terça-feira, 30 de julho de 2024

Comunicação Social/Conselho Nacional do SINJOTECS prorroga mandato da atual direção

Bissau, 29 Jul 24(ANG) – O Conselho Nacional do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(SINJOTECS), marcou o terceiro Congresso ordinário da organização para os dias 27 e 28 de Novembro de 2025.

O Conselho Nacional da organização defensora da classe jornalística reunido segunda-feira, em sessão extraordinária, em Bissau, decidiu ainda prorrogar o mandato da atual direção para até ao próximo encontro magno da organização.

“É prorrogado o mandato da atual direção presidida pela Jornalista Indira Correia Baldé até à data da organização do congresso, à luz dos estatutos do Sinjotecs”, lê-se no documento deliberativo do maior órgão entre os congressos.

A jornalista ao serviço de Radiodifusão Portuguesa (RTP-África), Indira Correia Baldé Damas, foi eleita no dia 27 de Março 2018, presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (SINJOTECS), para um mandato de quatro anos.

No universo de 100 delegados provenientes de diferentes regiões do país [órgãos públicos, privados e comunitários], votaram 98, dos quais 97 são válidos e um voto nulo.

A coordenadora da Lista Nova Esperança :“Por Um Salário Justo e Jornalismo Responsável”, Indira Correia Baldé foi eleita na altura por 57 votos, contra os 40 do Jornalista Ássimo Baldé que coordenou a lista “Pensar Juntos e Agir em Defesa de Todos”. ANG/ÂC//SG

Sociedade/MNECIC pede devolução de Passaportes de Serviço e Diplomático aos  utentes que já não exercem funções

Bissau, 30 Jul 24(ANG) – O Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades(MNECIC) avisa a todos os utentes de Passaportes Diplomáticos e de Serviços, que já não exercem as funções que lhes davam direito ao porte desses doumentos, a procederem a sua  imediata devolução, na Direcção-Geral dos Assuntos Consulares deste ministério.

O aviso vem expresso num circular do MNECIC datado do dia 25 de julho, do ano em curso e assinado pelo Secretário Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades(MNECIC), Marcelo Pedro de Almeida, à que a ANG teve acesso esta terça-feira.

No documento, o MNECIC refere que a decisão se enquadra no cumprimento do estipulado no Decreto-Lei N. 2-A/2001/, de 07 de Agosto de 2001, vulgo Lei de Passaportes.

“Ficam os serviços de Migração e Fronteiras autorizados a reter nos diferentes pontos de entrada (fronteiras terrestres, aeroportos e portos) todos os Passaportes de Serviços que lhes sejam presentes”, lê-se no circular.

Os passaportes de serviços  recolhidos serão remetidos pelos serviços competentes do Ministério do Interior para a Direção-Geral dos Assuntos Consulares, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades,  o fiel depositário dos mesmos, no prazo máximo de 72 horas.

O circular acrescenta  que os titulares de Passaportes de Serviços poderão solicitar a sua entrega sempre que necessário para cumprimento de missão de serviço no exterior, mediante a competente Ordem de Missão, emitida pelo ministro competente.

Em caso de necessidade de novo pedido de visto,  os titulares deverão requisitá-lo no prazo máximo de 15 dias, conforme Circular nº6/2024, do MNECIC.

 
Mais se avisa a todos os interessados que os referidos passaportes estarão completamente erradiados do sistema, no prazo máximo de 15 dias, deixando de ter qualquer validade. “Quaisquer consequências decorrentes do seu uso indevido, após a publicação do presente aviso, serão da inteira responsabilidade dos seus utentes”, refere o MNECIC na nota.ANG/JD/ÂC//SG

 

Angola/ Profissionais de saúde e agentes de segurança lideram consumo excessivo de bebidas alcoólicas

Bissau, 30 Jul 24 (ANG) - Em Angola, as autoridades reconhecem que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas está a ganhar níveis alarmantes no país, com os profissionais da saúde e educação, bem como efectivos de defesa e segurança a liderarem as estatísticas. 

De acordo com dados oficiais, em 2022 em Angola, mais de 20 mil cidadãos foram internados por consumo excessivo de bebidas alcoólicas mais de sete mil por coma alcoólico.

O Governo prepara-se para apertar o cerco à venda e ao consumo de bebidas alcoólicas, com a entrada de uma nova lei. 

Carlos Pinto de Sousa, secretário de Estado para Saúde Pública, descreve que os dados do Instituto de Luta Antidrogas revelam um quadro sombrio em relação ao número de doentes e defende medidas urgentes para se travar o fenómeno. 

Os dados do Instituto de Luta Antidrogas, recolhidos de Janeiro a Dezembro de 2022, demonstram que 7 305 casos de pacientes deram entrada no Banco de Urgência do Hospital Psiquiátrico de Luanda por coma alcoólico e 20 437 mil casos de consumo excessivo de bebidas alcoólicas ao nível nacional, enumerou o governo. 

Para o médico, o drama do consumo de bebidas alcoólicas intensifica-se entre profissionais da saúde, educação e efetivos de defesa e segurança.

O drama intensifica-se se atentar que, entre esses consumidores excessivos, encontram-se jovens de 20 e 24 anos e profissionais de saúde, educação, forças de defesa e segurança, considerando valor social desta franja. É urgente a execução da lei, para redução do consumo excessivo de álcool e os efeitos desastrosos na sociedade”, disse o médico Carlos Pinto de Sousa.  

A proposta de Lei Sobre o Regime Especial de Disponibilização e Consumo de Bebidas Alcoólicas, que está em discussão nas comissões de especialidade da Assembleia Nacional, vai impor severas restrições à venda e ao consumo de bebidas alcoólicas no país, com destaque para os menores de 18 anos, a quem é vetado por completo o acesso a bebidas com álcool.ANG/RFI

   Rússia/Organizações denunciam desaparecimento de presos políticos

Bissau, 30 Jul 24 (ANG) - Vários presos políticos russos, incluindo o ativista s
eptuagenário Oleg Orlov, estão desaparecidos depois de terem sido transferidos de prisões, denunciaram hoje organizações de direitos humanos.

Os advogados de Orlov, de 71 anos, perderam o rasto ao seu cliente numa prisão preventiva na cidade de Sizran, na região de Samara, segundo a organização Memorial, Prémio Nobel da Paz de 2022.

As autoridades prisionais recusaram-se a informar os advogados sobre o paradeiro do ativista condenado em fevereiro a uma pena de dois anos e meio de prisão por ter escrito um artigo contra a campanha militar da Rússia na Ucrânia.

A Memorial argumentou que não devia ter havido transferência de prisão até que esteja concluído o processo de recurso.

Desconhece-se também o paradeiro de Ksenia Fadeyeva, antiga deputada municipal da cidade siberiana de Tomsk e colaboradora do falecido líder da oposição, Alexei Navalny.

Condenada a nove anos de prisão sob a acusação de coordenar as atividades de uma organização extremista, Fadeyeva foi transferida para uma penitenciária na cidade siberiana de Novosibirsk.

Situação semelhante vive Lilia Chánisheva, que está a cumprir nove anos e meio de prisão por extremismo, depois de anos como representante de Navalni na região da Bashkiria.

Chánisheva foi a primeira ativista a enfrentar, em 2021, um processo-crime por extremismo devido às suas ligações a Navalni.

O portal Medusa informou que a artista Sasha Skolichenko foi transferida no domingo da prisão de São Petersburgo, onde estava a cumprir uma pena de sete anos, para um destino desconhecido, segundo os seus amigos.

Presa por mudar etiquetas de preços num supermercado de São Petersburgo por mensagens sobre os alegados crimes de guerra russos na Ucrânia, foi reconhecida como prisioneira política pela Amnistia Internacional.

O processo de transferência para outra prisão na Rússia, conhecido como “etapirovanie”, pode levar semanas e manter os detidos incontactáveis.

ANG/Lusa

 

Suíça/Agência da UE denuncia falhas nas investigações a violações dos direitos dos migrantes nas fronteiras

Bissau, 30 Jul 24 (ANG) – A Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA) alertou hoje para falhas nas investigações das violações dos direitos dos migrantes nas fronteiras do bloco europeu e pediu um reforço do controlo e dos mecanismos de responsabilização.

“Falta de socorro e assistência aos migrantes em perigo, maus-tratos e abusos: estas são algumas das violações graves e potencialmente fatais dos direitos humanos nas fronteiras terrestres e marítimas da União Europeia (UE) que não são devidamente investigadas”, adverte a agência comunitária, num relatório divulgado hoje, que examina os inquéritos disciplinares e penais sobre violações dos direitos dos migrantes e refugiados nas fronteiras externas terrestres e marítimas do bloco europeu entre 2020 e 2023.

O documento identifica “lacunas sistémicas e obstáculos à investigação dessas violações”.

“Há demasiadas alegações de violações dos direitos humanos nas fronteiras da UE. A Europa tem o dever de tratar todas as pessoas nas fronteiras de forma justa, respeitosa e em plena conformidade com a legislação em matéria de direitos humanos. Para tal, são necessárias práticas de gestão das fronteiras eficazes e conformes com os direitos, apoiadas por investigações sólidas e independentes de todos os incidentes de violação dos direitos”, defende Sirpa Rautio, diretora da FRA, citada no relatório.

Segundo este organismo, as vítimas “raramente apresentam queixas” por desconfiarem das autoridades, recearem retaliações ou desconhecerem os procedimentos.

Por outro lado, “a investigação dos incidentes também é difícil”, dada a escassez de provas, especialmente quando as violações ocorrem em zonas remotas ou durante a noite.

Além disso, refere a FRA, as investigações “carecem frequentemente de independência, não são exaustivas, demoram demasiado tempo e raramente envolvem as vítimas”.

Neste cenário, as vítimas de violações dos direitos humanos nas fronteiras “têm dificuldade em obter reparação nos tribunais nacionais”, pelo que “um número crescente de casos está a chegar ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, que tem chamado a atenção dos Estados-membros para a ineficácia das investigações sobre maus tratos e mortes nas fronteiras”, nota ainda o relatório.

Para a FRA, o Pacto sobre a Migração e o Asilo, recentemente aprovado pelos 27 países do bloco, “constitui uma oportunidade para colmatar” as lacunas, já que obriga os Estados-membros a investigar alegações de violações dos direitos fundamentais e exige planos nacionais de aplicação do pacto europeu e medidas para investigações rápidas e eficazes.

No seu relatório, este organismo propõe medidas para permitir investigações efetivas, como o registo de testemunhos, a transparência da atuação das autoridades nacionais e que os casos sejam investigados por departamentos especializados do Ministério Público.

Por outro lado, defende, os órgãos do Ministério Público devem emitir diretrizes claras para a investigação de abusos, deve ser garantida a representação e apoio às vítimas nos processos e deve recorrer-se à tecnologia para a recolha de provas.

ANG/Lusa


Venezuela
/ Pelo menos um morto e 46 detidos em manifestações nas ruas

Bissau, 30 Jul 24(ANG) - Uma organização não-governamental (ONG) disse que uma pessoa morreu em manifestações, na segunda-feira, 29, na Venezuela, na sequência do anúncio da reeleição do Presidente Nicolás Maduro.

"Pelo menos uma pessoa foi morta no estado de Yaracuy (noroeste) e 46 pessoas estão detidas", depois dos acontecimentos pós-eleitorais, escreveu o diretor da ONG Foro Penal, especializada na defesa de presos políticos, Alfredo Romero, numa mensagem na rede social X (antigo Twitter).

Na segunda-feira, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato (2025-2031) consecutivo, com 51,2% dos votos.

O principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, obteve 44,2%, de acordo com os dados oficiais divulgados pelo CNE.

A oposição venezuelana reivindica a vitória nas presidenciais de domingo, com 70% dos votos para González Urrutia, afirmou a líder opositora María Corina Machado, recusando reconhecer os resultados proclamados pelo CNE.

Com gritos de “Até ao fim” milhares de venezuelanos foram segunda-feira para as ruas rejeitar os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que deram a vitória de Nicolás Maduro nas presidenciais de domingo.

Os protestos começaram em várias regiões do interior do país, entre elas o estado de Falcón, onde na Plaza Chávez de Las Eugénias, dezenas de manifestantes estavam a tentar derrubar uma estátua do falecido líder socialista, Hugo Chávez, que presidiu o país entre 1999 e 2013.

Em La Isabelica, Valência, Estado de Carabobo (centro-norte do país) centenas de pessoas, entre as quais dezenas de motociclistas saíram às ruas para protestar contra os resultados.

Na autoestrada que liga Caracas ao vizinho estado de La Guaira (norte) populares colocaram pneus em chamas impedindo a circulação.

Por outro lado, na zona leste da cidade de Caracas, no bairro pobre de Petare, tido como o maior da América Latina, várias pessoas, algumas delas encapuzadas, saíram às ruas gritando palavras de ordem contra Nicolás Maduro, tendo destruído alguns dos seus cartazes da campanha.

Centenas de manifestantes, a pé e em motocicleta, foram desde o centro de Petare até aos galpões dos armazéns do CNE em Mariche, gritando e cantarolando “vai cair. Este Governo vai cair” e “vamos até ao fim”, diziam os manifestantes a gritos.

Ainda em Caracas, no bairro pobre de El Cementério, os manifestantes expulsaram do sítio vários funcionários da Guarda Nacional Bolivariana (PNB, polícia militar), enquanto gritavam “covardes (…) não saíram a defender o país”.

Apesar da chuva, em Los Teques (30 quilómetros a sul de Caracas), centenas de pessoas marcharam em protesto desde a Avenida Independência até La Matica, em rechaço aos resultados eleitorais.

Por outro lado, em Maracaibo, no estado de Zúlia, oeste do país, as forças de segurança dispersaram vários manifestantes com gás lacrimogénio, segundo vídeos divulgados pelas redes sociais.

Em Arágua, a 100 quilómetros de Caracas, centenas de populares concentraram-se junto da base Aérea Libertador

À medida que as manifestações decorrem e os manifestantes percorrem as ruas, ao aproximar-se as peças tocam, em apoio, tachos e vuvuzelas desde as janelas.

Os protestos têm lugar depois de o Procurador-geral da Venezuela, Tareck William Saab advertir que “poderiam ser penalizados com cárcere” os cidadãos que venham a ser acusados de violência ou que recusem os resultados anunciados pelo CNE que deram a vitória de Nicolás Maduro.

"Alertamos para o facto de os atos de violência e os apelos poderem ser enquadrados como crimes de incitamento público. Com uma pena de três a seis anos de prisão", afirmou num discurso transmitido pelas televisões locais.

Tareck William Saab explicou ainda que o Ministério Público da Venezuela iniciou uma investigação contra os opositores María Corina Machado, Leopoldo López e Lester Toledo, por alegado envolvimento num ataque contra o sistema de transmissão de dados do CNE que teria como propósito alterar os resultados das eleições presidenciais.

Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números oficiais anunciados pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso.

A oposição venezuelana reivindica a vitória nas eleições presidenciais de domingo, com 70% dos votos para o candidato da oposição. Edmundo González Urrutia obteve 70% dos votos, afirmou a líder opositora María Corina Machado, recusando-se a reconhecer os resultados proclamados pelo CNE. ANG/Inforpress/Lusa

        África do Sul/ Zuma expulso do ANC tem 21 dias para recorrer

Bissau, 30 Jul 24 (ANG) - O antigo Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, foi expulso do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido que liderou de 2007 a 2017, depois de fazer campanha para um partido rival nas eleições gerais de 29 de Maio.

O Comité Disciplinar do Congresso Nacional Africano considerou-o culpado de prejudicar a integridade do partido ao juntar-se ao uMkhonto we Sizwe (MK), citado num documento vazado do partido.

Em declarações à imprensa, o secretário-geral do ANC, Fikile Mbalula, adiantou que Zuma "impugnou ativamente a integridade do ANC", salientando que "fez campanha para desalojar o ANC do poder, alegando ao mesmo tempo que não tinha cortado a sua filiação" ao partido no poder.

Segundo o relatório, o membro acusado tem o direito de apelar ao Comité Disciplinar Nacional de apelação dentro de 21 dias. Um porta-voz do MK anunciou que o seu líder Jacob Zuma pretende recorrer da decisão do ANC. 

Zuma enfrentava duas acusações que dizem respeito a violação de regras estatutárias do ANC, tendo sido julgado culpado, nomeadamente, por ter, ostensivamente, liderado e feito campanha eleitoral para as recentes eleições pelo partido MK contra o ANC. 

Nas eleições de 28 de Maio, o MK conquistou uma parte do eleitorado do ANC, ficando em terceiro lugar com 14,5% dos votos. O partido obteve 58 dos 400 lugares da Assembleia Nacional.

O ANC perdeu a maioria absoluta, obtendo 40,18%, o resultado mais baixo das últimas três décadas.

Eleito Presidente da África do Sul em 2009, Zuma foi destituído do poder em 2018 devido a escândalos de corrupção e foi substituído por Cyril Ramaphosa, rival de longa data.ANG/RFI

 

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Justiça/OAGB condena a intenção de sequestro dos três Juízes do Tribunal Militar Superior

Bissau, 29 Jul 24 (ANG) - A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau(OAGB) repudia e condena com veemência a    aquilo que considerou da intenção ou ato de sequestro, rapto e coação contra os três Venerandos Juízes Conselheiros do Tribunal Militar Superior, que se presume tratar-se de retalhação à decisão ou acórdão proferido recentemente.

A informação consta numa nota de Moção de Repúdio, Apoio e de Solidariedade da OAGB para com  os três Juízes do Tribunal Militar Superior, assinado pelo Bastonário  Januário Pedro Correia,  à que a ANG teve acesso hoje.

A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau diz registar com preocupação e indignação a notícia confirmada por uma fonte familiar e a denúncia pública da Liga Guineense dos Dieitos Humanos (LGDH), conferindo que os três Juízes do Tribunal Superior Militar, Venerandos Conselheiros Melvin Sampa, Júlio Embana e Rafael Luís Gomes, continuam incontactáveis pelos respetivos familiares depois de se apresentarem no Estado-maior Geral das Forças Armadas, no dia 24 de Julho de 2024.

Segundo a mesma fonte familiar, desde então à esta parte, não conseguiram entrar em contacto com os mesmos, pelo que a OAGB expressa publicamente o repúdio ao sequestro, bem como a solidariedade e apoio incondicional aos “verdadeiros combatentes da causa da justiça.

Na nota, a OAGB  indica que colocou  à disposição desses magistrados um coletivo de advogados que integram Joel Aló Fernandes Coordenador, Rivaldo Cá, Salvador Saqui, Beatriz Frutado e Sãozinha Malaca.

“A confirmar a veracidade dos indícios de um eventual sequestro ou rapto e dos seus verdadeiros mentores e responsáveis, a OAGB lembra que tais condutas consubstanciam mais um triste episódio que afunda a justiça e atentado contra o Estado de Direito, traduzidos nos crimes de sequestros ou raptos em relação a cada um dos três cidadãos e magistrados judiciais desaparecidos, sem que se saibam dos seus paradeiros”, salientou.

Refere a nota que crimes esses previstos e puníveis até 8 e 10 ou 12 anos de prisão nos termos dos Artigos 124° e 125° do Código Penal, aos quais se adicionam essencialmente práticas de factos subsumíveis nos tipos de crimes contra a realização ou obstrução da justiça.

Informou que, os referidos crimes constam de "Coação Contra o Magistrado", previsto e punível até 12 anos de prisão nos termos do Artigo 228° do Código Penal e cumulativamente "Crime de Obstrução à Atividade Jurisdicional", previsto e punível até 10 anos de prisão nos termos do Artigo 229º do Código Penal, e mais que se aplicam como crime do abuso de autoridade, etc...

Ainda indica a nota que, por força das injunções constitucionais e legais, os magistrados arrogam e beneficien de prerrogativas e estatutos próprios, que visem assegurar a integridade, exercicio livre e independente das suas funções jurisdicionais, dos quais resultam que os magistrados são inamovíveis e intangíveis no exercício das suas funções, não devendo ser perseguidos, violentados e responsabilizados pelas suas decisões (despachos, sentenças e acórdãos), com o propósito de exercer a soberania que o impende na administração da justiça em nome e a favor do povo, sujeitando-se apenas à lei e sua consciência.ANG/MI/ÂC//SG

Sociedade/ Presidente da LGDH diz que  se está na fase de “consolidação do autoritarismo e da ditadura”na Guiné-Bissau

Bissau, 29 Jul 24(ANG) – O Presidente da  Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) diz   que  o poder instalado na Guiné-Bissau  consolida o “autoritarismo e a ditadura” e que tem pretenção de confiscar as liberdades fundamentais consagradas na  Constituição da República.

Em declarações a DW-África, Bubacar Turé reagia à  proibição de duas marchas organizadas pela Frente Popular e  por um grupo de apoiantes do Presidente Umaro Sissoco Embaló, que diz pretender  criar caos e transmitir uma imagem de confusão,para poder aplicar medidas de restrições de direitos dos cidadãos.

Questionado se as duas marchas organizadas eram da sociedade civil, respondeu que não, acrescentando que, um dos grupos que anunciou a manifestação não existe.

Turé diz que se trata de uma  estratégia  de tentar anular todas as pretenções das organizações da sociedade civil, que visam criticar e denunciar as atrocidades do regime instalado.

“Foi o que aconteceu na marcha de 18 de Maio deste ano e desta vez a estratégia repetiu-se”, disse Bubacar.

Acusou o atual regime de ser insensível ao livre exercício das  liberdades fundamentais, e diz ser uma  uma medida inédita acompanha de corte de   Internet em todo o território nacional.

O presidente da LGDH criticou que o  atual regime não quer ser escrutinado, criticado ou questionado sobre as suas atuações ilegais,  degradação dos indicadores democrático no país , a corrupção  e a impunidade”.ANG/JD/ÂC//SG


Desporto/FC de Cumura sobe pela primeira vez à 1ª divisão de futebol- Guinèss Liga

Bissau, 29 Jul 24 (ANG) – O FC de Cumura, que desde a sua fundação nunca jogou na primeira liga guineense de futebol (Guiness Liga), venceu no fim-de-semana, por 1-0, a sua congénere de Ajuda Sport, carimbando assim  o  passaporte para atuar, pela primeira vez, na primeira divisão  , a Guinéss Liga.

Esta subida de divisão de FC de Cumura, uma localidade da Região de Biombo,Norte do país, aconteceu na 19ª jornada, a penúltima da prova nacional da segunda divisão(Guinés Bola), em futebol disputada nas quatros linhas do Estádio de California, de Bissau.

Na mesma prova, a equipa proveniente da zona leste do país conhecida por Háfia de Bafatá que há 20 anos atua sempre na II divisão das provas nacionais de futebol guineense garantu, no domingo, a sua subida para a primeira liga, ao vencer por 3-2, a Estrela Negra de Bolama, num jogo referente a vigésima segunda jornada, a última do campeonato nacional da segunda divisão série-B.

Apesar de se igualar aos Lagartos de Bambadinca na tabela classificativa com (35 pontos), Háfia de Bafatá leva vantagem sobre o adversário nos confrontos diretos nas duas partidas, que ambos realizaram.ANG/LLA/ÂC//SG

  


Diplomacia
/Presidente da República de Madagáscar Andry Rajeolina inicia hoje visita à  Guiné-Bissau

Bissau, 29 jul 24  (ANG) - O Presidende da República de Madagáscar Andry Rajeolina chega  hoje à Bissau  por volta das 14 horas, para uma visita de Estado de três dias.

A informação consta do programa de visita divulgado pelo Gabinete e Comunicação e Relações Públicas da Presidência da Republica.

Rajeolina deverá receber as boas vindas junto a escada do avião que o transportou  com ala de cortesia militar e animação culttural, antes de um jantar restrito entre os dois chefes de Estados.

O Chefe de Estado de Madagáscar  será recebido pelo seu homólogo guineense Umaro Sissoco Embalo, na terça-feira, na praça dos herois nacionais (Imperio), com prestação de honras militares, entoação do hino nacional, revista e desfile.

Já no interior do Palácio, o Presidente de Madagáscar recebe a chave  da Cidade de Bissau nas mãos do Presidente da Câmara Municipal de Bissau, José Medina Lobato. De seguida dirigem-se para o salão Nobre do Palácio Presidencial  para a fotografia e depois o Presidente de Madagáscar assina o livro de honra.

O programa indica que após o cumprimento das duas delegações, o Presidente Andry Rajeolina reúne com o Presidente guineense, seguido de um encontro dos dois chefes de Estado alargado as respectivas delegações e no final  far-se-á a assinatura de acordos.

Conforme o programa, o Presidente de Madagáscar desloca-se a Fortaleza de Amura para a deposição de corôa de flores  na campa de  Amílcar Cabral  e do General João Bernardo Vieira.

De seguida a delegação de Madagáscar parte para visita a fábrica de transformação da castanha de caju, do Grupo Santy Comercial, na zona industrial de Brá, na companhia do ministro de Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas.

 Às 17 horas, os dois chefes de Estado, acompanhados pelos ministros da Administração do Território, Marciano Silva Barbeiro, das Obras Públicas Fidélis Forbs e o Presidente da Câmara Municipal de Bissau, José Medina Lobato, visitam a baixa da capital, (Bissau velho) e às 20 horas , o PR oferece ao seu homólogo malgaxe um jantar oficial .

Na quarta-feira, (31), às 10 da manhã, a delegação de Madagáscar parte para o aeroporto internacional Osvaldo Vieira para viagem de regresso.ANG/LPG/ÂC//SG

Itália/PM  considera China fundamental para paz e estabilidade no mundo

Bissau, 29 Jul 24 (ANG) – A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, destacou hoje o papel da China para garantir a paz e a segurança internacional durante um encontro com o Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim.

"Existe crescente insegurança a nível internacional e penso que a China é inevitavelmente um interlocutor muito importante para lidar com todas estas dinâmicas, partindo dos nossos respetivos pontos de vista, a fim de refletirmos em conjunto sobre a forma de garantir estabilidade, paz e o comércio livre", afirmou Meloni, citada pela agência noticiosa ANSA.

Meloni sublinhou ainda a necessidade de relações comerciais equilibradas durante o encontro com Xi.

"Penso que Itália também pode desempenhar um papel importante nas relações com a União Europeia (UE) para tentar criar relações comerciais tão equilibradas quanto possível", afirmou.

A Itália e a UE no seu conjunto têm um défice comercial significativo com a China.

Em 2023, o défice do comércio de mercadorias da UE com a China situou-se em 291 mil milhões de euros, o que representou uma queda de 106 mil milhões de euros, em relação a 2022 (-27 %).

Xi recebeu hoje no Grande Palácio do Povo a primeira-ministra italiana, que anunciou no domingo um plano para "relançar a cooperação bilateral" com a China, após Roma ter abandonado a Iniciativa Faixa e Rota, o principal programa da política externa chinesa, sinalizando uma mudança de postura face à China.

Meloni optou por não renovar um acordo com Pequim por mais cinco anos, em dezembro passado, no âmbito de um programa com o qual Pequim procura cimentar a sua influência global.

No entanto, o Executivo italiano espera salvaguardar as relações com a segunda maior economia do mundo.

Meloni disse, no domingo, que a sua viagem é uma "demonstração da vontade de iniciar uma nova fase e relançar a cooperação bilateral no ano que marca o 20º aniversário da parceria estratégica abrangente" entre os dois países.

O Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, também indicou que a chegada de Meloni à China serviria para "esclarecer mal-entendidos". Especialistas chineses citados pela imprensa estatal sugeriram que a decisão de Roma se deveu "à influência dos EUA e de outras potências ocidentais" e não à recusa da Itália em cooperar com o país asiático ou à ideologia da chefe do Governo italiano.

Uma das principais queixas de Roma sobre a iniciativa foi o aumento do défice no comércio com o país asiático.

Itália era o único país do G7, grupo que reúne algumas das maiores economias do mundo, que assinou um memorando de entendimento no âmbito do programa chinês.

Durante a viagem, que inclui uma paragem na cidade de Xangai, espera-se também a assinatura de acordos comerciais e industriais bilaterais.

De acordo com fontes italianas, Meloni pretende atrair mais investimentos chineses - por exemplo, no setor automóvel - para impulsionar o crescimento económico de Itália.

A Iniciativa Faixa e Rota inclui a construção de portos, linhas ferroviárias ou autoestradas, criando novas rotas comerciais entre o leste da Ásia e Europa, Médio Oriente e África.

O maior relacionamento entre Pequim e os países envolvidos abarca um incremento da cooperação no âmbito do ciberespaço, meios académicos, imprensa, regras de comércio ou acordos financeiros, visando elevar o papel da moeda chinesa, o yuan, nas trocas comerciais.

Lançada em 2013, pelo Presidente chinês, Xi Jinping, a iniciativa simbolizou uma mudança na política externa da China, de um perfil discreto para uma postura mais assertiva, visando moldar o cenário internacional. ANG/Lusa

Venezuela/Maduro ganha presidenciais  com 51,2% dos votos - oficial

Bissau, 29 Jul 24(ANG) - O Presidente cessante Nicolas Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo com 51,20% dos votos, anunciou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

Maduro obteve 5,15 milhões de votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%), de acordo com os números oficiais anunciados pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso.

Os resultados foram anunciados depois de contados 80% dos boletins de voto e 59% dos eleitores terem comparecido às urnas. O resultado "é irreversível", declarou. ANG/Inforpress/Lusa

 

Itália/Papa Francisco afirma que as guerras são um escândalo intolerável

Bissau, 29 Jul 24(ANG) - O Papa Francisco afirmou no domingo que as guerras que assolam o mundo são "um escândalo que a comunidade internacional não deve tolerar" e observou que elas contradizem "o espírito de fraternidade dos Jogos Olímpicos que acabam de começar”.

“Enquanto há muitas pessoas no mundo a sofrer de catástrofes e fome, as armas continuam a ser fabricadas e vendidas, alimentando guerras grandes e pequenas. Este é um escândalo que a comunidade internacional não deve tolerar e que contradiz o espírito de fraternidade dos Jogos Olímpicos", disse o chefe da Igreja Católica no final da oração do Angelus dominical, perante os fiéis na Praça de São Pedro.

"Não esqueçamos, irmãos e irmãs, que a guerra é uma derrota", reiterou Francisco, que nas últimas semanas apelou a uma trégua nos conflitos que afetam o mundo durante os Jogos Olímpicos.

Francisco apelou ainda às orações "pelas vítimas do grande deslizamento de terras que devastou uma aldeia no sul da Etiópia", e mostrou-se solidário com a população afetada, numa catástrofe que causou a morte de pelo menos 257 pessoas.

Por outro lado, também dirigiu palavras aos idosos, ao assinalar hoje a celebração do IV Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que ele próprio instituiu há anos, e apelou a que os mais velhos não sejam abandonados.

"O abandono dos idosos é, de facto, uma triste realidade à qual não nos devemos habituar", disse Francisco.

"Para muitos deles, sobretudo nestes dias de verão, a solidão corre o risco de se tornar um fardo difícil de suportar", acrescentou o pontífice, que pediu uma salva de palmas para todos os idosos.

O pontífice apelou ainda ao reforço da "aliança entre netos e avós, entre jovens e idosos", para "dizer não à solidão dos idosos".

"O nosso futuro depende muito da forma como os avós e os netos aprendem a viver juntos", concluiu. ANG/Inforpress/Lusa

 

Líbano/Tiro de roquete contra os Montes Golã mata uma dúzia de pessoas

Bissau, 29 Jul 24 (ANG)  -  Um tiro de roquete sobre os Montes Golã anexados mata uma dúzia de pessoas, Israel culpa o Hezbollah e diz que está "a preparar-se para responder". 

A frente de combate libanesa-israelita, onde o Hezbollah e o exército israelita lutam desde 8 de Outubro, sofreu uma escalada  sábado, 27 de Julho.

Do lado libanês, quatro combatentes do partido xiita foram mortos num ataque israelita.

No Golã ocupado e anexado por Israel, o quotidiano israelita Haaretz informou que pelo menos 12 pessoas, com idades entre 10 e 20 anos, morreram quando um projéctil caiu sobre um campo de futebol na cidade drusa de Majdel Shams.

O exército israelita declarou num comunicado que "A organização terrorista Hezbollah está na origem do tiro do roquete contra um campo de futebol em Majdal Shams".

Por seu lado, um responsável do Hezbollah citado pela agência Reuters negou "qualquer responsabilidade no ataque" que matou dez pessoas e feriu outras 19.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, também acusou o Hezbollah de "atacar e matar violentamente crianças hoje, cujo único crime foi sair para jogar futebol. Eles não voltaram", disse num comunicado.

Um pouco mais cedo no mesmo dia, o partido de Hassan Nasrallah tinha reivindicado quatro outras operações. Os combatentes xiitas dispararam mais de 150 roquete Katyusha e lançaram vários esquadrões de drones suicidas. As operações do Hezbollah intensificaram-se no fim da tarde, com sete ataques em menos de três horas.

Entre os alvos visados pelo Hezbollah estão baterias de artilharia em Zaoura, no Golã, quartel-general do batalhão israelita posicionado nas quintas de Shebaa, ocupadas por Israel e reivindicadas pelo Líbano, e no dedo da Galileia, todas áreas estão localizadas nos Montes Golã, ocupados e anexados por Israel.

Em resposta a esse tiro de roquete, aviões israelitas bombardearam na noite de sábado para domingo alvos do Hezbollah no Líbano. 

O exército israelita confirmou ter visado durante a noite "vários alvos terroristas do Hezbollah" situados bem no interior e na parte sul do território libanês, acrescentando terem sido particularmente alvejados os esconderijos de armamento e "infraestruturas terroristas".ANG/RFI

Egíto/Liga Árabe expressa preocupação com possibilidade de “guerra regional” no Médio Oriente

Bissau,  29 Jul 24(ANG) - O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, manifestou-se hoje preocupado com a possibilidade de "uma guerra regional" no Médio Oriente, indica um comunicado da organização pan-árabe divulgada no Cairo. 

A preocupação de Aboul Gheit foi avançada na sequência da morte de 12 crianças nos Montes Golã ocupados num ataque no sábado passado, num momento de maior tensão entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah.

"[Há a preocupação] com a possibilidade de os confrontos militares entre Israel e o Hezbollah libanês se alargarem e conduzirem o Médio Oriente a uma guerra regional", lê-se no comunicado da Liga Árabe, que inclui 22 países de língua árabe.

O diplomata advertiu que "qualquer possível escalada constituirá uma ameaça à segurança e à estabilidade de toda a região", ao mesmo tempo que denunciou "as ameaças israelitas ao Líbano", depois de o Governo israelita ter repetido em várias ocasiões que está preparado para lançar ataques em grande escala no Líbano.

A este respeito, Aboul Gheit afirmou "total solidariedade" com o Governo e as instituições libanesas, que não participam na troca de tiros entre Israel e o Hezbollah, iniciada a 08 de outubro, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza.

As tensões entre as duas partes atingiram um nível sem precedentes desde o início das hostilidades, depois de 12 crianças terem sido mortas sábado na cidade drusa de Majdal Shams, nos Montes Golã ocupados por Israel, quando um projétil caiu num campo de futebol onde estavam a jogar.

O Hezbollah negou o envolvimento no ataque, enquanto Israel insiste em culpar o grupo aliado do Irão e prometeu responder com força, uma ameaça que fez soar o alarme no Líbano e levou várias embaixadas a aconselhar os seus cidadãos a evitarem viajar para o país mediterrânico.

O Governo libanês, por seu lado, também questionou se o Hezbollah terá lançado intencionalmente o ataque a Majdal Shams e apelou à realização de um inquérito independente para esclarecer o sucedido, um apelo a que a Liga Árabe se associou hoje.  ANG/Inforpress/Lusa

 

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Jogos Olímpicos Paris 2024/ Guiné-Bissau participa com seis atletas em cinco modalidades  

Bissau,26 Jul 24(ANG) – A Guiné-Bissau participa nos Jogos Olímpicos Paris 2024 que hoje deve ser aberto, com seis atletas em cinco modalidades  que tentarão alcançar novos feitos.

De acordo com informações publicadas no Site do Comité Olimpico da Guiné-Bissau, consultada pela ANG, trata-se da oitava participação Olímpica do país, todas consecutivas a partir de sua estreia em Atlanta em 1996.

“Esta será a maior delegação do país na história, com seis atletas em cinco modalidades diferentes que tentarão alcançar novos feitos”, informou o Comité Olímpico na sua plataforma digital.

Acrescenta que a Guiné-Bissau ainda busca seu primeiro pódio Olímpico. Até hoje, o melhor resultado do país foi de Augusto Midana na luta. Em Londres 2012, ele venceu um oponente e terminou na sétima posição na categoria livre masculina de 74kg. Midana participara de quatro edições Olímpicas e foi porta-bandeira do país em Beijing 2008.

De acordo com a referida plataforma, é da luta novamente que surgem as principais esperanças de bons resultados em Paris 2024. Diamantino Iuna Fafé, na categoria livre até 57kg, e Bacar Ndum, na livre até 74kg, querem repetir (ou até superar) o feito de seu compatriota. Os dois  obtiveram cotas no Pré-Olímpico da modalidade.

Ndum chega para a disputa Olímpica como 10º colocado do ranking mundial em sua categoria e um dos oito cabeças de chave. Deve  começar diretamente nas oitavas de final e com duas vitórias se credencia à disputa de medalhas.

Além da luta, a outra modalidade em que a Guiné-Bissau compete desde sua estreia Olímpica é o atletismo. Em Paris 2024, o país contará com a presença de Seco Camará, nos 100m masculino. Presente em Tóquio 2020, ele foi eliminado logo na primeira bateria, e havia competido também no Mundial de Atletismo 2023.

judô da Guiné-Bissau terá um representante pela terceira edição consecutiva em Jogos Olímpicos. Bubacar Mané fará sua estreia Olímpica na categoria +100kg masculino e busca garantir a primeira vitória do país na modalidade.

Taciana César perdeu logo na primeira luta no Rio 2016 (48kg) e Tóquio 2020 (52kg).

Além disso, o país fará sua primeira participação em duas outras modalidades: Natação e Taekwondo. Em relação a primeira, Pedro Rogery vai competir nos 50m livre masculino. No Taekwondo  Johnouário Gomis Paivou vai competir na categoria +80kg masculino. Ambos asseguraram cotas de universalidade.

De acordo com o calendário divulgado no site do Comité Olímpico da Guiné-Bissau, na quinta-feira, 1º de Agosto, o país entra em prova na modalidade de Natação preliminar e semifinal na especialidade de 50m livre masculino com o nadador Pedro Rogery.

Na sexta-feira, dia 02 de Agosto, igualmente competirá na modalidade de natação, final de 50m livre masculino.

No mesmo dia -  2 de Agosto, será a vez do Judoca Bubacar Mané competir.

No dia 3 de Agosto, o atleta Seco Camará vai competir na prova de Atletismo, rodada preliminar e primeira fase em 100m rasos masculino.

 No dia 4 de Agosto, o atleta Seco Camará voltará a competir na prova de semifinal e final dos 100m rasos masculino.

No dia 8 de Agosto, o atleta da luta livre da categoria de 57kg, Diamantino  Luna Fafé irá competir na luta de qualificação . Na sexta-feira, dia 9 de Agosto, voltará a competir na luta repescagem e finais e no mesmo dia Bacar Ndum vai competir na luta para qualificação na categoria de 74kg.

No sábado, dia 10 de Agosto, Johnouário Gomis Paivou,e Bacar NDum entram em ação nas modalidades de Taekwondo e Luta livre, respectivamente. ANG/ÂC//SG