quarta-feira, 31 de maio de 2023

ONU/Guterres alerta Pyongyang que míssil balístico violaria resoluções do Conselho de Segurança

Bissau, 31 Mai 23 (ANG) - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou na terça-feira a Coreia do Norte que qualquer lançamento usando tecnologia de mísseis balísticos violaria as resoluções do Conselho de Segurança da Organização, anunciou a Lusa.

“O secretário-geral exorta a República Popular Democrática da Coreia a retomar os esforços diplomáticos em direcção à paz sustentável e à desnuclearização completa e verificável na Península Coreana”, disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em comunicado.

“Qualquer lançamento usando tecnologia de mísseis balísticos seria contrário às resoluções relevantes do Conselho de Segurança”, concluiu.

Em causa está o anúncio feito na segunda-feira por Pyongyang, que indicou que vai lançar um satélite de reconhecimento militar em Junho, para “enfrentar as perigosas acções militares dos Estados Unidos”.

O “satélite de reconhecimento militar n.º 1” será “lançado em Junho” para “lidar com as perigosas acções militares dos Estados Unidos e dos seus vassalos”, referiu Ri Pyong Chol, vice-presidente da comissão militar central do partido, citado pela agência de notícias estatal KCNA.

O Japão já tinha sido informado pela Coreia do Norte sobre o próximo lançamento de um satélite, um projecto que o governo japonês considera que irá ocultar o lançamento de um míssil balístico.

De acordo com Tóquio, Pyongyang disse à Guarda Costeira japonesa que lançaria um foguete entre 31 de Maio e 11 de Junho e que este deveria pousar numa área próxima ao Mar Amarelo, Mar da China Oriental e Leste da China, Ilha de Luzon, nas Filipinas.

A Coreia do Norte já testou mísseis balísticos em 2012 e depois em 2016, que qualificou como lançamentos de satélites e que sobrevoaram o departamento insular de Okinawa, no sul do Japão.

Em meados de Maio o líder norte-coreano inspeccionou o satélite de reconhecimento militar que o regime já tinha anunciado que iria lançar este ano, referindo que estava “pronto a ser instalado”.

Kim Jong-un visitou com a filha o comité criado na capital do país, Pyongyang, para o lançamento do aparelho, de acordo com imagens divulgadas em 17 de Maio pela agência de notícias estatal KCNA.

As imagens divulgadas mostravam o satélite deliberadamente desfocado, colocado numa plataforma e ligado a cabos, enquanto Kim e a filha, de toucas, batas brancas e com umas capas a cobrir os sapatos para evitar a entrada de sujidade no recinto, recebem explicações de cientistas.

Têm surgido dúvidas quanto à capacidade deste satélite, com alguns analistas sul-coreanos a afirmarem que nas fotografias que vieram a público este parece demasiado pequeno e mal concebido para suportar imagens de alta resolução.

As fotografias que meios de comunicação norte-coreanos divulgaram de lançamentos de mísseis anteriores eram de baixa resolução.

Kim aprovou na altura “o futuro plano de acção do comité preparatório”, referindo que “o lançamento bem sucedido do satélite de reconhecimento militar é uma exigência urgente, dado o actual ambiente de segurança no país” e acrescentou que seria também “um claro passo em frente” no “campo da investigação espacial” para a Coreia do Norte, notou a agência.

O líder norte-coreano afirmou ainda na altura que, “à medida que os imperialistas norte-americanos e os bandidos fantoches sul-coreanos intensificam desesperadamente a campanha de confrontação com a República Popular Democrática da Coreia (nome oficial da Coreia do Norte), esta exercerá de forma mais digna e ofensiva a sua soberania e direito de autodefesa para os impedir resolutamente e defender o Estado”.

No final do ano passado, o regime norte-coreano lançou, a bordo de um projéctil desconhecido, um dispositivo de teste que terá supostamente tirado fotos da capital sul-coreana, Seul, e da cidade portuária vizinha de Incheon, e afirmou que o objectivo era ter o satélite concluído até Abril.

Recentemente, foram retomados os trabalhos de modernização da base de lançamento espacial de Sohae, no noroeste do país, embora os peritos consideram que ainda há muito trabalho a fazer antes de poder ser lançado um satélite a partir do local.

Alguns peritos, citados pela agência de notícias Efe, não excluem a possibilidade de o regime optar por lançar este satélite de reconhecimento a partir de uma plataforma móvel. ANG/Angop

 

França/Futebolista da RDC, Chancel Mbemba, eleito melhor africano da Liga

Bissau, 31 Mai 23 (ANG) - O Prémio do melhor futebolista africano da Liga francesa da temporada em curso foi atribuído nesta terça, 30 de Maio, a Chancel Mbemba, defesa do Marselha oriundo da República democrática do Congo. O futebolista chegou a França, em Julho de 2022, proveniente do Porto onde evoluía desde 2018.

Ao microfone da RFI, que com a France 24, organiza este prémio, ele assumia a sua satisfação.

Em conversa com Christophe Jousset, chefe da redacção desportiva da RFI, o vencedor do Prémio Marc-Vivien Foé assumia o seu orgulho pelo troféu.

"Sinto-me orgulhoso. Nunca me passou pela cabeça, pelo que quero agradecer o facto de ter sido seleccionado e de ter figurado entre os demais futebolistas. Não é fácil porque há muitos jogadores africanos.

Mas trabalhei e eis que hoje sou recompensado. Isso é bom para mim ! Fico satisfeito tanto mais que é só o meu primeiro ano em França, porque em África as pessoas não acompanham muito o campeonato português.

A França é uma verdadeira montra pelo que eu tinha que chegar até aqui !

Dedico este troféu a todo o povo da RDC. Agradeço o voto de cada um dos membros do júri. Isto é algo que me toca no fundo do coração.

Obrigado, é uma lembrança que vou conservar a minha vida inteira, não me vou esquecer."

A edição de 2023 deste Prémio Marc-Vivien Foé designou Chancel Mbemba por um júri de quase 100 especialistas do futebol francês e africanoa partir de uma lista de 11 futebolistas africanos elaborada pelos serviços desportivos desta estação emissora, a RFI, e do canal televisivo France 24.

Esta distinção foi criada em 2009 e desde 2011 que adoptou o nome de Marc-Vivien Foé, futebolista camaronês que morreu repentinamente durante um jogo em Lyon em 2003.

Chancel Mbemba nasceu em Kinshasa, capital da República democrática do Congo, chegou a França em Julho de 2022 após quatro temporadas com o Porto onde conseguiu a consagração, depois de ter passado pelo clube belga do Anderlectht e melos ingleses do Newcastle. Com o clube português Mbemba conseguiu fazer a "dobradinha" Taça e Campeonato na época de 2021-2022.

Mbemba é dos defesas mais sólidos da "Ligue 1", campeonato francês de primeira divisão. Ele ultrapassou o médio marfinense Seko Fofana do Lens, vencedor na edição de 2022, bem como o nigeriano Terem Moffi do Nice.

Na lista de 11 futebolistas constava também o avançado Mama Baldé da Guiné-Bissau que veste a camisola do Troyes.  ANG/RFI

China/  Autoridades recusam encontro entre chefes da Defesa chinês e dos EUA

Bissau, 31 Mai 23 (ANG) - A China rejeitou um encontro entre os responsáveis pela Defesa
chinês e dos Estados Unidos, à margem de um fórum de segurança em Singapura, complicando a retomada do diálogo militar de alto nível entre as duas potências, segundo noticia hoje a Lusa.

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiro da China, Mao Ning, culpou os EUA, terça-feira, ao apontar que Washington deve "respeitar, com sinceridade, a soberania e os interesses e preocupações de segurança da China, corrigir imediatamente as irregularidades, mostrar sinceridade e criar uma atmosfera e condições necessárias para o diálogo e comunicação entre os dois exércitos".

As tensões entre os dois países aumentaram devido ao apoio militar e à venda de armas a Taiwan pelos Estados Unidos, as reivindicações territoriais de Beijing no Mar do Sul da China, e o abate de um alegado balão de espionagem chinês no espaço aéreo dos EUA.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, vai discursar no Diálogo de Shangri-La, que arranca no sábado, em Singapura.

O ministro da Defesa chinês, o general Li Shangfu, vai falar no domingo.

Austin reuniu-se com o antecessor de Li, Wei Fenghe, na edição do ano passado, mas as tensões entre os dois países persistiu.

Na sua intervenção no principal fórum sobre segurança da Ásia, Wei acusou os EUA de tentarem conter o desenvolvimento da China e ameaçou usar a força para reunificar o território de Taiwan com o continente chinês.

O Presidente chinês, Xi Jinping, e o homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, também se encontraram à margem da cimeira do G20, em Novembro passado, na Indonésia, mas os contactos entre os dois países ocorreram apenas esporadicamente desde então, através de reuniões à margem de outros eventos, em países terceiros.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, cancelou uma visita a China em Fevereiro, depois de os EUA terem derrubado um balão chinês que cruzou os Estados Unidos, alegadamente como parte de uma missão de espionagem.

Blinken reuniu-se mais tarde com o conselheiro máximo para as relações externas do Partido Comunista Chinês, Wang Yi, na Áustria.

A China rejeitou um telefonema de Austin para discutir a questão do balão, disse o Pentágono.

O país asiático também ficou indignado com a escala feita pela líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, nos EUA, que incluiu um encontro com o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso norte-americano, Kevin McCarthy.

O Exército de Libertação Popular da China realiza frequentemente exercícios militares e envia caças, veículos aéreos não tripulados e navios de guerra para perto da ilha.

A China também protesta frequentemente contra as incursões de navios e aviões militares dos EUA no Estreito de Taiwan e perto de ilhas controladas pelo país asiático no Mar do Sul da China, despachando os seus próprios navios e aviões, o que aumenta a possibilidade de confrontos ou choques.

O Diálogo de Shangri-La reúne todos os anos líderes políticos, militares e especialistas em segurança da região Ásia-Pacífico.

O evento é realizado em Singapura e recebe participantes de diversos países, incluindo ministros da Defesa, altos quadros militares, académicos e representantes do sector privado.

O fórum foi iniciado em 2002 pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), que tem sede em Londres, Reino Unido.ANG/Angop 

terça-feira, 30 de maio de 2023

Legislativas antecipadas/“04 de Junho será o dia da nova independência da Guiné-Bissau”,diz Coordenador de Quadros Técnicos do MADEM G-15

Bissau, 30 Mai 23 (ANG) – O Coordenador de Quadros Técnicos do Movimento pra Alternância Democrática (MADEM G-15) disse que 4 de Junho será o dia de nova independência do país .

Bamba Banjai fez estas afirmações hoje no CE-29, Bairro Militar aquando da entrega de cartões à novos militantes do partido que abandonaram a formação política dirigida por Juliano Fernandes, a  Convergência Nacional para a Liberdade e Desenvolvimento da Guiné-Bissau(COLIDE-GB).

Banjai disse que o MADEM G-15 vai ganhar às legislativas, “doa a quem doer” e “custe o que custar” porque apresentaram melhor projeto político para salvar o país.

“Muitas pessoas estão a pegar na questão de castanha de caju. Então o MADEM G-15 é empresa? E há 20 anos que o caju está sendo comprado é o MADEM G-15 que o comprava?”, questionou Banjai.

Aquele político acrescentou que existem pessoas que não têm projeto político para apresentarem ao Povo, por isso, refugiarem no argumento de castanha de caju.

Questionou se foi o MADEM que não construiu as estradas, escolas, hospitais na Guiné-Bissau, e diz  que há partido que governou o país há 50 anos.

Bamba Banjai acusou  Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e da Coligação PAI - Terra Ranka de ter dividido com seus amigos  150 mil milhões de  francos CFA de “Resgate Financeiro”, e podiam servir para a construção de muitas, escolas, hospitais e estradas.

Bamba Banjai desafiou os políticos para um debate público na Televisão Nacional para falarem do Estado de Nação.

Em relação aos novos militantes, que integraram ao  Madem,  Bamba Banjai disse que o dia é de alegria mas também de reflexão , e salientou que esses novos militantes são guineenses que com a sua livre vontade, decidiram abraçar o melhor projeto político de salvação nacional.

Por sua vez, o Coordenador do CE-29, Braima Djassi disse que  o seu partido é o melhor caminho para o desenvolvimento, acrescentando que o MADEM G-15 é um partido novo mas o seu alcance é grande não só interno como também internacionalmente.

Em nome dos novos integrantes provenientes do COLIDE-GB, Serifo Candé disse que a decisão de aderir ao projeto do MADEM deve-se a falta de verdade, transparência e  do diálogo que se verifica ultimamente no partido à que faziam parte.

“O partido não pode funcionar com separação. Os dirigentes da COLIDE nos esconderam a verdade, e  na passada sexta-feira descobrimos essa verdade. Por isso, decidimos sair e reunimos sozinhos mas não conseguimos chegar a um acordo sobre que partido apoiar. Depois de uma votação,o MADEM foi o escolhido”, disse Candé.

Disse que não houve  transparência no momento de seleção dos candidatos ao cargo do deputado, por isso, entenderam que não vale a pena permanecer na COLIDE-GB.

Questionado se tentaram ter um diálogo franco com a direção de COLIDE-GB, Candé respondeu que tentaram mas sem sucesso e que a partir daí decidiram fazer parte de outra formação política para continuarem a dar as suas contribuições na política.   

Informou que são cerca de 20 pessoas que saíram da COLIDE para o MADEM G-15 e que outros por motivo, nomeadamente, de distância porque  estão no interior do país, não puderam participar.

O ato contou com a presença de dirigentes do MADEM G-15, nomeadamente a Maria de Fátima Vieira e o responsável dos anciões, Aladje Sambú Djam.ANG/DMG/ÂC//SG

   Kiev/Ucrânia nega envolvimento no ataque com 'drones' contra Moscovo

Bissau, 30 Mai 23 (ANG) – A Ucrânia negou hoje qualquer “ligação direta” com o ataque de aparelhos não tripulados (‘drones’) contra Moscovo, mas previu que o número de ataques deste tipo irá aumentar na Rússia.

“Observamos os ataques com grande prazer e prevemos que o número de ataques irá aumentar, mas não temos qualquer ligação direta com eles”, disse o conselheiro da presidência ucraniana Mikhailo Podoliak, citado pela agência espanhola EFE.

A Rússia acusou a Ucrânia de ter lançado hoje um ataque com ‘drones’ contra Moscovo numa operação que classificou como “ação terrorista”, causando dois feridos ligeiros e pequenos danos em vários edifícios.

Durante uma transmissão em direto no canal YouTube do jornalista russo Alexander Plushev, Podoliak comentou, a brincar, que o ataque a Moscovo se insere no “domínio da inteligência artificial”.

“Possivelmente, nem todos os ‘drones’ estão prontos para atacar a Ucrânia e querem voltar aos seus criadores e perguntar-lhes porque é que os lançam contra as crianças da Ucrânia, contra Kiev”, disse.

Podoliak disse que o que se passa em Moscovo não tem qualquer importância para a Ucrânia, e que o que o preocupa são as dezenas de ‘drones’ e mísseis lançados contra Kiev apenas nos últimos dois dias.

“Ontem [segunda-feira], quando houve 11 ataques de mísseis balísticos Iskander em plena luz do dia, as nossas crianças correram a gritar para os abrigos. É isto que nos preocupa”, afirmou.

Podoliak disse que foram lançados quase 20 ataques contra Kiev em maio, apesar de não existirem instalações militares no centro da cidade, segundo afirmou.

“As pessoas acreditam que podem jogar um jogo unilateral, que podem destruir um Estado soberano com absoluta impunidade”, criticou, referindo-se à liderança russa.

“Após 15 meses [de guerra], ainda não compreenderam que não será assinado um acordo sobre as linhas de separação”, acrescentou.

O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho.

Kiev exige a retirada das tropas russas de todo o território ucraniano, incluindo das regiões da Crimeia, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, que Moscovo declarou como anexadas, como pré-condição para eventuais negociações de paz.

Na véspera dos ataques a Moscovo, o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, manifestou-se indignado por os moscovitas terem uma vida normal, enquanto os ucranianos sofrem constantemente com os bombardeamentos russos.

“Porquê?”, questionou Klitschko durante um programa noticioso, dirigindo-se ao comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.

A guerra na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de mortos e feridos em 15 meses de combates, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será muito elevado. ANG/Lusa

 

CPLP/ Missão de paz conjunta das Nações Unidas em preparação - diz Ministra da Defesa portuguesa

Bissau, 30 Mai 23 (ANG) – A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai passar a ter participação conjunta, civil e militar, em missões de paz das Nações Unidas, anunciou hoje a ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, em Luanda.

“Gostaria de destacar a célula de cooperação civil militar que estamos a constituir e que vai permitir que participemos juntos em missões de paz das Nações Unidas. Treinarmos, formarmos, para podermos participar conjuntamente nesse esforço de produção de segurança internacional”, detalhou Helena Carreiras no dia da abertura da reunião dos ministros da defesa da CPLP.

A ministra disse que o reforço da formação conjunta nessa matéria é “um dos temas mais importantes a tratar” na reunião de ministros, que decorre hoje na capital angolana.

Em curso está também trabalho na área da segurança marítima, revelou a representante do Governo português, sem adiantar detalhes, mas frisando a importância de “um trabalho em rede”, nesta matéria.

“Só poderemos proteger porque estamos em rede”, sustentou, reiterando que há certo tipo de bens, como este, em que “não adianta que um país esteja seguro se os outros não estiverem”.

Helena Carreiras disse que o objetivo desta reunião dos ministros da Defesa da CPLP é reforçar “uma vez mais, a importância da cooperação e da coordenação entre estes países irmãos na promoção da segurança e da defesa de todos”.

Outra área de trabalho a continuar e que mencionou foi a da implementação da Agenda Mulheres, Paz e Segurança das Nações Unidas.

“Todos os nossos países estão envolvidos neste esforço de construção da igualdade nas suas Forças Armadas, nas suas estruturas de defesa, para termos uma defesa mais resiliente, mais eficaz”, assegurou.

Helena Carreiras considerou estes encontros muito importantes para os países se compreenderem mutuamente, “um passo essencial para poder trabalhar em conjunto, como tem sido feito, na promoção da segurança e no reforço da resiliência face a um conjunto cada vez mais amplo de ameaças”, que podem enfrentar melhor trabalhando em conjunto.

“É esse o espírito da CPLP, designadamente esta componente de defesa, em que temos projetos muito interessantes em curso”, insistiu nas declarações aos jornalistas.

Esta é a XXII reunião de ministros da Defesa da CPLP. ANG/Lusa

 

Legislativas antecipadas/Líder de PUN defende necessidade de combate à corrupção e desorganização no país

Bissau, 30 Mai 23 (ANG)- O líder do Partido de Unidade Nacional (PUN) defendeu esta terça-feira a  necessidade de combater a corrupção e desorganização na Guiné-Bissau de modo a promover o progresso e bem-estar no país.

Idriça Djaló falava em entrevista exclusiva   à Agência de Notícias da Guiné(ANG) no âmbito da campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas,  que decorre no país há mais de duas semanas e que termina no próximo dia 2 de Junho.

“A Guiné-Bissau está  num nível imaginável de  degradação e desorganização, devido a desordem da equipa que governou o país ao longo dos anos.  Por isso,  a nação guineense precisa de  uma rotura total com o passado para que possa reorganizar-se, de modo a alcançar o progresso comum”, disse o líder do PUN.

Djaló salientou que o PUN é o único partido que tem a visão e um projecto de desenvolvimento da Guiné-Bissau e que por isso, deve vencer as eleições  no dia 04 de Junho próximo, para que possa implementar as suas estratégias de promoção da estabilidade política e governativa, criação de um clima de paz interna, de bem-estar  e de desenvolvimento nacional.

Idriça disse que o PUN tem como prioridade terminar com o sistema de corrupção e desorganização no país e  construir um novo Estado com base em profissionalização, reforma e redimencionalização  da Administração Pública.

“Também pretendemos implementar uma Administração Pública na qual as estruturas da Defesa e Segurança  e sistemas judiciais funcionarão longe de  questões políticas, para que possam garantir o  progresso do país e bem do  povo em geral”, contou o Presidente de PUN.

O PUN prevê ainda a construção de  um Estado sem  preconceitos étnicos e religiosos, ou  seja, um Estado onde a  prioridade das prioridades será apenas o “bem comum”.

“Não queremos um país que estará condenado a mendicidade, mas sim uma nação que criará a sua própria riqueza. Para isso, precisamos do empenho dos jovens para a  promoção da riqueza interna  em grande escala”, disse.

Djaló disse que a  Guiné-Bissau pode  criar a sua  própria riqueza através das pescas, turismo, agricultura, e  outros setores de atividades, e diz que o   atraso do país se deve a incapacidade dos  governantes .

O PUN concorreu para as legislativas do mês de Junho apenas nos círculos 02, 19,20 e 25, pelo que não concorre em 25 outros circulos eleitorais.

Perguntado ainda se acredita que as  legislativas  antecipadas vai tirar a Guiné-Bissau da situação de crise em que se encontra, Idriça Djal[o disse que isso dependerá do partido que terá maior representatividade no parlamento, uma vez que na sua opinião existem partidos que já demonstraram os seus fracassos.


“Na realidade, a mudança só será possível com a vitória de um novo partido, como por exemplo o PUN. Porque, se teremos como vencedores
 o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a Assembleia do Povo Unido (APU-PDGB), Movimento para Alternância Democrática (MADEM) e Partido da Renovação Social (PRS) com certeza a crise permanecerá uma vez que todos eles são  motivos de fracasso e de problemas da Guiné-Bissau.

ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

 

 

Legislativas antecipadas/CME capacita supervisores e monitores para cobertura do ato eleitoral

Bissau, 30 Mai 23 (ANG) - A Célula de Monitorização Eleitoral (CME), que reúne  oito iniciativas das Organizações da Sociedade Civil da Guiné-Bissau organiza, durante dois dias, uma formação de capacitação para 200 monitores que irão acompanhar as legislativas de 04 de Junho, nas três provincias do país (Norte, Sul  e Leste ) e no Sector Autônomo de Bissau.

De acordo com a pâgina de FaceBook da ONG Tininguena, à que a ANG teve acesso hoje,  a formação realizasse na sequência dos trabalhos de acompanhamento das eleições legislativas antecipadas, com o objectivo de contribuir para  maior seguimento, tanto das campanhas políticas e cívicas bem como na cobertura do ato de votação.

Os supervisores serão ainda responsáveis pelas actividades de recolha dos dados no terreno em todas as regiões.

Com esta acção, segundo a nota, espera-se reforçar os mecanismos de vigilância e garantir, de forma eficaz, a deteção e prevenção de situações de eventual violação dos direitos humanos durante todo o processo eleitoral.

“Isso ajuda a assegurar  o cumprimento das normas eleitorais e a capacidade logística das assembleias de voto para a realização dos seus trabalhos e demais aspectos”, lê-se na nota.

O documento realça ainda que esta ação de monitorização eleitoral por parte das Organizações da Sociedade Civil guineenses, constitui um esforço de construção de um processo inclusivo e transparente, mas também de coordenação entre actores nacionais e internacionais, no processo de consolidação do Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau.ANG/MSC/ÂC//SG

 

     
Legislativas antecipadas
/ Voto antecipado vai ter lugar a 1 de Junho 

Bissau,30 Mai 23(ANG) - A Comissão Nacional de Eleições (CNE) garante que está pronta para a votação antecipada, nesta quinta-feira, 1 de Junho.

Foto arquivo
O voto antecipado é reservado aos militares, polícias em serviço no dia da votação e cidadãos de viagem em missão do Estado. A votação geral é a 4 de Junho.

“Neste momento, a CNE está a trabalhar em cima do cronograma de actividade, nenhuma actividade está fora de cronograma, felizmente”, diz a Secretária Executiva, Felisberta Moura Vaz.

Segundo Moura Vaz, a logística já está montada ao nível do país e nos círculos reservados à diaspora guineense, em Portugal, Alemanha ou Inglaterra.

Ao todo são 3.524 mesas de voto, das quais 55 em África e 57 na Europa, para uma eleição em que são convocados 859.914 eleitores.

Trata-se de um escrutínio para o qual foram credenciados, até aqui, 176 observadores internacionais e a CEDEAO conta com maior número, sob liderança do antigo presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

Com a missão chefiada pelo ex-presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, a União Africana é a segunda organização com maior número de Observadores Internacionais: 28 membros. Estarão também obsertvadores da CPLP e da Francofonia. A Rússia tem cinco observadores e os Estados Unidos da América, 1.

A Lei Eleitoral guineense estipula a CNE tem, entre 7 à 10 dias, a contar da data do encerramento de votação, para divulgar os resultados.ANG/DW

 

Cabo Verde/Jorge Carlos Fonseca lidera com optimismo missão da CEDEAO de observação às eleições na Guiné-Bissau


Bissau,30 Mai 23 (ANG) – O ex-presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, disse hoje que vai liderar, com optimismo, a missão da CEDEAO de observação às eleições legislativas na Guiné-Bissau marcadas para o próximo domingo, 04 de Junho.

Em conversa com a Inforpress, Jorge Carlos Fonseca adiantou que o recebeu o convite do presidente da Comissão da CEDEAO, Omar Alieu Touray, devendo estar em Bissau de 31 de Maio a 09 de Junho, num período que abrange a parte final da campanha eleitoral, o dia do escrutínio e uns dias após às eleições.

Conforme indicou, será a mais larga e representativa das missões de observação presentes na Guiné-Bissau, com muitas dezenas de observadores.

“Eu irei chefiar a missão que terá um número vasto de observadores de várias categorias. Haverá membros das comissões eleitorais dos países da CEDEAO, membros do Tribunal da Justiça da CEDEAO, deputados dos parlamentos dos países da CEDEAO, experts dos Ministério dos Negócios Estrangeiros, embaixadores da CEDEAO junto países membros e representantes de organizações da sociedade civil”, apontou.

Jorge Carlos Fonseca indicou que uma delegação técnica da CEDEAO, incluindo membros cabo-verdianos, já está no terreno há algum tempo, nomeadamente para apoio à comissão eleitoral local, mas igualmente para acompanhamento de todos os aspectos do processo eleitoral.

Apesar do contexto político reinante no país e do número considerável de forças concorrentes, afirmou que vai para essa missão com optimismo, tendo em conta a experiência adquirida recentemente nas eleições gerais de Angola em que chefiou a missão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Se fosse pela primeira eu podia estar mais preocupado ou ansioso. A experiência em Angola foi uma experiência muito interessante porque é um país enorme, com uma previsão de eleições muito disputadas politicamente como se provou”, justificou.

“Portanto, vou com pensamento positivo. É de certa maneira aliciante fazer uma missão num país que é próximo de Cabo Verde, com quem temos relações históricas e culturais muito fortes e vão ser eleições muito disputadas, já que são 22 forças concorrentes”, acrescentou.

Jorge Carlos Fonseca adiantou que desde que aceitou o convite tem acompanhado mais próximo as notícias que têm vindo de Bissau, mantendo contactos permanentes com a estrutura da CEDEAO, recebendo informações, relatório sobre a situação do dia-a-dia das campanhas eleitorais.

O ex-presidente cabo-verdiano conta ainda chegar a tempo de reunir-se com partidos políticos, com comissão eleitoral, órgãos judiciais com competências eleitorais e até assistir a comícios de alguns partidos concorrentes.

“Portanto, com tudo isso, eu parto com optimismo que haverá eleições concorridas, disputadas, naturalmente haver picardias, como é normal existir em eleições importantes. Eu conheço relativamente bem o contexto político, social e cultural em que se vão desenrolar as eleições na Guiné-Bissau”, disse.

“É um país que conheço relativamente bem. Conheço muitos dos actores políticos, não tenho dificuldades de dialogar. Portanto, talvez isso até tenha concorrido para eu ser convidado para presidir essa missão”, acrescentou.

Confrontado com as recentes declarações do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissocó Embaló, de que não irá nomear certos nomes para cargo de primeiro-ministro mesmo que os partidos/coligação ganharem as eleições legislativas, Jorge Carlos Fonseca explicou que a missão tem uma função muito particular que é de observar e avaliar o processo eleitoral.

“Portanto, o nosso papel é de observar o processo eleitoral, os aspectos logísticos, as campanhas eleitorais, o papel dos mídia, o acesso à comunicação social dos concorrentes, se são cumpridos os princípios e regras que regem as eleições, a Constituição, as leis ordinárias e os regulamentos eleitorais, assistir o acto do escrutínio, ver se é feita de forma livre, se não há meios de coacção”, exemplificou acrescentando que não  cabe à missão eleitoral estar a fazer avaliações de comportamentos das entidades no pós-eleições.

A campanha eleitoral para as legislativas de 04 de Junho, na Guiné-Bissau, arrancou no dia 13 de Maio, com 20 partidos políticos e duas coligações eleitorais a lutar para conquistar os 102 lugares que compõem o parlamento guineense.ANG/Inforpress

 

                   França/Paris acolhe negociações sobre o plástico

Bissau, 30 Mai 23 (ANG) - A capital francesa é palco, até à próxima sexta-feira, de negociações sobre um tratado mundial relativo ao plástico. Emmanuel Macron lembra não haver tempo a perder sobre o assunto.

Sabemos que teremos de investir em soluções de tratamento e de reciclagem em todo o planeta. Se quisermos evitar que o crescimento económico e demográfico dos países em vias de desenvolvimento se traduza amanhã numa poluição massiva de plásticos no oceano e no ar", começou por dizer o Presidente francês.

Emmanuel Macron falou depois sobre a necessidade de por termo a um modelo insustentável relativo ao plástico: "Temos de por termo a um modelo globalizado e insustentável que consiste em produzir o plástico na China, ou nos países da OCDE, para, em seguida, os exportar sob forma de resíduos para os países em vias de desenvolvimento que estão, porém, menos bem equipados em termos de tratamento de resíduos".

"Actualmente extraímos petróleo para produzir plástico que queimamos ou enterramos meses depois. É um paradoxo, do ponto de vista económico e ecológico! Devemos inovar, por um lado, para desenvolver novas correntes de valor que permitam compensar o desaparecimento deste plástico que se tinha tornado indispensável em tantos sectores.Por outro lado para que o fim da poluição do plástico venha a criar valor: sobre todos estes assuntos somos interdependentes!  É por isso que temos necessidade de um tratado internacional juridicamente vinculativo", salientou ainda.

Na capital francesa, estão presentes representantes de 175 países para esta semana de negociações, que terá lugar na sede da UNESCO.

O encontro conta com a participação de diversos países, muitos deles com opiniões muito distintas sobre o tema. Para além disso, participarão nas discussões várias organizações não-governamentaisempresas do sector do plástico e também activistas.

   "Se não agirmos, em 2050, haverá mais plástico do que peixe nos oceanos", disse Catherine Colonna,  ministra francesa dos Negócios Estrangeiros.

De salientar que, há cerca de um ano, vários países firmaram um acordo inicial, no Quénia, com o objectivo de se chegar a um tratado juridicamente vinculativo, para acabar com a poluição global proveniente do plástico, num plano ambicioso, sob a égide da ONU, que deveria entrar em vigor até 2024.

Para cumprir este objectivo, a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente criou, no ano passado, o denominado "Comité de Negociação Intergovernamental" (CIN). 

Em Paris, o CIN retoma agora os trabalhos até ao próximo dia 02 de Junho, naquela que é a segunda de cinco etapas de negociações para se tentar chegar a um acordo histórico sobre o ciclo de vida do plástico. O objectivo deste encontro na capital francesa é estabelecer as linhas orientadoras deste tratado.ANG/RFI

 

            Rússia/Moscovo atacada por drones em prédios residenciais

Bissau, 30 Mai 23 (ANG) - As autoridades russas deram conta hoje de um "ataque sem precedentes" contra Moscovo, com drones a atingirem a capital e causando estragos em prédios e dois feridos ligeiros.

Esta manhã, "um enxame" de oito drones atingiu Moscovo, no terceiro dia que a cidade é visada por este tipo de ataques. Sem precisar quantos engenhos tocaram a capital russa, as autoridades culparam Kiev por este ataque que fez dois feridos ligeiros e causou estragos em pelo menos dois prédios residenciais numa das zonas ricas de Moscovo. As forças anti-aereas russas terão resultado, conseguindo abater alguns drones.

Esta é a primeira vez que Moscovo é visada directamente por drones, embora durante o mês de Maio, as autoridades russas tenham dito ter interceptado vários drones no seu espaço aéreo. embora estes ataques ainda não tenham sido reconhecidos por parte dos ucranianos, esta pode se ruma estratégia que faz parte da grande ofensiva que a Ucrânia anunciou nos últimos dias de forma a tentar expulsar as forças russas do seu território.

Do seu lado, a Ucrânia anunciou também ter sido atingida por dezenas de drones, tendo conseguido abater 29 dos 31 engenhos que chegaram ao país enviados pelo Kremlin. Na segunda feira, os russos tinha já enviado um ataque de larga escala de mísseis durante a noite, levando vários residentes da cidade a procurarem refúgio.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, que recentemente forneceu o sistema de defesa anti-aéreo Patriot aos ucranianos, disse que estes ataques em larga da Rússia "já eram esperados" e que é preciso agora continuar a apoiar a UcRânia com mais material bélico. ANG/RFI

 

Amnistia Internacional/Lei contra a homossexualidade no Uganda é "atentado aos direitos humanos"

Bissau, 30 Mai 23 (ANG) - Face à nova lei que atribui penas mais duras às relações homossexuais no Uganda, a ONU diz-se "consternada" e Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, afirmou que se trata de um "ataque trágico" aos direitos humanos.

A Aministia Internacional, em entrevista à RFI, fala num "atentado aos direitos humanos".

 Após o anúncio na segunda-feira da promulgação da nova lei uganesa contra as relações homossexuais e a promoção da homossexualidade no país pelo Presidente Yoweri Museveni, as ondas de choque sobre este endurecimento e perseguição da comunidade LBGT no Uganda têm-se feito sentir na comunidade internacional.

"Toda a lei está pensada para fazer uma rasia a esta liberdade de expressão, de manifestação, de individualidade e de viver livre de discriminação e portanto não deveria poder acontecer. É um atentado aos direitos humanos, à Constituição do Uganda e aos instrumentos regionais e internacionais de direitos humanos que o Uganda faz parte", afirmou Paulo Fontes, director de campanhas da Amnistia internacional Portugal, em declarações à RFI.

Esta lei não só propõe a pena de morte para crime de homossexualidade agravada, como sexo entre pessoas do mesmo sexo com HIV, mas também prisão perpétua para quem tenha sexo com um parceiro ou parceira do mesmo género. Esta nova norma vai também castigar quem "promova" a homossexualidade no país, restringindo assim a acção das organizações não-governamentais no terreno que tentam ajudar quem já é vítima de discriminação.

A condenação desta lei tem sido geral com Paulo Fontes a declarar que os países e as organizações que defendem os direitos humanos devem fazer tudo ao seu alcance para pressionar o Uganda a mudar esta lei.

"Esta pressão internacional com acções muito concretas, em todos os fóruns, nos países que mantém relações mais próximas com o Uganda, quer sejam políticas, comerciais ou culturais. Têm de ter um papel de pressão para que o Governo perceba que esta lei não pode ser posta em prática, que tem de ser revogada e que os direitos das pessoas têm de ser garantidos", defendeu Paulo Fontes.

O Alto-Comissário da ONU para os Direitos do Homem, Volker Türk, disse-se "consternado" com esta aprovação final do Presidente e que esta é uma lei "draconiana e discriminatória", contrário à Constituição do Uganda, mas também aos tratados internacionais, abrindo uma via "às violações sistemáticas dos direitos das pessoas LGBT".

Também Joe Biden veio condenar esta nova lei, dizendo estar a estudar as consequências desta decisão nas relações entre os Estados Unidos da América e o Uganda, fazendo repensar os investimento americanos neste país. Já Josep Borrell considerou que esta nova le é "deplorável".ANG/RFI