seguida no setor de Canchungo, fazendo com
que a população se sinta aliviada.
Joana Nhanca pede o
Procurador-Geral da Republica a abertura de um inquérito para apurar os fatos que
levaram alguns deputados a solicitar a
dissolução parlamento durante as sessões da plenária da ANP, desta XI
legislatura.
Joana Nhanca acusou o
chefe de Estado de criar instabilidade politica e governativa no país.
Por isso, pede ao Umaro
Sissoco Embaló a respeitar a Constituição da República e a vontade do povo
expressa na urna.
A líder do MSD exorta
aos partidos políticos para não pactuarem com ações do Presidente, porque a
Coligação PAI- Terra Ranka venceu as eleições com maioria, pelo que deve ser
ela a governar, tal como consta na Constituição da República.ANG/LPG/ÂC//SG
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