Tailândia/Homem condenado a 36 anos de prisão por criticar monarquia no Facebook
Bissau, 14 Fev
24 (ANG) - Um tribunal tailandês condenou um homem a 36 anos de prisão por
publicar nas redes sociais mensagens que violam as leis de lesa-majestade e de
crimes cibernéticos do país, disseram hoje fontes judiciais.
O homem, de 51
anos, que trabalhava como guarda de segurança numa fábrica no distrito de
Minburi, nos arredores de Banguecoque, está detido desde Março de 2023 e viu o
pedido de fiança negado "repetidamente", disse a TLHR num comunicado.
As acusações
remontam a 2021, quando as autoridades denunciaram Wut por publicar, entre
Março e Novembro daquele ano, na rede social Facebook, mensagens e imagens que
incluíam "insultos, calúnias, difamação e expressões de malícia"
contra o rei da Tailândia e membros da família real.
O arguido, cuja
identidade permanece sob sigilo judicial, foi condenado por violar a lei de
lesa-majestade, que pune as ofensas contra a família real com 15 anos de
prisão, e por crime cibernético.
O TLHR relatou
um aumento deste tipo de casos na Tailândia desde Novembro de 2020, quando o
Governo retomou a aplicação da lei de lesa-majestade para reprimir em tribunal
o movimento pró-democracia liderado pela estudantes universitários em 2020 e
2021.
De acordo com os dados mais recentes da entidade, até Dezembro, pelo menos 1.938 pessoas foram processadas por expressões políticas desde Julho de 2020, incluindo 286 menores de 18 anos.ANG/Angop
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