INACEP
E.P. inicia montagem de máquinas de produção de passaportes biométricos
Bissau, 18 Fev. 13 (ANG) –
Os trabalhos de montagem das máquinas de personalização de passaportes biométricos,
cuja produção ficou a cargo da Imprensa Nacional, Empresa Pública (IMACEP, E.P.), tiveram inicio esta manha na sede daquela gráfica.
Das máquinas em causa,
avaliadas em mais de 100 mil Euros, constam entre outras de servidor, scanners,
impressora, computadores e respectivos acessórios, e câmaras de vigilância.
Segundo o Director Geral da
INACEP, E.P., com isso vai-se poder produzir um passaporte biométrico da última
tecnologia internacional e que responde as exigências da Comunidade Económica dos
Estados da África Ocidental (CEDEAO).
“Os documentos serão portadores de uma
tecnologia internacional que estará conectado com o sistema mundial e será
portador de um chip que irá conter todas as informações pessoais do seu utente
que estarão armazenadas num banco de dados”, explicou Victor Cassamá na cerimónia
de apresentação dos materiais a imprensa.
De acordo com o Director Geral,
o acto visa corresponder a confiança depositada pelo governo ao ter outorgado a responsabilidade a INACEP, E.P. de produzir o referido
documento.
“Hoje podemos dizer que o
sonho começou a transformar-se em realidade, com a instalação destes
materiais”, regozijou-se Victor Cassamá que calculou em duas semanas o período para
a conclusão dos trabalhos da instalação dos novos equipamentos, nas novas
instalações construídas simultaneamente na empresa, assim como nos Ministérios
dos Negócios Estrangeiros e do Interior.
O responsável da INACEP, E.P. indicou
que logo que terminado esta fase, proceder-se-á a formação do pessoal da
empresa pelos dois técnicos eslovenos deslocados expressamente para este
trabalho.
A seguir, prosseguiu Victor
Cassamá na sua explanação, começar-se-ão a ser produzidos os primeiros lotes de
passaportes biométricos na Guiné-Bissau, em conformidade com as exigências e os
padrões internacionalmente estabelecidos.
Para Victor Cassamá a
confiança do governo em incumbir a INACEP, E.P. a produção de cadernetas significa o
retorno do direito e soberania ao país.
“Aliás, no inicio do projecto
algumas pessoas mostravam-se cépticas em relação a capacidade da empresa, mas
hoje, com as instalações prontas, os materiais
e os técnicos de montagem presentes no terreno, então ousamos dizer que
o sonho se transformou em realidade”, concluiu o DG.
ANG/JAM
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