quinta-feira, 23 de abril de 2020


Covid-19/Associação dos moradores de Bairro Ajuda defende uso obrigatório de máscaras no mercado  local

Bissau, 23 Abr 20 (ANG) – O porta-voz da Associação dos moradores de Bairro de Ajuda defendeu hoje o uso obrigatório de   máscaras pelos utentes do novo mercado do bairro, a partir do dia 25 do corrente mês, como forma de diminuir os riscos de contaminação pelo novo coronavirus.

 Anastácio Cardoso falava à ANG sobre iniciativas que a associação leva a cabo no quadro de prevenção contra a pandemia de coronavírus.

 “No primeiro dia de abertura do mercado improvisado de Bairro Ajuda oferemos as máscaras às vendedeiras e compradores, os que não comparecerem devem arranjar as suas máscaras para usar durante a acção de compra e venda”, recomendou o porta-voz.

Cardoso acrescentou que iniciaram o trabalho de sensibilização e de apoio com baldes de lixívia para desinfecção das mãos com o apoio dos moradores de Bairro Ajuda que estão a viver no estrangeiro.

Revelou  que receberam recentemente um montante de 800 mil francos CFA, por parte do ministro da Administração Territorial e Poder Local.

O porta-voz daquela organização lançou um apelo aos jovens de diferentes bairros de Bissau no sentido de colaborarem cada vez mais para diminuir os riscos de contaminação, uma vez que segundo ele, o Covid-19 merece bastante atenção por  ser tão perigoso.

Por sua vez, o supervisor da Cruz Vermelha, Sabino Quessangue considerou de dificil o trabalho de sensibilização na Guiné-Bissau pelo o facto de muitos se duvidrem da existência da doença no país.

“Apesar da sensibilização ser tão difícil, já conseguimos fazer algo de positivo, porque fazemos com que muitos passarem a acreditar na existência da doença. Muito embora mudar a forma de pensar das pessoas é sempre um longo processo, mas a nossa luta continuará sempre”, garantiu Quessangue.

Explicou que estão a trabalhar com o financiamento de Alto Comissariado para os Refugiado (HCR) e que, por isso, têm um número reduzido de pessoas no terreno.

Apelou ao governo no sentido de redobrar esforços no que concerne ao apoio à Cruz Vermelha, de modo a permitir com que faça melhor o trabalho de sensibilização, de orientação e de dar os primeiros socorros , caso fôr necessário.

Questionado se a Cruz Vermelha não recebeu apoio por parte do governo até o preciso momento, respondeu que não, acrescentando que até ao preciso momento só estariam a  trabalhar com o apoio de HCR.ANG/AALS/ÂC//SG






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