PGR acusa duas figuras do regime anterior de mentira e
vitimização
Bissau, 21 Fev. 13 (ANG) - A
Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau Acusou quinta-feira Mário
Vaz e Odete Semedo, ligados ao regime deposto em Abril, de "faltarem à
verdade" e de estarem a tentar "intoxicar e manipular a opinião
pública com base na vitimização".
A acusação surgiu em comunicado divulgado na sequência de declarações públicas de José Mário Vaz, ministro das Finanças do Governo deposto no golpe de Estado de Abril passado, e Odete Semedo, chefe de gabinete do Presidente interino derrubado na mesma altura.
Ambos estão a ser investigados pelo Ministério Público por alegadamente terem desviado dinheiro público na altura e os dois estão proibidos de sair do país e com termo de identidade e residência.
Odete Semedo deu na semana passada uma conferência de imprensa e quinta-feira os seus advogados deram outra, acusando o Ministério Público de violar os direitos humanos.
De acordo com o comunicado, a Procuradoria não deseja que haja no país "cidadãos de primeira e de segunda classe", nem pessoas intocáveis.
José Mário Vaz e Odete Semedo foram constituídos suspeitos, tiveram o seu tempo para exercer o direito de defesa e têm um comportamento "incompreensível" por "quererem provar as inocências" através da imprensa", quando o podem fazer via processual, nota a Procuradoria no comunicado.
"Além disso ambos sabem que não podem fazer declarações à imprensa, para não violar o segredo de justiça, nota a Procuradoria, que diz que vai "continuar a aplicar legal e vigorosamente a lei, contra todos os comportamentos que possam perigar a convivência saudável da sociedade guineense".
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