CAN 2023/Seleções lusófonas procuram a glória na principal competição do futebol africano
Bissau,11 Jan 24(ANG) - Na Costa do Marfim, de sábado, dia 13 de
Janeiro, à 11 de fevereiro, as equipas lusófonas vão ter tarefa
complicada para passarem a fase de grupos da Taça das Nações Africanas de futebol (CAN2023), com Cabo Verde a ser, em teoria, o mais forte candidato aos
oitavos de final.
Cabo Verde surge como seleção de língua portuguesa mais bem colocada no
ranking mundial da FIFA, na 73.ª posição, seguida de Guiné-Bissau (103.ª),
Moçambique (111.º) e Angola (117.ª).
Os 'tubarões azuis' têm sido, nos últimos anos, a mais forte entre os países lusófonos e vão participar na CAN pela quarta vez, procurando, pela terceira vez, passar a fase de grupos.
Integrado no Grupo B, Cabo Verde vai lutar pelo apuramento (destinado
aos dois primeiros de cada grupo e aos quatro melhores terceiros classificados)
com Egito, treinado por Rui Vitória, recordista de títulos e finalista na
última edição, e Gana.
Na mesma 'poule', Moçambique vai ter muitas dificuldades para conseguir
pela primeira vez vencer um jogo numa CAN, naquela que será a sua quinta participação.
Ausente da principal competição africana de seleções desde 2010, os
'mambas' apenas conseguiram dois empates nos 12 jogos disputados na CAN.
Em crescimento nos últimos anos, a Guiné-Bissau vai estar pela quarta
vez consecutiva na CAN e pode, finalmente, assegurar o primeiro triunfo na
prova, contando apenas com um empate em nove jogos e sem qualquer golo nas duas
últimas presenças.
Contudo, a tarefa dos 'djurtus' não será fácil, uma vez que vai
defrontar no Grupo A a anfitriã Costa do Marfim e a sempre forte Nigéria,
treinada por José Peseiro, além da Guiné Equatorial.
Seleção com mais historial na CAN, Angola, orientada pelo luso Pedro
Gonçalves, está longe dos seus melhores momentos e vai tentar repetir as
presenças na segunda fase de 2008 e 2010, ano em que organizou a competição.
Esta será o nona presença dos 'palancas negras' na CAN, ficando num
Grupo E menos forte do que os dos outros conjuntos lusófonos, frente a Argélia,
campeã em 2019, Burkina Faso e Mauritânia.ANG/Lusa
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