quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Investidura de Novo Governo


Presidente Vaz  recomenda melhor articulaçäo entre orgäos de soberania 

Bissau, 14 Out 15 (ANG) - O Presidente da República considerou terça-feira ser urgente uma maior conjugação de esforços e melhor coordenação e articulação entre os órgãos de soberania, no sentido de, mais uma vez, dar provas de  capacidades de ultrapassar dificuldades, mesmo nas situações mais adversas.

José Mario Vaz falava na cerimnia de investidura do novo governo liderado por Carlos Correia.
“Embora tenhamos perspectivas diferentes quanto à configuração do executivo, os interesses superiores da Nação convidam-nos a superar, constantemente, as determinadas opções, em prol dos desígnios da paz, da estabilidade e do bem-estar do nosso povo”, disse José Mário Vaz.

 Mário Vaz garantiu que enquanto cidadão e Presidente da República, assumirá a sua quota-parte de responsabilidades na governabilidade do país.

O primeiro magistrado da nação afirmou que as circunstâncias em que o governo foi nomeado provêm dum resultado de entendimento possível entre o Primeiro-Ministro e o Presidente da República.

Sublinhou que a sua sugestão de  redimensionamento e reformulação do governo tinha como único objectivo  torná-lo mais consentâneas com a realidade económica e financeira do país, por um lado, e por outro, conferir ao governo pressupostos que lhe garantam maiores condições de governabilidade e estabilidade política.

“No contexto do país, sobretudo nas circunstâncias actuais, um elevado número de Ministérios e Secretarias de Estado constituiria um pesado fardo para as finanças públicas, já de si confrontadas com enormes problemas sociais”, afirmou.

O Presidente da República salientou os esforços e o relevante papel desempenhado pelos representantes residentes da comunidade internacional, bem como o papel do mediador designado pela CEDEAO, o ex-presidente, Olosegum Obasanjo, da Nigéria, na busca de saídas para a situação que o país conheceu nos últimos dois meses.

Por sua vez, o chefe do governo, Carlos Correia garantiu que o seu executivo será de “continuidade”, pois assumira a educação e a saúde como prioridades, mas dará uma atenção particular à formação profissional, a cultura e aos desportos, promovendo a empregabilidade dos jovens guineenses.

“Iremos promover fortemente os sectores que sustentam o desenvolvimento, nomeadamente as infraestruturas do país, a exploração racional dos recursos naturais em particular a agricultura, base da nossa economia actual, promovendo ao mesmo tempo a conservação do meio ambiente e das nossas florestas essenciais ao bem-estar do nosso povo”, garantiu.

Correia afirmou que o seu governo pautará, ainda mais, a sua acção pelo respeito máximo aos  direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.

Salientou que o seu executivo acredita estar empenhado num processo de inclusão útil à Nação guineense, aos partidos políticos nele dedicado tornando a actividade política mais justa, mais eficaz e mais consentânea com os grandes desígnios duma governação transparente, equilibrada, justa e eficiente.

Prometeu promover um clima de bom entendimento entre os órgãos da soberania, condição indispensável à paz e  estabilidade de que o país precisa.

O novo governo é composto por 17 ministros e 14 secretàrios de Estado, estando ainda  por noimear dois ministros para as pastas de Administracao Interna e  Recursos Naturais.
O Presidente da Republica desaprovou os nomes propostos para essas funçöes .

ANG/FGS/LPG/SG

  

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