quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Artesanato



“A Feira de Artesanato de “Coqueiro” constitui espaço da divulgação da cultura guineense”, diz Mamadú Conté

Bissau, 27  Jan. 14 (ANG) – O Vice-presidente da Associação Nacional de Produtores e Promotores da Arte (ANPPA) considera a Feira Artesanal de “Coqueiro” em Bissau  um dos principais espaços de divulgação da cultura e tradição guineense. 

Em entrevista exclusiva à Agencia de Notícias da Guiné (ANG) Mamadú Conté disse que o objectivo da arte é fazer perdurar no tempo as diversidades culturais e permitir a nova geração ter na mente as imagens tradicionais das diferentes etnias, sobretudo as que  já se encontram em fase de extinção, razão pela qual os produtos artesanais devem ser tratados de forma condigna.

  O local que agora é feira artesanal era estaleiros da empresa Areski e foi concedido aos artesãos na sequência do incêndio que destruiu, em 2011, o mercado central , local onde se podia adquirir produtos artesanais de várias espécies.

 “Na altura o então Presidente da Câmara , Armando Napoco,  teve a sensibilidade e amabilidade de isentar os artistas de pagamento de qualquer tributo à edilidade, tendo em conta os prejuízos  causados pelo incêndio,”explicou.

Conté pede que se conceda tratamento respeitável a arte com a construção de um local mais apropriado para a exposição de  produtos artesanais dignificando os artesãos.

 Segundio Conté, ao princípio, o fluxo de negócio era equilibrado, pois os turistas visitavam e compravam vários volumes de produtos de  arte. Passado um ano ,acrescenta Conté,  sobretudo devido ao golpe militar de 12 de Abril de 2012 e  o recente cancelamento de voo da  Transportadora Aérea Portuguesa (TAP), a situação de negócio inverteu-se pela negativa.

A improvisada feira artesanal de coqueiro tem aproximadamente 150 metros quadrado e fica situada atrás  do Palácio da República. 

ANG / BI /SG

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Infra-estruturas



PM inaugura Porto de Pesca do alto Bandim

Bissau, 28 Jan. 14 (ANG) – O Primeiro-Ministro de Transição, presidiu dia 28, a cerimónia da inauguração do Porto de Pesca de Bissau, construído desde 2011, graças ao financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), da União Europeia e pelo governo guineense em pelo menos 4 biliões de Francos CFA.

Na ocasião Rui Barros reconheceu que ainda faltam algumas infra-estruturas de apoio no Porto de Pesca, nomeadamente uma estação de abastecimento de combustível, pelo que informou que o executivo teria já contactado uma Empresa ligada a área e que manifestou já sua disponibilidade de construir uma Bomba no Porto para abastecer os pescadores e minimizar os seus sofrimentos.

“Há quatro meses, o Governo disponibilizou cerca de 3 milhões de dólares que depositou no Banco Regional de Solidariedade (BRS) para financiar todos os sectores através dos projectos concretos do micro crédito”disse o Rui Duarte Barros.

O chefe do Executivo de Transição, sublinhou ainda que, o dinheiro disponível no Banco, será unicamente usado para financiar projectos viáveis a fim das populações pudessem usufruir do seu direito.

“Os referidos micro projectos podem dar e criar condições para que as pessoas possam fazer os seus negócios. Assim devemos trabalhar de mãos dadas para o próprio benefício do país e o Governo está a dar o máximo com objectivo de melhorar a situação dos pescadores mas também é necessário empenho dos mesmos” aconselhou Primeiro-Ministro de Transição.

Por sua vez, o ministro das Pescas e dos Recursos Haliêuticos, Mário Lopes da Rosa disse que depois da inauguração do Porto de Pesca, o desafio a seguir, será o lançamento pelos administradores do projecto, das actividades portuárias, nomeadamente o parque do estacionamento, a acostagem das embarcações artesanais e industrias que o Cais possa suportar nessa fase.

O governante afirmou que, outra actividade importante, será organizar à breve trecho, as instalações dos Operadores Privados nos espaços circundantes do Porto, para fomentar as actividades de conservação e tratamento do pescado assim como apoio aos navios, nomeadamente fornecimento de combustível e lubrificante.

Por seu turno, o Presidente de Associação Nacional dos Armadores da Pesca Artesanal (ANAPA), Augusto Djú, pediu apoio do Governo no sentido de lhes melhorarem condições de trabalho, uma vez que, a pesca é um dos sectores mais lucrativo na economia do país.

“A pesca é uma actividade muito difícil e complicado, se notarmos, o maior consumo da sociedade guineense em geral é o peixe. Por mais rico que uma pessoa possa ser, não consegue alimentar de carne durante uma semana, sendo assim, é necessário o empenho do Governo em desenvolver este sector para o bem da comunidade” exortou Augusto Djú.

Declarou que, sector das pescas pode diminuir rapidamente a pobreza da Guiné-Bissau, se haja uma colaboração do Estado no sentido de diminuir as exageradas taxas cobradas na emissão das licenças da pesca.

Para a Presidente da Associação das Vendedeiras do Pescado, Inácia da Silva a Guiné-Bissau precisa de paz a fim de sair do actual situação e que as mulheres operadoras do sector sofrem.

Abordado pela ANG a falar para quando da criação de uma Frota Interna de Pesca, o seu Director Geral Hugo Nosoline Vieira, disse que, isso só será possível com adopção do sistema de Pesca Semi- Industrial.

“Como se tem notado, que as placas do Porto são pequenas e para sejam aproveitável, é necessário um Código de Pesca Semi-Industrial de forma a permitir a operação dos barcos de pequeno porte”, esclareceu.

Perguntado sobre quando é que isso será possível, aquele responsável disse que, o Governo tem que elaborar uma Lei nesse sentido porque a pesca artesanal é permitida unicamente para embarcações de 18 metros e com motor fora de bordo.

O Porto de Pesca de Bissau, ocupa uma área de 44 mil metros quadrados, conta com um Mercado de Peixe Fresco, Casa dos Pescadores, Fábrica de Gelo com capacidade de uma tonelada por dia e Câmara Frigorífica de uma tonelada de pescado.

ANG/ALLS/ÂC

Cimeira da União Africana




 Eleitos novos membro do Conselho de Paz e Segurança da UA

Bissau, 29 Jan. 14 (ANG) - Os 10 novos membros do Conselho de Paz e Segurança da União Africana foram hoje, terça-feira, eleitos para um mandato de dois anos, em Adis Abeba, durante a reunião do Conselho Executivo, que prepara a 22ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo.

Pela África Central foram eleitos o Tchad e Burundi, pela África Oriental a escolha recaiu para Etiópia e Tanzânia, enquanto pela África do Norte foi indicado a Líbia.
Pela região Austral do continente, a escolha recaiu para a África do Sul e a Namíbia, enquanto na África Ocidental, o Níger, Guiné-Conacry e a Gâmbia são os eleitos.
Estes novos membros do Conselho de Paz e Segurança da organização continental iniciam o seu mandato a 01 de Abril deste ano.
Os membros do Conselho de Paz e Segurança, Angola, Egipto, Guiné-Conakry, Camarões, Cote dIvoire, República do Congo, Gâmbia, Lesotho, Tanzânia e Uganda, eleitos em 2012, cessam as suas funções a 31 de Março próximo.
Angola, dada a sua experiência em matérias de paz e segurança, e na qualidade de presidente em exercício da Conferência Internacional dos Grandes Lagos, poderá sempre que as circunstâncias o exigirem, participar em algumas reuniões deste órgão, mesmo não sendo membro de pleno direito.  
Hoje, além da reunião do Conselho Executivo, órgão que integra os ministros das Relações Exteriores dos países membros, as delegações desdobravam-se em vários encontros diplomáticos.
Nesta quarta-feira, a Plenária do Conselho Executivo vai adoptar o relatório que foi aprovado pelo Comité de Candidaturas, que indicou Angola a candidato africano a membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, para o período 2015/2016.
A Cimeira deste ano escolheu como tema central de abordagem a Agricultura e a Segurança Alimentar no Continente.
A 24ª sessão do Conselho Executivo da UA, órgão que prepara a agenda a ser submetida à 22ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da organização continental, a decorrer quinta e sexta-feira, foi antecedida da 27ª sessão ordinário do Comité de representantes permanentes (CRP) e do Retiro Ministerial, está última realizada em Bahir Dar, localidade que dista a 500 quilómetros de Adis Abeba. 
Para esta cimeira, a União Africana elegeu como tema central de abordagem a Agricultura e a Segurança Alimentar no continente, mas os ministros do Conselho Executivo estão a analisar igualmente questões ligadas às contribuições financeiras dos estados membros, infra-estruturas dos países,  relação entre a UA e o TPI- Tribunal Penal Internacional, os conflitos em alguns países, como Sudão do Sul, República Centro Africana, entre outros.
Angop


MNSC defende realização de eleições na data marcada

Bissau, 29 de Jan 14 (ANG)O Vice-Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Cível (MNSC), defendeu hoje que as eleições gerais de 16 de Março devem ter lugar na data marcada.

Em declarações exclusivas à ANG, Mamadú Queta, justificou que a manutenção desta data é fundamental para ajudar o país a sair da difícil situação em que se encontra, desde à dois anos.

Reconheceu que tem havido dificuldades desde inicio do processo de recenseamento eleitoral, mas relacionou-as com insuficiência de formação em especial na área informática por parte de alguns agentes das brigadas.

Mamadú Queta aconselhou o Governo, através de suas estruturas de gestão no processo eleitoral, nomeadamente o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), a Comissão Nacional de Eleições (CNE), a criarem condições para que o processo decorra da melhor forma possível e alertou ainda para não comprometer a data marcada para as mesmas.

Relativamente aos cidadãos que se registaram e não receberam os seus cartões de eleitor, Mamadú Queta respondeu que, no final, o GTAPE e a CNE devem levar a cabo campanhas de esclarecimento sobre o que verdadeiramente se passa nestes locais.

O Vice–Presidente do MNSC pediu a todos os cidadãos que se encontram nessa situação, para serem mais tolerantes porque isso tem a ver com a falta de toners e disse estar convicto de que o Governo estará a altura de entregar cartões a todos os cidadãos eleitores.

ANG/LPG
 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Campeonato Nacional de Futebol




Benfica derrota Portos e continua no comando da 1ª Liga 

Bissau, 28. Jan. 14 (ANG) - A Equipa de Sport Bissau e Benfica derrotou este sábado no relvado sintético de Estádio Lino Correia os Portos de Bissau por uma bola sem resposta na 3ª Jornada do Campeonato Nacional de Futebol, e continua assim no comando da 1ª Liga da prova com 7 pontos.

Ainda referente a mesma jornada, o Clube de Futebol “Os Balantas de Mansoa” também venceu a Estrela Negra de Bissau uma bola a zero (1-0), e mantêm-se assim na segunda posição da Tabela Classificativa igual numero de pontos com o líder, mas possuindo menos golos marcados.

As restantes partidas, ficaram marcadas com as vitórias do Sporting de Bissau sobre o F.C. de Cuntum por 1-0; o Nuno Tristão de Bula ganhou a UDIB por 3-1 e o Sport Clube de Bafata, impôs-se sobre o Futebol Clube de Mavegro por 2-1.

Serifo Turé, avançado do Benfica lidera a tabela de melhor marcador do Campeonato com três Golos, seguido pelo colega da mesma Equipa Iduino Carvalho com dois golos apontados. Issuf Seide guarda rede dos  Balantas de Mansoa continua imbatível até então.

A 4ª Jornada a disputar no próximo fim-de-semana ditou os seguintes jogos: Portos de Bissau/F.C.Mavegro; Nuno Tristão de Bula/Benfica; Balantas de Mansoa/Sporting de Bafata, Estrela Negra de Bissau/ Cuntum; Sporting de Bissau/UDIB.

ANG/LLA