Ministério da Educação anuncia pagamento de um mês de salário aos professores grevistas
Bissau, 18 Out 15 (ANG) - A ministra da Educação Nacional confirmou o inicio do pagamento de um mês de salário em atraso aos professores novos ingressos bem como de subsídios da diuturnidade.
Maria Odete Costa Semedo, em declarações à imprensa esta terça-feira disse que essa diligência do Ministério da Educação visa solucionar dois pontos da reivindicação do Sindicato Democrático dos Professores(Sindeprof), que está a observar uma greve de 30 dias desde o passado dia 19 do corrente mês.
De acordo com a governante de momento não vai ser possível a implementação da Carreira Docente exigida pelos grevistas.
Odete Semedo fez questão de realçar que ela própria, na qualidade da professora, estaria interessada em ver aplicada na pratica a Carreira Docente, uma vez que irá beneficiá-la, porque o seu ordenado é muito baixo.
“A implementação da Carreira Docente exige tempo porque é um trabalho de grande importância mais também que não é fácil e precisa ser pensada da melhor forma possível para não cometer erros no futuro”, sublinhou Costa Semedo.
A ministra disse que ela é investigadora do INEP e professora do ensino superior mais recebe 75 mil francos CFA e que os professores recém-formados no Chico Té ganham 95 mil francos CFA por mês, sublinhando que isso não é justo mas precisa ser analisada profundamente.
A ministra da Educação Nacional pediu a união dos sindicatos, associações dos alunos e do próprio Ministério no que concerne a limpeza das escolas com a finalidade de mantê-las saudáveis e promover o ensino de qualidade no país.
Maria Odete Costa Semedo pediu igualmente a colaboração de todos para que o Ministério da Educação não se transforma num sítio de política mas sim da paz e de entendimento mútuo para que juntos possam resolver o problema que afecta o ensino guineense com base no diálogo. O ensino publico aberto no dia 12 funciona com algumas dificuldades devido a greve observada por parte dos professores filiados no Sindicato Democrático dos Professores.
Os docentes que integram o outro sindicato da classe o Sinaprof não participam na paralisação por considerem inoportuno a greve dos seus colegas do Sindeprof.
ANG/AALS/JAM/SG
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