Falta da energia eléctrica dificulta funcionamento do
Hospital “Raoul Follereau”
Bissau, 08 Fev.13 (ANG) – A maior dificuldade
com que se depara a ONG italiana Ajuda, Saúde e Desenvolvimento (AHEAD), na
gestão do Hospital Raoul Folereau, tem a ver com a falta da energia eléctrica.
O representante da ONG AHEAD na Guiné-Bissau,
em declarações à ANG, revelou que, com base no acordo, o Governo deve assumiu como
contrapartida, o fornecimento da luz eléctrica à aquela unidade hospitalar de
tratamento da tuberculose.
Mamadú Saliu Sanha disse que a falta da luz eléctrica
coloca o Hospital em enormes constrangimentos no que concerne a conservação de
alimentos em particular carnes para a dieta alimentar dos doentes internados.
“Os pacientes têm que esperar muitos dias,
para serem examinados no “Raio X” devido a falta da luz elétrica”, lamentou,
acrescentando que, se os doentes recorressem a outros hospitais ver-se-iam
obrigados a desembolsar elevadas somas em dinheiro, enquanto, no Raoul
Follereau tudo é gratuito.
O representante da AHEAD na Guiné-Bissau
enalteceu contudo os esforços que o actual ministro da Saúde e Solidariedade
Social estaria a fazer no sentido de resolver a situação.
“Com apenas 14 mil litros de combustível, dá
para abastecer o Hospital por um período de oito meses”, explicou.
Disse que, passados quatro meses em que
assumiram a gestão do Hospital, já resolveram a questão da alimentação dos
doentes internados.
“Cada paciente consome diariamente, 200
gramas de carnes durante as refeições, para além de outras verduras e ainda de
um lanche”, informou.
Aquele responsável frisou que pretendem
transformar o Raoul Follereau num Hospital de referência no tratamento da
tuberculose ao nível da Sub-Região.
ANG/ÂC
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