segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Missão do FMI discute com autoridades guineenses OGE de 2013

Bissau, 14/02/013 (ANG) Uma delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI) encontra-se no país para analisar com as autoridades nacionais a evolução económica e discutir o Orçamento Geral do Estado para 2013.

A missão, que pela primeira vez, após o golpe do Estado de 12 de Abril, voltou a Guiné-Bissau, é chefiada por Maurício Villafuerte e pretende em conjunto com o governo guineense ainda traçar as perspectivas económicas para o presente ano.

Em declarações a imprensa antes do encontro com a delegação, o ministro das Finanças explicou tratar-se de uma missão exploratória, pois desde o 12 de Abril que toda a Comunidade Internacional fechou as portas ao país.

De acordo Abubacar Demba Dahaba devido aos trabalhos em curso das autoridades de transição, e que, segundo ele, estariam a dar provas em vista, levou com que as instituições financeiras internacionais voltassem para a retoma das suas actividades no país.

O Ministro acrescentou que o encontro servirá de inicio das discussões técnicas entre as duas partes, trabalhos esses que ficaram interrompidos na sequência do Golpe de Estado, e, consequentemente, espera do mesmo o relance das actividades normais de assistência da instituição da Bretton Woods ao país.

Abubacar Demba Dahaba disse esperar que o FMI, como interlocutor, de vários países,  consiga sensibilizar toda a Comunidade Internacional a retomar em pleno a sua actividade financeira para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

A Missão que termina sua visita no dia 20, vai, igualmente, assistir ao Governo no fecho do Orçamento Geral do Estado, e apoiar financeiramente a gestão das finanças públicas.

Sobre o resultado da recente visita efectuada por uma delegação do Banco Mundial ao país, o ministro justificou que a estabilidade reinante no país levou com que as instituições voltassem.

Abubacar Demba Dahaba prometeu que, apesar das dificuldades, o seu pelouro vai continuar a trabalhar, contribuindo em termos financeiros para a sobrevivência do Estado e a melhoria do tecido económico do País.

ANG/AI/JAM

      

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